História Paralela Especial – 1.2 Irmãzinha Travessa
“Eddy. Amo Eddie. Ha, tenho certeza!” (Alice)
Erno, que queria escapar pela última vez antes de atingir a maioridade, vagou pelo país inimigo de Swanton por um ano e finalmente se tornou adulto na noite em que conheceu Alice. Aquela noite em que dor e prazer coexistiram porque era a primeira vez que estavam juntos. Alice, que estava em seus braços, sussurrou amor para ele. Erno já havia decidido levar Alice para o seu castelo enquanto segurava o rosto brilhantemente sorridente de Alice com seus olhos úmidos e brilhantes e mergulhava dentro dela.
“Aos seus olhos, pareço uma mulher louca por homens? Você não confia em mim… ah!” (Alice)
Quando Erno finalmente terminou de entrar nela, Alice se contorceu na cama e soltou um gemido.
“Ainda me sinto tonto quando penso que aquela noite você poderia ter conhecido outra pessoa e se apaixonado.”
Embora ele tivesse Alice perfeitamente, Erno ainda não tinha certeza se ela era dele. Ele sentia que ela voaria se ele desviasse o olhar, e se não estendesse a mão e a agarrasse, ela riria e fugiria.
“Isso é o pior.” (Alice)
“Fico feliz que pelo menos seu corpo esteja tão pensativo quanto eu.”
Erno sussurrou baixinho em seu ouvido. Enquanto o calor do seu hálito fazia cócegas em seus ouvidos, os pelos de Alice se arrepiaram e formigaram até os dedos dos pés.
“Afaste-se de mim, ei…” (Alice)
Era impossível contar quantas vezes misturaram seus corpos e lutaram pela primeira vez.
“Você não pode me recusar, Alice. E eu também não.”
“Ah, Er… não. Ah.” (Alice)
“Ainda quer sair dos meus braços? Então diga.”
Alice não respondeu. Porque não importa o que ela diga, o comportamento de Erno não mudará. Estava claro que, se ela dissesse que queria se afastar dele, ele apertaria os dentes e a seguraria até ela perder toda a força de seu corpo, e se ela dissesse que não, ele ficaria feliz e a teria até ela perder a razão.
“Ah… ah. Sim!” (Alice)
Um grito escapou dos lábios de Alice. A cama sacudiu violentamente e as cobertas se amontoaram. Erno apertou ainda mais a mão de Alice. As veias do corpo de Erno se destacaram e um suor espesso encharcou suas palmas.
O corpo de Alice estava ensopado com uma sensação que parecia uma forte chuva torrencial. Erno limpou as bochechas chorosas de Alice com seus lábios e riu baixinho com uma voz rouca que soava como se tivesse sido cortada com lixa.
“Você gosta tanto?”
Alice finalmente chegou ao clímax, sacudindo seu corpo, e seu marido também soltou um palavrão, expulsando seu desejo. Quando o movimento recomeçou, Alice olhou para Erno e murmurou com a voz trêmula.
“Estúpido.” (Alice)
Erno estalou levemente a língua e mordeu suavemente o lábio dela.
“Te aconselhei a não falar descuidadamente.”
“Não é nada comparado ao linguajar que você usa.” (Alice)
Alice mordeu dolorosamente o lábio de Erno, que sorriu amorosamente para ela. Erno nem se moveu, mas empurrou sua língua para dentro de sua boca.
“Ha…”
O beijo úmido foi acompanhado pelo sabor de ferro do sangue. Depois de acariciá-la minuciosamente, Erno lambeu os lábios dela cobertos de sangue com sua língua.
“Isso é um sinal de que as coisas vão ficar intensas esta noite?”
“Você é um bastardo louco.” (Alice)
“Como você descobriu?”
Erno a agarrou e a abraçou com força contra ele.
“Tudo em que consigo pensar é em fazer isso com você o dia todo.”
Alice se agarrou ao forte ombro de Erno enquanto ele tentava se mover novamente e soltou um suspiro úmido. Ela sabia muito bem que Erno a amava. É verdade que sua obsessão vai longe demais, mas a dor de não poder controlá-la provavelmente é a mesma para ele.
Para ser honesta, Alice também gostava de seu amor ardente. Desde muito pequena, Alice era uma menina que preferia ter um dia cheio de aventuras a nada. O mesmo aconteceu com o amor. Ela sempre esperou conhecer alguém que pudesse roubar completamente seu coração, e Erno era a pessoa que se encaixava exatamente em seus desejos.
O problema de Erno era que ele estava tão cegado por seu amor por ela que não percebia o quanto Alice o amava.
“Queria ir ao festival com você.” (Alice)
Quando Erno entrecerrou os olhos, uma ruga apareceu entre suas sobrancelhas.
“Eu esperava que você me guiasse.” (Alice)
“Fujamos juntos. Fique comigo até o fim do mundo.”
Alice, que arriscou tudo para seguir cada palavra de Erno, só queria rir um pouco com ele enquanto lembrava como se sentia naquele momento.
“Ah, Alice.”
Erno adivinhou tardiamente sua intenção e acalmou sua voz suavemente.
“Então, deveria ter dito isso há muito tempo.”
“Você me deu a chance de falar?” (Alice)
A mão que acariciava seu cabelo transmitiu confusão e satisfação.
“Vamos sair agora? Hm?”
O estômago de Alice fervilhou. Erno ainda zombava dela sem sequer esconder sua expressão feliz. Ela elevou a voz para o homem desagradável que estava beijando seu pescoço.
“Você é realmente insuportável!!” (Alice)
Depois do amanhecer, ela não se importou se os rumores dentro do palácio se espalharam de que eles tinham brigado novamente. De qualquer forma, não foi apenas uma ou duas vezes.
“Eu? Insuportável?”
Erno sorriu e sussurrou. Alice o encarou com olhos flamejantes e acabou cuspidas palavras proibidas.
“Eu vou te dizer depois de adquirir mais experiência com outros. Se você é insuportável ou não.” (Alice)
Os olhos de Erno se tornaram negros. Toc, toc! Lá fora, começou a chuva de verão.
No dia seguinte. Alice fez as malas depois de declarar que ia para a casa de seu pai. Erno resmungou, dizendo que ela não falasse besteira, mas internamente estava envergonhado pela expressão determinada de Alice.
“Eu não pude ir para casa do meu pai nem uma única vez desde que me casei.” (Alice)
“Alice.”
“Porque você patologicamente odeia quando eu saio do Principado.” (Alice)
“Bem, é porque você tem um histórico de tentar fugir de mim.”
Erno suspirou e abriu a boca. Foi quando Alice chegou pela primeira vez ao Principado. Quando descobriu que ele não era um cigano, mas o herdeiro do Principado, e que já tinha uma prometida desde jovem, ela tentou pular sozinha pela janela do palácio, mesmo estando grávida. Até que Erno resolveu o problema, os dois passaram juntos um tempo de guerra.
“Você quer voltar a falar sobre o que aconteceu naquela época?” (Alice)
Alice brilhou os olhos para ele. Seu olhar era feroz, mas aos olhos de Erno, ela parecia um belo gato com as garras erguidas.
“Ah. Não.”
Erno levantou ambas as mãos e fingiu dar um passo para trás. Alice continuou falando novamente com uma expressão séria.
“Já se passaram 11 anos, Erno.” (Alice)
Já é assim? Erno olhou em branco para a bela mulher diante dele. Ele pensou que teriam que passar vários anos juntos antes de poder ter certeza de que ela era sua.
“Felizmente, sua família nos visitou várias vezes.”
Alice se perguntou, mal reprimindo o desejo de gritar, se isso era o mesmo que isso.
“Sinceramente, se suas irmãs estivessem nesta situação, acho que teriam chamado seus pais e começado uma guerra.” (Alice)
Quando Alice mencionou a história de suas irmãs, Erno finalmente pôde entender a gravidade da situação. Se suas irmãs, que podem ser consideradas representantes das mulheres energéticas do Principado, tivessem se casado no exterior e vivido em semi-prisão por 11 anos, era certo que a explosão de uma guerra teria ocorrido várias vezes. Ou talvez seus maridos tivessem morrido repentinamente.
“Então, quando você volta?”
Enquanto as palavras lentas fluíam da boca de Erno, o coração de Alice batia forte. Isso significa que Erno realmente a havia permitido visitar Swanton? Embora estivesse tão feliz que quisesse gritar sem perceber, também ficou irritada porque pensou que, apesar de ser a Rainha, precisava pedir permissão a ele para ir à casa de seu pai em uma data não oficial.
“Não sei, ficarei o tempo que quiser e voltarei quando quiser.” (Alice)
Quando Alice engoliu em seco com dificuldade e cuspiu essas palavras, Erno a encarou diretamente sem dizer nada. Bem, se ele olha para ela dessa forma, o que ela deveria fazer?
Os longos olhos negros entre os cabelos de salsa fecharam lentamente, depois se abriram de novo, repetindo três vezes.
“Sim.”
Alice não conseguia acreditar no que ouvia. Bem, Erno respondeu sim?
“Vou fazer isso assim.” (Alice)
Antes que pudesse mudar de ideia depois de confirmar mais uma vez, Alice pulou da cadeira. Ela deveria se apressar e chegar a Swanton antes que ele enlouqueça e mude de ideia.
Alice voltou para o seu quarto e preparou suas malas. A preparação não levou muito tempo. Ao contrário de sua irmã mais velha, que se preparava completamente até para uma viagem curta, Alice só preparou uma mala.
“Porque há apenas uma coisa que é mais importante.”
Alice se dirigiu ao quarto de Luca, o lugar que ela mais prezava no mundo. Luca, que ainda não havia acordado, dormia como um anjo sob o sol da manhã.
Mesmo ao ver Luca, que era a cópia perfeita do pai, ela não se sentiu decepcionada, mas sim encantada, o que mostrava que também amava verdadeiramente Erno.
Mas amor é amor, e o verdadeiro amor é o verdadeiro amor.
“Luca.”
Luca, que estava em um sono profundo, finalmente abriu os olhos devagar quando Alice o chamou pelo nome novamente. Seus cílios grossos se ergueram, revelando olhos azuis brilhantes.
“Quer ir com a mamãe?”
“… para onde?” (Luca)
“Para o Reino de Swanton.”
Alice sussurrou enquanto acariciava a cabeça de Luca. Enquanto ele piscava, Alice continuou a explicação.
“Estou planejando ir à cidade natal da minha mãe.” (Luca)
“Nem pensar.” (Luca)
Luca a olhou de forma ligeiramente desconfiada.
“Não acho que o papai tenha te dado permissão. Vai fugir escondida?” (Luca)
“Não. Erno concordou de bom grado.”
“Uau.” (Luca)
Luca sorriu suavemente, com um olhar relaxado que não tinha nada de infantil. Covinhas apareceram nas bochechas suaves e aveludadas de Luca.
“O papai está doente?” (Luca)
Alice também sorriu para Luca, que fazia perguntas duras com uma expressão divertida. Às vezes, ela sentia como se Luca já tivesse vivido duas vidas e fosse um bom amigo para ela. Alice, que ainda não percebera que seu filho tinha uma personalidade exatamente igual à dela, olhou para Luca e sussurrou.
“Está bem, vamos juntos. Seus primos também estarão lá.”
“Mmm…” (Luca)
Luca olhou para Alice com uma expressão meio sonolenta. Com seus cabelos encaracolados enterrados no travesseiro branco, enquanto se deitava de lado e a encarava, Alice sentiu uma sensação de satisfação brotar no fundo do coração.
“Por que você não gosta?”
“Não é que eu não goste.” (Luca)
“Então?”
“Lamento pelo papai.” (Luca)
Alice franziu os lábios. Ver Luca ficando do lado de Erno a fez sentir uma pontinha de inveja. Alice ainda era imatura.
“O que isso quer dizer?”
“Papai não sorri muito quando a mamãe não está por perto.” (Luca)
“…”
Os olhos de Alice piscaram involuntariamente.
“Dizem que todo mundo tem uma bússola na vida. Para o papai, essa bússola é a mamãe.” (Luca)
‘Será que esse menino é mesmo o que eu dei à luz?’ Luca sorriu como um anjo enquanto olhava para Alice, que estava profundamente emocionada com a metáfora.
“Mesmo quando ele briga com a mamãe, parece feliz.” (Luca)
“… às vezes, é preciso se entediar para duplicar a diversão.”
“Sim. Então, ficarei ao lado dele para aliviar o tédio do papai.” (Luca)
Luca bocejou, estendeu a mão e segurou a mão de Alice. Alice sentiu o coração tremer ao ver o menino beijar o dorso da sua mão.
“Tudo bem, faça como quiser.”
A política educacional de Alice era enfatizar a autonomia e a responsabilidade, e Luca sabia disso muito bem.
“Te amo, mamãe.” (Luca)
“Mas nada de chorar de saudade da mamãe.”
“Sim, mamãe.” (Luca)
Alice, que saiu orgulhosa do quarto do filho, foi pega brevemente chorando. Ela aproveitou sua liberdade enquanto embarcava no navio com destino a Swanton.
Foi o começo da partida da Rainha do Principado de Carter.
No dia em que começaram as férias oficiais do Rei e da Rainha, o navio do Principado que transportava Alice chegou.
“Férias agora, irmã mais velha? Haha. Eu também. Que sorte a minha.”
O Visconde Verdier, que havia vindo a Swann para ver sua segunda filha, que não amadurecia por mais que os anos passassem, estalou a língua na carruagem.
“Alice, isso é realmente tudo que você trouxe de bagagem?” (Visconde)
“Pra quê vir carregada com tralhas nas duas mãos, pai? Pretendo comprar muitas coisas na minha cidade natal e levá-las de volta para o Principado.”
Enquanto as sobrancelhas do Visconde caíam, Chloe o olhou e acrescentou, como quem tenta tranquilizar.
“De qualquer forma, preparei tudo que Alice precisa com antecedência, pai. Não se preocupe.” (Chloe)
“De qualquer forma, por cortesia, deveria ter trazido um presente para a família de Sua Majestade.” (Visconde)
Alice arregalou os olhos com uma expressão natural, como se tivesse feito algo certo.
“Pai, o que diabos você ouviu sobre mim? Não é uma visita oficial, é minha fuga pessoal de casa.”
O Visconde soltou um suspiro e se recostou. Na luxuosa carruagem que seguia para o Castelo das Rosas, Alice estava ocupada reclamando do marido.
“Acho que ele se preocupa muito com você.” (Chloe)
“A obsessão de Erno é patológica. Por que você está do lado desse homem depois de vê-lo com seus próprios olhos? Fica do meu lado!”
Ao ver Alice se queixando com Chloe, o Visconde tentou dissuadi-la.
“Sim, sim. Esse louco enfeitiçou minha filha e a fez fugir de casa, e agora a está fazendo fugir do mesmo lugar para onde ela fugiu.” (Visconde)
Alice, que estava agindo como uma criança pedindo apoio, fez um bico. De qualquer forma, para ser o homem de status mais alto do Principado, ele estava completamente maluco…
“Pai, juro por Deus que ele perdeu o juízo.”
“Não é, irmã?”
“Um homem que perdeu o juízo não saberia disso.” (Chloe)
“Irmã!”
Chloe riu e olhou para Alice. Estar ali com o pai a fazia sentir como se estivesse na infância.
“De qualquer forma, o mais importante entre um casal é a confiança, pai.”
“Mmm… Alice. Você é minha própria filha, mas, sinceramente, ainda não consigo confiar em você.” (Visconde)
Outra rodada de risadas ecoou enquanto os cascos dos cavalos ressoavam quando a carruagem passava pela cidade de Swann.
“Ah. No fim das contas, eu amo minha cidade natal.”
Alice abriu as cortinas da janela da carruagem e olhou para fora. O olhar de Alice se tornou um pouco nostálgico enquanto ela observava a paisagem em direção ao Castelo das Rosas, após deixar a Cidade de Swann. Sentada assim ao lado de Chloe, ela se lembrou da primeira vez que se dirigiram ao Castelo das Rosas. Foi quando o Duque Thisse enviou um convite para uma festa. Naquele dia, Alice se apaixonou novamente por Erno, que arriscou a vida para vê-la.
“Quando cheguei aqui pela primeira vez, realmente não poderia imaginar um futuro como este!” (Alice)
“O que eu nunca imaginei é que você se tornaria Rainha de um país.” (Visconde)
Alice estreitou os olhos para o Visconde.
“Pai, às vezes eu penso que talvez você não seja meu pai biológico.”
“Sem dúvida, você se parece muito comigo, como se fôssemos colados um ao outro.” (Visconde)
“Eu me pareço com a mamãe, né?”
Chloe abriu a boca com um sorriso no rosto enquanto olhava para Alice e o pai reclamando.
“Mas estão indo bem. Se não fosse por Alice, tudo teria sido realmente difícil. Foi graças a ela que descobrimos o paradeiro do Príncipe Johannes.” (Chloe)
“Acho que isso se deve ao fato de Alice ter cozinhado e domado bem o marido, né?” (Visconde)
Alice se virou para o Visconde e arqueou as sobrancelhas.
“É isso mesmo. Nosso Visconde não sabe que essa foi a tarefa mais difícil. Não é exagero dizer que metade da política palaciana está em minhas mãos!”
“Oh, claro. Minhas duas filhas estão cumprindo tão bem seus deveres reais que seu pai não ficará triste por ter que ir ver sua mãe a qualquer momento…” (Visconde)
“Pai!”
“Pai!” (Chloe)
As férias de Chloe estavam começando. Um pouco barulhentas, mas tranquilas.
Alice enlouqueceu tanto Chloe que ela não conseguia acreditar que havia vindo sozinha. Explorou cada canto do Castelo das Rosas, mostrou interesse quando encontrou bons móveis ou quadros e foi diligente o suficiente para conhecer Priscilla.
“Se minha irmã mais velha tivesse uma cunhada, eu ficaria tão preocupada com ela que não conseguiria dormir nem no Principado. Você não faz ideia de como é sortuda por a Princesa Priscilla ter dado à luz apenas um filho.”
Claro, a única razão pela qual Alice conheceu a sogra de Chloe foi porque estava preocupada que sua irmã mais velha vivesse em um casamento onde não pudesse expressar nada que não gostasse e se sentisse frustrada. Mas Priscilla também não era fácil de lidar e não se intimidava.
“Ah, ouvi dizer que o Principado agora tem um filho.” (Priscilla)
“Nosso Luca? Ele é um anjo. Quer ver uma foto dele?”
“Claro.” (Priscilla)
Ao olhar a foto de Luca no pingente com relicário, Priscilla o elogiou, dizendo que ele era realmente lindo, e emendou com um comentário:
“Pelo bem da futura esposa de Luca, você nunca vai ter outro filho, certo? Chloe, já que você teve um filho e uma filha, poderia compartilhar a felicidade que sua filha traz?” (Priscilla)
“Ah, mãe…”
A situação de Chloe, que tentava se manter neutra, a deixava nervosa. Felizmente, Alice e Priscilla pareciam ter reconhecido a força uma da outra e não cruzaram certos limites.
“De qualquer forma, o Rei não descansa, mesmo sendo tempo de férias.”
Priscilla soltou um longo suspiro, seu rosto ainda bonito apesar da idade. Chloe ficou sem palavras, pois sabia que Damien estava evitando deliberadamente qualquer encontro para poder passar um tempo tranquilo com a família.
“Ele foi inspecionar o território?”
“Sim, mas ele deve estar voltando agora, então vou recebê-lo.” (Chloe)
Seria mentira dizer que ela não sentia um pouco de pena. Claro, estava muito feliz com a visita de Alice, mas Chloe também aguardava ansiosa para passar um tempo de descanso com Damien.
“Ah, tenho monopolizado demais a minha irmã mais velha nos últimos dias.”
Quando Priscilla pigarreou e concordou, Alice assentiu.
“Irmã Chloe, passe um tempo sozinha com Sua Majestade hoje. Eu vou me divertir com meus sobrinhos.”
Priscilla sorriu contente.
“Essa foi a coisa mais adorável que já ouvi, ho ho ho. Chloe, siga as instruções da sua irmã.” (Priscilla)
Chloe se levantou e se despediu. Ela planejava convidar Damien para sair assim que ele voltasse da inspeção.
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