Capítulo 161: Use um demônio para matar outro demônio!
O Chefe da Aldeia atacou e os aldeões gritaram de medo.
“Não!” Mas já era tarde demais.
Seu punho poderoso conectou-se com o círculo mágico e esmagou-o. Assim que foi violado, a coisa toda perdeu o brilho e o inferno começou.
O mana demoníaco diabólico era semelhante a uma gota de tinta no leite que se espalhava por toda parte, corrompendo tudo. Não havia como se esconder nem fugir disso. Eles só podiam se preparar.
“Vamos ver o quão ruim é essa porra!” O Chefe gargalhou quando a energia escura o engolfou.
E daí se ele tivesse que lutar contra um demônio?
Contanto que o Rei Demônio morresse, tudo bem….
Ele se viu em sua aldeia, com os membros da I.R.L torcendo por ele. Os membros da L.D estavam todos ajoelhados a seus pés, exatamente onde o lixo devia estar..
“C-chefe, você gostaria de comer uma uva?” Uma linda garota, que fazia parte dos Bravos, perguntou-lhe timidamente ao lado.
Eles estavam todos à sua disposição, prontos para fazer qualquer coisa por ele. Se ele tivesse ordenado que morressem por sua causa, eles teriam obedecido.
O Chefe fechou os olhos, mostrando uma expressão pacífica, aproveitando o momento. Esta era a vida!
No fundo, um demônio não conseguia acreditar como isso era fácil! Se ao menos aquele cara tivesse sido o primeiro a entrar! Mas então o chefe da aldeia abriu os olhos novamente… e foi embora!
Ele estava se distanciando, ignorando completamente os olhares questionadores de seus valentes subordinados e os olhares implorantes das pequenas atrevidas.
“Este lugar é legal, mas esta vila não é minha.” Ele suspirou profundamente.
Ele podia ter fome de riqueza, fama e poder, mas queria que isso fosse real.
Talvez em outra vida ele teria ficado tentado, mas comparado aos esquemas covardes do Rei Demônio, essa ilusão parecia extremamente deficiente.
Mas quando ele estava indo embora, um grupo apareceu à distância. Era Lider, sempre um puxa-saco, mas confiável.
Ele orgulhosamente carregava sua lança em uma mão e forçava um prisioneiro a avançar com a outra.
“Chefe! Você está aqui! Olha quem eu encontrei espreitando em nossa aldeia! Esse idiota pensou que poderia salvar seus homens! Hehehe, o líder da L.D é um completo palhaço!!” Ele gargalhou.
“Bom trabalho!” O chefe elogiou com indiferença.
O Rei Demônio tinha feridas por todo o corpo. Sangue, ranho e lágrimas mancharam seu rosto enquanto ele rastejava pelo chão, implorando por sua vida.
Com certeza era uma visão adorável! Foi ainda melhor do que mil deusas atendendo-o. Infelizmente era tudo falso.
A princípio, o Chefe não entendeu, mas agora era evidente: o Rei Demônio estava louco. Lutar com ele só acabaria com cicatrizes em ambos os lados. Afinal, ele nunca desistiria.
Se o Chefe soubesse, nunca o teria forçado a permanecer na aldeia. Ele pensou que poderia controlá-lo, forçá-lo a servi-lo, mas estava completamente errado.
Maldito seja aquele dragão corajoso que o convenceu de que era uma boa ideia! Restringindo-o? Claro, mas a que custo?!
Ele deu um sorriso autodepreciativo enquanto esmagava a garganta do falso, observando casualmente a vida deixar seus olhos irritantes.
Qual era o objetivo?
“Diabo, por que você não para de perder nosso tempo e aparece logo?” Ele gritou para o ar vazio.
O Diabo não pôde deixar de tremer, mesmo com seu corpo incorpóreo. De repente, parecia tão nu quando confrontado com aqueles humanos malucos.
O ar na frente do homem ondulou quando uma entidade feita de energia escura se materializou de repente. O chefe não pôde deixar de rir.
Apenas enfrentar um demônio teria sido louvável em circunstâncias normais. Mas neste momento, ele fez isso com muita facilidade. Afinal, sua mente estava ocupada apenas por uma raiva fria.
Ele queria vingança e sua aldeia de volta.
Isso era tudo que ele desejava neste momento.
Ele faria todos pagarem!
Ele governaria novamente!
O Diabo sentiu medo ao ver o olhar aquecido do homem. Era como se o humano quisesse devorá-lo vivo! Que diabos?! Era para ser o contrário!
“O que você está olhando?!” O Diabo incorpóreo gaguejou.
“Vingança. Estou pensando em vingança. Agora, o que será necessário para me livrar daquele maldito Rei Demônio?” O chefe sorriu.
O Diabo estremeceu mais uma vez. Esse cara era louco, muito louco! Nos olhos do homem, viu um ódio inacreditável.
Parecia que eles compartilhavam um inimigo comum.
Neste momento, o Diabo não pôde deixar de se perguntar como as coisas teriam acontecido se esse cara tivesse vindo mais cedo.
De qualquer forma, o Diabo faria o que o Diabo fazia de melhor:
“Você deseja poder? Você deseja governar acima de todos os seres vivos? Contanto que você-“
“Vamos nos apressar. Eu não tenho a porra do dia todo. O mundo pode ser seu, mas a vila é minha e somente minha para governar. Temos um acordo?” O Chefe cortou.
“….”
“Acordo fechado ou não?”
“F-fechado….”
O Diabo chorou: este contrato não era uma grande conquista. Esse cara estava apenas usando-o!
Neste momento, o Diabo se sentiu como um trapo inútil.
Infinite com certeza era um lugar assustador…
Quando o Chefe voltou a si, sentiu seu corpo transbordando de poder.
A energia demoníaca corria em suas veias, fortalecendo visivelmente seu corpo. Aproveitar a mana diabólica foi ainda melhor do que um ferrando spa!
Mas ele sabia que todo esse poder era temporário. Não era nada além de uma amostra do que estava por vir. Ainda restava um último passo.
Um ser das trevas se materializou lentamente ao lado dele: o Diabo estava aqui. O Chefe sabia o que deveria fazer se quisesse manter esse poder. Ele teria que se curvar ao Diabo.
Ele também não se importou. Ele preferiria governar acima de tudo, exceto um, do que perder tudo. Quanto ao dano que libertar um demônio causaria, ele não poderia se importar menos!
“Ajoelhe-se e professe sua lealdade…” A criatura pronunciou com uma voz profunda.
O Chefe nem hesitou em se ajoelhar, estava até sorrindo.
“Eu, Conrad Dupli, juro por minha alma servir ao de-“
“O ser diabolicamente bonito que está diante de mim.” O Diabo estranhamente o corrigiu.
E daí se ele tivesse que beijar um demônio excêntrico?! Ele estava derrubando aquele maldito Rei Demônio!
“Eu, Conrad Dupli, juro por minha alma servir o ser diabolicamente bonito que está diante de mim. Em troca, eu…” A luz brilhou.
Assim que ele estava prestes a listar suas condições, o juramento foi ativado. Ao mesmo tempo, toda a energia demoníaca o deixou, deixando-o frágil.
Como?! Isso não deveria ter sido possível! Os demônios não deveriam ser capazes de voltar atrás em suas palavras!!!
“N-nós não tinhamos um acordo?!” O Chefe gaguejou.
“Nós? Não. Nunca ouvi falar disso!” O Diabo negou, mas depois mostrou uma expressão de compreensão.
“Ah! Acho que você me confundiu com outra pessoa.” Ele riu.
Foi então que a entidade sombria tremeu, desaparecendo lentamente como se fosse uma miragem. Em seu lugar apareceu um homem sorrindo gentilmente sentado em um trono de madeira gravada.
O sorriso do Rei Demônio parecia tão pacífico.
O Chefe sentiu o coração congelar ao perceber o que havia feito. Confuso por uma ilusão, ele acabara de jurar lealdade ao Rei Demônio.
Porra! Ele estava fudido!
“Agora, vamos começar?” Jack Motherfucking’O pronunciou de brincadeira.
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