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    『Traga minérios e combustível para o ferreiro desconhecido!』

    Lá estava a tela de missão de Jack. Uma pequena curiosidade, as missões no Infinite geralmente não trazem mais informações do que o jogador já possui. Isso explica o ‘minérios’ e ‘ferreiro desconhecido’.

    “Agora, o combustível é relativamente fácil de conseguir. O problema são os minérios. Pra eles eu vou ter que me aventurar no território dos lobos, e esses babacas são cruéis.” Jack não pode deixar de reclamar.

    Não, havia uma questão ainda mais urgente. Ele estava quebrado: tinha todos aquele ar maneiro com seu manto durão, mas nem mesmo uma moeda de ouro nas mãos. Ele preferiu evitar lutar com os punhos.

    Farfalho Farfalho — 

    Jack não pode deixar de sorrir. Aquela garota de cabelo rosa estava seguindo ele, tentando descobrir seus segredos. Parecia que seus problemas com dinheiro estavam prestes a sumir.

    “Ei, garota Chiclete. Vem cá.” O rapaz ordenou.

    “…”

    “Acho que vou sair do jogo pra uma pausa” Ele suspirou exageradamente.

    “Espera eu tô indo!” Ela sai de um arbusto próximo com folhas grudadas na cabeça  “Além disso, me chamo Seraphine, não chicl-” Ela resmungou.

    “Ferre-se. Agirá, você pediu uma troca de informações, certo?” O jovem a lembrou.

    “Sim, podemos ajudar um ao outro e…” Ela respondeu alegremente.

    “Não. É aí que você se engana. Posso garantir que nosso conhecimento de jogo não tá no mesmo patamar. Agora, eu posso te ensinar, mas vai ter um preço.” Jack sorriu relaxadamente.

    “Uma taxa? Quanto?” A garota perguntou desconfiada.

    “Tudo “

    “O que você quer dizer com tudo?” Ela se surpreendeu.

    “Simples, eu ordeno e você obedece. Eu fico com o saque e você aprende. Bem simples, né?” Jack compartilhou.

    “O que de jeito nenhum é‐”

    “Justo? Não é, e nem vai ser. Pra mim, você não é nada além de uma garota aleatória que ama muito rosa. Então, tá dentro ou fora?” Ele deu um ultimato.

    “… Você não está preocupado que eu te traia?”

    “Hahaha.” O rapaz começou a andar, rindo para si mesmo. “Você é engraçada, Chiclete!” Ela o trairia? Só se fosse completamente burra. Jack estava prestes a abalar o mundo dela!

    “Ei, eu não sou-!” Ela protestou fracamente.

    “Quantos baús você conseguiu e onde?” Ele perguntou.

    “Já verifiquei todos os telhados dos prédios. Só tinham quatro…”

    “Parece que tá certo. Tá legal, bora.” Jack a guiou com entusiasmo até um poço no meio da aldeia. “Estou com sede; pega um pouco de água ai pro seu professor.” Ele afirmou debochadamente.

    “V-você! Por que eu iria?… Tá bom então!” Ela relutantemente se aproximou do poço, totalmente preparada para dar um pé na bunda dele se ele continuasse sendo irritante.

    Jack aproveitou a oportunidade para empurrar ela direto pro poço. Ele então riu às custas dela como o bobão mais básico, até mesmo gritando para as outras pessoas. “Vocês viram a cara dela?!”

    “Como você ousa!” Ela lentamente subiu de volta, parecendo um cachorro molhado, seus olhos rosados avermelhados de fúria.

    “Calma, calma. Não fique muito puta e me siga.” Jack mal mostrou remorso quando eles saíram dali.

    Mas assim que eles estavam fora de vista, os dois pareceram mudar completamente.”Ah, caraca! Como você sabia que tinha um baú lá embaixo?!” Ela gritou animadamente.

    “Quando não tem baús em poços? Tipo, sério… É algo do gênero do jogo. Vendo como você tá feliz, tá com uma arma, né? Deixa eu adivinhar, Rosewood?” Jack deduziu.

    “Como você- ?!”

    O rapaz ignorou ela. Provavelmente a Chiclete se acostumaria com isso. Acima da porta, havia uma placa representando uma poção:

    [Fairy Potion]

    Quando estavam prestes a entrar no lugar, um grupo saiu dali, xingando.

    “Droga, essa piranha é tão gananciosa!” Então ele se virou para Jack. “Vocês não deveriam perder seu tempo com ela. Essa desgraçada vende suas poções básicas por 5 moedas de prata. Como caralhos vamos conseguir 5 moedas de prata?!”

    “Obrigado pela informação, pessoal. Estamos só visitando. Eu tenho um blog de exploração e tal.” 

    Assim que eles foram deixados sozinhos, Chiclete não pode deixar de sussurrar. “Então… você realmente gosta de explorar ou…?  Ah, você tá franzindo a testa. Ok, foi mal! Estamos aqui para negócios oficiais!” Os dois entraram.

    Atrás do balcão, podia-se ver uma velhinha elegantemente sentada com as pernas cruzadas enquanto lia. Ela estava vestindo uma roupa apertada que mostrava todas as suas formas. Honestamente, isso seria bom se ela não parecesse um ogro.

    Então, haviam vários pôsteres nas paredes com citações motivacionais que diziam besteira como: Você é linda do jeito que é! Fale sobre sua linda aparência! Jack se aproximou do balcão.

    “Ei, estou aqui para fazer negócios. Como você está nesse dia maravilhoso, linda como sempre né? Eu sempre respeitei os incríveis alquimistas. É uma profissão tão digna! —” 

    “Você é um idiota profissional, não é?” A velha zombou.

    “Só quando é sobre sua bunda magnifica, bela dama! Não consigo tirar os olhos do seu…” Jack foi então interrompido.

    “P-professor, para! Ela já disse pra você pa-” Chiclete exclamou com Jack balançando a cabeça.

    “Garotinha intrometida! Eu nunca disse pra ele parar! Tch, ela matou o clima. Bem, diga-me quantas poções você quer comprar?”

    Chiclete em choque— 

    “…” Como essas pessoas podem ser tão sem vergonha?!

    “Na verdade, estou aqui para vender”, admitiu Jack.

    “HEIN?” Sua aluna gritou, surpresa.

    “Rapaz… você sabe que essa é uma loja de alquimia, certo?” A velha quase parecia estar questionando suas habilidades cognitivas.

    “Chiclete, hora de mostrar as poções que você saqueou dos baús, todas elas. As pequenas e as grandes. Tenho certeza que você vai gostar delas, senhora.”

    Seraphine teve um leve choque. Certo, claro, ele sabia sobre as poções! Quê?! Ainda assim, ela obedeceu, porque só podia chorar internamente. Elas pareciam tão valiosas nessa parte do jogo!

    Ela tirou todos os cinco frascos menores e dois grandes. Assim que ela os revelou, a velha instantaneamente engoliu em seco, seus olhos fixos nos maiores.

    “4 pratas pra cada menor e 1 ouro por cada grandão.” Jack começou a negociar.

    “Eu só quero os grandes, 20 pratas cada.”

    “4 pratas pelos pequenos e 1 ouro pelo grande, tudo ou nada.” (Jack)

    “3 pratas pelos pequenos, 40 pelos grandes”

    “3 pratas pelos pequenos, 60 pratas pelos grandes” (Jack)

    “2 pratas pelos pequenos, cinquenta nos grandes.”

    “Negócio fechado! Vai sair por um ouro e 10 pratas no total. Chiclete, dê as poções pra ela.” Jack exclamou alegremente.

    A pobre garota entregou a velha em êxtase seu precioso quando viu Jack embolsar todas as moedas. O que raios ela tinha acabado de fazer?! 1 ouro significava ser rico agora! Seraphine só podia se consolar, sabendo que ainda tinha sua adaga.

    Ao saírem da loja, a rosada não pode deixar de perguntar, extremamente perplexa. “Por que nós nove céus uma fabricante de poções acabou de comprar poções?”

    “Engenharia reversa. Ela vai estudar elas para aprimorar o que sabe. Acho que ela não se importava nem um pouco com os pequenos. Mas com os grandes, ela já não tinha escolha.” Jack explicou tranquilamente.

    “Saquei…”

    Esse jogo já estava provando ser além da sua compreensão. Ela percebeu que ele é realmente certo. O que ela sabia não era nada comparado a ele! Até barganhou com tanta naturalidade. Por que parecia que ele sabia o preço que eles concordariam como se já tivesse feito isso?

    “Não fique muito impressionada ainda. Esse foi só o passo #1 de uma lista muito longa.” Ele a provocou. Jack conseguia ouvir os passos entusiasmados da garota.

    Ah, isso vai ser tão divertido!…

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