Capítulo 21 — Explosões ósseas.
Avançando na direção um do outro, abrindo uma postura ofensiva, Kevyn desferiu um corte horizontal da esquerda para direita.
Defensorando o ataque com sua espada, tentando conter Night, Alan usou o fogo como propulsão em seus braços para igualar sua força.
Se aproveitando dessa brecha, Kevyn desviou enquanto soltava Night, que foi arremessada para longe, mas, no mesmo momento, se abaixou e deu uma rasteira nele.
Antes de sequer poder reagir, Alan já estava no chão, mas fazendo uma bola de fogo. Ao entrar em contato com a mana de seu adversário, outra explosão foi feita, arremessando-os para direções opostas.
Caindo de pé e chamando Night para sua mão, gritou: — Arh! Que coisa chata!
Se levantando com seu uniforme um pouco destruído pela explosão, Alan voltou seu olhar para Kevyn, vendo-o estar intacto mesmo depois da explosão: — Quê? Como você não está ferido mesmo depois dessas explosões à queima-roupa?
— Isso não é óbvio? Eu sou um dragão!
Sorrindo, Alan ergueu os braços, se rendendo: — Impressionante… mas eu desisto!!!
Com a turma dele gritando de ódio, um médico correu até Alan, que desmaiou após ter tomado duas explosões à queima-roupa.
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Vendo-o caído no chão, Kevyn arregalou seus olhos, pensando: “Será que eu sou tão forte? Isso me dá um pouco de medo, mas deve ser porque são todos crianças ainda”. Olhando para Night, perguntou: — Isso tá certo? — Brilhou duas vezes.
— Bem! Agora serão 50 minutos até a última luta!! Peço que descansem e aguardem até a última luta! — Gritando, o rei se levantou.
Voltando até Colt, Kevyn ficou encarando-o, pensando: “Eu tô com fome! Mas… eu peço algo pra comer? Eu… peço?”.
Sorrindo, percebeu o olhar do garoto. “Esse olhar me lembra meu gato quando quer comida, deve ser isso que ele quer”, pensou, se aproximando dele e esperando-o dizer algo.
— Colt, têm comida?
— Bah! Ter não tem não, guri, mas se quiser, eu busco um salgado pra você.
— Salgado?
— Não me diga que nunca comeu!
— Eh… tudo bem! Eu quero experimentar esse tal salgado!
“O que diziam é realmente verdade, ele fica lá, preso, sem conhecer nada do mundo de fora… tudo bem”, pensou, virando-se de costas e saindo, enquanto dizia: — Você fica esperando aí, já volto!
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Parado, Kevyn fincou Night no chão sorridente, pensando: “Salgado? Sal gado! Sal… gado”.
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Depois de alguns minutos, Kevyn ficou sentado em uma cadeira usando seu paninho encantado em Night que brilhava suavemente.
“Ela gosta realmente de ser limpa? Talvez a reação do encantamento com ela? Eu ainda não tô conseguindo entender o porquê dela gostar de ser uma espada… ah! Que confuso!”. Fechando seus olhos, o garoto tentou parar de pensar e continuou limpando-a. Mas, quebrando sua paz, uma voz carregada de raiva e de maneira estridente chamou por si:
— Kevyn Calamith, pode me chamar de mochi!
Ao abrir seus olhos, Kevyn viu um humano de olhos castanhos e pele negra. Encarando-o brevemente, sorriu, dizendo:
— Ok, mochi! Vai ser bom lutar pela final com você!
— Não se esconda por trás de um falso sorriso, eu não preciso da sua modéstia.
Tendo seu sorriso quebrado, olhou para Night: — Hm… Yuruso Hokaka, né? Eu ouvi falar de você. Disciplinado, notas máximas e ainda é o melhor candidato a se tornar general… não é?
Mantendo uma fase séria, Mochi ergueu seu queixo, dizendo: — Exatamente, então vê se não me atrapalha, ok?
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Mantendo sua cabeça baixa: — Atrapalhar?
— Sim, você estar aqui é um incômodo, não só para mim, como para todos, não consegue ver? Ninguém sequer te aplaude, além do seu pai e das empregadas, que provavelmente estão sendo pagas só para ficar batendo palminha pra você.
— É mesmo?
Enrugando seu nariz e franzindo sua testa, Mochi se aproximou, pondo a mão em seu ombro e sussurrando em seu ouvido: — Não ficou claro? Eu sou claramente mais forte que você, a arena se quebrou, esqueceu que fui eu quem causou isso? Acho que não, pois se quiser desistir, fique à vontade.
Erguendo levemente a cabeça, fez contato visual. Mas, no mesmo momento, se levantou, pegando-o pela gola do uniforme e dizendo: — Desistir? Você não passa de um porco que tenta vencer seus inimigos pelo psicológico. Estamos em um torneio, não importa se eu perder ou ganhar, saiba que eu vou te bater até o ponto em que você vai preferir nunca ter lutado na sua vida.
Se soltando dele, Yuruso recuou. — Espere até a hora da luta e assim veremos — disse, saindo dali.
Suspirando, Kevyn voltou a se sentar, pegando Night e voltando a limpá-la, pensando: “Ahr! Que raiva!”.
Ao terminar de pensar, uma voz feminina ecoou pela sua cabeça: “Você quer cumprir com o que disse, não é?”. Se arrepiando, o garoto encarou sua espada, percebendo seu brilhar suave.
“Eu quero, mas tenho medo de matar ele”, pensou, fechando seus olhos, ao mesmo tempo que a voz respondeu:
“Eu sei que não quer, mas não se preocupe, deixe sua raiva fluir”. Sentindo um leve conforto, abrindo seus olhos, Kevyn viu o antes suave, agora pulsante, brilhar de sua espada.
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“Farei como ordenar”, pensou, passando a mão sobre a lâmina dela.
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Maravilhado, Kevyn pela primeira vez experimentou um salgado. Colt sorriu, se desculpando:
— Bah! Foi mal, Kevyn. A fila estava enorme.
Encarando-o, o garoto sorriu suavemente. “Ele ficou todo esse tempo só pra trazer um salgado pra mim, vou recompensar ele humilhando o Mochi!”, pensou, mordendo outro pedaço de seu almoço.
“Ele parece estar planejando algo, pelo que ouvi, ele arrumou briga com Yuruso, será que ele realmente vai aguentar enfrentar aquele moleque?”. Apreensivo, Colt desviou o olhar seriamente para a arquibancada da escola rival.
Terminando de comer, Kevyn bateu as mãos e disse: — Qual é o nome daquele salgado?
— Bah! É coxinha!
Balançando as pernas na cadeira. — Entendi! Aquela era bem grande, eu lembro de já ter visto uma, mas eu tava de passagem e foi numa padaria.
— Você tem muitas coisas para experimentar guri, vê se pede pros seus pais te levarem pra sair mais.
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— Falta quanto tempo para a luta?
“A espada dele… ela está brilhando mais que o normal, será que ele está realmente preparando algo?”, pensou, olhando para seu relógio. Concordando com a cabeça, disse: — Faltam 10 minutos.
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Após o tempo, o rei voltou até seu trono e pegou o microfone, dizendo com certa seriedade:
— Muito bem, estamos de volta. Kevyn Calamith e Yuruso Hokaka, por favor compareçam à arena.
Após a fala do rei, os dois foram para o meio da arena, onde se encararam com suas respectivas armas em mãos.
— Pelo o que eu ouvi, vocês já se desentenderam, mas tudo bem, por favor, retirem seus sobretudo para que a luta seja iniciada.
Retirando seus sobretudo, os garotos entregaram aos seus supervisores, que foram até os garotos.
Com um leve sorriso, Kevyn disse: — Colt, eu já avisei pra ela não te morder, não precisa ter medo.
Se assustando com a afirmação do garoto, o homem recuou: — Que?! Como assim?
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Coçando a cabeça, disse timidamente: — É que eu tava com minha aranha de estimação no meu sobretudo… essas lutas.
“Ele lutou todas as lutas com… uma aranha… ahr… eu não vou falar nada, só aceitar”, pensou, pegando o sobretudo e indo para a área técnica.
Se virando para Mochi, Kevyn voltou a encará-lo, enquanto retirava Night do chão.
Voltando seu olhar para seu inimigo, Yuruso disse: — Então você esteve se segurando, não é?
— Sim, mas não entenda errado, todas as lutas foram divertidas.
Franzindo sua testa, respondeu: — Óbvio que você está mentindo, aposto que você nem deve gostar de lutar e foi arrastado aqui.
Suspirando calmamente: — Não, eu aprendi que lutas podem ser divertidas, assim como devo orgulhar não aos outros, mas sim a mim mesmo.
Sorrindo, Mochi ergueu o queixo, dizendo: — Você fala bonito, mas vamos ver se faz bonito também.
Vendo que a conversa dos garotos acabou, o rei então gritou: — Comecem!!!!!
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