Capítulo 1: Do céu veio o milagre.

Yggdrasil.
A maior Torre de oportunidades do mundo, onde os carros sobrevoam, as pessoas caminham felizes para seus empregos para contribuírem para todo o funcionamento de todos os níveis, com os céus iluminados. Bom, essa é a merda que eles tentam vender. A verdade? Bem-vindo a Yggdrasil: Onde cada nível é uma trincheira, cada sorriso é uma máscara pintada de carne e metal e não é feio fazer o que for preciso para chegar no milagre de sobreviver mais um dia. É por isso que estamos aqui. Invadindo a terra proibida, onde os deuses reinam sobre todos, onde os segredos são guardados e a “gentalha”— pessoas como eu, ou melhor, nós– não tem a entrada permitida.
— B, já tô aqui dentro — sussurra uma voz masculina com toques robóticos e com uma interferência notável.
— Certo, C.
Hora de agir.
O baile anual das grandes elites do Éden, o primeiro nível de uma extensa Torre-Cidade localizada no planeta Terra, a mais populosa e densa. Pessoas famosas desfilam pelo carpete vermelho do grande restaurante localizado no primeiro andar do Olimpo, o grande prédio no coração do Éden. Todos estão felizes e sendo servidos pelos bons e velhos garçons, que existem para auxiliar desde que pessoas precisavam ser servidas. Geralmente o emprego é monótono e requer cuidados extras para a maioria dos empregados. Esse não é o caso de um deles. Uma mulher alta, cabelo rosa e com um sorriso irônico a cada pessoa que servia algo.
Os cristais do lustre projetavam prismas holográficos que reluziam sobre as taças de champanhe da mais fina casta. As risadas e o constante falatório disfarçavam o barulho do lado de fora, dos soldados, helicópteros e tudo o que se podia imaginar para proteger o local, que no momento era o lugar bem mais protegido de todo o planeta. A riqueza dançava naquele salão, a música clássica percorria por todos os cantos e cada bilhão de NeoReais dançava alegremente, sem preocupações. É desse tipo de pessoa que uma das maiores ladras de Yggdrasil gosta de roubar, a maioria sempre está tão imerso na própria ignorância que nunca notava o que perdia até serem informados. Porém, hoje é um dia diferente, ela tem que servi-los e se fazer de boazinha, fazer a parte dela na música até a obra estar completa e, como uma perfeita artista, ela não se acanhou e realizava o seu papel com perfeição.
— C, cadê você? — A mulher termina de servir o último copo e lança um olhar breve para o salão. Blackburn Rogers, um dos acionistas mais ricos da RedRock Enterprises, levanta sua taça sem sequer notar o sorriso sarcástico em seus lábios. Ele não suspeita de nada.
— Calma, B — responde a voz masculina, novamente com um toque robótico marcante. — Não é fácil se misturar entre os maiores corpes do planeta. Pronto, tô totalmente dentro.
— Bora logo, nós já perdemos tempo demais aqui.
Com passos firmes e apressados, a mulher vai em direção ao banheiro, ignorando qualquer chamado da elite que bebia e festejava como se o mundo abaixo não existisse. Nem suspeitavam do que estava para acontecer. O maior golpe da porra do planeta. Não existe espaço para erro. Ela apoia-se na pia e encara o espelho. Olhos frios, calejados por serviços demais. Respirou fundo. Precisa manter a calma. Ela executa um neurocomando com um simples piscar de olhos, exibindo a planta do Olimpo na interface interna de sua visão. Já tinha memorizado cada detalhe, mas, rever aquilo lhe dava conforto. Uma última vez. Só mais uma, apenas para garantir que tinha memorizado. Ela já tinha, e sabia disso, passou meses para decorar cada pequeno detalhe da planta do coração de onde o mundo era controlado, só que em momentos como esse, o que mais precisava era algo para mantê-la calma e lembrar sobre todo o preparo que ela e o parceiro tiveram nos últimos meses, de alguma forma acalmava-a.
O tempo é curto e Bonnie sabe disso, não podia demorar um segundo a mais sequer do que o necessário. O banheiro feminino era o único espaço que tinha acesso aos dutos de ventilação do Olimpo, que garantia acesso a todo o edifício. O único problema é que normalmente o primeiro andar tinha uma segurança pesada dentro e que uma pessoa de fora nunca conseguiria transitar por ali sem chamar atenção, ou até mesmo se misturar entre os garçons escolhidos a dedo para trabalhar no maior restaurante corpe do Éden e de toda Yggdrasil. Exceto se estivessem em uma ocasião especial e precisassem chamar mais funcionários para servirem uma quantidade extremamente maior de deuses. Uma chance que só aparecia uma vez por ano, invadir e roubar dos deuses. Bonnie sabia disso. Tudo isso deixa até mesmo a maior lenda viva do primeiro nível cautelosa. Talvez assustada, mas, ela nunca admitiria isso. Lá está abrindo o duto de ventilação quando…
— O que está fazendo aí, mocinha? — diz uma voz masculina suave e que pelo jeito de falar e pelo tom, com certeza é de um corpe de alto escalão.
Bonnie pensou em sacar sua pistola, a renomada SR-2019, arma pequena, compacta e com poder o suficiente para estourar qualquer blindagem. Tinha vezes que a mulher confiava mais na arma do que em seu amado. Porém, seria melhor lidar com a situação de forma pacífica, um ricaço morto chamaria muita atenção. Foi quando ela olhou para o lado e percebeu.
— Caralho, Clyde — diz a mulher aliviada. — Quase que você me mata, porra.
Era Clyde, um mercenário com que havia se casado há quase duas décadas e que desde então praticam os mais puros e sinistros golpes no Éden. A rua reconhecia a dupla como as maiores lendas vivas de toda a Torre, principalmente pelo jeito… exótico? Não, maluco. Os dois são malucos e aceitam qualquer trabalho desde que renda NeoReais o suficiente, porém, até mesmo os loucos têm medo de sequer chegar perto do Olimpo. Bom, Clyde tinha aquela porra de modificação na garganta que permite ele imitar a voz de qualquer pessoa e produzir sons diferentes de sua voz original, o problema é que ele é alguém bem-humorado, o suficiente para fazer gracinhas em momentos sérios.
— Você é muito nervosa, B — responde o homem com a voz original dele e um sorriso de canto de lábio. — Fica calma que vai dar tudo certo.
Clyde arremessa algo em direção à mulher, que não tem dificuldades para pegar no meio do ar. Um pequeno lápis de corte feito especialmente para invasões e arrombar coisas, entrar com uma ferramenta daquela como um convidado corpe era simples, como garçom? Impossível. A mulher agradece com a cabeça e não perdeu tempo para continuar a abertura da tubulação, o homem tranca a porta do banheiro para garantir que ninguém vai meter o bedelho no que estão fazendo.
— Sabe, já tô pensando no que podemos fazer com o dinheiro que vamos ganhar.
— Oi? C, nós nem sabemos se vamos sair vivos dessa.
— Você tem que ter fé de que vamos conseguir.
— Fé? Achar que alguém observa a gente lá de cima? Ah, é verdade, a polícia faz isso toda hora.
— Sempre com esse papo chato. Você sabe que a força divina nos olha lá de cima.
— O que eu sei é que os deuses nem conseguem ver a gente de tão grande que é o arranha-céu deles.
Clique. Pronto, todo o Olimpo está nas mãos da dupla e eles não perdem tempo para começarem a incrível escalada de cento e cinquenta andares.
O ar é abafado e denso nos dutos de ventilação. Cada passo faz o metal ranger sob os joelhos, um som que parecia mais alto do que realmente é. Luzes fracas piscam ao longo do caminho, refletindo o brilho prateado de poeira acumulada. A grande escalada está apenas começando e por um grande tempo a dupla ficou em silêncio, até que Bonnie decidiu falar alguma coisa após tanto ficar cansada daquela jornada exaustiva.
— Mas o que você quer fazer com o dinheiro?
— Tava pensando que tá na hora de nos aposentarmos, encomendar um bebê e darmos o fora de Yggdrasil.
— Olha, eu já disse que–
— Eu sei, mas, pensa só, já temos nosso nome e vamos ter grana o suficiente para vivermos bem e sem precisar trabalhar em um lugar tranquilo.
O estômago de Bonnie se revira pensando a respeito. Clyde não está errado, talvez estivesse na hora de parar, principalmente quando você está nessa vida desde os quinze anos e já fez o impossível. Literalmente o impossível. Bonnie havia nascido no terceiro piso e conseguiu fazer uma escalada até o primeiro piso, o Éden, e ali havia se consolidado, quem havia feito isso na história? Não há registro, histórias ou até mesmo contos sobre isso, tudo indica que ela tenha sido a primeira a conseguir tal feito. Tudo para o quê? Continuar vivendo até velha como uma ladra e assassina? Talvez estivesse na hora de se aposentar e viver longe da loucura. Um filho com Clyde? Até que não é uma má ideia.
— Mas encomendar um? Ficar grávida pode ser uma boa experiência — Bonnie responde com um sorriso que Clyde não consegue ver, já que ela está liderando o caminho pela tubulação.
— Aí é você quem deve decidir, mas, dizem que grávidas têm o humor alterado a todo momento e gostam de comer coisas como aço quente.
Bonnie solta uma risada que também faz Clyde também. É isso o que o povo do Éden pensava? Tipo, encomendar bebês é o normal para eles, por ser caro e não ter que passar pela gestação, mas… sério? Bonnie não consegue conter a risada e tem que parar o caminho. Depois de alguns segundos para respirar, ela continua o trajeto, o que já não é necessário, pois finalmente chegaram no centésimo quinquagésimo andar.
O estômago de Bonnie ainda se revira, mas, a ideia sobre a aposentadoria realmente seria algo que ela consideraria após esse serviço. Não agora. Agora é a hora do trabalho.
Assim como o cliente havia informado, não há segurança para o projeto hoje, apenas dois cientistas trabalhando. A mulher se revira para observá-los por frestas dos dutos de ventilação, eles nem imaginam que estão sendo observados e isso causa um conforto na mulher. Ambos estão sentados em frente a um grande computador, analisando palavras e equações. Isso despertou a curiosidade de Clyde, que se espreme para o lado da esposa para ver o que irão roubar. Duas palavras em específico chamam a atenção dele. Bonnie percebeu.
— O que foi? — Bonnie murmura.
— “Starboy” e “consciência”, o que deve ser? — responde Clyde também murmurando para não chamar a atenção dos dois cientistas.
— Sei lá — rebate Bonnie retirando o lápis de corte de suas vestes e a começar a cortar o tubo para eles entrarem. — Dois minutos e já vamos cair com tudo.
Enquanto corta os tubos, ela pensa o quão sério é o que estão fazendo, o menor do erro leva a morte dos dois e não há muito para onde fugir. Sair com tudo não é uma opção, havia um exército inteiro do lado de fora e não durariam muito, era apenas dois contra sei lá quantos. Clyde aparentava estar tranquilo, mas, na verdade, está tão nervoso quanto ela, os anos de experiência dela ensinaram isso, aquilo é apenas uma máscara, como se fosse um implante, porém natural. Ele sabe esconder. Não à toa que é especialista em se misturar em ambientes e mostrar que faz parte, Bonnie gosta disso nele, totalmente o oposto dela, que gosta de fazer barulho e explodir tudo que é preciso, só que hoje não é necessário, nem recomendável.
Quanto mais ela corta, mais dá para ver o interior do andar. É um grande laboratório com grandes cabos em um emaranhado que liga a uma estrutura principal. Alguma coisa está sendo bombeada? O chão e toda a sala são escuros, algo totalmente fora dos padrões de beleza do Olimpo, que sempre foi reconhecido pelas fotos por seu majestoso mármore nos andares que são de conhecimento público, o sonho de qualquer pessoa é viver nesse lugar, mas…uma sala escura e com uma atmosfera estranha? Não, isso não é o Olimpo que era vendido, o que as pessoas sonham. O ar lá dentro é diferente, uma sensação de ansiedade e pesar entra assim que a atmosfera do ambiente entra em contato com Bonnie. Ela dá uma olhadela para o lado e percebe que até mesmo Clyde está tenso. Eles sabem que estão diante de algo sinistro. Vil. Mal. Só não sabem o que é, mas, logo descobrirão.
Assim que o caminho ficou livre, Clyde desliza para dentro do laboratório e se move pela escuridão, como se fosse parte dela, seus passos são silenciosos, graças a uma grande modificação que havia feito no corpo. Em poucos segundos ele já está atrás dos dois cientistas e em um simples movimento choca a cabeça dos dois, colocando-os para dormir. O caminho agora, de fato, está livre para pegar a encomenda.
A dupla se aproxima de um estranho tubo que continha cabos ligando a ele e uma estranha água bombeando dentro dele o tempo todo, nenhum dos dois entendem o que estão olhando, só foram começando a ter uma imagem quando se aproximam o suficiente para ver um…feto? Ele flutua pela água de olhos fechados, mas, assim que Bonnie se aproximou para olhar mais de perto, ele abriu os olhos e encarou ela com um olhar que a hipnotizou por alguns instantes. Ela dá um passo para trás assustada, Clyde segura-a para confortar, percebendo o susto que levou.

O feto encara Bonnie com um olhar que atravessa e penetra diretamente na mente dela, surgindo um forte incômodo enquanto mantinha contato visual. Clyde percebe e se coloca na frente para pegar a carga.
— Vamos, Bonnie — fala Clyde se colocando em frente ao feto para amenizar a situação. — Ainda temos que levar isso para o cliente.
O homem tenta de todo jeito mover a câmara em que a coisa está dentro mas, apesar de ser pequeno, tendo cerca de 60 centímetros, é extremamente pesado e não se move um centímetro sequer, a mulher se move para ajudar sempre evitando o contato visual com a coisa, que parece segui-la com os olhos, a sensação de que está sendo observada o tempo todo é horrível e agoniante mas, ela precisa ajudar, já que seu corpo foi todo modificado para o combate e isso incluía implantes de forças que substituíram seus antigos músculos por algo melhor, superior e que desse para lidar com a força sempre que fosse necessário.
No momento em que Bonnie encosta na câmara, sente um choque ardente percorrer suas mãos, ela retira no mesmo instante reclamando da dor, o problema é que o choque percorreu através da máquina e uma fumaça rosada começou a ser expelida do compartimento, algo está acontecendo. Ela e Clyde se afastam para observar, tentando entender o que se passava. A máquina começou a emitir um barulho infernal enquanto bombeava cada vez mais forte. Dentro dela, a criatura solta gritos que ecoam pelo ambiente. Os cabos conectados à estrutura faíscam, expelindo calor intenso, e começam a derreter, a temperatura do ambiente está aumentando drasticamente e o barulho que a máquina está cada vez mais alto. Bonnie olha assustada fazendo milhões de perguntas a si mesma, Clyde então a agarra pelo braço e começa a puxá-la para a saída.
— Precisamos abortar essa missão.
— O quê? Agora que já estamos no fim? — responde Bonnie com expressões faciais que Clyde nunca havia visto antes.
— Isso é problema, claramente deu errado!
Não, não, abandonar agora é loucura! E a aposentadoria, e a fazenda, e o bebê? Tudo depende desse serviço, e os nomes Bonnie e Clyde ficariam marcados na história de Yggdrasil por terem feito algo que ninguém jamais conseguiu: roubar a porra do Olimpo. Algo está errado. Algo está errado! Ela não sabia o que é mas, ela precisa terminar aquele serviço. PRECISA libertar o feto da máquina.
Antes que Bonnie pudesse reagir, uma explosão devastadora tomou conta do laboratório. O som é ensurdecedor. Ela fecha os olhos, esperando sentir o impacto, o calor, a dor. Nada veio. Quando abriu os olhos novamente, tudo ao redor era pó e silêncio. Bonnie e Clyde eram para estar mortos, eles sabem disso, porém os dois estão intactos enquanto todo o laboratório, provavelmente feito com a maior blindagem disponível do mundo, está caindo aos pedaços e ameaçando derrubar todo o prédio. Eles estão intactos. Como? O pó e os destroços parecem ter parado antes de tocá-los, como se uma barreira invisível os protegesse. A explosão foi forte o bastante para abalar todo o Olimpo e provavelmente todo o Éden sentiu o impacto, talvez até o segundo piso. Não importava. O problema é a porra de um exército que tá do lado de fora.
…
…
…
O que é? Instinto? Consciência? O que é? Falar? Falar. Pensar. Dor.
Choro? Choro!
Um estranho chacoalho agita toda a câmara e fazia a água ali dentro vazar, diferentes paisagens seguidas de sons altos. O aço explodindo e diferentes vozes gritando, de todas as idades possíveis, o que era aquilo? Não se sabe, na verdade, não se sabe de nada. Apenas de um instinto e de ter visto algo.
Rosa.
A dor é gigantesca juntamente com o choro que sai dele, tudo diferente e tudo estranho, o lugar em que está é quente e aconchegante, mas a cada segundo que passa fica mais e mais apertado, o único desejo dele é de sair. Precisa sair. Demorou alguns segundos até começar a decifrar as palavras e entender o que está sendo dito.
Caindo. Primeiro Nível? Éden em chamas. Segundo Nível. Terceiro. Quarto. Quinto. Sexto. Sétimo. Lixão.
E então, finalmente parou de cair e de ouvir os barulhos, algo se abre na sua frente, permitindo que finalmente saísse quando não houvesse mais água. Está vivo. Em algum lugar!
O ar entra em seus pulmões pela primeira vez, causando uma dor aguda que dura poucos segundos, misturada com a reação da luz em seus olhos rapidamente e é tão brilhante…! É como se algo cortasse tudo o que enxerga. Misturado com os barulhos. Sons altos que incomodam seus ouvidos. Pressa, agitação, gritarias, barulhos secos, buzinas…,porém, tudo durou tão pouco. Sua audição logo se limitou para adaptar-se ao ambiente. Há mais uma coisa, uma coisa rosa, quase que despida, essa coisa era estranhamente familiar. Ele logo entende. Aquela coisa rosa é ele mesmo.
Observou o ambiente por alguns segundos, contemplando toda a beleza que ele pode oferecer, porém, não há beleza. Apenas coisas jogadas uma sobre a outra desordenadamente e um estranho cheiro que não conseguia identificar o que é. No fundo da cena, viu que duas figuras olham para ele com um olhar assustado, essas duas formas estão apontando algo para a cabeça de duas… pessoas? Isso! Pessoas, não são coisas e sim pessoas. De alguma forma sabe disso. As pessoas ajoelhadas tem um olhar estranho e as que apontavam algo para a cabeça dela parecem estar assustadas e com raiva.
O pensamento aos poucos entra na cabeça da criatura, mas, o instinto nesse momento falou mais alto. Em uma explosão de velocidade, a criatura aparece entre os dois homens em pé em questão de segundos e apenas coloca os punhos no rosto deles e pronto. Ameaça neutralizada.
O que se pôde ouvir em seguida foram barulhos estranhos, risadas? As duas pessoas na frente dele riam. Ele entendia isso.
Por algum motivo estranho, os céus conversaram com os dois garotos e mandaram algo rosa e com a cabeça um pouco pontiaguda para salvá-los
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