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    Diverlite – Sala Médica

    Há alguns dias, Ráy trouxe VílK para a sala médica do castelo.

    Doutora Melory (preocupada): O que houve desta vez?

    Ráy (sério levemente irritado): Eu o encontrei assim. Acho que aquele ser está por trás disso. Quando eu o encontrar, farei ele pagar.

    Doutora Melory (segurando o ombro de Ráy): Acalme-se e deixe-o aqui. Eu vou examiná-lo.

    Ráy (deixando VílK em uma cama): Como posso me acalmar sabendo que esse desgraçado está ferindo meu aluno?

    Doutora Melory (examinando VílK): Eu sei, mas você está fazendo exatamente o que ele quer. Você não é assim, Ráy, acalme-se.

    Ráy (sentando-se em uma cadeira): Você tem razão, Melory. Isso está mexendo comigo desde que você me deu aquele bilhete. Não penso mais em outra coisa. O fato de elas poderem estar vivas só aumentou (batendo em uma mesa): Mas como ele sabe o nome delas? (gritando): Como?

    Doutora Melory (assustada grita): Ráyy… Saia, Saia daqui, acho que você precisa de um pouco de ar fresco. Eu te aviso quando terminar.

    Ráy (levantando-se e saindo do cômodo): Melory, me desculpe. Eu não queria.

    Ráy se afasta e volta ao jardim

    Ráy (inspirando e expirando lentamente, pensando): Perdi o controle. Já não me sentia assim há muito tempo. Assustei a Melory por conta destes sentimentos repugnantes. Devo controlar-me. Devo acalmar-me.

    Ráy se manteve em silêncio e respirando lentamente por dez minutos.

    Ráy (sério): Estou bem melhor agora.

    Ráy se retirou do jardim e voltou à sala médica.

    Ráy (batendo à porta): Melory?

    Do lado de dentro

    A doutora estava com uma máscara diferente, uma que filtrava o ar, assim como VílK. Ela estava criando uma poção.

    Doutora Melory (gritando): Não abra a porta. Aguarde aí fora, estou terminando algo.

    Após terminar a poção, que possuía uma cor azul-roxa brilhante.

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    ela abriu a porta.

    Doutora Melory (abrindo a porta): Entre, Ráy.

    Ráy (sério): Me desculpe pela minha atitude. Agi de forma imperdoável. Prometo que não voltará a acontecer.

    Doutora Melory (dando a poção a VílK): Obrigada por se desculpar, Ráy. Sei que é difícil lidar com isso, mas se alegre. Descobri o que VílK tem.

    Ráy (sério): O que ele tem?

    Doutora Melory (séria): A mesma coisa de antes. Por sorte, eu havia guardado um pouco da poção que aquela criatura deixou. Eu a estudei e criei uma nova.

    Ráy (sério): Entendo. Suas habilidades são impressionantes.

    Doutora Melory (sorrindo): Não é para tanto. Obrigada. Bom, tendo em conta a primeira vez, acho que ele acordará daqui a um dia.

    Ráy (sério): Compreendo.

    Doutora Melory (retirando a máscara): A propósito, como da primeira vez, foi um corte que lhe causou isto (segurando e mostrando a mão de VílK a Ráy): Aqui há um corte entre os dedos.

    Ráy (sério): As espadas dele devem estar contaminadas com algo. É melhor eu verificar. Passarei aqui amanhã para vê-lo. Desejo-lhe um ótimo dia, Melory.

    Ráy sai do cômodo.

    Doutora Melory (retirando seus óculos e os limpando): Para você também, Ráy.

    Sala Principal do Castelo de Diverlite

    Ráy contava à Rainha o ocorrido.

    Rainha Lilith (levemente entristecida): Lamento por isso, Ráy.

    Ráy (sério): Obrigado, senhora. É muito gentil da sua parte.

    Rainha Lilith (séria): Essa figura está nos causando vários problemas. Não tarda, ela terá o que merece. Até lá, precisamos nos preparar.

    Ráy (sério): Sim, senhora. Se não houver mais nada, devo me dispensar.

    Rainha Lilith (séria): Está dispensado.

    Ráy se retirou do cômodo e, um tempo depois, a doutora Melory entrou.

    Doutora Melory (séria): Lilith, nós precisamos falar (vendo os guardas): a sós.

    Rainha Lilith (séria): Tudo bem, vamos.

    No dia seguinte

    Ráy dirigia-se à sala médica para ver VílK.

    Ráy (batendo à porta): Melory?

    Doutora Melory (sentada, observando algo): Entre.

    Ráy (olhando VílK, que se mantinha inconsciente): Ele ainda não acordou?

    Doutora Melory (com a voz entristecida): Não, ainda não.

    Ráy (levemente preocupado): O que houve, Melory?

    Doutora Melory (entregando o que observava a Ráy, uma fotografia): Isso é para você.

    Ráy (recebendo a fotografia): Você está… (olhando a foto): Li…Lina.

    Lágrimas escorriam pelos olhos de Ráy. Ele se encontrava em choque. A foto mostrava Deylan esfaqueando Lina.

    Ráy (limpando suas lágrimas, sentindo uma raiva e tristeza avassaladoras): Por quê, por quê, ahrgh Este homem… Este homem irá se arrepender de ter nascido vivido morrido.

    Doutora Melory (abraçando Ráy e chorando): Por favor, não cometa nenhuma idiotice. Por favor, acalme-se. Não me faça me arrepender de ter te mostrado isso. Por favor, Ráy, por favor.

    Ráy (sentindo seu coração doer): Arrrgh! Como você pode me pedir uma coisa dessas, Melory?

    Doutora Melory (soltando): Porque te conheço e sei que você não age sem pensar. Então não faça o que pretende. Não vá para lá assim. Acalme-se. Você pode estar triste, mas não se enfureça. Você terá sua vingança, mas não a conseguirá agindo desse jeito.

    Ráy (triste, com uma leve raiva): Você tem razão, Melory. Obrigado.

    Doutora Melory (segurando as mãos de Ráy, lacrimejando): Prometa que você não irá para lá, Ráy. Me prometa.

    Ráy (abraçando Melory): Eu prometo, Melory. Eu não irei.

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