Capítulo 52.5 — Espada
Ao meio-dia, um garoto com olhos com cores totalmente opostas olhava para o horizonte e os milhares de slimes que ali haviam. “Se passaram 2 dias, Kind, estamos matando 10 mil deles por dia, hoje vamos matar 20 mil”, pensou, indo em frente.
Com um caminhar elemental, Kevyn andou por meio da planície com sua espada desembainhada e em sua cabeça: “Night é forte demais, por isso eu vou desenvolver a… Katana, Espada, Sword, Tsurugi… eu já sei qual vai ser o nome do meu estilo de luta com espada, seu nome será Katalamidade”.
Num instante, retirou suas lentes, no outro, cortou sua mão com a lâmina de sua própria arma, o sangue evaporou, e as chamas foram criadas.
Kevyn segurou o cabo de sua espada com firmeza e moldou o fogo em uma enorme claymore. Ao piscar de seus olhos, o garoto cortou o ar e liberou uma imensa lâmina de fogo que se estendeu por 700 metros, matando centenas de slimes.
“Esse poder é contagiante”, pensou ao absorver as lâminas e então disse:
— Extração do manastral, liberar em 48 segundos.
Ele parou o fluxo de sua mana e então, apenas com sua força, fatiou tudo o que estava a um quilômetro de si em questão de 48 segundos.
Com inúmeras marcas de imensos cortes, mais de 15 mil slimes foram completamente obliterados. Após sua mana ser liberada, Kevyn falou:
— Destruidor de escape. Shi no kage.
Ao usar a técnica, o corpo do garoto ficou pesado e, sem ao menos perceber, caiu desmaiado no chão.
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— Seja bem-vindo, Kevyn Calamith.
Ao despertar, Kevyn viu suas pernas, ele não reconheceu a voz, então olhou de onde vinha, assim, olhou para frente, vendo um homem claramente mais velho que si.
O garoto então fez contato visual, vendo um olhar mórbido e sereno. Confuso, ele olhou por todos os lados, mas apenas viu uma sala de escritório branca sem janelas, nada muito incomum.
— Quem… é você? — Mesmo confuso, Kevyn tentou manter seriedade.
O indivíduo ajeitou seu casaco feito de pelo e, de maneira pensativa, coçou seu cabelo negro antes de responder: — Pode me chamar de Reaper, eu sou quem “cuida” da sua alma, muito prazer — disse em um tom de calmaria.
— Onde estamos?
— No outro plano.
— Outro plano? — Kevyn arregalou seus olhos.
— É um local de onde as almas vêm.
— Eu morri?! — Assustado, ele bateu sua mão contra a mesa de escritório entre ele e o tal homem.
Reaper apoiou seu cotovelo sobre a superfície e apoiou sua cabeça sobre sua mão. Ele então suspirou levemente e respondeu:
— Não, você chegou no máximo de força que sua alma aguenta, então eu te trouxe para mudar e evoluir sua resistência astral.
Mais calmo, Kevyn suspirou de alívio e perguntou: — Entendi, mas… como é isso aí? Não sei se posso confiar em estranhos.
— Você barrou algumas barreiras, resumindo, vou te ajudar a evoluir sua alma, desbloquear as barreiras que você ultrapassou e… é isso.
— Entendi… mas só isso?
Reaper bocejou e então sorriu, respondendo-o: — Não, com o desbloquear das barreiras de sua alma, você pode escolher melhorar um poder… ou… desbloquear um poder pendente na sua alma.
— Melhorar ou desbloquear? — Arregalou seus olhos.
— Isso mesmo.
Animado, Kevyn balançou o corpo de um lado para o outro na cadeira. — Quais são as opções de poder? — Sorriu.
— Deixe-me ver… Manipulação de água, ferro, cobre… meh, acho que só, tem muitos elementos químicos na sua alma.
O garoto concordou com a cabeça e disse: — Acho que vou manipular água.
— Só?
— Hm… não?
O homem levou sua mão até o queijo e pensou por alguns segundos. — Que tal manipulação de ferro?
— Por que eu iria querer isso?
— Ah… faz sentido. Já pensou em qual poder vai melhorar?
— Deixa eu ver. — Escorou suas costas na cadeira e pensou: “Fogo, vazio, ossos e sangue”, voltando, ele encarou Reaper e continuou — eu ainda não tenho nada em mente, posso guardar essas melhorias?
— Claro. Mas enfim, foi uma boa primeira impressão? — perguntou com um sorriso no rosto.
— Sim, Reaper, espero te ver outras vezes. — Acenou.
— Digo o mesmo, pequeno Calamith.
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Assim, Kevyn despertou e rapidamente se sentou sobre a grama. Ao olhar em volta, viu que a planície se regenerou dos seus ataques e então se levantou.
Kind estava sobre o chão, então o garoto pegou-a e disse:
— Você tem se saído muito bem.
De repente, uma sensação sufocante chegou no menino que, sem saber o que era, congelou.
Naquele mesmo instante, mãos delicadas tocaram seus dois ombros e, com uma voz suave e gentil, uma mulher disse:
— Você tem uma bela espada, hein?
Por puro instinto, Kevyn automaticamente atacou quem havia lhe encostado, entretanto, ela desviou com extrema facilidade.
O garoto arregalou seus olhos ao fazer contato visual com a mulher. “Os olhos dela… eles… eles têm caveiras”.
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