Capítulo 73
O som da festa estava ficando mais próximo. Quando ele chegou à porta, os guardas abriram. Eles próprios as fecharam ao ver Pecua entrar sem hesitação.
O rosto e o corpo de Pecua se enrijeceram no salão. Dentro do salão vazio, estavam Iseult e Hakan, sentados com as pernas cruzadas, muito tranquilos. Hakan abriu a boca zombando de Pecua.
— Um diabo que nunca se dá bem.
Logo em seguida, Iseult, com um sorriso de satisfação no rosto, falou.
— Desta vez os papéis se inverteram, não acha?
— O que é isso…
Uma voz vaga fluiu das cordas vocais de Pecua. Fazia muito tempo desde que ouvia essa melodia.
— Bem-vindo, Pecua. Ao meu domínio.
Assim que viu Fidelis saindo de trás de Hakan, o rosto de Pecua, que havia empalidecido, logo se tornou vermelho de raiva.
— Olá, Pecua. Já faz muito tempo, não é?
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Era claramente uma provocação de Fidelis para Pecua.
— Uma festa falsa?
Iseult assentiu diante da pergunta de Harold.
— Sim, não devemos ser descobertos, ou não poderemos fazer nada.
Não havia nada a perder tentando isso. Desesperado por matar Fidelis, Pecua enviou Lecter , e o demônio foi incapaz de retornar.
O rumor de que Iseult apresentaria sua irmã e, no mesmo dia, daria uma festa logo se espalhou por toda a capital graças a Zion.
Tomando chá feito por Zion, Iseult voltou a falar.
— Ele é um demônio que está ansioso para se livrar de Fidelis. Com certeza o pegaremos.
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Era quase certo. Fidelis, que estava nos braços de Hakan, tocou seu queixo como se estivesse em agonia.
— O que houve, Fidelis? Não gosta do plano?
— Não é isso. Como se faz uma festa falsa?
— A verdadeira festa será duas semanas após a festa falsa.
Já, a data da festa falsa havia se espalhado por todo o continente. Para que os nobres não viessem nessa data. Os nobres sabiam a data da verdadeira festa porque Zion já tinha se encarregado disso.
Não era difícil fazer isso. Se estivesse preocupada de que falsos rumores se espalhassem sobre a festa falsa, tudo tinha sido um sucesso.
Não era incomum que rumores se espalhassem entre os aristocratas. Assim, é fácil enganar um demônio. Com Lecter longe, seu novo assistente revisaria a situação novamente e faria um novo plano. Pode ser que já tenham ouvido os rumores e estejam preparando um plano.
— Se ele vier nesse dia, finalmente poderemos destruir Pecua.
Mesmo que falhem, não havia como Lecter ajudá-lo ou segui-lo, então não importava. Estava bem se ele viesse interromper a festa.
Parecia uma boa forma de mostrar que, se mexessem com alguém da família, terminariam assim. Embora Fidelis obviamente odiasse isso.
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— Harold, Alvin e Reese fiquem na mansão.
Fidelis segurou a mão de Iseult enquanto apontava para os três e os advertia.
— Não, não quero. Por que não posso me mostrar?
— Mas é perigoso.
— Não é perigoso. Hakan e eu a protegeremos. Se Pecua te ver, ele perderá a razão e será mais fácil de destruir ele. Esperaremos essa brecha. E…
Fidelis se deteve por um segundo, mordeu os lábios e continuou falando.
— Eu te disse, preciso ver o fim de Pecua.
A maior vítima aqui era Fidelis. Por causa dele, ela foi enviada para outro mundo para viver sozinha e sofreu ao entrar em uma casa de jogos de terror. Fidelis era a maior vítima.
Ela não estava se referindo a sentar e esperar a morte de Pecua.
“Não posso fazer mais nada além de assistir, mas…”
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— Você pode ver o fim de Pecua.
Ela queria ver a última cena de Pecua, que tentou matá-la brutalmente, e vê-lo desaparecer. Os dois, que sabiam como Fidelis se sentia, assentiram.
— Tudo bem, colocarei guardas ao seu redor.
— Estarei ao lado da senhorita Fidelis.
— Eu também. Deixe-me protegê-la desta vez.
Harold e Alvin pediram, Edu e Ree acrescentaram.
[Wow, estamos todos, claro.]
[Ree… fique também…]
Como se não pudesse detê-la, Iseult colocou a mão na testa. Zion perguntou cuidadosamente.
— Mas Pecua virá sozinho?
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— De jeito nenhum.
— Eu cuidarei de Pecua.
Hakan se apressou para abrir a boca antes que Iseult o fizesse. Iseult franziu a testa, mas sabia que era a melhor escolha. Só havia uma maneira.
— Zion pode cuidar dos outros demônios que Pecua trouxer. Vá e pegue sua espada.
— O quê? Minha espada…
Iseult sorriu surpresa.
— Não me diga que você acha que eu não sabia que usa uma espada.
— Ahhh, estou me apaixonando por Iseult novamente.
Ele segurou as bochechas de Iseult de uma maneira emocionalmente estranha e recostou o rosto em seus ombros. Gritando diante do movimento de Zion, seu rosto ficou pálido, e ele a soltou. Tocando suas bochechas avermelhadas, Zion disse.
— Nada mal.
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— Isso é demais, até para Iseult.
Observando Zion, que segurava uma xícara florida e sorria, fez com que Iseult começasse a rir como se estivesse perdida em seus encantos. Harold mudou de assunto ao seu redor quando ficou incomodado ao ver Zion.
— Então faremos isso.
— Meu instinto me diz que temos 100% de chance.
Iseult sorriu confiante.
E agora novamente, o sorriso confiante de Iseult aumentou. Como era de se esperar, Pecua havia caído em sua armadilha com a festa falsa.
Lá fora, já havia cavaleiros dos Swald e de Hakan que garantiriam que Pecua não fugisse antes de sua chegada.
E finalmente havia uma adaga no bolso de Hakan. O final desse show ruim estava perfeitamente preparado.
— Fidelis…
O rosto de Pecua, que havia chamado Fidelis através de milhares de portas, estava distorcido. Ao mesmo tempo, ele voltou à cena, gritou e se aproximou de Fidelis, mas bem na frente dela, Pecua foi jogado ao chão.
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— Este não é seu território.
Disse Hakan em voz baixa enquanto olhava para Pecua. Perto de Pecua, que colapsou e tremia, Hakan sussurrou várias palavras.
— Neste mundo, você nunca mais tocará um único fio de cabelo de Fidelis novamente.
O pé de Hakan voou violentamente em direção ao rosto de Pecua. Sua boca se partiu e sangue fresco começou a sair dela. Hakan nem conseguia pensar claramente devido à sua raiva. Então Harold e Alvin, que estavam observando, bloquearam os movimentos de Hakan rapidamente.
Iseult e Zion, que estavam esperando, também se aproximaram. Iseult não esqueceu de dar instruções aos cavaleiros.
— Ele não morrerá ainda.
— Levaremos isso em conta!
Diante de Harold e Alvin, Iseult imediatamente criou um dragão de fogo. Os dois, que evitaram o ataque, olharam para Iseult.
— Você acha que esse tipo de ataque funcionará?
— Não me interpretem mal. Só estava tentando manter a distância.
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Enquanto olhava para Harold e Alvin, ela mordeu a língua. Os corpos de Harold e Alvin começaram a se mover em sintonia. Os dois homens expandiram seu espaço muito mais do que o dragão.
Zion pegou sua espada e a desembainhou. Ele encurtou seu período de treinamento para um mês. Embora fosse óbvio que não tinha muita experiência, sua fraqueza gradualmente desapareceu devido ao seu talento genial e agora era capaz de mostrar suas habilidades pouco a pouco.
E agora, vendo esses dois, Zion e Iseult não sentiam como se estivessem perdendo. Ambos eram mais fortes.
— Por enquanto.
Hakan lançou algo no meio da testa de Camel, que ia direto para matá-lo. Camel colapsou no chão e sangue começou a fluir de sua testa.
Naquele momento, um pouco de mana saiu de sua testa. Olhando indiferente para Camel, que morreu instantaneamente. Ele era um subordinado leal de Pecua, então estava bem deixá-lo morrer assim. O que teria acontecido se não pudesse vingar Fidelis.
Era melhor garantir primeiro. Ambos eram demônios que vieram para matar Fidelis. Não havia necessidade de mostrar misericórdia. Enquanto ela se aproximava de Pecua, ele gritou com voz trêmula para Fidelis.
— Como você está viva!
— Está curioso?
— Você é humana… mas por quê!
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— Graças à mansão que você construiu.
— … o quê?
Depois de prender a respiração, Fidelis falou e explicou o que aconteceu. De alguma forma, o rosto de Pecua ficou cinza.
Ele havia criado um evento de jogo na mansão, mas nunca fez uma ‘missão oculta’. Mais importante, a joia da vida de Fidelis não poderia ter feito um buraco em sua vida.
— Nunca fiz uma coisa dessas… mas por quê…
Sabia que o poder da mansão crescia dia a dia.
Algo que você não pode controlar. Mas ela tinha o poder de criar algo assim por conta própria. Isso é ridículo. Não podia acreditar.
— Que tipo de coisa…
— Ouvi dizer que você criou um jogo para mim. Era realmente como um jogo de terror de nível B para ter um artefato assim.
Ela estava zombando. Era definitivamente diferente da Fidelis anterior. Ela se tornou mais confiante, não se sentia pessimista nem deprimida por sua situação. Fidelis levantou a voz, olhando para Pecua com indiferença, que parecia perplexo.
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— Não sou Sarha.
Ela mesma não era Sarha.
— Sou Fidelis.
Ela não sentia prazer em matar como Sarha sentia.
— Eu… nem posso matar alguém. Eu, Fidelis, sou uma covarde, tenho medo de tudo e sinto muita ansiedade. Não sou como Sarha!
Ela finalmente disse isso. Disse com confiança. Ao contrário da primeira vez, quando Fidelis admitiu que não podia evitar. Agora havia uma Fidelis que gritava com orgulho.
— Não sou Sarha.
— Então, tudo o que você fez estava errado. Nem tente me comparar com Sarha.
— Como ousa…
— Sarha não é a desculpa que você precisa para me matar.
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Tudo está implícito nessas palavras. Pecua era egoísta, então precisava de uma razão para matar Fidelis, e usar “Sarha” como desculpa era a ideia perfeita, já que dizia que se importava com ela.
Mesmo sabendo que ela era completamente diferente de Sarha, ele não queria deixar Fidelis ir, pensando nela como um brinquedo.
Mesmo agora, ela não hesitou em criticar Pecua, que veio para matar Fidelis mais uma vez.
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