Capítulo 77: Problema de um Outro Mundo
Capítulo 77: Problema de um Outro Mundo
Tradutor – KILLANNO
Segui aquele homem poderoso por muito tempo. Mas no fim, ele desmaiou depois de correr a toda velocidade durante pelo menos 5 quilômetros. Sua resistência era boa, mas seu senso de direção era muito ruim. No final, volto para a velha mansão. Por isso, peço ao Número Um para cortar o coração dele. Ele poderia ter me levado a qualquer outro lugar, mas decidiu desmaiar na frente do único lugar que não tenho nada. É como se o destino estivesse me desafiando, para ver se realmente entrarei na casa assombrada ou não. A resposta permanece a mesma, não.
Wooshoshoshosh
Esse foi o som de um vento frio vindo do mesmo lugar que quero evitar. Sabia que fazendo isso, ninguém vai querer entrar na sua mansão? Isso faz todo mundo correr com medo. Desta vez, já que não tenho mais nada para fazer, tento algo novo. Atinjo um mendigo que era um lento demais com o meu [Anoitecer], cercando-o com sombras. Pouco depois, posso vê-lo tropeçar e cair no chão. Peço ao Número Dois para pegá-lo e trazê-lo até mim. Vendo que ele não acorda, peço ao Número Dois para esbofeteá-lo. Depois disso, o humano finalmente está despertando, e visivelmente aterrorizado.
Como sempre, o Número Um fala por mim.
– Dareen, Joe.
– Não sei, não sei de nada, por favor, por favor, bom senhor, deixe-me ir.
Vendo que nossa presença não é suficiente, peço ao Número Um para cortar o braço dele. O grito pode ser ouvido de uma longa distância. Não esperava que um homem tão fraco fosse capaz de produzir tal som.
– Daree…
– Ok, ok, por favor, pare. Vou te dizer o que você quer, apenas pare. Pelo amor de Aria. Não sei onde está a base do Velho Joe, mas sei onde Dareen pode ser está. Posso até levar você a ele. Por favor, poupe minha humilde vida.
E ele continuou resmungando e murmurando, até chorando. Número Dois levemente o sacudiu, para parar este barulho incessante. Finalmente, um pouco de paz. Depois disso, e entendendo que esperávamos que ele fizesse o que disse, ele aponta uma rua com o dedo. Ele continua fazendo isso até vermos uma casinha. Quero dizer, é realmente uma casa pequena e apenas uma única casa. Não uma casa enorme como Oktar, ou as sucessões de casas que Shadow possuía. Só uma casa pequena, até pouco quebrada. Todos nós voltamos para o mendigo, querendo algumas respostas.
– É verdade, é onde Dareen mora. Bons senhores, é essa aqui. Pergunte a qualquer um, é essa mesmo.
Isso não faz sentido, é impossível para um dos chefes das favelas viver em tal coisa. Mas à medida que me aproximo, vejo mais e mais homens verdes encapuzados. Então a informação é verdadeira, ou pelo menos, faz parte da organização. Número Dois rapidamente decapita o mendigo, e começamos nossa aproximação para a pequena casa. Todos que não fugiram estão olhando para nós. Acho que vou precisar matar mais do que apenas uma pessoa para fazê-los fugir.
Bem em frente da porta, paro nossa progressão. Mesmo depois de observar cuidadosamente as janelas, não vi nada se movendo. Ordeno que o Número Cinco e Três andem pelo prédio, para ver se há algo especial. Mas depois que retornaram, não viram nada que possa ser descrito como especial. Mas ainda tenho uma sensação estranha de que algo não está certo.
Me viro para ver os rostos dos humanos dentro da multidão, alguns estão assustados, alguns estão aterrorizados. Mas nenhum deles é membro da gangue. Não, estão esperando por alguma coisa. Mas o quê? Entrarmos na casa e cercarem o nosso grupo? O massacre na praça em frente à base de Shadow é um exemplo do que vai acontecer. E não há muitas pessoas desesperadas por perto, e também não são loucas ao ponto de jogar fora suas vida por alguns trocados.
Me afasto da casa, por precaução, e busco abrigo em uma rua pequena o suficiente para deixar apenas duas pessoas andarem ao mesmo tempo. Assim, se tentarem nos cercar, os números serão inúteis. Depois disso, peço ao Número Cinco chegar perto da porta, e bater violentamente nela. Ele tenta fazer o seu melhor, mas não consegue destruí-la. E agora, os rostos dos membros da gangue ficam brancos. Definitivamente há algo com a porta. Podem ter colocado uma armadilha? Ou talvez até ter plantado uma bomba? Quanto à bomba, não acho que seja possível, exceto pelo anão, não vi um único explosivo. Mas vi um monte de frascos, então a possibilidade de que um é preenchido com um ácido ou um veneno é muito alta.
Bem, tentar usar isso contra mim é um tolo e inútil, eles podem não saber disso. E meus guerreiros esqueletos são imunes a qualquer coisa que possa ser contida dentro de uma poção, exceto ácido. Assim sendo, abrir essa porta não será mortal, mas se realmente é algo que pode dissolver as armaduras dos meus mortos-vivos, será pior que a morte.não posso arriscar isso. Definitivamente não posso arriscar isso.
Então, para evitar que algo vaze, me aproximo da casa e paro quando estou a um metro dela. Crio duas paredes de sombras com [Anoitecer]. Depois disso, jogo uma esfera de ácido na porta, para ver qual era a armadilha. Após essa ação, vejo uma nuvem verde profunda dentro da casa. Então foi definitivamente uma armadilha. Não quero saber o que está dentro dessa nuvem e seu efeito. Mesmo que seja resistente a doenças e venenos, não importa, se for uma poção que tem como alvo a mente, ficarei indefeso.
Só para ter certeza, jogo três bolas adicionais dentro, destruindo o que restou. Depois disso, cancelo as duas paredes, deixando a multidão ver o que aconteceu. Bem, eles provavelmente não vão entender nada além do desaparecimento da porta, mas para os homens encapuzados, é uma notícia terrível. A armadilha deles foi destruída, e ainda estou bem. Posso vê-los fugir assim que perceberem a verdade. Pouco depois, ninguém pode ser visto ao redor de mim e de meus esqueletos.
Isso significa outra coisa, algo que só os cidadãos das favelas sabem. Ainda sou um estrangeiro que não pode manipular essa sociedade podre como desejo. Mas eles podem, não sei como, mas eles conseguem convencer a população que mesmo se forem pegos, têm que me levar para esta casa. Aquele mendigo teria feito qualquer coisa para salvar sua vida, mas ainda não traiu Dareen ou quem está no comando desta parte das favelas. Mesmo que seja considerado a Sombra da Morte, colhendo a vida de qualquer um que cruze meu caminho, ainda não tenho temor o suficiente.
Acho que terei dificuldade em encontrar sua base com o terror que ele incutiu dentro do coração dos moradores das favelas. Ao contrário dos guardas ou da igreja, ou mesmo da mansão assombrada, ninguém se aproximará do demônio que governa esse império. Ou me deixar fazer isso, porque mesmo se matasse um e fizesse o outro correr, os dois ainda estão fortes o suficiente para evitar qualquer rebelião. E o exército dentro das duas fortalezas são os soldados leais, não todos. Aposto que agora, Shadow ainda tem mais de cem membros na gangue. Fazendo algum dever longe da base.
Quanto a Oktar, provavelmente é a mesma coisa. Mas como o líder deles está morto, eles serão absorvidos pelos outros três chefes, ou talvez apenas outros dois agora. Shadow não terá nada a oferecer com sua base quebrada e seus membros de núcleo mortos. Só preciso…
(Ok, pegue a segunda rua à sua direita.)
Oslo! Você está de volta, como foi a coisa em seu planeta?
(Péssimo, pior do que pensava. Aquele bastardo do Krieg usou o tempo que ainda não tenho um Rei Demônio, para se infiltrar no meu mundo. Ainda posso lutar e defender meu mundo, mas preciso que destrua as forças dele aqui. Mas já que você não tem alguns esqueletos avançados, não posso pedir isso. É por isso que nos dias seguintes, você tem que massacrar todos nas favelas, não importa a consequência. Depois, você tem que voltar para o deserto e destruir sua base. Ainda podemos voltar aqui, mas se não fizermos isso rapidamente, você perderá meu apoio, para sempre.)
Se realmente não preciso me importar com as consequências, bem, tenho um monte de coisas que posso finalmente fazer.
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