Capítulo 58: Hora de você se tornar meu escravo~(16/50)
[Aviso: Este capítulo não é para os fracos de coração. Se você não consegue lidar com escravidão, tortura e violência, pule para o Capítulo 61. Leia por sua conta e risco.]
“É bom ver que você está muito bonita hoje, Mestra,” William cumprimentou Celine com um sorriso.
Celine estava sentada no sofá no primeiro andar, usando um vestido preto que cobria cada centímetro de seu corpo, exceto o pescoço e a cabeça. Mesmo assim, não conseguia esconder as belas curvas de Celine, que fizeram William ficar momentaneamente em transe.
Aos olhos de Celine, William ainda era uma criança, então ela não deu muita atenção às reações dele. Ela assentiu com um sorriso enquanto fazia um gesto para que o garoto se aproximasse.
“Já que você me aceitou como sua Mestra, é natural que eu lhe dê um presente em troca,” Celine disse enquanto tirava uma linda coleira de seu anel de armazenamento. “Este é o seu presente como meu discípulo. Use-o com orgulho em seu pescoço.”
“Hum?” William aceitou a coleira e a examinou usando sua habilidade.
Coleira de Wisteria
— Uma coleira ornamentada feita de mithril forjada por um Mestre Élfico do Continente Lunaprata.
— Esta coleira é gravada com runas que fazem quem a usar se tornar escravo de Celine Dy Wisteria por 4 anos.
— Aumenta a resistência a Maldições em 50%.
— Não pode ser removida, exceto por Celine Dy Wisteria.
“Hyuk!” William quase deixou a coleira cair de suas mãos ao ler as informações.
“M-Mestra, esta coleira é preciosa demais,” William gaguejou. “Permita que este humilde discípulo recuse seu generoso presente. Não sou digno de sua graça!”
Ele tentou devolver a coleira apressadamente, mas o sorriso de Celine o congelou no lugar.
“O que é isso?” Celine perguntou. “Preparei este presente só para você, e você não pretende usá-lo?”
“Mestra, este humilde discípulo não é digno!” William respondeu com uma expressão séria. ‘Droga! Você acha que sou idiota? Por que eu usaria uma coleira de escravo?! Este Sir recusa-se a virar escravo!’
Celine riu, mas seus olhos, fixos em William, exalavam intenções assassinas. “Pequeno Will, você está desafiando as ordens da sua Mestra?”
“As ordens da Mestra são algo que este discípulo seguiria com prazer,” William respondeu com um tom respeitoso e justo. “No entanto, não sou digno desse presente incrível que a Mestra me concedeu.”
“Mas eu insisto que você o tenha.”
“N-Nesse caso, guardarei este presente com todo o meu coração!”
William apressadamente tentou colocar a Coleira de Wisteria dentro de seu Anel de Conquista, mas o artefato mágico recusou ser armazenado.
Celine observou a cena com diversão. William bufava e se esforçava para guardar a coleira no anel, mas não conseguia.
“William, use-a,” Celine ordenou. “Se fizer isso, prometo dar recompensas adicionais~”
“Mestra, tudo bem. Não preciso de recompensas adicionais~” William afirmou de forma justa. “Ser seu discípulo já é a maior recompensa que eu poderia receber.”
“Pirralho, você vai usar ou eu vou forçá-lo?”
“Eu não vou usar!”
“Haha! Parece que você não é tão burro quanto parece, mas é tarde demais! Seu destino foi selado no momento em que entrou na minha casa!”
Celine abandonou qualquer fingimento e lançou um feitiço paralisante em William. O corpo rígido do garoto caiu no chão, assustando Ella, que estava ao seu lado.
Ella percebeu que seu bebê estava em perigo e imediatamente investiu contra Celine para protegê-lo. No entanto, a Feiticeira das Trevas já tinha previsto isso.
Uma orbe azul disparou dos dedos de Celine e atingiu Ella à queima-roupa. Imediatamente, a cabra desabou no chão, profundamente adormecida.
“Mamãe!” William gritou. “M-Mestra! O que você está tentando fazer com isso?!”
Mesmo que seu corpo não pudesse se mover, sua boca ainda estava livre para falar o que quisesse.
“Estou apenas fortalecendo os laços da nossa relação de Mestre e serv– digo, Mestre e discípulo,” Celine respondeu com um sorriso. “Agora, Pequeno Will, hora de você se tornar meu escravo~”
Quando Barbatos disse a William que Celine era o “tipo perigosamente louca”, ele não acreditou completamente. Agora, não tinha dúvidas de que sua Mestra era realmente insana. Para ela tentar escravizar um garoto de dez anos com um sorriso no rosto, livre de qualquer culpa, era algo assustador de se ver.
Celine pegou a coleira de mithril das mãos de William e estava prestes a colocá-la no pescoço dele quando o garoto fez uma pergunta.
“Mestra, por quê?” William perguntou. “Por que você precisa fazer isso?”
O jovem olhou para Celine com uma expressão cheia de injustiça. Ela podia ver as lágrimas prestes a cair dos olhos do garoto enquanto ele falava de suas queixas.
“Pequeno Will, não pense mal de mim,” Celine disse em um tom suave como seda. “É só que meu experimento falhou porque você me atrapalhou em um momento crucial. Não sabe? Passei anos reunindo aqueles ingredientes.
“Gastei muitos recursos para consegui-los e o que recebi em troca? Um monte de peles de crocodilo? Isso não é o que chamamos de troca equivalente, meu pequeno discípulo.”
Celine acariciou o rosto de William. “Ou seu avô me paga tudo, ou você terá que me servir por quatro anos da sua vida. De qualquer forma, ainda não será suficiente para compensar as perdas que tive para proteger Lont.”
“A-Ainda assim, isso não é injusto?” William tentou argumentar.
“Desde quando a vida é justa?” Celine perguntou. Sua expressão gradualmente se tornou fria enquanto olhava para o garoto no chão. “Pequeno Will, você não tem ideia do que é justiça. A vida nunca foi justa. Há pessoas que precisam mendigar para viver, e há aquelas que nascem com uma colher de prata na boca.
“Ambos são pessoas, mas suas circunstâncias são como o Céu e a Terra. William, quem decide o que é justo ou não é quem tem o punho maior.”
A mão delicada de Celine acariciou a bochecha de William. “Agora, eu tenho o punho maior. Porque sou mais forte que você, posso te intimidar. Essa é a lei do mais forte.”
Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.