Capítulo 110 — Depois de tanto tempo, eu consigo mudar?

Somente foco nas possibilidades, por mais de assassino impiedoso, sem sua máscara, apenas uma criança jogada ao inferno.

Máfias, crimes e… é TUDO M¿¿¿¿¿¿!!!!

Um avançar tão latente de um bandido que um dia pensou poder ser seu amigo. Corte cruel que pelas mãos de alguém tão novo foi parar.

De sangue maculado, o príncipe dos dragões. De mente tão calma, lâmina amaldiçoada. Sem regeneração, mas que quebrará o mundo.

Pela arma, sua ¹consorte, aquele que faria o possível para mudar o destino. Contra ataque rápido para cortar o ar, força para exterminar, o líder da máfia conseguiu desviar.

Bochecha sangrando, outro sequencial ataque o garoto realizou, desviado foi, mas uma troca, o gerente girou, mas ao colidir de uma faca contra uma katana, a vitória já estava decretada.

Passos em meio a sangue, luta em meio a tantas mortes. 

Ataque. Contra ataque. Defesa. 

Forçado a reagir, o mafioso teve seu braço arrancado, corpo esvaído e tudo que viu foi pena nos olhos de seu oponente.

Não gostar de matar era algo que só o coração de Kevyn poderia entender, mesmo o pior pecador, se acostumar a tirar uma vida depois de tantos traumas era pesado demais para sua cabeça suportar.

…uotropuS acnuN E

Agora sem mais poder lutar, o homem de cabelo negro caiu de joelhos e… apenas aceitou sua morte. Mas mesmo impiedoso, sendo alguém que teve sua confiança, antes de executá-lo, o jovem falou:

— Como seu rei, serei piedoso.

No mesmo instante, o cérebro do gerente desligou como se apenas tivesse desmaiado.

“Essa sensação… sua leveza ainda me assusta, quantas vezes eu não percebi esse seu lado?”, Night disse para si mesma.

Após concluir, vários círculos mágicos surgiram em meio ao sangue. Aos poucos os corpos desapareceram.

“Night, quantos foram?”, perguntou o garoto.

“480 homens”, respondeu-o 

“Seu exército deve estar enorme, não é?”, ele riu de maneira chorosa.

A garota percebeu que ele estava voltando, riu junto a ele e mais uma vez falou: “Sim, nem imagina Kukukuku”.

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De volta ao bar de sua patroa, Kevyn caminhou até o balcão de Jeremy e bateu sua mão sobre ele.

— Finalizado!

Assustado, desacreditado, o homem sorriu e disse: — Matou todos? Que isso, hein? 40% com o valor de 100 grafos, 20% de 300, 10% de 500, cinco de 600 e os outros 5% de 800, isso vai dar um dinheirão, pode fazer a conta para mim?

— Hã?! Não, eu não quero! 

— Faz aí, por favor! 

— Dá… 700 mil? 

— TÁ DOIDO?! Óbvio que não…

— Eu não quero fazer conta… — Cabisbaixo, o príncipe desviou o olhar.

— Dá 105 mil e 600 grafos, acho que você já pode aposentar, não acha? 

O levantar de cabeça mais rápido que Jeremy já viu, o garoto perguntou todo animado: — Qual é o meu ranking de assassino?! 

— Hm? Bem, agora você tá no top 30 mil, 

Incomodado, perguntou: — Mas só com 487 mortes?

— Não são muitos que entram no ramo e sobrevivem, ou conseguem continuar matando. — Jeremy sorriu e se alongou enquanto sentava em uma cadeira atrás de si.

— Entendo, mas não tá faltando 20% do dinheiro?

— Ohh… você percebeu? Sobrou os 20% dos de 1000. 

— Tá faltando 96 mil.

O aplaudir, Jeremy riu e respondeu: — Tá vendo?! eu te fiz fazer a conta! Kukukuku!

Kevyn desviou seu rosto emburrado. — Calado! Apenas me dê os meus 201 mil e 600.

— Tudo bem, tudo bem! Kukukuku!

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Assim, um ano se passou, agora dia 24 do quatro de 13.030. Treinamento antecipa assassinato, coisa que Kevyn agora realiza sem mais se conter, ou fugir de si mesmo?

O amanhecer de um dia tão belo, raios de sol pela janela, um leve bocejar e o levantar da cama. Com seu cabelo branco, Night olhou para seu amado. “Quantos matamos? De 400 para 3 mil são quantos?”, ela pensou para si mesma, olhou para um enorme relógio do quarto e viu que era 13 horas.

Vozes ecoam…

…

“Mate ele, mate ele, Mate ele, mate ele, Mate ele, mate ele, Mate ele, mate ele, Mate ele, mate ele, Mate ele, mate ele, mate ele”, quando vão se calar? Vocês não merecem estar aqui.

Night coçou sua cabeça, e fechou seus olhos. “Eu quero tanto te proteger, mas por que não consigo?”, ela pôs sua mão sobre a bochecha do seu amado e perguntou-o mesmo adormecido:

— Eu tenho sido útil? Mesmo depois de um ano, por que não me conta o que está acontecendo?

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— Parabéns, nos vemos mais uma vez, dessa vez, tenho boas novas para você meu querido filho??? Não, não, te considero uma criança, mas não filho, isso não… afinal, somos o reflexo um do outro.

De frente, um homem com pupilas verdes encarou o príncipe dos dragões, aquele que disse ser seu espelho, pai e protetor. Quem seria?

O abrir de seus olhos, uma sala dessa vez mais escura do nunca… quase como um quarto banhado em escuridão.

Está cego? Consegue ver as cores? Consegue ver as flores? Por que não?

— Eu queria que visse o quão belo és… — disse Reaper

— Por quê?

— Porque quando você está triste… esse mundo tão belo chove… você não vê, então não sabe o quanto essa chuva me incomoda…

Dos olhos do ceifador, uma planície de flores verdes, roxas, vermelhas e brancas… o céu tão nublado e as gotas de chuvas tão fortes, o que estava acontecendo?

— Não consegue ver? Suas emoções não estão alinhadas.

— O que quer dizer?

— Não consegue ver seu mundo. Eu posso ver como seu corpo e mente estão e…

Recuado, o garoto desviou o olhar — Está acontecendo de novo.

— Não, dessa vez é diferente, eu sou você, meu querido protegido. — Black Reaper sorriu com firmeza e o mundo tão chuvoso se tornou ameno.

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¹ Consorte — Significa companheiro, amigo ou ²cônjuge.

² Cônjuge — indivíduo, em relação à pessoa a quem está matrimonialmente vinculado; consorte.