Capítulo 72.5 — Especial de natal.
— Atenção —
Capítulo não canônico.
Na grande biblioteca da mansão, reuniram 14 pessoas para comemorarem o natal. Entre elas: Aradam, Nick, Aycity, Kevyn, Night, Klei, Améli, Astéria, Daniel, Kancernali, Kynory, Humbra, Mind e Kelly.
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Com um gorro e suas roupas normais de casa, Kevyn acabou de chegar na mansão. “Aquele evento foi muito legal, será que um dia eu vou poder rever o Yami? Ah… eu queria poder saber mais sobre o demônio dele. Vou sentir saudade daquele pessoal bacana”, o príncipe sorriu por um momento antes de entrar em sua mansão.
“Aquele pessoal lá é todo perturbado, não sei do que você está falando. Acharam que eu era uma espada de verdade!”, respondeu Night, indignada e em forma de anel no dedo do garoto.
“Não seja rude! Todos têm seus problemas”, Kevyn entrou em casa e foi até os corredores, onde caminhou para a biblioteca.
Com o abrir das portas de um lugar com milhares de livros, o príncipe pôde ver quase todo mundo reunido e também com gorros de natal. Presentes com eles estavam e então o garoto lembrou: “Ah… vai ter amigo oculto… bem, meu presente é o melhor, não concorda?”
“Não. Mas para a pessoa que você vai dar o presente, provavelmente”, respondeu com certa ironia.
O garoto deu um passo e, de repente, foi abraçado por trás. Era impossível não reconhecer aquelas mãos delicadas. O garoto olhou para a figura e disse:
— Oi, Kelly! — Sorriu.
— Como está, irmãozinho?
— Estou bem.
— Que bom, que bo-
De repente, Night interrompeu-a e tirou-a do abraço com o príncipe. Ela encarou a princesa e disse enquanto abraçava o menino:
— Tá bom, já chega de abraçar ele.
Irritada, a garota franziu sua testa e encarou a espada. — Hm? Quem você pensa que é?!
— Prazer, Night.
— Night?
— Como a noite.
Em silêncio, a garota coçou a cabeça, pensou um pouco e então percebeu:
— Pera?! A espada?!!! — gritou enquanto arregalava seus olhos.
Sem saber o que dizer, Kevyn fugiu da briga e foi até as mesas da biblioteca. Em cima delas, muita comida. O garoto decidiu ignorar tudo e prestou atenção exclusivamente no strogonoff que lá havia.
De repente, uma garota demônio com chifres se aproximou e tocou o ombro do garoto enquanto perguntava:
— Pelo visto, percebeu meu strohonoxi. — Sorriu.
— Você ainda não sabe falar strogonoff, Nick?
— Eh… faz parte do processo. — Ela riu e caminhou para o outro lado ao mesmo tempo que acenava.
Kevyn acenou de volta e, passando pela porta, o garoto viu algo que nunca imaginaria. Talvez fosse um sonho, um pensamento, sua imaginação. Mas não… pela porta, ele viu Mind e outra garota.
O garoto arregalou seus e então correu em direção a ela. Seus passos, um sorriso e ele então pulou e abraçou sua antiga mestra enquanto gritava:
— Mind!!! Quanto tempo! — Ele girou por ela em meio ao abraço e se pendurou nela.
Surpresa, a mulher deixou-o se pendurar enquanto sorria. — Você ainda é o mesmo.
— Pensei que demoraria t-
Algo agarrou o garoto e o ergueu no ar. Ele foi facilmente arrancado de Mind? Seus olhos puderam ver um olhar carmesim, mas seu cabelo era branco? Com orelhas pontudas, ele viu uma elfa de óculos.
Ela sorriu e então disse:
— Você é Kevyn Calamith? Pois saiba que a Mind é só a MINHA tutora agora!!!!
Kevyn então franziu sua testa e olhou-a de cima em superioridade. — É mesmo? Então quero uma luta!!!
De repente, o garoto foi novamente roubado, dessa vez pela escuridão e, enfim, era Klei. O homem moveu a cabeça em negação e apenas disse: — Meu pequeno filho, não se briga com damas, se for para brigar, pelo menos que seja na cama. — Ele o repreendeu, por sorte, Kynory estava do outro lado da biblioteca e não ouviu.
Ao lado do homem, uma mulher de cabelo branco e olhos com uma certa dicotomia. Astéria suspirou e deu um soco no braço do homem. — Pare de ensinar essas bobeiras para ele. Vai acabar que nem você, um merda. — Ela mostrou a língua.
— Ah… cala a boca, macaca albina! — o homem debochou e botou o garoto no chão.
— Ei! Ei! Parem de brigar!! — Kevyn liberou um pouco de sua mana.
Após verem a tentativa falha de seu filho, os imporem medo. Astéria e Klei começaram a rir dele. Sem reação para aquilo, o príncipe cruzou os braços e virou a cara enquanto seu general saia de sua alma e encarava seus pais.
— Meu criador, temos que nos reunir com sua rainha.
O garoto encarou-o sem entender e perguntou: — Que?
— Hm… a Night.
— Ah! Sim, vamos. — Ele foi à frente.
Vendo o esqueleto seguir o menino, Klei olhou para sua “amada” e perguntou:
— O que aconteceu no tempo em que eu não fiquei de olho no garoto?
— Eh… nada de mais. — Desviou a cara.
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Assim, todos se reuniram na mesa sentados em suas respectivas cadeiras. De maneira alegre, Astéria entrelaçou seus dedos em cima da mesa e afirmou:
— Nick, comece o amigo oculto.
Surpresa por ser a primeira, a mulher olhou para os lados e então disse: — A-ah! Bem… essa pessoa… ela é… inteligente.
Klei então complementou: — Sou eu, passa para cá.
— Não! Essa pessoa não é vampira! — respondeu Nick.
Kynory virou a cara.
Quieto, Kevyn pensou: “Tudo bem, não é a Kynory, não sou eu, não é o Klei… nossa…”, suspirou.
— Eh… essa pessoa é… hmm… ela tem cabelo curto! — complementou.
Astéria apalpou seu cabelo e suspirou.
Améli encarou Mind e ela a encarou de volta.
De repente, Klei ergueu a mão na altura de sua cabeça e então respondeu, enquanto seu olhar afiado apenas mostrava superioridade:
— É a Mind.
— Isso! Parabéns… Sr. Klei. — Ela tirou o presente do colo e entregou para Mind que estava do lado dela.
Ao receber a caixa, a garota de cabelo roxo abriu o presente e viu… uma action figure de uma mulher necromante. Ela olhou para ela e sorriu. — É da sua série de livros favorita, não é?
— Sim. — Sorriu.
— Ok! Minha vez! — disse a garota de cabelo roxo que guardou o presente e deixou-o em seu colo enquanto pegava outra caixa maior e a botava em cima da mesa. — Vamos lá… minha pessoa pode ser um pouco agressiva. — Desviou o olhar.
Klei moveu um de seus braços em rendição e disse: — Claramente sou eu! Pode me dar!
Mind riu e o respondeu: — Não sabia que você curtia esse tipo de coisa. Mas não, essa pessoa tapa um dos olhos.
Todos encararam Aradam e, no final, todos já sabiam.
A garota de cabelo roxo arremessou a grande caixa e, apenas com uma de suas mãos, a mulher pegou.
Aproximando-a de seu colo, a empregada caolha abriu o presente e, ao ver o que tinha dentro, ela arregalou seu olho e rapidamente fechou-a. “Ah! Klei! Não sabia que você curtia aquilo que começa com B e termina com M… enfim, vamos para o meu”, pensou e pegou um presente debaixo da mesa.
Aradam então pôs uma caixa em cima da mesa e disse:
— Eu gosto da minha pessoa.
Dessa vez, Klei não levantou. Entretanto, todos começaram a falar em sequência e, quem começou a roda foi Mind:
— É a Améli.
Depois, Nick: — Definitivamente, a Améli.
— É!
Daniel suspirou e também disse: — Améli, com certeza.
Kynory, sem entender, ergueu a mão na altura do peito e também disse, pelo efeito manada: — É! É essa aí!
— Sim!
— Vamos lá, né?
Após todos dizerem, Aradam, corada, apenas entregou o presente para sua amada e ignorou aquele acontecimento.
A general pegou o presente alegremente e disse:
— Parece até que foi manipulado! Enfim, vamos ver! — Ela abriu o presente e, dentro dele… uma… pelúcia? Só que não era de qualquer um. Era uma pelúcia da calamidade, de um garoto, do Kevyn.
Quando ela tirou da caixa, sua reação foi a mais genuína possível: ela sorriu.
Só de vê-la sorrir, Aradam corou e juntou as mãos em cima da mesa.
Klei revirou os olhos, Mind parecia alegre e Daniel entrou em depressão. Kevyn estava com medo e Night pensou em coisas.
Logo, a general estalou os dedos e uma caixa surgiu em meio à mesa. Ela abraçou sua pelúcia e disse:
— A minha pessoa tem um amor não correspondido.
Klei não disse nada dessa vez também, mas ficou pensativo.
Kynory, por outro lado, ergueu levemente suas orelhas.
Humbra estava lá, observando tudo e todos, enquanto ao seu lado, uma mulher de cabelo vermelho sorriu.
— Essa pessoa… ela cuida de coisas muito importantes — disse Améli.
Todos ficaram quietos e esperaram por mais uma dica.
— Tá tão difícil assim? Bem, o cabelo dessa pessoa tem uma cor não muito comum.
— Todo mundo tem cor de cabelo minimamente diferente — disse Klei.
Améli coçou a cabeça e então falou mais uma vez: — Essa pessoa tem uma certa obsessão.
Astéria ergueu o braço e então afirmou: — É a Kancernali.
A general aplaudiu e sorriu: — Finalmente! Enfim… aqui. — Jogou o presente para a mulher.
Kan pegou e o abriu. Para a tristeza de Kevyn, ele ainda não conseguia ver seu rosto, mas não era só ele que não conseguia.
A mulher abriu o presente e, ao ver o que tem dentro, falou:
— Obrigada pelo dakimakura. — Sorriu.
Améli desviou o olhar e respondeu: — Nada, mas saiba que foi difícil tirar fotos perfeitas para isso.
Kancernali novamente sorriu e abriu uma pequena fenda negra. De dentro, ela tirou uma caixa embalada e deixou em cima da mesa enquanto dizia:
— Minha pessoa odeia pessoas de cabelo branco e heterocromia azul e laranja.
Daniel afirmou: — É o Klei.
Astéria suspirou e também disse: — É o Argila.
Améli começou a rir.
Enfurecido, o homem franziu sua testa e encarou a mulher enquanto dizia:
— Estragou minha vez. — Klei cruzou os braços e esperou o presente.
A mulher riu e arrastou a caixa pela mesa. Logo ele chegou até o vampiro. Ele a pegou e abriu, ao olhar dentro, um cinto? Sem entender, suspirou.
— Por que um cinto? — perguntou Klei.
— Vai saber? — Ela deu de ombros e riu.
O homem então retirou um presente debaixo de seu sobretudo e deixou uma caixa manchada de sangue em cima da mesa.
Ele olhou para os lados e então disse:
— Vamos lá. Hm… minha pessoa tem cabelo negro.
Kevyn então retirou suas lentes e ativou 200% de seus olhos. Ele começou a analisar todos na mesa e pensou: “Ok! Minha vez de acertar! Aradam já foi, então temos a Aradam, Aycity e o Daniel… eu já sei”.
O príncipe desativou seus olhos e, no momento em que ia levantar o braço, Daniel já havia levantado e então disse na frente dele:
— Sou eu.
Indignado, o jovem franziu a testa e olhou para Night ao seu lado. Ela sorriu para ele e colocou a mão em sua coxa. “Calma, calma, na próxima você consegue”, ela disse.
Klei suspirou e empurrou a caixa na direção dele.
— Toda sua elfo, cuidado para não perder a cabeça hehe…
O elfo abriu a caixa e viu uma cabeça decepada. Ele então piscou duas vezes, olhou para o vampiro, olhou para a cabeça, coçou a cabeça e disse: — Tá… tá, eu gosto muito da minha pessoa.
Améli, Aradam, Kancernali e Night disseram ao mesmo tempo: — Astéria.
Ao ver todos falarem tão rápido, Kevyn coçou a cabeça e se perguntou: “Quê? Como assim?”.
— Vocês acertaram, parabéns! — Ele tirou uma caixa debaixo da mesa e empurrou-a direção à Astéria.
A mulher pegou, olhou, abriu e… inclinou a cabeça. “Flores? Chocolates? Hm… isso é suspeito”, ela fechou, colocou debaixo da mesa e pegou outro.
— Minha pessoa é fria. — disse a mais fria da sala.
Kevyn ergueu o braço e gritou: — Aycity!!!!!
A mãe do garoto encarou ele e respondeu: — Boa! Enfim, é todo seu Aycity, não precisa ficar tão recolhida, se sinta em casa. — Sorriu e empurrou seu presente até ela.
Surpresa, a garota pegou e abriu. Ela não conhecia a mãe de seu amigo tão bem, então estava esperando um par de meias. Entretanto, quando abriu… viu a mesma roupa da mulher. Ela estranhou e perguntou:
— Roupas?
— Que nem as minhas — respondeu Astéria.
— Mas… por quê?
— Porque somos parecidas.
— Não sei se concordo, mas obrigado. — Aycity olhou para Kevyn. — Tudo bem.
A garota tirou seu presente da mesa, pegou uma caixa de papelão de seu colo e botou ali em cima. Ela encarou todos na mesa, parou, pensou e disse:
— Minha pessoa usa espada e é dedicada! Ela… ela… é especial e cuida… cuida… e é muito gentil!! — Corou.
Todos olharam para ela, viram-na com vergonha e, em meio à confusão, eles apenas não responderam. Em choque, Aycity tremia. Mas, para sua salvação, Night ergueu sua mão e sorriu de maneira assustadora.
— Por acaso você está falando do Kevyn? — Ela fechou os olhos e fez um sorriso ainda mais assustador.
Assustada, a garota empurrou o presente na direção do garoto enquanto gritava: — S-sim!
Sendo sua vez, o garoto puxou a caixa de papelão e sorriu para Aycity que, ainda nervosa, sorriu de volta com seu cabelo todo bagunçado.
Ele abriu e inclinou a cabeça. Algo pareceu errado, mas ele olhou para ela de volta e perguntou:
— Uma coleira?
— É-é os filhotes de tigre! Eu, recentemente, vi-eles-um-pouco-mais longe-da-casa-do-Daniel… então pensei que… aí, entendeu?
Claramente sem entender, o garoto ignorou o fato de só ter uma coleira e uma corrente e respondeu: — Ahhh! Sim, sim, obrigado, Aya.
— De nada… — Ela enrolou uma mecha de cabelo no dedo e desviou o olhar ainda corada.
O príncipe guardou a caixa de papelão em sua bolsa dimensional e tirou um presente enquanto o botava em cima da mesa.
“Vou fingir que ela ganhou dinheiro do pai para me dar esse presente e não… sei lá, roubou”, pensou o príncipe, que olhou para todos e disse:
— Vou ter que dificultar a brincadeira! Vamos lá… a minha pessoa tem um cabelo diferente, seus olhos são lindos e ela usa roupas diferentes.
A mãe do garoto resolveu entrar em seu jogo mental e então perguntou: — Essa pessoa pode não ter cabelo?
— Talvez?
O pai do príncipe sorriu e então resolveu participar: — Ela é próxima de você?
— Bem, eu diria que todas as pessoas que sobraram são de alguma forma próximas de mim.
— Entendo. — Os pais dele responderam simultaneamente.
Todos os outros na mesa olhavam o debate quietos. Entretanto, Améli, como mais mãe que Astéria, perguntou:
— Ela por acaso, tem cabelo negro?
— Não.
— Oh! Já eliminamos a Night e o Humbra… vamos ver.
Kelly gostou da ideia de poder ser quem vai receber o presente. Por outro lado, Kynory ficou nervosa por ela poder ser a escolhida.
Klei voltou para os jogos mentais e fez a pergunta que iria decidir tudo:
— Essa pessoa tem um corpo que te chama a atenção?
Quieto, Kevyn encarou seu pai com certa vergonha. O garoto obviamente não iria responder algo assim na frente de todo mundo. — A-ah…
Curiosa, Mind olhou para o garoto com um olhar afiado, logo, olhou para Kynory e fez um joinha para ela. A garota encarou sua mestra com desdém e apenas a ignorou.
Daniel observou tudo aquilo e logo suspirou. O elfo era quem realmente acabaria com tudo e, então, perguntou:
— Você conhece ela?
Timidamente, o príncipe respondeu: — Sim.
— É a princesa de Lycky. Kelly.
— Boa, Daniel. — Ele entregou o presente para sua “irmã mais velha” que estava sentada ao seu outro lado.
De maneira pensativa, a garota pensou: “Um corpo que te chama atenção? Eu posso não ser que nem essa espada vaca-leiteira, mas eu não sou feia! Hm… será que você esconde algo de mim?”, ela olhou para Kevyn e abriu o presente.
Ao ver o que tinha dentro, ela arregalou seus olhos e falou:
— O que é isso?
— É um uniforme de exorcista da ordem espiritual!
Ainda sem saber, ela disse: — Awm… obrigada! Eu agradeço pelo presente.
Ele deu uma última olhada e pegou o seu presente debaixo da mesa, sendo esse, o maior até agora. A caixa estava toda enfeitada e em seu topo, um exuberante laço.
A princesa sorriu e então disse:
— A minha pessoa tem chifres!
Incrédulos, todos olharam para Humbra e Nick.
Améli estava surpresa com tamanha pressão.
Klei não sabia quem poderia ser, era realmente muito difícil.
Astéria arregalou seus olhos em choque.
Daniel, sem acreditar, não sabia quem poderia ser.
Todos, sem saber quem poderia ser, esperaram por mais uma dica.
— Essa pessoa sabe cozinhar!
Todos enfim quebraram. Ninguém sabia se Humbra sabia cozinhar, apenas Kevyn que, se erguendo lentamente, ergueu o queixo e encarou todos na mesa.
O olhar era triunfante sobre todos que, incrédulos, não souberam reagir.
Kevyn então ergueu sua mão até a testa e, com uma pose extremamente exagerada, olhou para todos de maneira surpreendente enquanto o brilho de seu olhar podia ser visto com o seu virar.
Ele então ergueu o braço aos céus, um brilho intenso vinha de sua mão e, com o xeque-mate, o príncipe disse:
— É a Nick.
Ele então se sentou e esperou pela resposta da princesa, que o encarou e disse:
— Sim! Estava fácil até. — Ela riu e empurrou a caixa para Nick.
A mulher pegou a caixa e, ao abri-la, viu diversas roupas, todas de luxo.
Sem reação, ela perguntou:
— Tu-tudo isso?! É muita roupa!
— Eh! Eu sei! — respondeu Kelly.
— Nossa… eu provavelmente nem vou usar tudo isso, mas tudo bem! Vamos lá. — Ela tapou a caixa e deixou-a ao seu lado. — Agora só faltam a Night, o Humbra e a Kynory.
Astéria apoiou o queixo em cima de suas mãos. Seus braços apoiados na mesa trouxeram consigo um ar de superioridade. — Night, por favor.
A garota sorriu ao ouvi-la e, de um pequeno círculo mágico, ela criou um presente em cima da mesa. Ela então se alongou e disse:
— Essa pessoa não me parece ter muitas restrições. — Ela riu.
Kynory encarou-a assustada, elas olharam nos olhos uma da outra e, após alguns instantes, Night continuou:
— Ela definitivamente tem um esqueleto e… tem olhos vibrantes.
Só pela encarada, todos já sabiam que era Kynory. Entretanto, a própria levantou a mão para dizer:
— Ei! Para de me encarar tanto!
Com suas pupilas de caveira, a garota revirou os olhos e apenas jogou o presente para cima da elfa que, por pura reação, pegou-o.
“Ela ignorou o amigo oculto”, pensou Kynory, que abriu o presente e… sem entender…
∀̷̣̮̺͍̣̯̘̼́̈͋ͅͅ ̵̨̨͔̯͖͙͐͛̄̇͝ɯ̸̙͌͌̔̓̇̍ò̷̳̭͙̪̄̅̑͝ɹ̸̡͇̥̬̤̦̼̰͍̮̂̑̓̿͋̓̍̔͘̕ʇ̷̛̺͔̹̤̺̺̅̀̽ǝ̷̝̭͈̘̘͉̑͊̍̿̃̾͗̈́́̅ͅ ̸̨̮̊͋͑̓̉̎ǝ̶̡̡̦̫̥͍̹̤̓͂͑͌̿͐͜͠͠͝n̸͖̮͇͕̣͈͈̭͙̿́̅̑͊͗͑̕͘ɔ̴̪̎ɐ̶̛̻̦͔͎̪̞̂ɹ̶̦̜͊̔̏̽̋͌͋͠ɐ̴̹͙̪̠͚̺̀͗̋́̄̆̕͠ ̸̢̹͕͔̲̫̅̾̅̔͑̏̚͜ɐ̵̛̳͆̌̓̿͆̐͝ ̸̼͓͕̔̓̽ʌ̶̣͕̹͙̂̏͜ı̵̛̛͇͔̣̳̦̼̰̆͆͒͑̆̚͘d̵̳̈̍ɐ̸̰̞̬̖̗͖͎̄,̵̧̘̪̜̉̌͑͑̍ ̶͉́͐͊͑́̃͋̕ʌ̴̖͕̼̞͔̋̍̄̎̆̿͌͘͘ı̵̨̢̺͍͓̭̀̔͑d̴̦͖̥̄͝ɐ̸̙̩̼̈́̔ ̴̳͓͈͖͗̇̐͒̆͂ǝ̵̧̤͕̯͖̮͔̬̿͒͜s̵̡̛͇̫̲̖̫̳̩̑̏̈́͌̔̅͂̉̕s̴̜̣̥̃̾̋͆̽͆̔̚̕ͅɐ̵̧̡̰͈̲̔͒̂͌̋̆͒ ̷̡̮̤̽̃͛q̴̤͉̹̹̖̳̼̓̾̍̆ų̴͉̖̟̲̪͇̝̂̂ǝ̷͈̫̥̬͐̚ ̷̨̟̝̟̬͗͜͜͠s̴̷̛̭͙̗̝̥͔͉͔̥̓̀̍͛̀͒̔͜͠o̷̢̡͚͒̕͠ ̶̛̻̙̣̘̮̪͂̽͠s̷̨͙̙͇̪̯̰̙̘͒̀̂̕͝ò̸̧̨̩͔̝͙͍̟̮̊̐́̎̃̄b̶̛͚̯̮̬̱̀̚̕͝ͅɹ̸̝̅ở̸̙͉̪́̐́̆̈́̎͘͜u̴̧͈̗̦̟͆̃̇͑͒̀̾̍̕̕ ̶͇̠̞͉̟̼͖̳̖̅̈́ɹ̴̡͕̘̭͖̗͈͈͓̀̌͂̓̊̂͠ǝ̴̨̬̮̞̺̳̰̲̰͊̈́̓͒͋̒͂͠ɯ̸̧̖̦͇̳̹͊͊ɐ̷̢̼̮̣͇̗̬̼͉̈́̾̐̐͂̀̊͝n̷͕͕̙̩̤̟͎̥̿̊̃͜ǝ̵̦̯͍͍̼̯̿̍͜s̶̻̮͓͍̘̍ɔ̵̧̢͓̙̼͍̫̗͈̂͒͗ǝ̸̰̖̳͎̽̈́ṉ̶́̆̈́̉̈́͆̓̈́ʇ̶̜̘͙̱̦̲͉̮͉͓̍́̎̿̿͗͒͘͘͠ǝ̶̛̱͇̞̟̳͍̜̰̈́̽͗̇̓̇̽s̶̨̖̺̰̎̃̇͊̚͜͝,̶̧͎͖͖̘͊ ̶̡̡̮̮͉̪͔̗̙̆͋̈͜ı̸̩̞̰͇̦̞́̒͛̀̀̿̽̚ƃ̵̡̝͍̗̗̭̣͋̀̋̏̔͠͝n̴̨͓͖̫̝̺̐͆͋͐ò̶̻͍̜̥̖̥̐́̿̏ɹ̵̛̛̤̠̹͚̒̊̈́͂̽͗̈́ǝ̶̖̩̬̮̹͒ ̵̲̩͍͊̔͌́̿͑̏͑ǫ̶̪̫̪̲͍̮̫͋̊̉ͅ ̷̢̫̼̫̳͎͋͋̓̑p̴͎̉̊̾̀̐́̋̃̂͠ɹ̸̡̱̄̌̅ǝ̷̖̹͇̫̯͕̺̙̈́̀͆̏̌͘͠͝s̴̡̮͉̙̭̒ǝ̸̧͙͙̊̆̕ͅn̶̫̗̹͕͍̲̒ͅʇ̷̦̺́̐̆̔͝ǝ̴̞̦͇̲̹̣̫̟̒͌̍̈́̊̿̈́̕͝,̸͔̥̯̖́͒̉̒͆̌͋̎ ̴̨̯́̓ı̸̜͈̦̼͚̬̖̩̟̐͑̔̽̓̀s̸̭͈̜̞̗̤̓͑̊̓̊̿s̴̡̟͓̖̝̣̩̑́̍͌̇ơ̵͔͇̻͚͈̟̮͐̂̎̽́́ ̷̧͔̦̪̺́̈́̊͌̂͒̇́͂̔ı̷͍̻͇͙̫̟̻͇̀̎̂ņ̶̭̌̏̇ɟ̷̢̥͎̖̳͆̉͆̔̾̌͝ן̶̹͉̯̺̹͓̤̘̈́̍͑ı̶̳̰̓̀̑ƃ̴̡̠̙̬͓̹̜͙̦̿ǝ̵̱̠͚͓̱͐̈̏́͆̍̇͘ ̸̧͇̦̻̈̄̽̏́͘͘͝ɐ̴̢̍̔̅̍̎ ̸̛̳͌̇̎̆͊b̷̪̭̾͑͊̊̍̋́̀̽ɐ̶̠͕̞̝̩̯͐ɹ̴͚̰̫̖̜̥̭͓̻͗̌͜ɹ̴̪͓̠̻̀̊̂̽̓̈́̈́̏̓͜͠ǝ̴͔̬͕̍͂̿͆̍̎͠ı̸̧̺̯̣̻̇̀̉͆̎̈́̚ɹ̵̛̥̦̞̦̥̥̔̋́̈́́̅̎̕͘ɐ̴̝͈͍̉̆̀͊̑͘͠ ̸̢͚͚̳͈͇̗̇̈͊́ḑ̸̜̰͉̰͈̭̯̩̈́̇̈́̓͆́͝͝͠͠ͅɐ̵͎͖͖̬̌̊̈́͋ ̷̡͇͈̋̈́͊͒̓͛́̕͜n̷̨̢̪̹͎̫̙̒͋̑́̍̔̑͛̔̕ɐ̸̰̙̦̭̓̌́̉̒̒̈́̕ɹ̵̡͓̮̰͈̳̬̱̫̆̎̑ɹ̴̢̡̜̰̤̜̥̺̃̈́̐ͅɐ̴̧̺̥̫̰̼͈͍̼͊̕͘ͅʇ̵̢̰͔͖̱̼͕̋̈́̊̄̓̚ı̴͍̤̮̬̹͒̎͒̽͆̓͐͘͝͠ʌ̵͎̫͕͖͎̹̣̊̂̓̊͛̽̅͜͠͠͝ͅɐ̵̨̗̳͍͔̜̈́̂̄̈́̑̏͘,̶̹̠̥̹̠͈̫̅̇̊͠ ̶̮̯̪̭̰̱͎̃̊̂̊ı̵̧̘̻͓͔͉̯̤͔̄́̄̈́̐͌͆͑̕͝ƃ̶̤̭̈́̓̏̈́n̷͔̝̑̌̈́̃͂ǫ̷̯̦̮̩̼͐̑ͅɹ̶̾̅̆̿͊̽̚͘͜͝ǝ̵̜̱͚͉̯̩̬̓̊̾͝ ̷̨̻̗͔̮͔̈́͐̒̈́̚ó̶̢̩̲͂̉ ̸̖̋͊͜ʇ̶͕̊̈̔͘ǝ̸̻̿̓̿̾̾̄́̀ẍ̴̺̭̞̮́̈́̀̏͛̇̕͘ʇ̸̲̓̑ơ̷͍̥̎̋̌̈̈̋
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❍̵̡̻̺̞͔̰̭̐͗́́͐̇͐̚ ̸̢̨̹͎̩͖̰͚̞̟̔̿́̍͋≫̸̹̭̻̥͉͔̠́̃͊̅̋͐͒̓̈͠ ̶̛͕̳̳̾͆͐͌̊̓͝─̸̮͎̖̬́͑͜ͅ─̵͉̓̋̒̊̐̒̋̇̿͠─̷̼̈́̈́͆̅─̵̙̺̪̪̪̫́ ̵̗̋̑͗̓̀́≪̷̧̛̥͍͔̠̈́ ̸̢̧̘͚͖̪̻̖̂̍͝•̵̡̛̱̳̭̬̭̻͇͉̗̉̽͌̉ ̵̨̺̗̽̍͌̈͌͝ͅ◦̸̺̺̻͌͆̇́͑͗̆̓͘͝ ̴̧̲̫̙̠̬̊͜❍̸̖̆́͌̿̃̎ ̶̧̡̠͍̠͕͉̱͈͑͐̈̄̇◦̷̧͚̝͙̪̩̖̺̀ͅ ̴̡̧̡̜̱̙̻̱͇̻̏͌͑̔̑͝•̴̨̧͙̺͎́͒̈́̆̿͆̍͜͝ ̸̢̻͇̗̲̜̬͍̯̜̄̑̂̀̓̄̈́͘̚≫̴̲̠̏̈́̄̄̽̅̔̅́ ̷̡̢͉̰͔̟̹̠͆͑̀̈́̓̄̈́─̷͕̪͙͇̦̥͚̔́̌̎̓─̴̢̪͙̲̥̝͒͘͜͠─̵̨͙̜̜͈̺̈̌̊͝─̵̰̅̄̋̉̃̈͠͝ ̵̨̟͔̬̓≪̴̡̨͚̘̯̠͚̭̿͘ ̸̧̮̂❍̵̹͐͛̄
— Isso são… ah… tudo bem, vou guardar elas debaixo da minha cama. — disse Kynory um pouco corada.
— Sabia que iria gostar! — Night cruzou os braços e ergueu o queixo.
— Bem, agora só sobrou uma pessoa. Eu não conheço ela, mas acho que ela vai gostar. — A garota elfo tirou um presente debaixo da mesa e entregou para Humbra que estava ao seu lado.
Feliz, o general pegou o presente e o abriu rapidamente. Para sua surpresa, eram várias caixas de leite.
— Por que leite? — perguntou o esqueleto.
— Bem… quando eu soube que meu amigo oculto era um esqueleto, foi a primeira coisa que pensei! — Ela coçou a cabeça.
— Ah! Faz sentido. Muito obrigado.
Assim, se acabou o amigo oculto. Logo, todos puderam se deliciar com o banquete na biblioteca.
Eles conversavam uns com os outros, a paz reinou num natal tão belo. Menos para Daniel, o presente dele foi uma cabeça decepada. Mas enfim, Night e Kynory se conheceram, Kelly conheceu Night.
P̴̰̼̗̑̍̐̇͌͋̄͒́̚ē̵̡̦̤͖̗͎͙̇̍̚͝ņ̴̺̜̎͂̄̇̾̋͋͝a̸͍͎̹̹͓͍͗̈́̚͜ͅ ̴̩̖͓̮͍̀̈̎̈̈́̂q̸͓͎̻̝̠͕̥̹̓̀ú̸̢͚̼͎̜̞͇͓̐͘͠é̶̼͚͍͓͙͎͇͑̎̈̕ͅ ̷̧͎͎̝̋̓̆̈͗͊̀͊͋͜͠n̶̟̫̿̅͌̑͐a̸̱̼̦̠̘͚̞̠͊̏͂̆d̷̢͖̻̐̉̒̌̅̐à̸͔͍͙̦͍̈́͠ ̸̥͇̻̮͆͑̐é̴̼̺͑͑ ̸̛̪̫̹̣̮̫̞͉̖̀͋͒̒̋͆͌͐͠d̸̜̺͖̺́e̴̲̩͙͍̞̱̅͌ ̶̧̯̰̩͍̗͉͆̐̌͋͑͑̚͘̚v̵̧̥͇͓̭͔̄̔͆͘͘͜ͅe̶̤̟͒̽̈r̸̨͖̺̥͕͚̈́̋͌̈̿͘̚͠ͅͅd̵̪̺͉̭̖̼̼͔͂̎̓̑̕ä̷̝̝͈̞̲̻͓͖̺̹́d̸̡̧̻̭̻̗̼̭̙̯͌̿͛̚͠ë̴̳́
Depois de várias horas de diversão, estava na hora de cada um tomar seus caminhos. Kevyn e Kynory estavam brigando para ver quem era o melhor aluno de Mind.
Night e Kelly trocavam farpas insanas. Podia se ver faíscas dos olhos de Klei e Daniel. Ah! Como o natal é lindo!
Kancernali e Astéria conversavam enquanto viam todos felizes e se despedindo.
— Ei, Myu, está quase acabando, não é? — De maneira triste, ela disse.
— Sim… eu fico feliz pela Star. Aliás, eu pude perceber que você não gostou muito do seu presente.
— Ah, isso? Bem, o Daniel já se declarou diversas vezes, mas o problema é que antes eu não tinha emoções, então meio que eu não ligava. — Cruzou os braços.
— Entendo… e sobre mim? Como se sente?
— Nossa promessa? Se você o ajudar, por mim, tudo bem. Eu provavelmente te odiaria no passado, eu não tinha a mesma cabeça que eu tenho hoje, entende?
— Sim…
Elas se encararam por um momento e se abraçaram. Enquanto isso, Mind foi embora com sua aluna, uma empregada veio buscar Kelly e Kevyn estava se despedindo das empregadas enquanto Daniel esperava-o.
Escorado numa estante de livros, Klei pensou: “Hoje foi divertido. Isso é ter uma família, não é? Quantas memórias, sinto tanta a sua falta. Enfim, não posso esquecer daquilo”, ele desmanchou na escuridão.
Depois de mais alguns instantes, Kevyn enfim foi embora com Daniel e, assim, se encerra esse especial.
Do seu autor bucha: Feliz natal!!!

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