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    “Excelência, o Duque.” (Weiss)

    No momento em que o amanhecer azul clareava. Em pé junto à janela do estúdio norte, Damien virou o olhar para Weiss, que apareceu sem aviso prévio.

    “O que está acontecendo?”

    “A Marquesa Isabella foi encontrada morta.” (Weiss)

    “É mesmo?”

    Enquanto perguntava, não havia agitação na voz de Damien. Weiss ocultou sua surpresa ao perceber que Damien parecia ter adivinhado. Ele havia dado ordens para vigiar de perto Isabella, mas nunca esperou encontrar um corpo.

    “Sim. Uma nota de suicídio foi encontrada ao lado do corpo…” (Weiss)

    “Isabella não é uma mulher que tiraria a própria vida. O Palácio Real provavelmente quer declarar guerra contra mim.”

    Confirmadas as palavras de Damien, Weiss continuou.

    “Está claro que foi a serva que veio com a Marquesa, mas não há evidências. Parece que se prepararam meticulosamente antes de vir aqui.” (Weiss)

    “Talvez.”

    ‘A serva deve ter recebido a ordem do Rei. Era evidente que ele disse a ela para matar Isabella e fingir um suicídio se não conseguisse levá-lo para Windsbury.’

    “Se souberem que foi um suicídio, haverá muita agitação no reino por um tempo.” (Weiss)

    Weiss falou baixo e fez uma expressão de pesar. ‘O que o Rei quer é manchar a reputação do Duque e expô-lo a um escândalo.’

    “Já que ela tinha uma doença crônica no coração e não estava bem, por que não decorar como uma morte natural?” (Weiss)

    “Não.” Damien balançou a cabeça. “Dado que o Rei moveu as peças, devo responder adequadamente.”

    “… o que você quer dizer?” (Weiss)

    “Se não há evidências, podemos criá-las.”

    Weiss olhou para o Duque, que com uma expressão indiferente ordenou a manipulação de evidências, e mais uma vez agradeceu por ter tomado sua mão.

    “Decoremos a primeira página do ‘Véu Vermelho’ de uma forma esplêndida com a história da amante do Duque brutalmente assassinada enquanto me vigiava.”

    “Está bem, então irei ver o médico.” (Weiss)

    O plano de Damien foi construído passo a passo ao longo de um longo período de tempo. No final, imaginar o Rei acuado aos seus pés o fez se sentir um pouco melhor. De volta à janela, as sobrancelhas de Damien se torceram bruscamente.

    Na escuridão, a figura de alguém que coxeava ao entrar no castelo foi capturada com precisão por seu olhar. Uma manta velha estava envolta em seus ombros enquanto Chloe caminhava em direção ao castelo. Uma faísca de raiva brilhou nos olhos de Damien ao adivinhar a quem pertencia tal objeto.

    “… Weiss.”

    Weiss, que estava prestes a abrir a porta e sair apressadamente, parou no lugar.

    “Sim, Excelência, o Duque.” (Weiss)

    “Weiss, por que você jurou lealdade a mim?”

    Foi uma pergunta aleatória.

    “Porque o senhor salvou minha vida na batalha.” (Weiss)

    “Você acha que a mesma hipótese poderia ser aplicada a uma mulher?”

    Weiss vacilou, sem entender o que ele estava tentando dizer. O Duque se aproximou e tirou algo escondido de um lugar secreto. Colocando o frasco azul em seu bolso interno, Damien disse a Weiss.

    “Preciso revisar um pouco meu plano.” Chloe, que respirava com dificuldade enquanto caminhava ao amanhecer, nem notou o que aconteceu depois disso. Naquela noite, a pessoa que poderia entrar facilmente em seu quarto era seu marido.

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