Capítulo 771: Poder Revelado

A professora deu a Gravis a localização de seu próximo oponente, e Gravis a agradeceu novamente. Depois disso, ele conversou brevemente com Stella e indicou um lugar para se encontrarem novamente. Era um pouco fora da Seita Irrestrita.

Gravis provavelmente estaria ocupado por um dia inteiro ou mais, já que precisava conquistar vários pontos de recursos.

Quando tudo foi resolvido, Gravis deixou os três sozinhos. Ele não era próximo de nenhum deles, então não se importava realmente com a morte da professora.

Após uma teletransporte, Gravis chegou a uma nova Formação de Matrizes. Provavelmente, esta era a matriz que a professora havia montado. Gravis simplesmente passou voando por ela e, como esperado, a matriz não o impediu.

— Pare!

“É claro”, pensou Gravis ao ouvir a voz de um homem de meia-idade.

SHING! SHING! SHING!

Três Reis Imortais apareceram diante de Gravis.

— Relate! O que aconteceu lá dentro? — um deles ordenou.

Obviamente, os três eram Mestres de Seitas neutras. Provavelmente, haviam supervisionado a luta e ficaram preocupados quando a matriz de formação foi desativada.

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— Um Imperador Imortal interveio na luta, e ela terminou sem um vencedor. Nenhum de nós venceu — disse Gravis.

— Um Imperador Imortal? — disse um deles com choque e reverência. — Você está falando a verdade? Estas são afirmações ousadas.

— Sim, estou — respondeu Gravis, ativando a Lei da Honestidade.

Os três olharam para Gravis com sobrancelhas franzidas. Aparentemente, não estavam certos se deviam acreditar ou não.

Gravis ficou um pouco surpreso com a reação deles até perceber algo. Sua Aura de Vontade havia se tornado mais poderosa e agora era equivalente à de um Rei Imortal de Circulação Menor Intermediária. Isso significava que os Mestres de Seita não podiam mais determinar se ele estava usando a Lei da Honestidade, Engano ou Mentira.

— Quem mais seria capaz de impedir sua entrada? — disse Gravis calmamente.

As palavras de Gravis faziam sentido, e os três se entreolharam com incerteza.

— Quem é esse Imperador Imortal? — perguntaram.

— A professora de meu oponente anterior — respondeu Gravis. — Perguntem à Seita do Inferno Ardente. Aparentemente, ela é uma convidada lá. Eles devem saber quem é essa pessoa.

Os três Mestres de Seita se entreolharam e assentiram.

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— Vamos verificar se isso é verdade.

— Certo, posso ir agora? — perguntou Gravis. — Se eu tivesse mentido, não conseguiria escapar de vocês de qualquer forma. Melhor continuar.

O central dos três franziu as sobrancelhas para Gravis. — Está dizendo que vai atacar outro ponto de recursos? — perguntou.

— Sim — respondeu Gravis.

Os três olharam intensamente para Gravis, mas assentiram depois de um tempo.

— Essa é uma mentalidade formidável, jovem — disse o da direita. — Por favor, tome cuidado com o oponente que escolher. Você é muito talentoso, e não queremos ver alguém como você morrer por superestimar suas habilidades.

— Eu já sei quem é meu oponente — disse Gravis. — Então, posso ir agora?

— Pode passar — disse o da esquerda, enquanto se afastavam.

Gravis assentiu e se teletransportou.

— Vou verificar as alegações dele — disse o da direita, teletransportando-se.

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Os outros dois apenas esperaram.

Meia hora depois, o terceiro Mestre de Seita voltou com uma expressão complexa. Os outros dois o olharam com sobrancelhas erguidas.

— Ele disse a verdade? — perguntou um deles.

— Sim, ele disse — respondeu o terceiro com uma voz trêmula. Mas, antes de relatar suas descobertas, quis confirmar algo. — Ele disse que a luta terminou sem vencedor, certo?

— Está ficando velho? — perguntou um deles. — Sim, ele disse isso.

O terceiro Mestre de Seita soltou uma respiração trêmula, surpreendendo os outros dois. O que estava acontecendo com ele?

— A pessoa com quem ele lutou era a discípula pessoal do ancestral da Seita dos Nove Elementos — disse diretamente.

Ssshh!

Silêncio.

A atmosfera congelou enquanto os dois sentiam como se o tempo tivesse parado.

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A Seita dos Nove Elementos?

O Ancestral?

A discípula pessoal?

Isso… isso…

Em suas mentes, apareceu um castelo imponente no topo de uma montanha intransponível. Abaixo da montanha, rios de sangue fluíam ao seu redor.

Uma das Seitas mais poderosas de todo o mundo, a Seita dos Nove Elementos.

E acima desse castelo flutuava uma mulher belíssima, irradiando um poder supremo.

A ancestral.

Em suas mentes, podiam ver a oponente anterior de Gravis, Stella, parada logo atrás dessa existência divina, observando toda a Seita enquanto o mundo inteiro se curvava diante delas.

E esse aparentemente fraco e insignificante Imortal de Circulação Menor Avançada conseguiu lutar até um empate com essa pessoa?

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Por vários segundos, ninguém disse uma palavra.

— Ei, pessoal! Vocês precisam ver isso! — uma voz risonha surgiu enquanto outro Mestre de Seita se teletransportava diante deles. — Rápido, voltem ou vão perder!

Um dos três balançou a cabeça e se virou para o recém-chegado.

— O quê? Estamos falando sobre algo importante aqui!

— Confie em mim, sua conversa pode esperar — disse ele com uma risada. — Sabem aquele cara que acabou de lutar com aquela garota ali? — disse, apontando para a matriz de formação ao lado deles. — Ele acabou de desafiar seu próximo oponente e, cara, escolheu bem.

— Ele escolheu seu próximo oponente? — perguntou um deles com certo nervosismo.

— Sim, e vocês nunca vão adivinhar quem — disse o quarto Mestre de Seita com uma risada. Então, olhou diretamente para um deles em particular, que vestia um manto azul-esbranquiçado. — Parece que a sua seita está prestes a matar esse chamado Ascendente Supremo.

O Mestre de Seita em azul ficou nervoso. — Quem ele escolheu? — perguntou com uma voz frenética.

O quarto Mestre de Seita ficou confuso com o tom frenético do outro, mas seu humor alegre logo retornou.

— Ele escolheu sua discípula pessoal, Samantha!

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— Sa-Samantha? — perguntou, chocado e aterrorizado.

Os outros dois Mestres de Seita o olharam e depois se entreolharam com olhos estreitos.

SHI… CRACK!

O Mestre de Seita tentou se teletransportar, mas os outros dois quebraram o espaço para impedi-lo.

Então, sacaram suas armas e o encararam com olhares severos. — Você não tem permissão para interferir na luta! — ordenaram.

— Me deixem ir! — gritou ele, furioso e histérico, enquanto puxava sua própria arma.

— Não vou deixá-lo matar minha filha!