Capítulo 8: Costura
Três dias haviam se passado desde o Campo de Teste. Dante achou que os dias seriam pacatos, apenas com conversas. E ficou extremamente enganado. Ele estava sendo forçado a escrever e ler papiros longos a pedidos de Dalia, aprendendo a ler mapas com Crish e também lavava e passava a roupa que chegava ao seu quarto referente aos Oficias.
Não era difícil lavar a roupa com as máquinas na lavanderia. Havia colocado o cesto debaixo do braço e desceu as escadas até o primeiro andar. Passou pelo saguão e parou. O movimento era enorme. Soldados saíam e entravam no Hospedeiro procurando por assinaturas, documentos e também pedindo auxílio nas missões fora da Capital.
Todos os dias, algum Cadete novo chegava com um Oficial e era cadastrado ali. Depois levado para um alojamento onde passaria por instruções. Por outro lado, Dante tinha ficado responsável apenas por lavar a roupa.
Foi para a lavanderia e parou em frente a uma das máquinas. Abriu a porta redonda de vidro, e colocou os uniformes brancos dentro. Ele apertou o botão de cima, e se sentou no banco atrás de si. Um apito soou e a água começou a descer. Após alguns minutos, ela começou a girar. Dante se perdeu na quantidade de rotações e relaxou os ombros. Coçou os olhos e bocejou abertamente enquanto outras pessoas passaram.
— Oh, vovô, está com sono?
Dante nem tinha escutado, e começou a contar quantos fiapos tinha na couraça de sua calça. Assim que chegou na quarta, uma mão repousou em seu ombro. Dante ficou contente por ver Tecno, fazia dias que não tinha notícias dele.
— Parece ótimo para alguém da sua idade — implicou Tecno apertando a mão dele. — Estou brincando, sabe disso. Vim ver como estava sua adaptação. Parece um pouco entediado.
— Não tem muito o que fazer por aqui. — Dante olhou ao redor. — Mas, eu já sei quais as máquinas lavam melhor. Fiquei testando uma por uma. Aquela ali onde aquelas meninas estão é uma merda, acredite.
Tecno de uma risada e o puxou para fora da lavanderia.
— Que bom que está aproveitando seu tempo. Bom, vai ser os últimos que terá assim. — Eles passaram pela porta, Tecno o levou para um canto mais afastado sem muita movimentação. — A senhora Dalia está tendo alguns problemas em te inserir como Cadete. Eles querem revogar a assinatura dela. Antes ela tinha duas vagas, e uma tinha sido concluída, mas agora estão dizendo que ela só tem uma.
— Merda. — Dante ficou um pouco chateado. Não por si, mas por ela. — E o que vão fazer?
— Vim perguntar para você exatamente isso. Nós não temos mais vagas para Cadetes. Só temos vagas para Recrutas agora. Sei que parece ser a mesma coisa, mas em comando aqui na Capital, Recruta é quem está abaixo de todos. É um aprendiz.
Tecno ficou esperando uma resposta explosiva ou angustiante. Dante apenas fez uma cara curiosa.
— E o que isso tem a ver?
— Dante, é uma posição merda. Muito merda. Eles vão querer te colocar na pior posição que tem, mas nós vimos o que você é capaz de fazer.
— É só uma posição. — Dante soltou um sorriso e uma risada abafada. — Não quero ser rude, mas de onde eu vim, sempre fui um aprendiz. Sempre. Acho que posso aguentar esse peso, meu amigo. — E deu um tapinha no ombro de Tecno. — Diga para a senhora Dalia que não me importo com isso. Se for o único jeito, pode me colocar até como escudeiro.
Tecno foi quem riu agora.
— Não precisa. E também não usamos mais escudeiros faz anos. Certo, eu vou avisar a ela agora.
Em acenos, os dois se despediram. Dante voltou para a Lavanderia e esperou a roupa parar de girar na máquina. Era demorado. Até mesmo para bater roupa. Ela girou mais um pouco, e Dante se levantou, andando de um lado para o outro. Contou os passos de uma ponta a outra e depois voltou.
Ainda demoraria muito.
— Ah, eu te encontrei.
O Oficial Freto passou pela porta e os soldados ao redor lhe cumprimentaram formalmente. Dante achou que deveria fazer o mesmo e ergueu a mão até o peito.
— Você não precisa, sabe disso — disse Freto se aproximando, abaixou vendo a máquina girar e ficou de pé. — Te colocaram para lavar as roupas. É um exercício de paciência. Os soldados odiavam. Eu mesmo detestava quando comecei.
Dante se jogou sentado na cadeira e suspirou.
— Estou apenas entediado mesmo. Eu costumava lavar minhas roupas em casa, mas todo mundo parece fazer algo importante.
O Oficial sentou ao seu lado.
— Esses foram dias demorados, tenho certeza que ficou ansioso. A senhora Dalia esteve movendo montanhas por sua causa. Então, a espera vai valer a pena.
— O que houve com ela?
— Apenas estão limitando muita das regalias que ela tinha. — Freto o olhou com serenidade. — Muita gente gostaria de ter sua chance, vovô. Ser escolhido por ela é uma das coisas mais difíceis que acontece, nem mesmo os melhores soldados do meu pelotão na época foram escolhidos. Ela enxerga além do que podemos fazer realmente.
Se Dalia tinha visto algo nele, então seria mais do que sua habilidade? Dante ficou um pouco confuso. Tinha absoluta certeza de que se ele tivesse qualquer outra habilidade, não seria escolhido. Estava longe de ser o melhor em qualquer que fosse a escolha, mas não tinha mais do que sua força para ir contra a maré de boas pessoas ao seu redor.
Todos ali tinham potencial para serem grandes. Precisavam apenas treinar, como ele fazia todos os dias. Não iria voltar atrás com a promessa do seu pai, então treinava mesmo estando sozinho.
Mas, a imagem que tinha visto, de Render empunhando sua espada e seguindo sua direção, não tinha voltado a aparecer.
— Eu quero apenas ajudar — disse Dante de cabeça baixa. — Só mais um pouco.
— Não fazer nada, as vezes, é ajudar. Lembre-se disso. Mas, para te animar um pouco, eu vim te buscar por causa disso aqui.
Freto puxou uma vestimenta esbranquiçada de trás de si. Dobrava e envelopada, nem mesmo tinha sido tocada ou usada. Dante a recebeu com cuidado e repousou em cima da perna.
— A senhora Dalia pediu suas medições depois do Campo de Treino — disse o Oficial bem orgulhoso. — Essa é uma roupa mais escura do que nós usamos normalmente. Ela simboliza sua inicialização. Deveria agradecer Dalia depois. Ela perdeu muito por causa disso.
Dante retirou o primeiro lacre. A roupa cheirava a guardado. Ele retirou e o linho grudou em sua pele, arrastando-se para agarrá-lo. Freto deu uma risada.
— Essa é uma das experimentações que temos aqui na Capital. É um pouco complicado de explicar, mas Crish doou um pouco dos fios de cabelo dela para criar uma roupa que funciona como uma defesa móvel.
— Igual à habilidade dela? — Dante ficou surpreso. — Isso quer dizer que ela se recupera sozinha?
— Bom, eu também doei um pouco do meu, então ela tem uma função ampliada. — Freto puxou a gola da própria farda branca e o rasgou com força. O tecido começou a se recuperar sozinho, se remodelando e fechando. — Enquanto estiver com Energia Cósmica no seu corpo, ela vai continuar se regenerando. Mas, para você, tivemos que fazer um pouco mais largo por causa do corpo, e também tem isso.
O colar de identificação. Idêntico ao que seu pai tinha em casa. Ele pegou com mais cuidado ainda. O ferro era frio, tendo seu nome e uma numeração abaixo.
— Minha habilidade é a ‘Costura’ — explicou o Oficial vendo-o passar o cordão pelo pescoço. — Crish tem ‘Reparo’. Ela sempre consegue reparar as coisas, como fez na Balsa usando sua Energia. Eu costuro qualquer coisa, desde que meu corpo tenha capacidade para isso. Então, quando entrar em uma luta, não se preocupe com a roupa. Ela não vai tentar tirar Energia de você a força, como muitos pensam.
— Incrível. Eu nunca tinha visto algo assim.
A roupa parecia viva. Dante ficou de pé e ela pulou agarrando seu pulso e se esticando pelo resto do corpo. Em poucos segundos, o torso inteiro foi puxado, a cintura desceu, e as calças grossas com o coturno preto. No entanto, pela sua coloração esbranquiçada, a cor da sua camisa mudou para um roxo bem escuro, e ele abriu o botão da camisa.
— Parece bom assim — comentou Freto. — Você tem um bom físico, isso não tem como negar. Todo mundo ficou impressionado que você estava lutando daquela maneira, então não fale para ninguém sobre o ocorrido das gravações.
Dante olhou para os lados, não vendo ninguém.
— Por que a senhora Dalia fez aquilo?
— É uma longa história, sinceramente. — Freto parecia cansado para contar os detalhes. — Resumidamente, tem projetos aqui na Capital que não deveriam voltar a serem feitos. Se soubessem que você podia bater nos Felroz, seria um baita problema. Dalia fez de tudo para que você ficasse protegido.
— Entendo.
Não esperava que a Oficial fizesse aquilo tudo por ele. Esperava que por ter lutado bem, muitos ficariam querendo sua pessoa. Não era otimista para que um Oficial gostasse dele o suficiente para o chamar, mas a intenção era justamente tirar os holofotes dele.
Não seja protagonista.
O mesmo pensamento da sua mãe. Caso fizesse muito alarde, batesse demais, seria problemático para os outros ao seu redor. Seu próprio pai uma vez lhe avisou sobre isso.
— Não deixe que sua habilidade atrapalhe nenhum dos seus pensamentos coletivos.
Dalia encarava problemas por causa disso.
— Bom, não precisa ficar desse jeito também. — Freto ficou de pé e apontou para a máquina. — Todo mundo tem uma função. Tecno deve ter conversado sobre eles decidirem que você fosse Recruta. Isso é algo que ninguém aceitaria. Promoções demoram muito, e o salário de um Recruta é bem pouco comparado aos demais.
— O dinheiro que eu conseguir vou enviar aos meus pais no vilarejo. Não tem problema que ele seja pouco.
Freto assentiu. Dante abriu a porta da máquina e tirou as roupas. Secas, ele dobrou e pôs dentro do cesto. Os dois saíram juntos. A roupa era muito confortável, e já havia percebido os olhos ao seu redor. O branco mais claro indicava início, mas era exatamente isso que procurava.
Claro, para os demais ver um velho caminhando como um Recruta não era nada agradável. Enquanto os mais velhos ocupavam um cargo mais alto, como Comandantes ou Generais, Dante era um simples recruta.
Um velhote que tinha apenas dado seu primeiro passo.
— Dalia está no Chamado agora — disse Freto ao subirem as escadas de volta para o segundo andar. — Eles devem estar decidindo a última punição. Foram quase dez. Vou te dizer uma coisa, eles queriam muito que ela errasse. Foi como um tiro. Nem deram ouvidos ao que ela tinha a dizer.
— Por que parece que todo mundo tem rixa com a senhora Dalia?
Freto deu de ombros.
— Até hoje Crish e eu procuramos respostas. Tecno foi o único que está dez anos com ela, nós estamos só dois. Ele deve saber, mas também nunca contou nada.
Eles chegaram ao corredor. Dante retirou as fardas dobradas e pôs no aparador de acordo com o nome de cada Oficial que tinha deixado para ele lavar. Jogou o cesto no canto, e voltou a descer para o primeiro andar com o colega.
— Pode ser que sejamos jogados numa missão de escolta e coleta agora no final da semana. — Freto parou e deixou o colega passar primeiro pelas duas portas que ligavam ao corredor do Hospitaleiro. — Quero que esteja com a senhora Dalia em todos os momentos, entendido? Tecno e eu somos a retaguarda dela, Crish sempre faz a transposição para reparar os danos. Recentemente, muita gente começou a questionar se a senhora sabe mesmo lutar ou fica dependendo de habilidades. Ela tem algo que muitos também querem.
Assim como eu tenho?
— Meu dever é servir de escudo.
Freto negou achando divertido.
— Quero mais que aja como um Veterano. Nós percebemos que você tem essa característica mais jovem, o que é bom porque Crish e eu gostamos de conversar com alguém assim, mas Tecno e Dalia não tem o suporte. Eles precisam de um suporte bélico.
Um Veterano? Dante nem chegou a cogitar essa possibilidade. Claro, no Campo de Teste, ele tinha chamado Tommas que deveria ser apenas dois anos mais novo do que ele de ‘moleque’, mas não achou que essa seria sua postura.
Pelo que parecia, os problemas de Dalia e Tecno eram maiores do que seus olhos podiam enxergar.
— Então, quer que eu seja um velho perto das outras pessoas?
— Isso. A ideia ficou mais evidente porque sabemos que você tem culhão para enfrentar Reinald. — Freto apontou para ele, parando de repente, e movendo a expressão para uma mais séria. — O que, alias, você não deveria fazer abertamente. Ele ainda é um Oficial em aspiração a Capitão. Dalia não precisa de ajuda contra ele. Na verdade, ela precisa contra o restante. Agora, você precisa se apresentar ao Oficial James Rodd. Ele fará inspeção de armas já que partiremos daqui alguns dias. Tecno ainda acha que você precisa de alguma arma branca.
Dante olhou para as duas mãos. Sua habilidade iria trazer certa preocupação se fosse exposta contra aliados, mesmo que fossem, ainda pareciam inimigos da senhora Dalia. Então, a parte mais fácil seria usar um bastão, como seu pai lhe ensinou.
Uma espada não seria a escolha ideal. Nos anos de treino, as artes marciais foram seu foco, mas os bastões de bambu sempre lhe agradaram por sua velocidade e tenacidade. E claro, as surras que levou.
— E depois, eu espero por vocês?
— Acredito que Tecno vai vir conversar com você.
Dante concordou. Os dois saíram na ala de suporte. Um grande salão com mármore bruto no chão, pilastras erguidas em círculos mais afastadas, que não suportavam um teto. Era aberto, com as nuvens vagando pelo céu diurno. Bem no meio, havia um homem forte com uma farda amarelada, mas era um amarelo sujo, parecendo terra.
Freto parou de caminhar e Dante continuou até ele. O homem, mesmo de costas, ergueu a cabeça, e virou-se. Segurava uma espada de lâmina larga em uma mão, e a outra repousava no cabo. Ele não pareceu estar muito orgulhoso do que via, nem mesmo animado. Apenas virou e repousou a arma de volta no suporte.
— Você é o velho que Dalia disse que viria. A roupa não ficou das melhores. Crish e Freto devem ter feito um trabalho bem porco para ter dado um material tão ruim, hein? — E deu uma risadinha, voltando a ficar ereto.
Dante o encarava de lado.
— Mas que bosta você tá falando ai, cara? Que material merda? Eles literalmente tiveram que raspar uma parte do cabelo para me dar essa roupa e você tá falando merda? — Vou precisar ser um veterano. Um velho rabugento. Igualzinho o meu… pai. Dante deu uma risada larga. — Rá, já sei. Deve ter tentando entrar na última vaga que sobrou para a equipe da Senhora Dalia e não conseguiu.
— Sou um Oficial, seu idiota. Oficial James Rodd.
— Essa é a sua desculpa? — Dante tocou o rosto, emocionado. — Tecno, Crish e Freto são Oficiais, mas você não conseguiu sendo um. É uma pena mesmo. Pra falar deles assim, deve estar bem amargurado.
Os dentes de James rangeram um no outro. Ele tinha no máximo trinta anos, mas agia como uma criança. Estava na cara de que não gostava dele, nem da senhora Dalia. Não se importava em nada por ele ter falado alguma besteira do próprio Dante, mas zombar da farda que recebeu com tanto carinho?
Não. Isso não teria cabimento.
— Oficial de armas. Me dê uma arma, então. O bastão que está ai do seu lado — disse Dante esticando a mão. — Não tenho tempo pra perder com alguém que não enxerga nem mesmo que está em desvantagem. Vamos, não me faça perder tempo, moleque.
As veias do Oficial se alargaram pelo pescoço e ele deu um passo adiante.
— Acha que falar assim com um Oficial é o correto, velhote? Escuta bem o que eu vou falar — e ergueu o dedo na cara de Dante. — Se ousar falar comigo como fez agora, eu vou te prender e fazer Dalia comer merda pelo resto do ano.
Dante esticou a cabeça um pouco mais a frente e sussurrou:
— Eu só respeito quem tem respeito próprio. Se quer uma luta, eu te dou uma… moleque. Fazemos assim, você ganha de mim e eu rastejo pelado pela Capital afora. E se eu ganhar, o Oficial James irá me pagar um bastão novo. — Ele tocou o dedo no peito do Oficial com leveza, ainda rindo. — E então, uma luta sem título, apenas uma trocação franca como homens devem fazer.
Os olhos de James foram para longe, e Freto ergueu as duas mãos.
— Eu não tenho nada a ver com isso. Ele quem está te desafiando.
James soltou um escárnio da voz.
— Ótimo. Eu estava querendo mesmo bater em alguma coisa velha. Vamos para uma área simulada. Não quero que que os soldados vejam um velhinho apanhando.
Dante deixou que ele partisse primeiro e esperou Freto se aproximar.
— Não precisava pegar pesado — disse Freto vendo as costas de James endurecidas. — Ele se irrita fácil, mas não é um oponente fácil. Ele treina todos os dias desde que eu cheguei aqui como Cadete. Sei que tem mais experiência, mas não o subestime.
James chegou para o Sargento Marques, que olhava para a mesa, e disse algo. Uma porta se formou a esquerda, e ele entrou. Freto e Dante estavam prestes a entrar quando Tecno surgiu caminhando pelo corredor.
— O que estão fazendo? — Seus olhos se estreitaram. — James não tinha acabado de entrar ai? O que estão arrumando?
Freto ergueu as duas mãos sem resistência.
— Não fui eu, senhor.
Dante ergueu uma das mãos, em aceno.
— O Oficial James fez uma aposta comigo. Acredita, senhor? Ele disse que se eu ganhar dele em qualquer arma, vai me comprar um bastão novinho em folha?
Tecno não ficou nada convencido.
— E se ele ganhar?
— Isso não vem ao caso — disse Freto, rindo. — Melhor nem querer saber, senhor. Mas, eu quero assistir a luta. Crish está em algum lugar por perto, eu chamei ela. Podemos?
Tecno suspirou e concordou.
— Vamos. Eu saio por algum tempo e vocês arrumam briga com o pior dos Oficiais. — E apontou para Dante. — É melhor ganhar isso, velho. Dalia já tem problemas demais com esses Oficiais querendo a carcaça dela.
A risada de Dante foi um tanto quanto assustadora.
— Ele vai ter o que merece por ter ofendido a gente, senhor.
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