Capítulo 54 – Um Encontro Inesperado

Capítulo 54 – Um Encontro Inesperado

Tradutor: Otakinho

“C, como…?”

Gemendo, olhei diretamente para o teto.

Eu sabia que foi aqui que o colapso aconteceu, mas o teto estava bem ali.

Eu não tinha errado o caminho.

Olhando em volta para as passagens próximas, não consegui encontrar nem um indício do colapso.

O cenário em si era vagamente familiar, e o colapso tinha acontecido aqui.

Quando cruzei os braços, dei um palpite.

(A masmorra tem uma função de reparo automático?)

É um mundo de fantasia, então eu não poderia deixar isso passar.

Na verdade, como o teto havia sido bloqueado, a área parecia ainda mais densa do que antes.

Naquele momento, a mana no ar parecia mais forte do que no chão.

Com algo assim no lugar, não é de admirar que essas funções estejam por aí.

É um lugar onde monstros aparecem de repente, um tesouro permanece intocado, desconhecido de todos, exceto do que os deixou lá.

Tentar desvendar todos os mistérios para ver como eles funcionavam seria inútil.

Afinal, um homem que já foi um assalariado não pode imitar um erudito.

Em vez de entendê-lo, reconhecer “Apenas uma dessas coisas” foi mais fácil.

Por outro lado, considerando como tinha sido menos de 30 minutos depois que eu caí, era incrível que já estivesse consertado.

Se uma câmera tivesse sido instalada na parede, eu poderia ter filmado toda a cena.

Eu experimentaria se encontrasse um item mágico como esse, pois estava genuinamente curioso para saber como ele se consertava.

Eu me perguntei por que o lugar todo não havia desmoronado quando você considera o número de monstros correndo soltos, mas sempre que isso acontecia, suponho que ela se consertasse.

Se não tivesse, a masmorra ainda não estaria aqui.

Afastando meu olhar do teto, mudei meus pensamentos.

De qualquer forma, era improvável que Elena estivesse neste andar.

Se ela estivesse, eu provavelmente já teria me encontrado com ela.

Então, é possível que ela tenha caído em um nível diferente.

(Se for esse o caso, eu preciso resgatá-la.)

No entanto, subir as escadas uma por uma seria problemático.

A Elfa provavelmente conhecia o caminho mais curto, mas ela já tinha ido, então não pude perguntar.

Além do mais, eu precisaria lidar com todos os Demônios que encontrasse pelo caminho, então até mesmo me mover levaria um tempo considerável.

Eu não poderia fazer isso.

O que eu faria seria um pouco mais forçado, mas não havia maneira de contornar isso.

Eu precisaria perfurar diretamente o teto.

Desativando os sintomas, retraí minhas garras.

Apesar de ser capaz de cortar rochas de forma limpa, não seria adequado para rasgar o teto.

Eu preciso de algo especial em vez disso.

Movendo-me para o corredor onde derrotei um Troll, peguei uma de suas armas, uma clava.

Embora muito grande para ser usado em combate, seria mais do que suficiente para romper o teto.

Depois de desenvolver todos os sintomas relacionados à força de uma só vez, bati a clava no teto.

Ao mesmo tempo, pulei para trás.

O teto desabou com um incrível estrondo explosivo, espalhando-se em detritos.

Uma nuvem de poeira girou simultaneamente.

O teto agora tinha um buraco pelo qual eu poderia passar facilmente.

Apertando os olhos enquanto protegia meus olhos e boca, eu sorri.

Um pouco grosseiro, mas certamente não levaria tanto tempo.

Ao ver que era eficaz, destruí o teto repetidamente para continuar subindo.

Ao longo do caminho, encontrei um grupo de Slimes que me banharam em seus ácidos, mas minha monstruosa quantidade de força acabou com eles quando destruí seus núcleos com a clava.

É uma coisa boa que eu fosse o alvo deles, se fosse um grupo de aventureiros regular, eles teriam morrido com certeza.

Havia muitos deles para ser motivo de riso.

Eu me perguntei que tipo de medidas os aventureiros normais tomariam.

Provavelmente seria magia.

Aqueles que são abençoados com talento com certeza são invejáveis, hein.

Se eu encontrasse um corpo que é bom com magia, eu tomaria posse.

Com inveja em minha mente, eu fiz meu caminho através do chão.

Enquanto me arrastava por um teto recém-destruído, vi um círculo mágico próximo.

Parecia ser do mesmo tipo que eu tinha visto antes, uma armadilha de teletransporte.

O local para onde iria seria diferente.

Olhei para o círculo.

(Não é possível.)

Uma possibilidade flutuou dentro da minha mente.

No entanto, eu não tinha como comprovar isso.

Ainda assim, não havia como eu não tentar, foi o que meu sexto sentido me disse.

Desativando meu [Pelo Resistente a Lâminas] , voltei à minha forma original.

Então, com um pouco de apreensão, eu estava no círculo mágico. 

Naquele momento, meu movimento mudou, junto com uma sensação de flutuação.

Afinal, acabou sendo um círculo de teletransporte.

Eu me preparei para lidar com qualquer cenário.

Com minha cabeça inclinada para trás, levantei minha clava.

Usando todos os sintomas relacionados aos sentidos, vasculhei a presença de monstros.

Depois de levar tudo o que pude em conta, olhei para o ser à minha frente e congelei. 

Lá estava Elena, sentada à beira de uma fonte, chutando a superfície da água com os pés.