Capítulo 675: Papelada
— Ei, mãe, eu sei como criar Armas Mundiais e também compreendi a Lei da Honestidade. Como estão Orthar e Yersi? — ele perguntou.
— Isso é ótimo! — respondeu sua mãe. — Orthar e Yersi passaram a maior parte do tempo entre os humanos, tentando aprender seus costumes. Agir como um humano é algo que vem naturalmente para Yersi, mas Orthar não tem os sentimentos que nós, humanos, possuímos.
— Felizmente, Orthar é inteligente o suficiente para dizer as coisas certas de forma lógica. Ele simplesmente observa como os humanos agem e consegue emular muito bem o que um humano diria em determinada situação. Então, mesmo que Orthar não saiba naturalmente como se comunicar adequadamente com humanos em um nível instintivo, ele ainda pode calcular o que deveria dizer — disse sua mãe.
Gravis assentiu. Desde que alguém conseguisse dizer as coisas certas para construir uma conexão com os outros, não importava o caminho que usasse para chegar lá. Apenas os resultados contavam. — Devo ir buscar esses certificados agora? — perguntou Gravis.
— Sim — respondeu sua mãe, e os sentidos de Gravis foram puxados para um prédio monumental próximo ao centro da cidade. Este prédio também ficava muito próximo ao prédio dos Assistentes de Pesquisa, o que mostrava que essa empresa provavelmente estava em um nível semelhante.
Esses eram a verdadeira hegemonia dessa cidade. Os proprietários de terras, donos de firmas comerciais e diferentes tipos de lojistas eram apenas os humanos comuns da cidade. Gravis ainda se lembrava de como um funcionário aleatório do Departamento de Assistentes de Pesquisa havia sido um Imperador Imortal. Seu irmão, Orpheus, era chefe de departamento e já era um Deus Estelar. Os verdadeiros líderes da empresa provavelmente eram Deuses muito poderosos.
“Falando nisso, devo cumprimentar Orpheus mais tarde”, pensou Gravis, “mas primeiro, preciso pegar os certificados para minha loja.”
— Mãe, que tipo de certificados devo pegar? — perguntou Gravis.
— Você vai precisar de três certificados — respondeu sua mãe. — O Certificado de Honestidade, o Certificado de Forja Mundial e o Certificado de Equipamento de Mundo Intermediário.
— Entendi os dois primeiros, mas e o último? — perguntou Gravis.
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— O último apenas mostra que você pode criar todos os tipos de equipamentos com materiais de mundo intermediário. Você consegue fazer isso, certo? — ela perguntou.
Gravis assentiu. — Consigo — respondeu Gravis. — Certo, então vou buscar esses três certificados. Obrigado, mãe — transmitiu Gravis.
— Boa sorte — disse ela.
Gravis deu uma risadinha com essa frase, mas apreciou a intenção de sua mãe. Ele rapidamente se teleportou para o prédio e entrou pela entrada.
Gravis entrou em um salão enorme, mas vazio. As pessoas no Mundo mais alto aparentemente não eram fãs de decorações. Bem, isso era compreensível. Afinal, as pessoas que trabalhavam nessa empresa eram poderosas o suficiente para não precisarem ostentar. Todos já conheciam seu poder.
Gravis viu um único atendente sentado em um balcão, com os olhos fechados. Provavelmente estava compreendendo algumas Leis, já que não havia clientes.
Whoop!
Gravis se teleportou até lá. — Olá, estou aqui para obter três certificados — disse Gravis.
O atendente abriu os olhos e suspirou. Ele odiava trabalhar. No entanto, o que podia fazer? Estava sendo pago para receber e gerenciar clientes, não para cultivar.
— Quais? — perguntou ele, olhando para Gravis com um olhar entediado.
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— Honestidade, forja mundial e equipamento de Mundo intermediário — respondeu Gravis.
O atendente franziu a testa ao ouvir ‘forja mundial’. O cliente era apenas um novo Imortal. Alguém assim realmente compreendia a Lei do Mundo Morto?
— Vamos começar pela questão da honestidade — disse o atendente. — Assim que você pagar a taxa de avaliação de 10.000 Pedras Imortais, podemos começar.
“10.000 Pedras Imortais?” pensou Gravis com bastante surpresa. “Então foi por isso que minha mãe disse que eu deveria trocar parte do meu minério primeiro. Provavelmente vou precisar de quase todas as Pedras Imortais que tenho para conseguir meus certificados.”
Gravis convocou 10.000 Pedras Imortais e as deixou flutuando no ar. Em apenas um instante, todas desapareceram novamente. — Obrigado — disse o atendente com tédio ao pegar um token jade.
Whooop!
E o token também desapareceu.
— Por favor, não resista à teletransportação que está por vir — disse o atendente como se tivesse dito essa frase a vida inteira.
Gravis esperou alguns momentos enquanto o atendente retornava à meditação.
Whooop!
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E, depois de dois minutos, Gravis desapareceu.
— Maldito Johnson — uma voz resmungou quando Gravis apareceu em uma nova sala. — Ainda não é minha vez.
Gravis estava em uma sala pequena, com uma mesa e duas cadeiras. Um homem de meia-idade, com cabelo azul, estava sentado em uma das cadeiras. Gravis se aproximou, e o homem indicou a cadeira com a cabeça. — Sente-se — disse ele com praticidade.
Gravis não se importou que a pessoa não tenha dito ‘por favor’ ou algo assim. Ele também só queria terminar tudo isso o mais rápido possível.
— Vou fazer três perguntas, e você só precisa responder todas com a verdade — disse o homem. — Certo?
— Parece fácil o suficiente — respondeu Gravis com um aceno.
— Bom. Primeira pergunta: Você compreendeu a Lei da Honestidade? — perguntou ele, olhando para Gravis.
— Sim — respondeu Gravis.
— Segunda pergunta: Você compreendeu a Lei do Engano?
— Não.
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— Terceira pergunta: Você compreendeu a Lei da Mentira?
— Não.
O homem olhou para Gravis por mais alguns segundos. — Certo, tudo parece em ordem — disse ele, enquanto o token de jade de antes flutuava até Gravis. — Entregue isso ao Johnson, e você receberá seu certificado.
Gravis não questionou a avaliação muito simples. Ele não conseguia ver através do poder do homem à sua frente. Esse homem provavelmente era muito poderoso e sabia muito sobre essas três Leis. Descobrir se a pessoa à sua frente estava mentindo ou não provavelmente era algo muito fácil para ele.
— Obrigado. Desejo um bom dia — disse Gravis.
— Para você também — respondeu o homem com um aceno antes de teletransportar Gravis novamente.
Gravis apareceu novamente em frente ao atendente, que abriu uma das mãos.
— Johnson, presumo? — perguntou Gravis.
Johnson assentiu.
Gravis colocou o token de jade na mão de Johnson e esperou. Johnson olhou para o token de jade e assentiu novamente. — Anel de Residência, por favor — disse Johnson.
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Gravis ficou confuso por um momento, mas rapidamente entendeu o que ele queria dizer. O Anel de Residência provavelmente era o anel que mostrava que as pessoas viviam na cidade. Gravis tirou seu Anel de Obsidiana e o entregou a Johnson.
Quando Johnson viu o anel, ele fez uma dupla verificação.
E então, gemeu.
No início, Johnson tinha apenas um formulário à sua frente, mas assim que viu o Anel de Obsidiana, ele convocou mais quatro.
— Por que você precisa do meu anel? — perguntou Gravis enquanto Johnson olhava, confuso, para várias cláusulas nos papéis. Johnson ainda não tinha avaliado um filho de refinamento do Opositor. Preencher esses formulários para eles era muito mais complicado do que para pessoas normais.
— Geralmente, seu Anel de Residência tem todos os dados da sua pessoa nele. Você não quer que eu faça uma pergunta chata atrás da outra, quer? — disse Johnson, franzindo a testa para a papelada à sua frente.
— Falando nisso — continuou Johnson. — Ainda morando no palácio ou já tem sua própria casa?
— No momento, ainda estou morando no palácio, mas quero alugar um lugar para mim em breve. Tenho materiais suficientes para começar meu próprio negócio — respondeu Gravis.
Johnson assentiu, mas, após mais alguns segundos, gemeu e se recostou. — Que se dane — disse ele, frustrado.
Whooop!
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Uma nova pessoa apareceu, um homem mais velho. Era o supervisor de Johnson, que olhou para ele com uma sobrancelha levantada. Johnson mostrou o Anel de Obsidiana e apontou para os formulários com irritação.
O supervisor suspirou e rapidamente preencheu todos os formulários. Depois, colocou os papéis, junto com o token de jade, em uma parte especial da mesa.
SHIIIING!
Uma luz apareceu, e todos os itens sobre ela se transformaram em um crachá. O crachá flutuou até Gravis, que o convocou para seu Espaço Espiritual. — Coloque isso na sua loja — disse o supervisor antes de desaparecer. O Anel de Obsidiana também flutuou de volta para Gravis.
Gravis olhou para o certificado com admiração. Ele exibia uma aura muito semelhante à de algumas outras lojas. Depois de um momento, Gravis olhou novamente para Johnson, que tinha fechado os olhos para cultivar.
— Ainda preciso de mais dois certificados — disse Gravis.
Johnson abriu os olhos. — Ah, certo. Esqueci disso — comentou.
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