Capítulo 20 — Cair no braço com um dragão? Suicídio.

kevynjs27

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Fincando Night ao chão e erguendo seus punhos, Kevyn sorriu, dizendo:

— Boa luta!

Também erguendo seus punhos, Gebreil sorriu de volta, respondendo: — Dando boa sorte para o inimigo? Quanta tolice.

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Avançando em direção a seu oponente, Gebreil tentou um soco em sua face.

Defendendo-se com apenas uma de suas mãos, Kevyn rapidamente revidou, devolvendo o soco.

— Lento.

Recuando, Gebreil rapidamente se recuperou e voltou tentando dar uma rasteira.

Decepcionado, Kevyn saltou sobre o ataque e, ainda sobre o ar, girou seu corpo, dando um chute horizontal diretamente sobre a costela de seu inimigo, arremessando-o para longe.

— É só isso?

Caindo e rolando sobre o chão, o garoto se levantou ainda desnorteado pelo chute.

“Meu nariz está sangrando pelo soco, merda”, pensou, encarando-o e percebendo que não existia sequer uma chance de vencer.

— Você realmente não pega leve, né?

Mantendo seriedade, Kevyn respondeu com outra pergunta: — A gente tá num torneio, era pra pegar leve?

Sorrindo, o Gebreil respondeu: — É, tem razão.

Dessa vez, Kevyn avançou e preparou seus punhos. Vendo um possível ataque, Gebreil se defendeu na altura do rosto, mas recebeu um soco na boca do estômago.

Sem ar, ele colocou as mãos sobre a barriga, tentando respirar.

Vendo essa situação, Kevyn colocou sua mão sobre a cabeça do garoto, pensando: “Você não é o mais forte, mas eu admiro a sua determinação”.

Recuperando suas forças, Gebreil lhe deu um soco no peito, mas não pareceu fazer efeito algum.

Segurando-o pelo cabelo, Kevyn empurrou-o um pouco para trás, soltando-o e rapidamente dando um soco em seu queixo, arremessando-o ao ar.

“Eu não consigo fazer mais nada, apenas posso aceitar a minha derrota”, pensou, caindo sobre o chão com sua boca sangrando.

Se aproximando, Kevyn ergueu a mão para ele, dizendo: — Vem, não adianta ficar jogado aí…

Aceitando sua ajuda, Gebreil abaixou a cabeça e foi para sua área técnica, sendo curado por um usuário de abjuração.

Vendo o curandeiro, Kevyn pensou: “Isso é abjuração, que… incrível”, chamando Night até sua mão, voltou para Colt.

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“Eu deveria estar lá assistindo ele lutar”. Pensativa, Astéria estava em seu escritório, assinando alguns papéis. Vendo-a apreensiva, Kancernali perguntou:

— Rya, você queria ter ido vê-lo lutar?

Olhando para ela, que estava de costas, Astéria respondeu: — Eu não sei, mas sinto que eu deveria estar lá.

Analisando alguns papéis. — Entendi… você não tem nenhuma folga?

— Eu não posso tirar folgas, tenho muito trabalho para fazer por Seyfu.

— Então, você pode, mas não faz pelo seu povo. Em todos esses anos, quantos meses de folga você acumulou?

— Nesses 29 anos… são 58 meses de férias.

Suspirando, Kancernali juntou os papéis, formando outra pilha e dizendo: — Você poderia abdicar um desses meses para ficar com seu filho, sabia?

— Sim… mas tenho muitos outros assuntos para lidar, principalmente depois daquilo.

— Entendo.

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Com o fim da primeira luta da semifinal, Aradam foi até Kevyn.

Bagunçando o cabelo dele, animada, disse: — Você humilhou aquele moleque!

Sorrindo, Kevyn respondeu: — Não é pra tanto.

Parando de bagunçar seu cabelo, ela tomou uma postura mais séria, dizendo: — Enfim, sinto muito por sua mãe não estar aqui.

— Não precisa ficar séria, eu sei que ela deve estar fazendo algo mais importante.

— Hm… fico feliz por não ser aquele mesmo bebê chorão, boa luta. — Dando um peteleco na testa dele, ela saiu andando de volta para a arquibancada.

Se levantando, Kevyn foi para a arena carregando Night em mãos. Um garoto loiro usando óculos estava aguardando por ele. Ajeitando seu óculos, seu olhar oceânico se voltou para Kevyn, dizendo:

— Eu estava ansioso pela nossa luta! Pode me chamar de Alan, Kevyn Calamith.

Sorrindo, o garoto retirou suas lentes, dizendo: — Tudo bem, Alan.

Da arquibancada, Améli gritou: — Kevyn, lembra do que eu te ensinei!!!!!

Escondendo sua mana, ele pensou: “Eu não iria, mas é difícil manter controle da minha mana”.

Ao ouvir Améli gritando, uma mulher também gritou: — Alaenore, não deixe esse garoto te vencer!!!!!

Envergonhado, Alan não sabia onde esconder a cara, pensando: “Mãe, você tá me fazendo passar vergonha na frente dos meus amigos, por favor, não fica gritando assim”.

Após ouvir o grito, surpreso, Kevyn disse: — Aleanore? Que… nome complexo…

— A-ah! Não, não… é Alaenore, você disse errado.

— Então… Alae-nore, é definitivamente um nome complexo!

Sorrindo, Alan respondeu: — Obrigado.

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“As últimas lutas têm me surpreendido bastante, agora será a segunda do Calamith, espero que não aconteça que nem da primeira, aquilo seria péssimo…”, após pensar, o rei pegou o microfone e gritou: — Comecem!!!!

Ficando em postura defensiva, Kevyn disse: — Boa luta.

Com seu cabelo ficando alaranjado, Alan respondeu: — Para você também.

Esticando a mão para seu oponente, Alana criou várias bolas de fogo.

“Manipulação de fogo… Night, agora!”. Cortando o ar, diversos ossos saíram do chão em direção a seu inimigo, que:

Estalando os dedos, fez as bolas de fogo irem em direção aos ossos, colidindo os ataques e resultando em uma cortina de fumaça.

Retirando sua espada da bainha, Alan foi em direção a seu oponente, cortando a fumaça.

Parado e vendo através das partículas de mana na fumaça, Kevyn o localizou, pensando: “Ele é mais forte que o Gebreil, mas eu estou em vantagem”.

Saindo da fumaça, pronto para atacá-lo, Alan arregalou seus olhos e, no mesmo momento, tentou se defender, criando uma barreira de fogo.

Com Night erguida, Kevyn desferiu um corte vertical de cima para baixo na barreira, mas, destruindo-a, uma explosão se formou e os dois garotos foram arremessados para longe.

Caindo de pé, Kevyn cravou sua espada no chão, pensando: “Por que nossas manas estão tendo essa reação? Meus ossos não são inflamáveis e ao menos têm oxigênio o suficiente para isso acontecer”. Colocando a mão sobre o queixo, suspirou.

— Hmph! — Um pouco queimado, Alan disse: — Pelo visto, você não sabe muito de mana, não é mesmo?

— Hm? Como assim?

Sorrindo, ele levantou o dedo indicador, arrumando seu óculos com a outra mão: — Você provavelmente está se perguntando o porquê de nossas manas estarem explodindo, não é? Mas não se preocupe, vou te explicar! Por minha mana estar em um estado gasoso, quando ela entra na área onde a sua mana está para ser liberada, ela se expande como uma explosão!

Após alguns segundos em silêncio, Kevyn respondeu: — Agora faz sentido, isso significa que minha mana não está tão refinada.

Erguendo o queixo, complementou: — Nem a minha! Hehe!

— Bem, vamos continuar!

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