Índice de Capítulo

    Abismo Prisão

    Um som de uma porta se abrindo reverbera pelas paredes de toda a prisão.

    Em uma das celas da prisão…

    — ??? (caindo de sua cama): Ohhhhp… aiai, isso doeu! (olhando para seu companheiro de cela): Ei, que dia é hoje?

    — ??? #2 (chutando uma bandeja para o velho): Eles distribuíram isso. Essa é a sua, aproveite.

    — ??? (coçando a cabeça): Bandejas? Ahhhh, por quê você não me acordou? Hoje é dia do…

    Em outro lugar da prisão, onde se localizava a porta que fazia aquele som estrondoso, uma porta solitária em um local habitado pela densa névoa, respirada pela porta.

    Dois vultos surgem no local e batem quatro vezes na porta. Ela abre seus ameaçadores olhos, boceja e olha para os vultos.

    Porta (fixando seus olhos nos dois vultos): Para onde vocês vão?

    Um dos vultos coloca um caderno na boca da porta e diz “para a sala do relatório”.

    A porta mastiga o caderno, o engole, fecha seus olhos e boca, e se abre. Os dois vultos atravessam-na.

    Tudo isso causou novamente sons que puderam ser ouvidos pelos habitantes da prisão.

    Onde os prisioneiros da figura nebulosa se encontravam.

    Vrash (preocupada): Mas o que será isso? O que estará fazendo este som?

    ??? (encostado à parede): Vai saber. Se eu fosse você, nem procurava saber. Esse lugar é estranho, apenas ignore. Faça como eu, aproveite enquanto ainda temos paz, pois mesmo que aqueles dois tenham empatado, a senhorinha demônia o matou primeiro.

    ??? #2 (deitado ao chão): Mas… mas a menina morreu, então estamos a salvo.

    ??? (respirando fundo): Gostaria de pensar assim, mas todos nós testemunhamos em primeira mão o poder demoníaco deste lugar e quando nós a mat…

    Rei (levantando a mão ao homem): Não se atreva.

    ??? (com um leve medo): Me… me desculpe, meu rei. Não tocarei mais nesse assunto perante sua presença.

    Rei (baixando a mão): Que assim seja e se mantenha.

    Vrash sente sua cabeça doer e começa a escutar vários sussurros acompanhados de flashes de memória de várias pessoas gritando em uma floresta que parecia estar coberta por uma areia alaranjada e vermelha.

    Sussurros (de forma ecoada e incômoda): Morte, morte, você trouxe morte, morte, você, você, você é a culpada pela morte deles. Você matou pessoas inocentes.

    Vrash (segurando sua cabeça e se apoiando a uma parede): Estávamos apenas fazendo o que tinha que ser feito pelo nosso reino, eliminando aqueles demônios, aqueles monstros (tonta e enjoada): Eu não, eu não matei ninguém, apenas livrei o mundo de uma praga.

    O rei, vendo a situação de Vrash, se aproxima.

    Rei (entregando um copo do que parecia ser água a Vrash): Beba e se acalme, Vrash. Resista, não deixe isso afetar você.

    Vrash (bebendo a água): Não deixarei, meu rei, não se preocupe.

    Na sala ao lado…

    ??? #2 (deitado na sua cama): E aí, você conseguiu?

    ??? (tossindo sangue): Coff, coff. É uma mulher difícil, mas vou continuar. E quando ela baixar a guarda, eu conseguirei que ela aceite o pacto.

    Acima da prisão, na caverna da figura nebulosa, onde Deylan e Meiy se encontravam.

    Meiy começava a acordar, acompanhada de uma forte dor em sua cabeça.

    Meiy (com a mão na testa): Arghhhh, isso dói. Arghhhh. (olhando em volta): Ahh. (dando um golpe na bochecha de Deylan): É você? O que você tá fazendo aqui? O que eu estou fazendo aqui? Onde é aqui? Que lugar é esse?

    Deylan (massageando sua bochecha): Isso doeu.

    Meiy (em um tom frio): A culpa é tua por me assustares.

    Deylan (dando o bilhete deixado pela figura a Meiy): Minha? Arff, tanto faz. Eu estou tão perdido quanto você. A única coisa que temos é esse bilhete deixado por ele.

    Meiy (lendo o bilhete): Conheçam-se e libertem-se. Ela quer que nós nos conheçamos para quê?

    Deylan (se cobrindo com um cobertor): Sei lá, menina. (bocejando): Que frio, que sono.

    Um nevoeiro espesso e fracamente visível se fez presente no local, trazendo consigo uma temperatura baixa e uma sonolência que se fez sentir apenas em Deylan.

    Deylan decide apagar a luz do local pressionando um interruptor, trazendo a escuridão ao local.

    Meiy (sendo inundada por um medo avassalador e sem sentido e trazendo um peso à sua consciência): Ahhhhhhhhhhhhhhh!

    Deylan (acordando com o grito e acendendo as luzes): Quê isso, menina? (notando a respiração trêmula e ofegante de Meiy): O que será que ela tem?

    Meiy (tremendo de medo): Ah, a luz, por favor, a mantenha acesa.

    Deylan era atingido por um estranho e desconhecido sentimento.

    Deylan (???): Quer conversar?

    Sala principal da caverna da figura nebulosa.

    Figura nebulosa (sorrindo estranhamente, todo encharcado): Hihihihihihihihihihiiii. Finalmente temos progresso. Hihi.

    Abaixo da sala principal — Prisão

    No local onde se encontrava a barulhenta porta.

    Mais alguns vultos se aproximavam da porta.

    Porta (com seus olhos fixos nos vultos): Para onde vocês vão?

    Os vultos respondem “para a sala do relatório”.

    Todos colocam cadernos na boca da porta, que os mastiga e engole, fecha seus olhos e boca e se abre. Os vultos a atravessam, se originando em um gigantesco e amedrontador castelo feito de uma pedra escura. O castelo emanava uma aura escura ao seu redor, junto de uma grande opressão.

    3dc69f04-43e2-4e70-ad1c-05289e13c93f

    Os vultos se encontravam todos diante da entrada do castelo, perante seu portão, que lentamente, junto de um estrondoso som que estremece toda a prisão, se abre.

    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 0% (0 votos)

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.

    Nota