— … Hakan, senti sua falta.

    Seus pensamentos turbulentos pararam, ele olhou para cima e fez contato visual com ela.

    — … você não vai desaparecer?

    Ouviu-se uma voz dolorosa, seu rosto demonstrava sua dor, a boca de Fidelis se sentiu amarga, envolvendo sua bochecha, ela negou.

    — Isso não vai acontecer mais. Estou aqui para ficarmos juntos.

    Os lábios de Hakan beijaram sua testa e, depois de um beijo de juramento, seus lábios caíram em suas bochechas, nariz, olhos e finalmente em seu queixo.

    Segurando-a delicadamente pelo queixo, tocou suavemente seus lábios com o polegar e empurrou seu rosto, parando a uma distância inexistente entre seus narizes, entre seus lábios podia-se sentir a respiração do outro, uma voz muito baixa foi ouvida.

    — Eu posso…?

    Seus lábios roçaram os dela, ainda assim, sentiram como se estivessem longe, foi assim que o braço que envolvia sua cintura se fortaleceu.

    — Bem, estou esperando…

    Ela murmurou pouco depois, suas bochechas estavam levemente avermelhadas, pouco depois seus lábios se tocaram, foi um beijo que revelou um desejo possessivo incontrolável. Fidelis não conseguiu recuperar seus sentidos pelo beijo intenso, Hakan envolveu suavemente seu pescoço.1

    Durante uma longa espera, ele havia cobiçado seus lábios, então finalmente estava beijando-a, depois voltou a beijar seus lábios suavemente e outra vez…

    — Bem, pare…

    Fidelis colocou a mão sobre seu peito para afastá-lo e os batimentos de seu coração foram transmitidos através de sua palma. Segurando sua mão trêmula, ele apertou suavemente sua mão para voltar a beijar sua boca novamente.

    Ela virou o rosto para o lado, soando assim apenas um beijo na bochecha.

    — Por quê?

    — Bem, pare…

    Agora Fidelis corou e se escondeu em seus braços, seu grande tamanho cobria completamente Fidelis, sentindo-se melhor, ele encolheu os ombros em direção à sua cabeça.

    — Pare…

    — Só mais uma vez.

    Ele voltou a beijá-la suavemente nos lábios para depois sorrir afetuosamente.

    — Não vou deixar você ver sua irmã.

    Fidelis o olhou, como se não fosse terminar, ele sorriu como se tivesse perdido e mordeu seu pescoço sem machucá-la, surpreendendo-a, Fidelis segurou seu pescoço com surpresa e ele a abraçou.

    — Vamos imediatamente.

    [Es-espera!]

    [Esqueceu de nós, com certeza.]

    — Oh.

    Ele fez um som baixo, realmente havia esquecido delas e, embora Edu e Essie o golpeassem no tornozelo, ele simplesmente se sacudiu com indiferença.

    — Por que vocês apareceram?

    — Oh, elas estavam comigo.

    — … todas juntas?

    Suas sobrancelhas se franziram com grande descontentamento enquanto ela brincava com suas sobrancelhas e falava.

    — Vou contar tudo.

    Os dedos de Hakan acariciaram suavemente seus lábios inchados que estavam excepcionalmente vermelhos.

    — Sim, temo que vou ter que aguentar agora.

    Depois de sorrir amplamente, ele beijou a suave bochecha de Fidelis, para depois ir à mansão de Swaldgar.

    Claro, Edu e Essie também foram.


    A boca de Fidelis estava aberta enquanto olhava a grande mansão. Hakan a olhou com ternura pensando que ela era adorável enquanto esperavam que Iseult saísse.

    Iseult correu por um longo tempo por uma longa distância, passando por várias janelas da enorme mansão até chegar ao final do jardim. Ela correu de seu escritório ao saber da notícia de que Fidelis havia voltado.

    Hakan, que estava abraçando Fidelis, a soltou com muito cuidado enquanto segurava as flores em suas mãos.

    Com grande urgência, ela corria ao ponto de estar com um pé descalço enquanto seus olhos estavam cheios de lágrimas.

    Ela nem conseguiu arrumar o cabelo que estava bagunçado, mas corria com um grande sorriso brilhante.

    — Você é mesmo a Reese?

    — Sim!

    Fidelis correu em direção à porta principal aberta enquanto respondia gritando. Iseult não parou e a abraçou, por sua vez, Hakan a segurou firmemente por trás para evitar que caíssem. Zion, que corria atrás, ficou sem fôlego.

    — Uh, como…?

    O rosto de Iseult, que tocava desajeitadamente o rosto de Fidelis, rapidamente se encheu de lágrimas, assim como Fidelis, enquanto secavam as bochechas.

    — Que bom ver você, irmã. Reese, bem-vinda de volta.

    Iseult a recebeu com um sorriso brilhante. Fidelis devolveu o sorriso alegremente.

    — Estou de volta… irmã.

    — Sim, sim, sim…

    Iseult acariciou a cabeça de Fidelis e chorou sem parar. Ela acreditou que voltaria, o que Chester disse, o que Fidelis disse, havia lutado para não soltar a linha que parecia se romper, não podia soltar, é como se fosse seu último salva-vidas.

    Não havia como deixá-la ir, ela era sua irmã, era Fidelis.

    Todos os dias, Iseult comprava coisas acreditando que sua irmã, Fidelis, voltaria. Aos poucos, o quarto de Fidelis se enchia de coisas novas, esperando que sua dona as usasse quando retornasse. Iseult chorava até adormecer todas as noites, abraçada a essas esperanças.

    Ela esperava firmemente pela volta de Fidelis, mas cada noite escura a enchia de medo. Pensava em sua irmã aterrorizada e esses pensamentos não a deixavam dormir. Mesmo acreditando que Fidelis retornaria, a espera sem nenhuma promessa era dolorosa, e ela sentia muita falta da irmã.

    Agora, finalmente reunidas, todas as coisas preparadas com tanto carinho poderiam ser usadas. Iseult podia viver a vida que sempre desejou ao lado da irmã. Esse era um momento de felicidade pura, de finalmente ter sua família completa.


    Eles entraram na mansão e se dirigiram ao salão, onde os soluços de Iseult ecoavam pelo amplo espaço.

    Fidelis estava gentilmente nos braços de Iseult, enquanto Hakan se sentava ao lado. Na mesa, haviam colocado alguns petiscos, e do outro lado, Zion observava tudo com felicidade.

    — Como você tem estado, Zion?

    — Todos estávamos sozinhos sem a senhorita Fidelis, inclusive eu.

    Fidelis riu da resposta sincera de Zion.

    — Pode me chamar apenas de Fidelis, por favor.

    Ela deveria ter dito isso antes, mas agora parecia tarde demais. Fidelis coçou a bochecha, sentindo-se um pouco desconfortável. Zion, com o rosto iluminado, assentiu freneticamente.

    Quando ele entregou um copo de água a Iseult, que ainda soluçava, esta tomou um gole e hesitou antes de perguntar:

    — Então, o que aconteceu?

    A pergunta estava implícita, mas Fidelis sabia o que ela queria saber. De qualquer forma, iria contar tudo. Depois de pensar por um momento, ela começou a falar.

    — Bem, eu tive sorte…

    Os lábios grossos de Fidelis se abriram. “Tive sorte” era, de fato, a única maneira de descrever o que havia acontecido. Naquele momento em que morreu pela primeira vez, ela voltou ao ponto onde estava sozinha e lutou para completar a missão oculta.

    A recompensa pelo sucesso repentino da missão oculta foi “Life”. Iseult, que escutava atentamente, perguntou novamente:

    — Life?

    — Sim, life.

    Para ser precisa, o que encontrou na missão oculta foi uma joia hexagonal vermelha chamada Life. Assim que pegou a joia, a voz da máquina deu uma descrição longa e detalhada sobre ela. A voz, que Fidelis ouviu naquele momento, disse:

    [O que você encontrou é uma joia chamada Life. Se usar esta joia, terá a chance de recuperar uma vida. Coloque a mão na joia pouco antes de morrer e deseje com fervor usá-la.

    Aqui vai um pequeno lembrete: esta joia existe, mas não existe. Ela existe apenas com o desejo e a esperança sincera de alguém. Se alguém descobrir a existência desta joia, é como se a esperança desaparecesse e a joia também.

    Portanto, só você deve conhecer esta joia chamada “Life” e tenha cuidado ao falar sobre ela, pois ela desaparecerá imediatamente.]

    Fidelis, que resumiu brevemente o que lembrava, respirou fundo e hesitou antes de continuar.

    — Então, não pude contar a vocês, porque não poderia me dar ao luxo de perder a “Life”.

    — Então, você sabia que morreria assim que a maldição fosse quebrada?

    Quando Iseult perguntou diretamente, com os olhos arregalados, Fidelis assentiu. Inicialmente, ela não sabia. Pensou que, se a maldição fosse quebrada, ela poderia voltar para a Coreia ou ficar ali. Pecua mudou essa ideia completamente.

    — Pecua te contou isso?

    — … sim…

    Quando Sahra perfurou o coração de Fidelis e ela morreu sozinha, Pecua se aproximou dela. O comentário de Pecua foi significativo, mas a advertência que ele deu ainda estava gravada em sua mente.

    “Seu fim está próximo de qualquer maneira. Não posso deixá-la ir tão suavemente.”

    “Lute. Mesmo que a maldição seja quebrada, não há nada que você possa fazer sobre isso.”

    Isso era um fato, refletindo que Pecua sabia qual seria o resultado se a maldição fosse quebrada. Além disso, depois que Fidelis viu o passado na mansão, ela fez essa pergunta a Pecua quando o encontrou pela primeira vez.

    “Se eu quebrar a maldição deste jogo, realmente poderei escapar daqui?”

    No entanto, Pecua não respondeu à pergunta de Fidelis. Então ela perguntou novamente.

    “Eu poderei voltar quando resolver isso, certo?”

    Mas, em vez de responder o que Fidelis queria ouvir, Pecua disse algo significativo.

    “Você terá que se esforçar muito, e lembre-se, sou um demônio que torna tudo infeliz.”

    Pecua não disse que ela poderia voltar no final. Continuando a mencionar a parte final, ele enfatizou que era o demônio que tornava tudo infeliz.

    Depois que Fidelis morreu, ela refletiu sobre o que Pecua havia dito e deduziu o que ele queria dizer.

    Como resultado, ela conseguiu quebrar a maldição e previu que, de alguma forma, morreria. Baseando-se nessa suposição, ela refletiu novamente sobre o que Pecua havia dito, e tudo fez sentido. Era compreensível que Pecua tivesse tanta confiança.

    Caso contrário, Pecua não teria motivos para dizer essas coisas. E a suposição se tornou certeza por causa do que o diabo disse a Harold.

    1. FINALMENTE, isso merece uma pinga como comemoração[]
    Ajude-me a comprar os caps - Soy pobre

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