Índice de Capítulo

    A obra atingiu um pequeno ponto de hiato e novos capítulos serão publicados na segunda metade de julho.


    Tradutor: MrRody 』 『 Revisores: Demisidi – Elteriel 』


    O Leão era Bjorn Yandel. Essa ideia foi levantada pela primeira vez na Távola Redonda pela SoulQueen. A base para a teoria era o fato de que o Leão havia desaparecido imediatamente após a morte de Bjorn Yandel.

    “Então, para simplificar… Eu só preciso encontrar um álibi.”

    O Leão não era Bjorn Yandel. No momento em que essa frase se tornasse um fato, todas aquelas suspeitas perderiam a maior parte de seu peso.

    — Você disse que ele até tinha a essência de um Ogro.

    — Mesmo alguém como a Espírito de Sangue não iria tão longe a ponto de contratar um substituto e chamá-lo pelo mesmo nome que ela o chamava…

    — Então faria sentido que a Feiticeira Dourada omitisse isso do seu relatório.

    — É possível que ele tenha fingido a própria morte por essa razão.

    No final, essas suspeitas eram todas derivadas da possibilidade de que o Leão fosse Bjorn Yandel.

    — Pshehe, do que vocês estão falando? Bjorn Yandel está morto.

    Porque ele acreditava que não havia maneira do Leão ser Bjorn Yandel, ele era o único a não dar crédito à teoria.

    “Nossa, esse cara realmente tem duas faces.”

    Quando o encontrei lá fora, tudo o que eu queria fazer era esmagar sua cabeça, mas surpreendentemente ele era quase fofo na Távola Redonda.

    “Ah, agora não é hora de pensar nisso. Parece que esses caras estão lentamente voltando à razão.”

    A Raposa foi a primeira a abrir a boca e romper o pesado silêncio. — …Vinte e dois… anos atrás? — Sua voz continha um imenso choque que não podia ser descrito apenas em palavras. Bem, isso fazia sentido.

    — Um… isso é possível? Isso significa que o Sr. Leão está neste mundo há mais de vinte anos…

    Quando o Goblin hesitou, o Veado prontamente ofereceu sua opinião. — Não é infundado. O consenso geral é que o GM também foi trazido para este mundo por volta dessa época.

    Isso significava que, em suas mentes, era seguro dizer que eu estava aqui há tanto tempo quanto o GM, que, até onde todos sabiam, era o jogador que estava aqui há mais tempo.

    — Pshehe, então se eu matar pessoas por mais dez anos, posso me tornar como você, Sr. Leão?

    “Hm, então eu acho que Palhaço já está aqui há cerca de dez anos. E parece que os outros estão no mesmo barco.”

    — Mas Rainha, por que você está tão quieta? Pshehe. — Palhaço zombou da SoulQueen por ter seguido a pista errada. — Você não deveria se curvar e pedir desculpas? Por espalhar o rumor ridículo de que o Sr. Leão é Bjorn Yandel? — Palhaço parecia estar se divertindo sendo a única pessoa que estava certa, e ele olhou ao redor para os outros membros. — Vocês são iguais! Bjorn Yandel? Mesmo que aquele bastardo ainda esteja vivo, vocês acham que ele é páreo para o Sr. Leão? Hã?

    — Hahaha… foi só um pensamento. Não achávamos realmente isso… — o Goblin riu constrangido.

    O Veado, por outro lado, não se esquivou da responsabilidade e, em vez disso, refletiu sobre suas ações. — Agora que penso nisso… seria muito exagerado assumir que Bjorn Yandel está vivo.

    — Para ser honesta, ainda não consigo acreditar que aquele homem era um espírito maligno. Há algo um pouco suspeito na proclamação da família real… Eu vi aquele cara pessoalmente.

    A Raposa me encontrou pessoalmente? Nesse caso, ela teria que ser uma das pessoas de alto escalão que escaparam por um portal naquele dia, não? Hmm, ou talvez ela apenas tenha esbarrado em mim por coincidência em algum outro momento?

    “Vou pensar nisso depois…”

    O Palhaço apoiou a Raposa. — Pshehe, concordo com você nisso. Como aquele bárbaro cabeçudo pode ser um espírito maligno? Como isso faz sentido?

    Desta vez, até o Veado, que estava em péssimos termos com o Palhaço, expressou seu assentimento. — Verdade… é difícil interpretar o que ele fez na cerimônia de concessão de títulos como um ato.

    — Você quer dizer como ele empurrou o Marquês Kudo na frente do primeiro-ministro e de tantos nobres?

    — Haha, eu ouvi sobre isso depois. Ouvi dizer que ele gritou algo sobre como o marquês o usou para dar um salto mortal, certo?

    “Que vergonha. Como devo reagir ao receber elogios tão altos diretamente? De qualquer forma, acho que isso deve ter dissipado todas as suspeitas…”

    Enquanto eu olhava ao redor da mesa, vi que a SoulQueen havia se desligado da conversa ao seu redor.

    “No que ela está pensando tão profundamente?”

    Enquanto eu a estudava, o Palhaço mudou de assunto. — Srta. Rainha, por quanto tempo você vai ficar aí sentada? É sua vez agora. Não pode ver que o Sr. Leão está esperando? — Parecia que essa era a maneira como ele escolheu interpretar o modo como eu estava olhando para a SoulQueen.

    “Cara, ele é como um minion profissional. Por que ele está tão ansioso para falar em meu nome?”

    — A-Ah! Sim. Certo… Eu deveria falar… — De qualquer forma, acho que o empurrão de Palhaço funcionou porque SoulQueen pareceu voltar a si quando ela respirou fundo e lentamente abriu os lábios. — O palácio já conhece a identidade do GM.

    Bem, essa era uma informação interessante.

    O Engenheiro Mágico, Yurven Havellion, era o chefe de uma escola mágica e um modelo para muitos magos do tipo constructo. Mas isso era apenas quem ele parecia ser na superfície. Na realidade, ele era o GM, o chefe de uma comunidade de espíritos malignos chamada Caça-Fantasmas, e uma lenda entre os jogadores. Essa era sua verdadeira identidade.

    Shaaaaaa!

    A luz na Távola Redonda ficou verde, confirmando que a informação da SoulQueen era precisa e a maioria das pessoas na sala não sabia disso.

    — O palácio conhece sua identidade, hein?

    Isso só poderia significar uma coisa. Não só o palácio havia intencionalmente deixado o GM escapar fácil…

    — Isso significa que é altamente provável que o GM e o palácio estejam trabalhando juntos de alguma forma.

    Definitivamente poderia ser interpretado dessa maneira. Isso também explicaria por que ele parecia desprezar a ameaça do palácio completamente ao me confrontar. Então por que a SoulQueen revelou isso na Távola Redonda? A razão para isso logo ficou clara.

    — Pshehe, então o GM era um deles o tempo todo. Não é à toa que rumores sobre ele nunca pareciam se espalhar na cidade, não importa que tipo de alvoroço as pessoas fizessem.

    Isso provavelmente era uma forma de me aconselhar e me avisar que não valia a pena espalhar rumores, então eu não deveria gastar minha saliva.

    — Espere, mas isso não é estranho? O próprio GM chamou o palácio de nosso inimigo, certo?

    Quando o Goblin apontou essa contradição, o Lua Crescente respondeu com um sorriso cínico. — Não há nada mais tolo do que acreditar no ‘para sempre’. Especialmente quando se trata de pessoas. — Talvez a declaração do Goblin fosse verdadeira se esse fosse o GM nos primeiros dias, mas agora, ninguém poderia saber se ele ainda era uma parte inocente.

    — Se isso vazar, a própria comunidade pode desaparecer — lamentou o Veado.

    — Sim. Se a notícia de que o GM se aliou ao palácio se espalhar, todos os jogadores viverão com medo. Inclusive eu. — Quando a Raposa olhou para a SoulQueen, os outros membros naturalmente também voltaram sua atenção para ela. — Srta. Rainha, diga-nos. Você faz parte da equipe de administração, certo? Por que o GM se aliou ao palácio?

    — Não posso te dizer isso.

    — Então vou interpretar isso como você dizendo que devemos chegar às nossas próprias conclusões.

    — Mas posso te dizer uma coisa com confiança. — SoulQueen interrompeu a Raposa. — Se esta rodada terminou, eu começarei desta vez. — Ela colocou a mão na joia da Távola Redonda. — O GM é alguém que coloca os jogadores acima de tudo. Ele nunca sacrificaria outro jogador para o palácio. Tal coisa não é possível com a forma como esta comunidade funciona em primeiro lugar.

    No momento em que ela terminou de falar e tirou a mão da joia, uma luz verde começou a brilhar.

    — Haha, me sinto um pouco aliviado agora que você disse isso. — Goblin riu, rompendo o silêncio como se estivesse desconfortável com a tensão no ar. Com isso, todos pararam de interrogar a SoulQueen.

    — É uma coisa boa que isso seja funcionalmente impossível.

    De fato, isso provavelmente foi o fator mais decisivo. O GM poderia mudar de ideia mais tarde, mas suas ansiedades foram aliviadas pelo conhecimento de que o pior poderia ser evitado graças aos sistemas em vigor.

    — Verdade, se o GM tivesse a habilidade de descobrir nossas identidades no mundo real, essa conversa nem estaria acontecendo…

    — Parece que ele tem uma relação de troca com o palácio em vez de trabalhar para eles.

    — Então é sua vez agora. — SoulQueen não parecia querer continuar falando sobre isso e apressadamente encerrou a conversa passando a vez para o Palhaço.

    — Pshehe, foi um começo tão interessante… — O Palhaço fez um show de hesitar como se fosse passar a vez, mas parecia que ele pensou em algo adequado logo em seguida. — Aha, isso deve ser bom! — O Palhaço bateu palmas exageradamente e depois colocou uma delas na joia. — Eu também aprendi isso recentemente e é uma curiosidade bastante surpreendente.

    — Mais cedo, você me chamou de ridículo por enrolar.

    — Pshehe, mas você e eu somos diferentes, Sr. Goblin. — O Palhaço o dispensou com um gesto, e até Veado assentiu.

    — Por que você está assentindo? — o Goblin reclamou, claramente magoado, mas ninguém na Távola Redonda prestou atenção nele. Isso porque o Palhaço havia começado a falar, finalmente rompendo a tensão crescente.

    — O Continente Negro é um lugar real. — A informação que Palhaço forneceu foi difícil de assimilar.

    — …É uma luz verde.

    — Mas o que isso significa? Não entendo o que você quer dizer com isso.

    — Pshehe! É exatamente o que eu disse! Literalmente! Depois de sair da cidade e vagar lá fora por um tempo, percebi. Pode haver diferenças na topografia e estrutura, mas a terra onde estamos parece exatamente com o Continente Negro do sétimo andar!

    Essa foi uma informação que despertou a curiosidade do gamer em mim pela primeira vez em muito tempo.

    — …Se isso for verdade, então isso significa que essa teoria também pode ser verdadeira.

    — A teoria de que o labirinto não é uma passagem para outra dimensão, mas algo propositalmente criado por alguém?

    — A Caverna de Cristal e o Deserto de Pedra… talvez tenham sido modelados a partir de lugares reais.

    Se isso fosse verdade, era um pouco irônico. Alguém projetou este labirinto baseado neste mundo, e aquele labirinto foi então usado para projetar um jogo.

    “Eu também quero saber sobre o mundo exterior…”

    Me pergunto se algum dia poderei explorar lá fora.

    A segunda rodada prosseguiu suavemente em ordem inversa sem nenhuma luz vermelha, mas infelizmente, isso era tudo o que eu podia dizer sobre isso.

    “As informações da Rainha e do Palhaço foram boas, mas o resto era mais ou menos.”

    Independentemente do valor objetivo, as informações não eram pessoalmente úteis para mim. Basta olhar para a Raposa. Ela recebeu uma luz verde por compartilhar o fato de que a Espírito de Sangue comprou uma mansão por uma grande soma e que aquela mansão foi usada como garantia para pegar outra grande soma. O Lua Crescente? Ele suspirou e disse que parecia que a Espírito de Sangue usou aquele dinheiro para comprar uma essência.

    — Ela deu a ele um lar feliz e até uma essência… Pshehe, aquela mulher é dedicada! Não é como se ela pudesse trazer Bjorn Yandel de volta à vida fazendo tudo isso.

    As reações dos outros foram um pouco dolorosas.

    — …Riehen Schuitz. Vou ter que investigar ele, mas não acho que ele seja normal.

    — E-Eu ouvi dizer que ele é forte, no entanto. Não é fácil ficar tão forte com apenas algumas essências…

    — São sempre as pessoas que têm mais poder que as são piores. Usar a dor de uma mulher para seu próprio ganho pessoal é uma mancha contra todos os homens.

    — Meu Deus, você é um romântico, hein, Sr. Veado?

    — Ahem…

    — Os elfos também terão que investigar isso. Só sabíamos que ela comprou uma essência, mas nunca pensamos que ela daria a um completo estranho…

    “Ugh, eles vão conduzir todos os tipos de investigações sobre mim depois disso. Vou poder descansar muito mais facilmente se conseguir colocar as mãos naqueles documentos da Guilda dos Aventureiros… Parece que vou ter que encontrar uma solução para isso o mais rápido possível.”

    — Haha, já é minha vez!

    De qualquer forma, o Goblin e o Veado, que vieram depois disso, foram semelhantes em termos de utilidade. Suas informações não estavam relacionadas a mim, ao contrário das duas anteriores, mas eu não as considerei úteis.

    “Bem, nem tudo vai ser útil.”

    Olhei ao redor, deixando de lado meus arrependimentos. Era porque já era minha vez? O clima no salão estava um pouco diferente de antes. Olhares se voltaram para mim, antecipando as informações que eu lhes daria desta vez. Nem o som da respiração podia ser ouvido na sala mortalmente quieta.

    “O que devo fazer?”

    Pensei mais uma vez, mas decidi manter o que já tinha decidido compartilhar. Abri a boca. — Eu conheci Auril Gavis, o criador de Dungeon and Stone.

    Mm-hmm, era melhor martelar isso para que ninguém jamais pensasse que o Leão era Bjorn Yandel.


    — Ufa, estou cansado…

    Assim que voltei para o quarto de Hansu, me joguei na cama e repassei o que aconteceu na Távola Redonda em minha mente.

    “Faz um tempo desde que fizemos três rodadas.”

    Mesmo depois de completar duas rodadas, outra rodada se seguiu. Houve algumas informações úteis, mas a maioria não foi.

    — Não é como se a saída do Sr. Goblin fizesse diferença, então por que não continuamos?

    — Não acho que algo interessante virá disso.

    Ignorando o olhar desapontado do Palhaço, levantei-me sem coração. Isso porque, sem Goblin, a proporção necessária para obter a maioria diminuiria. Mesmo que eu não tomasse a iniciativa, um ou dois dos outros teriam desistido, como sempre. Então decidi que era melhor sair primeiro.

    “…Não haveria nenhuma informação de qualidade, de qualquer maneira. Ok, meu cérebro finalmente está funcionando após essa pausa. Devo passar o tempo restante navegando na web.”

    Click, click.

    Depois de me levantar da cama, vaguei pela comunidade e li postagens no fórum.

    — Heh, esses desgraçados esquisitos… — Por que esses trolls eram tão engraçados? O que diabos estava acontecendo em suas cabeças? — Hehehe…

    Eu estava no meio de navegar na web, uma perna apoiada na mesa, quando vi.

    — …Hã?

    Sentei-me rapidamente. Mesmo depois de esfregar os olhos e aproximar meu rosto do monitor, o texto na tela não mudou.

    【Viva a Independência da Coreia – 1 pessoa online.】 

    “Online? Quem é? Poderia ser Baekho? Não, o GM não teria cancelado o ban ainda… Mesmo se ele tivesse, seria impossível ele estar online agora. É apenas uma pessoa entediada? Ou um coreano de verdade? Poderia haver um coreano no lote recente de novatos. Seja qual for o caso, vou descobrir quando eu o encontrar.”

    Com esse pensamento em mente, cliquei duas vezes no mouse.

    Click, click.

    Tudo ficou branco e meus arredores mudaram. Ao contrário da aparência padrão da sala de chat, que era um terreno vazio, o interior desta parecia uma mansão elaborada. Este lugar foi decorado pelo próprio Baekho, o moderador do chat.

    “O que, é uma mulher?”

    Pude ver as costas de uma mulher sentada em frente à lareira. Era difícil determinar sua nacionalidade pelo apelido acima de sua cabeça ‘HS123’ mas com base em seu cabelo e cor de pele, ela era definitivamente asiática.

    “Hmm, então ela é realmente coreana? Bem, vou descobrir quando conversarmos.”

    Eu me sentia mais à vontade com homens, mas isso não significava que mulheres não fossem bem-vindas. E se realmente fosse alguém de casa, eu também estava disposto a estender uma mão amiga, assim como Baekho fez por mim. Com isso em mente, anunciei minha presença.

    — Ahem.

    — Kyaaa! — A mulher sentada pulou, seus ombros voando até as orelhas. Parecia que ela nem tinha notado que eu estava na sala de chat. O inconfundível ar de um novato irradiava dela, impossível de imitar. — …Hã? — A mulher assustada se virou, e fizemos contato visual.

    — Hã…?

    — Uh.

    Os olhos da mulher se arregalaram. Na verdade, meus olhos provavelmente não eram diferentes.

    — Hã?!

    “O que é isso? Isso é um sonho? Por que ela está aqui?”

    — Uh…

    Meu cérebro deu um curto-circuito. Minha mandíbula ficou pendurada como a de um peixinho dourado, e nenhum dos sons que saíam da minha boca era coerente o suficiente para ser classificado como ‘linguagem’. O mesmo valeu para a mulher.

    — U-Uh.

    — Uh…

    — Uh?

    Ainda assim, ela se recuperou mais rápido. — Hansu…? — A mulher parecia mais chocada do que feliz em me ver.

    — Hyeonbyeol…? — Perguntei atordoado, meus olhos deslizando automaticamente para baixo. Ela estava vestindo uma saia formal que ia até os joelhos, uma blusa arrumada e… — Ha… você está exatamente igual.

    Ela estava usando meias pretas.

    Um pequeno gesto, um grande impacto!

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