Capítulo 517: Nativos (5/5)

『 Tradutor: MrRody 』 『 Revisores: Demisidi – Note 』

Como o labirinto estava envolto em escuridão, não pude dizer quantos monstros estavam chovendo sobre nós de cima, mas…

“Nono nível, oitavo nível, sétimo nível…”

Os monstros de baixo nível que caíam do céu morriam assim que atingiam o chão, espalhando-se em explosões de luz. Era uma visão completamente bizarra.

Crunch, crunch. Thud!

Eu podia ver o sangue espirrando e a carne explodindo em todas as direções, ouvir os gritos das feras rasgando o ar constantemente, e ainda assim…

Shaaaa!

Eu já tinha visto uma luz tão brilhante e resplandecente antes?

— Yandel! Fique alerta!

Eu me distraí por um segundo, fascinado pela cena, mas logo voltei a focar em nosso entorno.

Boom!

Atualmente, estávamos sob uma árvore dentro de uma barreira que Versyl criou ao longo de algumas horas. No entanto, eu não me sentia seguro de jeito nenhum.

Crunch!

Cada vez que um monstro caía de cabeça na barreira acima de nós, a barreira tremia e sangue escorria pela parede translúcida.

“Sexto nível, quinto nível…”

Ao contrário dos monstros de baixo nível, os de nível mais alto conseguiam sobreviver à queda, e alguns deles até conseguiam ficar de pé, apesar de seus corpos estarem meio destruídos, embora os resultados variassem de monstro para monstro. Mesmo entre monstros do mesmo nível , aqueles que eram mais leves, mais resistentes ou melhores em se curar tendiam a sair da queda andando, enquanto os outros acabavam virando pasta.

Como esse aqui.

Kraaaaaah!

Como se para justificar seu título de monstro, assim que notavam nossa presença além da barreira, começavam a investir contra nós. No entanto, o verdadeiro problema estava em outro lugar.

— Uh… Bjorn? Esse é um novo tipo de monstro? E aquele ali também…?

Misturados com o resto da enxurrada, havia monstros que nunca tínhamos visto antes. No entanto, chamá-los de novo ‘tipo’… Isso seria um exagero. Cada um deles tinha características marcantes demais para serem coletivamente referidos como uma única espécie.

— As estranhas pilhas de carne que estavam por toda a ilha… Acho que eram eles.

Concordei com a hipótese de Versyl. Esses monstros únicos não desapareciam em luz quando morriam, deixando para trás cadáveres.

O problema era que nem todos morriam.

— Uh… e-está chegando mais perto…!

Uma criatura aterrorizante de mais de nove metros de altura, tão alta que não podíamos nem ver seus ombros, se virou em nossa direção.

— O que…

— É isso…?

Embora a conversa tenha sido curta, parecia que todos estavam de acordo.

Boom, boom, boom.

Parecia algo saído diretamente do fim dos tempos. Até o garoto monstro, Marupichichi, tremia enquanto eu o segurava nos braços.

— ⟅P-Precisamos parar de olhar para isso e descer para a vila! Monstros ainda mais fortes vão começar a aparecer se ficarmos aqui por mais tempo!⟆

Honestamente, embora não dissessem nada por minha causa, todos os outros pareciam ter a mesma ideia que o garoto. Começávamos a ver alguns monstros de quarto nível misturados com os outros.

Boom!

E, além disso, o desgraçado gigante à distância começou a se arrastar em nossa direção. Eu ainda não tinha lutado contra um desses, mas podia dizer só de olhar para ele.

Se aquele ali nos alcançasse, a barreira de Versyl não aguentaria.

— …Vamos nos mover para a vila.

Contemplamos o suficiente da chuva por hoje.

Depois de escorregar pela grande abertura sob a árvore, nossos arredores se abriram de repente, e a vila apareceu à nossa vista. Todos atrás de mim, e para ser honesto, até eu, ficaram sem palavras.

— Uau…

Grama fresca que era macia ao toque. Uma luz brilhante e branca acima de nós que emanava um brilho comparável ao do sol. Construções de pedra que falavam de civilização.

— Esta… é uma vila de monstros…?

— N-Nossa terra sagrada é melhor que isso! — Ainar soltou.

Ela poderia estar dizendo isso, mas, bem… Isso honestamente parecia melhor do que nossa terra sagrada. Embora estivesse em constante desenvolvimento, noventa e nove por cento dos nossos cidadãos ainda viviam em cabanas de barro.

“Eu não esperava por tudo isso.”

Pelo que Marupichichi me contou, eu sabia que essa não era uma cidade subterrânea qualquer, mas não esperava por isso, daí meu choque. Eu me sentia como Alice deve ter se sentido logo após cair no País das Maravilhas.

— Vocês chegaram. — Aparentemente esperando que descêssemos, o chefe da vila estava esperando na entrada para nos receber. — Agora vocês acreditam em mim? Eu salvei a vida de vocês.

A maneira como ele disse isso ainda me irritava um pouco, mas eu podia dar crédito onde era devido. — De certa forma.

Esse cara de fato nos salvou. Havia a possibilidade de que pudéssemos ter obtido informações sobre essa chamada ‘estação chuvosa’ de Marupichichi, mas…

“Nós nem sabíamos se essa ‘estação chuvosa’ era algo que acontecia em todo o andar ou se era apenas um evento exclusivo desta ilha.”

Se fosse o primeiro caso, então ele realmente nos salvou. Se não tivéssemos conseguido entrar nesta vila, estaríamos lutando por nossas vidas agora.

— Vamos continuar nossa conversa lá dentro. Também vou mostrar a vila para vocês.

Com isso, o chefe seguiu na direção da vila, e nós o seguimos lentamente. Afinal, seria ridículo recuar agora.

— Realmente… Nunca pensei que chegaria o dia em que eu voluntariamente entraria em um covil de monstros…

— Não se preocupe! Não importa o que aconteça, eu vou te proteger! Eles nem pareciam tão fortes da última vez!

— Sra. Fenelin! Por favor, abaixe sua voz! Todos podem ouvir você. Talvez os monstros não, mas aquele homem ali pode entender tudo o que dizemos…!

— Haha! Mas o chefe é um dos heróis antigos! Isso não deveria importar!

— M-Mas mesmo assim… — Versyl desviou os olhos para frente. O chefe, no entanto, não reagiu e continuou a nos guiar para a vila. Não era como se ele não pudesse ouvir Ainar àquela distância, então provavelmente ele simplesmente não se importava tanto.

— …Erwen — eu disse. — Você não precisa ficar tão grudada em mim.

— Mas pode haver perigo. Eu preciso te proteger se houver.

— …Faça o que quiser.

Erwen manteve a guarda alta, grudada ao meu lado, enquanto Amelia parecia mais interessada na vila do que em nós. Meu primeiro instinto foi pensar que ela estava tentando aproveitar a situação inevitável ao se deixar levar pela arquitetura, mas eu estava errado.

— É definitivamente diferente das cidades humanas de várias maneiras — ela murmurou.

— Como assim?

— Não fale comigo. Estou tentando me concentrar para memorizar os caminhos.

— …Memorizar os caminhos?

— Conhecer as estradas fará uma grande diferença se precisarmos escapar. Se uma situação dessas surgir, siga-me de perto.

“Ah… então ela não estava se divertindo nem um pouco.”

Parei de me preocupar com as reações dos meus companheiros e me concentrei em minhas próprias tarefas. Não sabia se era intencional, mas o velho falava apenas comigo.

— Essa é a forja. Como a metalurgia não é uma área que eu conheço muito bem, levou um tempo e muito esforço para desenvolvê-la ao nível atual.

— Impressionante. Mas de onde vocês obtêm o minério?

— Derretemos coisas que chegam do mar ou coletamos materiais depois que a estação chuvosa termina. Monstros não são as únicas coisas que caem do céu durante a estação chuvosa.

— Sério? Eu não sabia disso.

— Você provavelmente não viu nada enquanto ainda estava lá em cima. Os itens só começam a cair a partir do terceiro dia.

— Entendo.

Depois disso, ouvi o chefe me contar mais sobre a vila e fiz algumas perguntas para obter mais informações. Então, em algum momento, chegamos ao nosso destino.

— Esta é minha casa.

— É espaçosa o suficiente… mas menor do que eu esperava.

— Qual é o objetivo de acumular riqueza e fama aqui embaixo?

Com aquela única frase, comecei a ter uma noção do tipo de pessoa que o chefe da vila era. De certa forma, ele era semelhante a Baekho Lee. Ele falava de uma maneira que sugeria que não se importava mais, mas havia uma obsessão subjacente que me fazia pensar que ele estaria disposto a fazer qualquer coisa se isso significasse sair desse lugar.

— …Onde estão os aventureiros que foram capturados? Eles ainda estão nas suas prisões?

— De forma alguma. Entrem. Eles estão esperando por vocês.

Assim que entramos na casa do chefe, nos reunimos com os sete aventureiros restantes do Clã Leão de Prata. Ouvi dizer que muitos deles morreram lutando contra os guerreiros, e a visão de seu pequeno grupo confirmou isso.

— …B-Barão Yandel!

O capitão do Clã Leão de Prata havia emagrecido bastante desde a última vez que nos vimos.

Ele me olhou com um alívio evidente nos olhos, mas assim que viu seus companheiros atrás de mim, imediatamente se voltou contra eles. — Marina! Você teve a ousadia de fugir e nos deixar para trás!

— Não, não foi nada disso…

— Chen! Você também! Nunca imaginei que abandonaria seu irmão mais velho aqui! Você é mesmo humano?

— E-Eu não fugi, fui procurar ajuda!

— Kryan! Seu ingrato! Você nem sabe…

Eu podia entender os sentimentos do capitão, e até era meio divertido vê-lo explodir assim.

“Ainda assim, quanto tempo isso vai levar?”

Antes que eu pudesse avançar para interromper a reunião, o chefe o fez antes de mim. — Tudo bem, vamos parar por aqui.

— Ah, sim… Ah, por favor, me desculpe, Senhor Bruingrid. — O capitão recuou imediatamente ao comando do chefe, como um funcionário pego fazendo algo errado pelo patrão.

Ainda assim, havia uma coisa nessa troca que chamou minha atenção. — …Sir?

— Sim… você talvez ainda não tenha sido informado? Este homem aqui é um dos companheiros do Grande Sábio, o Cavaleiro Dragão…

— Pare. Você não precisa explicar. Eu já sei.

— E-É mesmo?

— O que estou me perguntando é outra coisa. Mesmo que seus subordinados… tenham morrido, você parece estar de bom humor. — Eu estava falando de uma maneira incomumente indireta, mas, para ser franco, eu queria saber por que ele estava sendo tão educado com o chefe dos monstros que mataram seus subordinados.

Felizmente, o capitão foi rápido para entender. — Senhor Bruingrid me contou seu lado da história, e foi… Foi um acidente. Na verdade, seria mais preciso dizer que o Senhor Bruingrid realmente nos salvou. Ele até puniu os monstros que mataram meus subordinados.

“Puniu, é…?”

Isso já não tinha mais graça. Especialmente a parte em que ele simplesmente ria da morte de seus subordinados porque as pessoas que os mataram receberam um tapinha no pulso.

“…Bem, isso não é da minha conta.”

Não importava se aquele sorriso dele era genuíno ou se havia uma faca escondida atrás dele. Meu único trabalho era cuidar do meu próprio povo.

— Se a reunião de vocês acabou, posso começar?

Com isso, minha atenção se voltou do capitão para o chefe da vila. Como ele nos reuniu assim, imaginei que provavelmente tinha algo que queria nos pedir.

“O que ele está tramando?”

Assim que todos ficaram quietos e se voltaram para ele, o chefe começou a falar. — Tenho algo que gostaria de pedir a todos vocês.

— …Um pedido?

— Quero deixar claro desde já, mas não estou forçando ninguém a aceitá-lo. Não, na verdade, estou confiante de que esse pedido será benéfico para ambas as partes.

Bem, eu decidiria isso por mim mesmo depois de ouvi-lo. — Fale.

— Vou oferecer a todos os recursos que posso para ajudá-los a explorar esta área, então, por favor, me contem tudo o que aprenderam durante a expedição.

Vindo de um chefe de vila, isso realmente parecia que eu havia acabado de receber uma missão real e autêntica.

“Hm… compartilhar as informações que obtemos nesta expedição.”

Se tudo o que o chefe me contou fosse verdade, então esse era um pedido perfeitamente razoável de se aceitar.

Novamente, isso ‘se’ tudo o que ele nos contou fosse verdade.

— Por que está pedindo para explorarmos a área por você? Por que não explora você mesmo?

— Isso é…

— E não diga que é porque as árvores desta ilha não flutuam na água. Você mesmo não disse? Muitos materiais de construção chegam com a maré ou caem do céu.

De fato, enquanto navegávamos para cá, avistei incontáveis ​​móveis feitos de madeira, de cômodas a escrivaninhas, flutuando no mar. O que o chefe tinha a dizer sobre isso?

— Será mais fácil para mim mostrar do que tentar explicar — disse o chefe em seu tom usual de calma. — Me dê qualquer peça de madeira que você tenha adquirido no caminho para cá. Qualquer coisa serve.

Fiz um gesto para Versyl pegar algo. E assim que o chefe tocou no baú de madeira…

Swoosh.

O baú se desfez e se transformou em uma pilha de pó.

— O que você fez?

— Nada. Eu simplesmente toquei nele com minha mão.

— Então por que o baú…

— Isso é algo inerente a esta raça. Qualquer coisa que tocamos feita de madeira acaba assim. Mesmo se usarmos luvas pesadas, tudo acaba se desintegrando em nossas mãos.

“Que tipo de absurdo…”

As palavras quase saltaram da minha garganta, mas não as disse em voz alta quando algo de repente me ocorreu.

“Pensando bem… eu vi alguma coisa feita de madeira em toda essa vila?”

…Não, não vi.

Todos os prédios eram de pedra, e seus arcos e flechas eram feitos de ossos e tendões. Como eles não comiam, provavelmente também não precisavam fazer fogueiras. E não era a grama no chão categoricamente diferente das árvores?

Mesmo na forja, eles estavam todos produzindo chamas usando habilidades ou poderes… eles não estavam usando lenha de forma alguma.

Minha única evidência em contrário era que a entrada para esta vila estava entre as raízes de uma árvore…

— Ah, e caso esteja se perguntando, isso não se aplica a árvores que ainda estão vivas e com raízes conectadas ao solo.

Uau. Eu realmente não conseguia dizer se ele estava mentindo ou não, então perguntei outra coisa. — Então por que você não me contou isso antes?

— Seria tolice contar a alguém que acabei de conhecer uma informação que poderia ser usada contra nós. Para ser honesto, ainda não há garantia de que você não se tornará nosso inimigo em algum momento no futuro.

— Uh… — Hm, ele tinha um ponto. — Entendi.

— Você aceitou minha lógica mais rápido do que eu esperava.

— Sou um aventureiro.

Com isso, o chefe da vila assentiu em aparente compreensão. — Certo, você também é um aventureiro.

E aventureiros não perdem tempo ou energia com coisas inúteis.

Para pular um pouco à frente, acabamos aceitando a missão do chefe. Quero dizer, não havia razão para recusar, certo?

“Ele disse que nos apoiaria, então vamos conseguir tudo o que pudermos dele.”

Se as coisas saírem dos trilhos, podemos simplesmente abandonar a missão e pronto. E se acabarmos não conseguindo fugir, então só precisaremos cumprir nossa promessa e compartilhar as informações que temos.

“Além disso, teremos que passar pelo menos uma semana nesta vila, quer gostemos ou não.”

Se o que o chefe da vila disse for verdade, esta ‘estação chuvosa’ durará exatamente sete dias. O chefe nos deu uma casa vazia para morarmos durante esse período e até nos deu a liberdade de circular pela vila…

— Ufa…

Essa foi a razão pela qual eu estava sozinho agora. Amelia e Versyl estavam liderando uma investigação por toda a vila.

Ah, e para constar, eu não tomei partido neste debate “monstros versus pessoas”.

Rafdoniano Antigo, Rafdoniano, Coreano, Inglês. Como alguém proficiente em quatro idiomas diferentes, eu tinha uma missão diferente.

Flap.

A saber, ler livros.

“Está um pouco mais difícil do que o normal, já que faz tempo que não leio…”

Minhas constantes perguntas aparentemente começaram a irritar o chefe, pois ele acabou cedendo e me deu acesso ao seu estudo. O autor de todos os livros lá dentro era, claro, o próprio chefe.

Será que escrever livros era seu único hobby?

Coerente com sua história sobre não poder usar madeira, todos os livros eram feitos de camadas de couro de monstro…

Smack.

“Vamos lá, concentre-se, concentre-se.”

Bati nas minhas bochechas para me despertar e me endireitei de onde estava inclinado sobre a mesa de madeira. Então olhei para o livro de couro mais uma vez e comecei a ler.

O Livro Completo dos Monstros.

Eu não sabia se isso era coincidência ou não, mas o livro tinha um título semelhante a uma série da superfície com a qual eu tinha um histórico rico. O chefe me disse para manusear este livro com extremo cuidado, e ele era informativo o suficiente para justificar essa preocupação. Seria difícil encontrar um guia de estratégias melhor do que este.

Desde o momento em que o chefe despertou pela primeira vez nesta ilha, ele pessoalmente lutou e estudou todos os monstros que encontrou e escreveu suas observações em grande detalhe neste livro.

Bem, comparado aos livros da biblioteca que visitei não muito tempo atrás, a qualidade e a precisão das informações provavelmente eram inferiores.

“Mas há monstros aqui que eu nunca vi nos livros de lá.”

As lágrimas que eu estava derramando de tanto bocejar eram gotas de sangue que eu não precisaria derramar no futuro. Continuei me dizendo isso enquanto avançava na minha missão de memorizar este livro. Afinal, exaustão era apenas um estado mental, e o conteúdo deste livro era bem interessante, então na verdade era uma leitura bastante envolvente…

— Hã?

Não era esse aquele cara? O gigante de nove metros que vi quando a estação chuvosa começou?

— O nome… Hipramajent?

Tsk, tsk, que sistema de nomes estranho. Parecia até aceitável na língua antiga, mas quando traduzido, significava apenas Grande Gigante…

Após o fim da estação chuvosa, a patrulha foi enviada para coletar pedras mágicas descobertas na costa. Entre os trinta guerreiros de elite que faziam parte dessa patrulha, metade morreu. Estima-se que o nível seja dois.

Segundo nível…

Eu já tinha uma ideia disso pelo seu tamanho impressionante, mas aquela coisa não era um monstro qualquer.

“Foi bom termos descido para a vila antes que ele pudesse nos alcançar”, pensei enquanto continuava a ler o restante da passagem.

Então, congelei. — …Hã?

De acordo com o depoimento de um guerreiro de elite que retornou vivo, seu corpo cresceu um pouco assim que a batalha começou. Considerando a diferença entre seu tamanho inicial e o tamanho aumentado…

Hipramajent parece ter a habilidade ativa do Orc Herói, Gigantificação.

…Eu havia adquirido um novo alvo.