Índice de Capítulo

    — O que eu quero…?

    Perez se concentrou nas pontas dos dedos de Flore enquanto ela se aproximava das duas caixas de anéis lado a lado.

    Era como se ela estivesse segurando seu coração nas pontas dos dedos brancos.

    — Faça o que quiser.

    Gabou-se, mas, na verdade, Perez havia se esquecido até de respirar.

    Por favor.

    Seja infeliz ou afortunado.

    Suas preocupações não demoraram muito.

    Flore escolheu o anel de diamante transparente que preparou.

    Whoo-.

    Perez soltou um longo suspiro por dentro.

    Ele já sabia que tipo de escolha Flore faria, mas independentemente disso, ele estava desapontado.

    — Você já sabe que escolha vou fazer, Perez.

    Flore disse isso e tentou colocar o anel ela mesma.

    — Espere.

    Perez tirou um anel de diamante de sua mão.

    E lentamente colocou em seu dedo macio.

    Acima de tudo, os diamantes sólidos e bonitos brilhavam mais em sua mão.

    — Combina com você, Flore.

    Como Peres disse, seus olhos verdes brilhantes olharam para ele.

    — Vou guardar isso por um tempo. Até que tudo esteja pronto.


    Havia batimentos cardíacos como uma doce canção.

    Não era de Perez.

    Esses sons claros de batimentos cardíacos eram os de Flore.

    Neste momento, seu próprio corpo, que ultrapassou os limites humanos devido à sua Aura, sentia isso.

    Parecia caloroso e aconchegante.

    Conforme ele se aproximava, o som, que crescia um pouco mais rápido, queimava o corpo de Perez.

    Ele estava feliz que o coração de Flore estava respondendo a ele, e isso pareceu queimar sua mente.

    Perez se aproximou com cuidado.

    Sempre era assim quando se tratava de Flore.

    Como poderia machucar algo mais precioso do que minha vida?

    Até a respiração tornou-se cautelosa.

    Finalmente, a distância entre os dois é próxima o suficiente para misturar respirações.

    Ele podia vê-la fechando os olhos lentamente.

    Tendões azuis cresceram em sua mão, que agora repousava no sofá, e suportava totalmente o peso de Perez.

    Como os lábios estão prestes a se sobrepor.

    — Alteza, seus colegas da Academia vieram ver você… Desculpe, desculpe!

    Caitlyn, que encontrou as duas pessoas meio sobrepostas no sofá, entrou em pânico

    — Isso é rude, Caitlyn.

    Perez, que endureceu o rosto, se ergueu.

    Foi a primeira vez que ele ficou com raiva de Caitlyn.

    Mas Caitlyn também não se sentiu mal por isso.

    Em vez disso, ela se desculpou várias vezes com o rosto que ficou vermelho.

    — Sinto muito, foi minha culpa.

    — Está tudo bem, Caitlyn.

    Foi Flore quem se levantou do sofá onde estava deitada.

    Como se quando isso aconteceu, ela não conseguiu encontrar o calor há um tempo.

    Tudo aconteceu como se fossem apenas alguns gestos simples para verificar sua roupa.

    — Estou indo embora.

    Flore, que deixou aquelas palavras, saiu da sala mostrando a Perez apenas as costas.

    E ela correu para os colegas da Academia de Perez esperando do lado de fora da porta.

    — Ah…!

    — Boa noite, Senhorita Lombardi!

    Lignite, Tedro e Steely a reconheceram e rapidamente a cumprimentaram.

    E uma pessoa que riu e conversou com eles.

    Ramona, uma mulher com cabelos ruivos amarrados, olhou para Flore surpresa.

    Talvez ela não achasse que Flore estava aqui como convidada.

    Os olhos azuis de Ramona estavam redondos.

    — Muito tempo sem ver, Senhorita Ramona.

    — Oh, olá, Lady Lombardi. Eu não posso acreditar que você se lembra de mim…

    Flore sorriu fracamente em vez de uma resposta detalhada.

    — Flore, espere…!

    Perez, que a perseguia, encontrou seus colegas.

    Mas isso não importava para Perez.

    — Eu te acompanho.

    Mas Flore balançou a cabeça.

    — Os convidados estão esperando, Perez. Até logo.

    Flore, que tinha um rosto sorridente, mas recusou friamente, olhou para Kylus e disse.

    — Você vai chamar minha carruagem, Kylus?

    — Sim, Lady Florentia.

    — Tchau, Perez.

    Finalmente, acenando com a mão pequena para Perez, ela se afastou.

    O olhar de Perez não caiu de suas costas até que ele pudesse vê-la virando a esquina.

    Flore não olhou para ele.


    No dia seguinte a visita ao Palácio da Imperatriz.

    Almocei com Louryl, depois saí caminhando pela mansão.

    Folhas caídas no caminho, fazendo um som a cada passo do caminho.

    Os funcionários varriam a estrada com diligência sempre que tinham tempo, mas não conseguiam impedir que as folhas que caíam se espalhassem.

    Caminhando sem pensar, cheguei à estufa de Larane.

    — Porque não há dono, aqui também muda.

    A estufa, que sempre estava cheia de flores coloridas, agora estava vazia.

    Algumas das flores mais queridas de Larane foram transferidas para o meu quarto e as outras murcharam.

    Vi alguns potes vazios sobre o vidro da estufa, mas não fiquei triste.

    Larane está se divertindo muito com Avinox.

    Ao passar pela estufa, vi uma figura familiar do outro lado do caminho.

    Foi Velsac.

    Como Vieze e Seral foram expulsos para o anexo, Velsac também viu uma diminuição significativa no acesso ao exterior.

    Não foi arbitrário.

    Astana não liga mais para Velsac.

    — Há apenas uma estufa aqui.

    Ainda assim, era Velsac quem estava jogando como um irmão mais novo, para Larane.

    Talvez ele esteja caminhando nesta direção porque sente falta de Larane.

    Isso só tornaria tudo mais repreensível sobre o que ele fez a Larane.

    — Ei, você!

    Então Velsac, que estava chutando as folhas caídas e extravasando sua raiva, me viu.

    Então ele veio e perguntou com uma cara horrível.

    — Foi você?

    — O quê? Você poderia fazer a pergunta certa, Velsac?

    — Não banque a inocente!

    Velsac gralhou.

    — Você sequestrou minha irmã!

    — Eu sequestrei ela?

    — Você sequestrou alguém que estava trancado em seu quarto e a mandou para longe!

    É engraçado como você discute comigo com orgulho.

    — Então por que você manteve Larane trancada?

    Velsac não conseguiu responder.

    Ele não tem nada a dizer.

    Ele realmente mantinha uma pessoa saudável trancada e se revezava guardando a porta como se ela fosse uma prisioneira.

    — Minha irmã prometeu se casar com Sua Alteza, o Primeiro Príncipe. Você faz uma pessoa assim fugir com aquele compatriota.

    — Isso foi por Larane?

    — Era melhor do que chutar a chance de casar com a Família Imperial e entrar nos olhos de um cara estranho e fugir!

    — Uma chance de se casar com a Família Imperial?

    Eu ri porque estava pasmo.

    — Uma chance de casar com alguém como Astana?

    Mesmo que seja estúpido, há um limite.

    — Por que você não se casa se é uma boa chance, Velsac?

    Eles são da mesma raça, então mesmo cem anos é impossível

    — E diga a verdade. Você não está bravo comigo por arruinar a reputação de Larane. É apenas uma separação que deixou você e seus pais privados de qualquer oportunidade de ganhar com o sacrifício de Larane.

    — Então você está se divertindo sendo chamado para o Jantar da Imperatriz em troca de ficar com aquele sujeito humilde, não está?

    Fique por perto!

    Seu tom é tão barato quanto sua personalidade.

    Eu perguntei com um sorriso.

    — Sua mãe deve ter tido muita inveja de mim, visto que você já sabe disso?

    — O que?

    Velsac veio como se fosse me dar um tapa a qualquer minuto.

    Mas ele teve que parar imediatamente.

    Era porque alguns dos Cavaleiros da Lombardi estavam observando Velsac à distância.

    Seus rostos são familiares para mim.

    Eles geralmente eram próximos aos gêmeos.

    Eles estavam cobertos de sujeira e suor, talvez a caminho de descansar após o treinamento, mas Velsac ainda estava lá, mesmo que eles planejassem intervir.

    — Acorde, Velsac. Se você não quer ser expulso da família como seu pai.

    Velsac ficou furioso com o que eu disse, mas não conseguia se mover facilmente, olhando para os cavaleiros.

    — E você. Não é a coisa certa ficar com raiva.

    Eu disse, passando direto por Velsac.

    — A razão pela qual você não pode mais ver Larane não sou eu, mas seus pais estúpidos que tentaram vender sua filha para um canalha como Astana.

    Voltei a andar com Velsac nas minhas costas.

    Surpreendentemente, ele estava quieto.

    Se for sua personalidade normal, ele diria palavrões para mim.

    — Oh, me sinto bem.

    Achei que hoje era um dia ruim para encontrar Velsac no caminho para uma caminhada.

    Em vez disso, o estômago que sofre de problemas digestivos melhorou muito

    — Eu deveria pelo menos enviar um presente para Larane.

    Foi quando resmunguei assim e passei pela porta da frente da mansão.

    Eu vi uma figura familiar de costas prestes a entrar na carruagem.

    Cabelo castanho bem penteado e bem penteado, sem rugas.

    Foi Caitlyn.

    — Ah não!

    Não estou pronto para ver o rosto de Caitlyn novamente.

    Eu me virei silenciosamente e tentei escapar.

    Mas.

    — Lady Florentia?

    Caitlyn tem bons olhos.

    Não pude deixar de sorrir e dizer olá para Caitlyn.

    — Olá, Caitlyn. O que aconteceu ao vir para a mansão?

    — Tenho algo para discutir com o Patriarca sobre a Bolsa de Lombardi na próxima semana. Estou a caminho.

    — Bolsa? Não é hora de bolsa ainda…

    Parei de falar com a memória que me veio à mente.

    Houve um tempo em minha vida anterior em que uma bolsa de estudos tão precoce foi concedida.

    É por causa ‘daquela coisa’.

    Olhei para Caitlyn por um momento e disse.

    — Sim, então vá com cuidado…

    — Lady Florentia… Sinto muito por ontem.

    Caitlyn baixou a cabeça e se desculpou de todo o coração.

    — Terei cuidado para não deixar isso acontecer no futuro.

    Mas eu balancei minha cabeça.

    E eu respondi com um sorriso.

    — Não, Caitlyn. Não acontecerá no futuro, então não precisa se preocupar muito.

    — … sim?

    Caitlyn hesitou por um momento, como se não me entendesse.

    Então ela acenou com a cabeça ligeiramente.

    Foi uma resposta tão Caitlyn não fazer perguntas que ultrapassavam os limites, mesmo que ela estivesse curiosa.

    — Então volte para casa em segurança, Caitlyn.

    Tentei dar um passo em direção ao anexo depois de cumprimentá-la.

    — Bem, Lady Florentia.

    Até que Caitlyn me ligou com uma cara muito hesitante.

    — Por acaso, você tem um compromisso prévio na próxima semana, quando a bolsa é realizada?

    — Não, eu vou estar na mansão.

    — Então…

    Como esperado, Caitlyn estava hesitando.

    No entanto, ela disse com uma expressão firme se ela tinha se decidido logo.

    — Posso ter um minuto do seu tempo naquele dia? Gostaria de apresentá-la a alguém.

    A quem Caitlyn quer me apresentar.

    Eu poderia adivinhar quem era.

    Desta vez, hesitei por um momento.

    Mas também houve uma resposta fixa minha.

    — Sim, Caitlyn.

    Eu sorri e balancei a cabeça.

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