Capitulo 29 — Loucura
Abismo
—Em algum lugar por aí—onde deylan se encontrava
—Deylan (sorrindo): Mais, mais! Quero ouvir mais de seus gritos! Quero escutar essa sinfonia, tão linda e bela!
E ao longe, observando:
—Criatura Esquelética (pronunciando algo): Fol dor ir me lar sener liner dener ohh abismo permita-me observar melhor esta alma seus desejos, ambições seu ser assim eu skuldyr te peço.
Os olhos da criatura esquelética se inundam com a pura luz, um lindo fogo branco que aos poucos é corrompido pela escuridão. Seus olhos agora escurecidos, e deles saindo um líquido azulado semelhante ao sangue, escorrendo por seu corpo. Quando esse líquido alcança o chão, um símbolo de uma caveira se forma com algumas escritas: “soul let mord lit”.
A criatura esquelética olha o símbolo e range os dentes. Ela olha para Deylan, que se encontrava rindo, sorrindo, com seus olhos brilhando enquanto olhava a esfera.
—Skuldyr (observando): Ele está sendo dominado, se perdendo. Ele ainda se nega a aceitar o que é, o que fez e faz. Ele quer se esquecer.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Skuldyr, junto de sua foice, caminha lentamente.
Deylan cai de joelhos.
—Deylan (chorando): Por que? Por que? O que está acontecendo? O que estou fazendo? Eu não entendo, eu não me lembro… Ahhhhhh (triste, chorando) isso dói, isso dói (sorrindo) mas é bom, muito bom.
Ele olha e observa Skuldyr vindo em sua direção.
—Deylan (vendo o caminhar lento da criatura): Ainda tem você. Havia me esquecido de você. Nós estamos lutando, não é?
E com um sim ecoado, Skuldyr responde.
Deylan (ainda o olhando): Por que? Não se apressa? Está cansado?
—Skuldyr (sério): Estou apenas observando você, vendo quais decisões tomará antes de eu colocar um fim à sua existência neste local.
—Deylan (irritado): Me observando, me observando? Acha que sou um animal para você me observar?
—Skuldyr (com um sorriso sarcástico e a voz ecoada): Não, eu não acho. Você é.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Ouvindo isso, Deylan sente uma dor lacinante em sua cabeça, seguido de flashes de memórias obscuras de alguém em uma bilioteca lendo. Após isso, ele gargalha e simplesmente para.
—Deylan (calmo): Tem razão, nós somos animais (pensa): Hmm, não tenho muito tempo.
Ele gasta parte de seu tormento para criar uma caneta, supostamente sem tinta, e um caderno com uma estranha fechadura. Usando seus dedos, ele retira uma lágrima de seus olhos e a coloca na fechadura, abrindo assim o caderno. Ele pega na caneta e escreve, porém nada do que escrevia era visível.
—Skuldyr (caminhando lentamente e observando, pensa): Hmm, houve uma oscilação em sua alma. O que ele está fazendo?
—Deylan (fechando o livro e olhando a criatura esquelética): Vocês gostam de brincar com as almas?
Ele é respondido com um silêncio.
—Deylan (segurando seu olho direito que começava a doer): Não me resta muito tempo, mas saiba que vocês pagarão pelo que fazem (caindo no chão): mesmo que não vença, conto com você para que eu sobreviva.
Após cair, Deylan levanta-se…
—Deylan (com a mão na cabeça): O que houve, han? (Observa seu baralho): como isto veio parar aqui? (Olhando a criatura esquelética): bom, penso nisso depois. Agora tenho que lidar com você.
—Skuldyr (em sua lenta caminhada): Huhu, isto me deixa fervendo de alegria.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
Deylan gasta metade de seu tormento para invocar uma espada longa e afiada com pequenos símbolos em sua lâmina, emanando uma aura esverdeada. Ele a finca no chão e começa a meditar. Por estar mais calmo, sua barreira ergue-se mais rapidamente. Ao ver isso, Skuldyr acelera seu passo e em questão de segundos chega até Deylan junto de sua foice, que vinha envenenada para a cabeça de Deylan.
Por pouco, Deylan se esquiva, pega a espada e corre, mas Skuldyr vinha logo atrás. Ele saca uma carta e invoca um frasco contendo um liquido preto, e com destreza, ele aplica o líquido na lâmina da espada. Virando-se, vai de encontro com Skuldyr suas laminas chocam-se fazendo o primeiro contacto, ambos puxam suas armas e partem numa segunda investida porém desta vez as laminas não se chocam a lamina da foice de Skuldyr simplesmente atravessa a lamina de deylan como se ela não existisse.
Aproveitando a brecha, Deylan se projeta para as costas da criatura, posicionando sua lâmina em direção ao seu abdômen. Mas Skuldyr reage com rapidez, segurando a espada com a mão direita e esmagando-a com uma força brutal.
—Deylan (assustado, afastando-se): Como isso é possível? Usei tanto tormento para invocá-la!
—Skuldyr (sério): Achou que isso se repetiria? (Lançando a foice com a mão esquerda): Não me subestime.
A foice gira em um arco mortal, arrancando a orelha esquerda de Deylan e retornando à mão de Skuldyr.
—Deylan (sentindo a dor e o sangue escorrendo em seu ombro): arhg, O… o que? (Pensa) Como?
Skuldyr finca a foice no chão e investe com seu punho contra Deylan, acertando-o em cheio no rosto e lançando-o para longe.
—Skuldyr (sério): Você é fraco. Vai precisar de muito mais do que truques baratos para sobreviver neste lugar.
Deylan, com dificuldade, levanta-se e saca uma carta.
Este conteúdo está disponível no Illusia. Se estiver lendo em outro lugar, acesse https://illusia.com.br/ para uma melhor qualidade e maior velocidade.
—Skuldyr (sério): Não se prenda a essas idiotices para lutar.
—Deylan (tremendo): I… idiotices? Jamais repita isso novamente! Não são idiotices, são parte de mim!
Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.