Capítulo 35 — Prodígios deveriam se enteder?
Se aproximando, Améli sentou-se ao lado dele. — Você está sem suas lentes.
— Sim, eu sei, mas isso não importa — disse Kevyn, olhando-a nos olhos e pondo uma das mãos sobre a mesa.
— Sobre o que quer conversar?
— A Aradam tem quantos anos?
Inclinando a cabeça, Améli deu um leve sorriso, respondendo: — Ela tem 17¹ anos.
Arregalando seus olhos, Kevyn virou lentamente a cabeça, olhando para a própria mão e pensando: “Uma… prodígio, segundo o que a Mind me disse, a guerra começou há nove anos, iniciou como uma guerra fria e depois de dois anos… virou uma guerra armada”, pondo a palma da mão sobre a testa, olhou para debaixo da mesa.
Ao ver os gestos do garoto, Améli soube que ele estava refletindo sobre o que conversou com sua amada.
Se levantando, ela o deu um cascudo, dizendo: — Kevyn, presta atenção, você não deve se importar com o passado, entendeu?
Lacrimejando, ele olhou para ela. — Mas, mas! Eu… me preocupo.
— Não se importe com os problemas que não são seus, você ainda é jovem demais para isso, você não… só, ainda não.
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— Eu… vou tentar.
Se levantando, Kevyn caminhou para perto da pia, se virou para Améli e sorriu.
— Você acha que eu sou um prodígio?
“Ele está forçando um sorriso?”, ignorando os próprios pensamentos, Améli sorriu de volta, respondendo: — Você é um prodígio beeem sortudo!
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Depois de alguns bons minutos, Améli e Kevyn estavam comendo geleia de morango na escada da casa, enquanto conversavam.
— Kevyn, nós voltaremos amanhã de manhã, o que você achou dessas férias?
Brincando com a geleia, ele respondeu: — Eu gostei, eu pude sair bastante.
— Que bom, soube que conheceu o Daniel, o que achou?
— Ele é uma boa pessoa.
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— Sim, ele é. — Se levantando, Améli desceu as escadas e olhou para o garoto com seu pote em mãos. — Vejo que sua mana está mais refinada do que antes.
Comendo uma colher de sua sobremesa, Kevyn a respondeu: — Eu estive condensando minha mana em volta do meu corpo.
— Sim, eu percebi, mas quem te ensinou isso?
— Ninguém, eu aprendi isso com base no branco.
Analisando-o, Améli jogou sua colher em direção ao garoto, que criou uma barreira de ossos no mesmo momento em que o objeto se aproximou.
Observando a rapidez de conjuração, ela sorriu e caminhou para a cozinha. Se levantando, Kevyn tirou a colher de sua barreira e seguiu sua mestra.
Indo até a pia, a mulher começou a lavá-la, dizendo: — Kevyn, quando você libera toda sua mana, qual é a sensação?
Terminando sua geleia, o garoto vai até o lado dela, ajudando-a com a louça. — É uma sensação de poder inimaginável.
Ensaboando os pratos e talheres, Améli os passava para o garoto que os enxaguava respectivamente. — Oh, entendo. Acho que você sabe qual família causou essa restrição de poder, não é mesmo?
Após enxaguar, Kevyn guardou os itens de cozinha em uma escorredora. — Eu não me lembro direito, mas começava com T.
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— É Tcirytser, o clã Tcirytser.
— O mesmo que foi aniquilado pelos Calamith?
— Isso mesmo.
— Nossa, que mundo pequeno!
Soltando uma leve risada, Améli olhou para ele e debochou: — Comparado com o mundo, somos só 8 bilhões de pessoas, disseram os estudos que deveríamos ter muito mais gente! Mas as guerras sempre… atrapalham.
Sorrindo, o garoto devolveu o olhar, também debochando: — Pode até ser, mas quando eu for rei, pode apostar que eu vou acabar com todas as rivalidades de Seyfu!
— Não seja tão ambicioso, não é como se fosse tão simples assim — Um leve sorriso se formou no rosto da mulher.
— É, eu não vou ser arrogante a ponto disso, mas prometo tentar, afinal, eu nasci para isso, não é mesmo?
— Quase lá, não se prenda a um só objetivo, os dragões vivem centenas de milhares de anos, pequeno.
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Ao nascer do sol de mais um dia, Kevyn estava de pé na praia com Night em seus braços, ouvindo a maré, os pássaros cantavam, o sol entrava em seus olhos ao mesmo tempo que seu cabelo se tornava negro ao toque da luz solar.
O vento frio que vinha com as correntezas penteava seu cabelo e, com um brilho roxo suave vindo de sua espada, o garoto fitou alguém se aproximando no canto de sua visão periférica.
Sentindo seu ombro ser tocado, ele olhou para tal pessoa, revelando ser seu pai que, também observando o horizonte.
— Nós vamos hoje, acho que a Améli já disse, aliás, quando seu cabelo tá assim, até que somos bem parecidos.
— Sim, talvez sejamos.
Virando-se de costas, Klei caminhou de volta para casa, mas antes de ir, falou:
— Eu não cheguei a comentar, bom trabalho por matar aquele demônio.
Se virando para seu pai, respondeu: — Obrigado, mas eu ainda pretendo muito mais.
— É, eu sei disso, se um dia der tudo certo, você herdará meu poder.
Confuso, Kevyn franziu suas sobrancelhas, perguntando: — Eu já não herdei seu poder? Tipo… a abjuração?
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Continuando sua caminhada, o homem apenas debochou: — Hohoho! Descobrirá, descobrirá! Pequeno e bobo filhinho, eu vou te fazer amadurecer, você mal pode esperar!!!
Suspirando, o garoto olhou para Night, olhou para o oceano e suspirou novamente. — Amadurecer, certo? Night, eu nunca perguntei sua idade, né? Acho que vou perguntar quando você puder falar.
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Logo após almoçarem, todos da mansão pegaram um barco para a capital de Lycky.
Dessa vez, acordado, Kevyn estava sentado na lateral esquerda da embarcação, com Night em seu colo e Humbra sentado em seu lado, observava a viagem.
Em meio a todo o silêncio, uma voz mórbida ressoou, era o general do garoto, que falou: — Mestre, como pode o mundo ser tão lindo?
Fechando seus olhos, Kevyn encostou sua cabeça na parede metálica atrás de si. — Acredito que as coisas tenham sido feitas para serem assim.
Olhando para suas mãos esqueléticas, olhou através do furo de sua mão direita. Humbra perguntou novamente: — Eu fui feito para ser assim?
— Sim, Humbra, mas eu vou te dar muito mais, além disso, como seu pai, rei e criador, eu sempre vou lhe recompensar, você é meu general e, acima de tudo, minha primeira criação. Ao meu lado, verá tudo o que esse mundo pode oferecer.
Olhando para seu criador, uma lágrima escorreu por seu rosto e, pegando o líquido com seu indicador, Humbra viu sua própria lágrima.
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¹17 anos — Hahaha! Fazia tempo que a gente não se via, mas vim relembrá-los que os anos na terra são o dobro em B2A, então Aradam tem 34 anos
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