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    Desde então, passamos pelo restaurante mais famoso e popular da Capital e voltamos à mansão Lombardi ao pôr do sol.

    Em uma carruagem silenciosa, aproveitei o vento com as janelas abertas, como fiz na viagem até aqui.

    Mas graças ao grampo de cabelo que Perez me deu, não precisei me preocupar em bagunçar meu cabelo.

    — Flore.

    Atendendo ao apelo de Perez, abri os olhos.

    — Você está pronto para conversar agora? 

    — … sim. — Perez disse, respirando fundo.

    — Vou para a academia.

    E houve silêncio na carruagem.

    Perez de alguma forma parecia um pouco nervoso.

    — Sim, isso é o que decidi fazer.

    Eu tive um pensamento.

    O novo semestre da academia começará em breve.

    — Perez, você vai porque quer? 

    — Sim — Perez respondeu minha pergunta com o lábio tenso.

    Em sua vida anterior, Perez partiu para a Academia aos quinze anos.

    Há apenas uma diferença entre antes e agora.

    Em sua vida anterior, ele foi forçado a ir para a academia pela Ordem Imperial, que foi instituída pela imperatriz.

    — Será bom para você. Vai aprender muito, Perez.

    — … eu quero te perguntar uma coisa, Flore.

    — O que é?

    — É bom para mim ir para a academia, Flore acha isso? 

    — Está certo.

    — Por que? 

    Porque você encontrará seu povo lá.

    As pessoas que farão de você o Príncipe Herdeiro e, eventualmente, um imperador.

    — Você aprenderá muito.

    — Mas por que você não me convenceu? Você poderia ter me dito para ir para a academia porque é uma coisa boa para mim.

    — Isso…

    Eu fiquei com a língua presa por um momento.

    E eu disse.

    — É algo que você tem que decidir por si mesmo.

    Perez já passou por tantas coisas quando era jovem.

    Mas claramente não tanto quanto o Perez da vida passada.

    Naquela época, ele era um homem desesperado, gotejando veneno.

    E o veneno fez Perez superar tudo e se tornar o príncipe herdeiro.

    Mas o presente Perez na minha frente não é.

    Nessa situação, mesmo que você seja empurrado para a academia, não pode alcançar os mesmos resultados de sua vida anterior.

    O povo de Perez era todo aquele que guardava rancor de alguém e queria que o mundo pagasse por tudo.

    Eles foram conduzidos por seu veneno.

    Se ele ia perder tempo vagamente na academia, preferia não ir.

    É por isso que não convenci Perez a ir para a Academia.

    — O que eu tenho que decidir por mim mesmo… 

    Perez ponderou o que eu disse.

    — Flore, você está certa.

    Um sorriso gentil se espalhou pela boca de Perez.

    — Este é o primeiro caminho que decidi e escolhi.

    O rosto de Perez parecia muito mais confortável do que antes.

    — Depois de muito pensar, descobri a razão pela qual tenho que ir para a academia.

    Os olhos vermelhos de Perez olharam para mim.

    Eles eram olhos profundos e claros, sem um sorriso.

    Depois de um tempo, a carruagem chegou à mansão Lombardi.

    Embora eu tenha dito que não precisava, Perez desceu da carruagem e me acompanhou.

    Pouco antes de me despedir, perguntei a Perez.

    — Então, quando você vai para a academia? 

    Perez pensou por um momento e disse:

    — … eu ainda não tenho certeza.

    — Chame-me assim que estiver decidido. Verei você partir.

    — Eu entendo.

    Depois de entrar no anexo, olhei pela janela e vi a carruagem de Perez saindo tarde.


    Ainda era de manhã cedo onde o amanhecer ainda não havia raiado.

    Caitlyn se aproximou de Perez, que estava sozinho na sala escura amarrando a guia da capa, e também se preparou para partir para uma longa jornada.

    — Vossa Alteza, está tudo pronto.

    — Certo, eu vou sair.

    — Bem, a Senhora Impigra gostaria de vê-lo por um momento…

    — Empregada doméstica Impigra?

    Perez, que inclinou a cabeça, permitiu que ela entrasse.

    Depois de um tempo, Impigra com uma bengala entrou no quarto.

    O frio da madrugada parecia um trabalho árduo, e a empregada doméstica não parecia muito bem.

    — Disseram-me ontem à noite que você estava partindo para a Academia por um longo caminho hoje, Vossa Alteza.

    — O que está acontecendo? 

    — Eu tenho algo para você.

    A Senhora Impigra disse isso e entregou uma caixa longa.

    Perez, que o abriu muito levemente, murmurou inexpressivamente.

    — … luvas?

    Era uma luva de couro preta, aparentemente de alta qualidade.

    — Quando perguntei aos Cavaleiros do Palácio, eles disseram que não havia nada melhor do que luvas para treinamento de inverno.

    — Oh?

    — A Academia está localizada nas montanhas, então o inverno é muito frio, ao contrário da capital. É uma área com neve.

    Perez tirou os olhos das luvas e olhou para a chefe dama de companhia.

    Embora mantendo uma cara dura, havia uma expressão de preocupação sobre Perez ir para a Academia desde cedo.

    — Obrigado…

    Perez disse, limpando a garganta por um momento.

    — Eu só ouvi ontem que estou indo para a academia. Como… 

    A dama de honra respondeu amargamente.

    — Eu sabia que você estava indo para a Academia um dia. E… 

    Impigra hesitou.

    Não era típico dela.

    — Sua mãe, Kayla… ela entrou no palácio como empregada doméstica, mas era uma mulher íntegra e inteligente, e eu a promovi a uma dama de companhia. Eu a abriguei e ensinei.

    Perez arregalou os olhos quando ouviu o nome de sua mãe pela primeira vez.

    Mas o rosto da empregada Impigra ficou mais escuro.

    — Se ela fosse apenas uma empregada, ela não teria sido vista por Sua Majestade, e se eu não tivesse, eu não teria estado lá.

    — …

    Quando o rosto puro e inocente de Kayla veio à mente, a empregada doméstica Impigra parecia ter uma pedra pesada pesando em seu coração.

    Depois de ouvir a notícia de que havia adoecido, ela tentou permitir que o médico entrasse no palácio de alguma forma, mas o poder da imperatriz a impediu de manter contato.

    Eventualmente, ela foi retida pela imperatriz e trancada em seu quarto por uma semana.

    Já era tarde, mas ela conseguiu ser liberta graças ao Imperador Yovanes, que soube disso.

    Kayla morreu e Perez estava esperando Impigra deixar o palácio no meio da noite.

    Então ela fez uma dívida e outra por viver sem saber que Perez permanecia no palácio.

    Impigra, que relembrou o passado, deliberadamente escondeu sua tristeza com uma voz severa.

    — Nenhum estranho tem permissão para entrar na Academia, mas é possível que mensageiros enviados do palácio entrem e saiam. Se você precisar de alguma coisa, envie-me uma carta. Esta velha vai prepará-la.

    — … eu irei agradecê-la.

    Eu ouvi um cavalo relinchar ao longe.

    Perez colocou as luvas e embainhou a espada com um pouco de dificuldade.

    Luvas envolveram calorosamente suas mãos, que haviam ficado frias devido ao tempo frio.

    Finalmente, Perez olhou para trás Madame Impigra que estava sozinha em seu quarto e deu um aceno de cabeça.

    — Por favor, cuide de sua saúde, Sua Alteza.

    Impigra disse isso e curvou-se profundamente.

    Perez observou por um momento e depois se afastou.

    Passo a passo.

    Ele saiu do Palácio de Poirak.

    Ele não retornará a este palácio por enquanto.

    E quando ele finalmente voltar, Perez se tornará uma pessoa completamente diferente do que é agora.

    Quando ele pensou assim, seus passos pesados ​​tornaram-se mais leves.

    Embora o príncipe vá para a academia, o silêncio deste palácio unilateral também foi agradável, exceto para as damas de companhia que vieram sozinhas.

    Os passos de Perez não foram difíceis.

    — Bom dia, Perez.

    Até que encontrou Florentia parada na frente da carruagem.

    — Como você sabia? 

    Ele não contou a ninguém de propósito.

    O Imperador Yovanes foi a única pessoa a quem informou que estava partindo hoje.

    Era porque a permissão era necessária.

    Caitlyn também prometeu respeitar a intenção de Perez.

    Ele até escreveu apenas uma carta para seu tutor, Lorde Lombardi, como ele tinha uma reunião esta tarde.

    Mas como.

    — Só porque…

    Flore disse com um sorriso.

    — Achei que você iria hoje. A esta madrugada, onde ninguém saberia.

    Uma voz alegre soou clara no ar tranquilo do amanhecer.

    Flore veio sem hesitar em nome de Perez, que não conseguia se mexer como se ele tivesse se enraizado no lugar por onde caminhava.

    A bainha grossa da capa marrom de cada passo em movimento dançava junto.

    Flore, que veio bem na frente de Perez, sorriu brilhantemente.

    — Meu amigo está indo muito longe, então vou me despedir dele.

    Perez riu em voz baixa de desânimo.

    Ele foi lido novamente desta vez.

    Flore sempre foi assim.

    Ela parecia conhecer Perez melhor do que ele.

    Quando fiquei na frente dela, senti como se ela estivesse lendo tudo dentro de mim.

    — Você apareceu de novo dessa vez, Flore.

    Minha pequena heroína que sempre aparecia quando eu precisava de alguém.

    Peres olhou para Flore com um sorriso amargo.

    — Pela primeira vez na sua vida, você vai sair da capital. É um pouco triste sair sozinho, certo? 

    — … obrigado.

    — Isso não é nada. Ah, e eu coloquei chocolate e doces na carruagem. Coma no caminho.

    — … sim.

    A comida doce era a preferida de Perez.

    Quando a doçura se espalha em minha boca, penso em Flore.

    Assim como o gosto amargo das ervas entrou na minha boca.

    Foi assim que Flore entrou na vida sombria e solitária de Perez.

    Quando mordi algo doce na boca, lembrei-me do rosto branco e redondo da pequena Flore.

    — Eu gostaria que você vivesse. Não, acho que você deveria viver.

    Ela era a luz no fim do túnel escuro.

    — Eu vou te ajudar.

    Foi um toque de salvação.

    E Flore manteve sua promessa.

    Talvez a coisa mais difícil no meu tempo na Academia seja que não consigo ver Flore.

    Perez já estava deprimido e fechou os lábios ao relembrar seu futuro.

    Flore, que estava assistindo à cena, deu um passo à frente.

    — Perez.

    Em seguida, ela levantou lentamente as mãos e envolveu as mãos de Perez em sua capa.

    As lindas sobrancelhas de Flore estavam enrugadas como se estivesse achando algo desagradável.

    — Acho que vai esfriar no caminho…

    Perez, que não sente frio porque pode usar aura, ia dizer que está tudo bem.

    Mas as ações de Flore o deixaram sem palavras.

    — Use isso e vá.

    Foi porque Flore desamarrou seu lenço marrom e o amarrou no pescoço de Perez.

    O perfume da Flore com aparência de flor aumentou em um instante.

    — Oh?

    Perez tateou em volta do pescoço atordoado.

    O tecido era macio ao alcance de seus dedos.

    Era como Flore.

    Então, outra sensação despertou Perez.

    — Tenha uma boa viagem. Escreva sempre.

    Era a mão de Flore acariciando a cabeça de Perez.

    — É uma pena que estranhos não possam visitar a Academia. Não se esqueça de mostrar sua cara todas as férias.

    Graças à diferença de altura, o rosto de Flore estava bem na frente de Perez.

    Badum, badum.

    Ela tinha olhos verdes tão amáveis ​​e amigáveis.

    Infelizmente, no entanto, aqueles olhos calorosos não eram apenas para Perez.

    Flore é uma pessoa tão boa e gentil.

    Ela simplesmente não pode fechar os olhos para aqueles que precisam de ajuda.

    Tive que compartilhar com outras pessoas aquela mão da salvação que uma vez se estendeu para mim quando era criança. Mas eu desejo tudo para mim.

    Quando os olhos verdes de Flore capturaram outras pessoas, pensamentos sombrios cresceram incontrolavelmente em minha mente.

    O próprio Perez nem sabia que estava pensando assim.

    Flore também falou com uma voz clara.

    — Vamos escrever um para o outro, aconteça o que acontecer, certo? 

    — … você está preocupada comigo? 

    A voz que saiu era baixa e turva.

    — Claro. Não é óbvio?

    Você está preocupada comigo.

    Perez sentiu um grande alívio com a palavra.

    Mas, novamente, do nada, ficou ganancioso.

    Só desta vez.

    Serei uma pessoa má para Flore apenas desta vez.

    Perez engoliu só desta vez e olhou para o rosto do cavalo que inclinava a cabeça por ignorância.

    Então, ele beijou a testa de Flore.

    — Você, você, uh…! 

    Flore, que rapidamente recuou, cobriu a testa com as mãos com o rosto tingido de vermelho.

    Perez ficou de alguma forma satisfeito ao ver o constrangimento.

    — Em vez de dizer adeus.

    Olhos vermelhos como rubis dobrados e um sorriso profundo floresceu no rosto de Perez.

    — Flore.

    Perez disse de todo o coração.

    — Você não pode se esquecer de mim.

    Como se ele estivesse lançando um feitiço enquanto a olhava com olhos ardentes.

    — Pensarei em você todos os dias.

    Os olhos de Flore foram vistos tremendo como as folhas tremendo ao vento.

    Sim, isso é o suficiente por agora.

    Perez sorriu satisfeito.

    — Eu voltarei.

    Espere por mim.

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