Capítulo 56 — Porta de maftar
Sala Prisão
— Deylan (se aproximando aos poucos de Meiy): Olha, eu me arrependo do que fiz. Eu exagerei, eu sei. Este lugar… ele tá me deixando estranho. Eu não aguento mais ficar aqui. (fazendo uma pausa curta) Você sabe que ele pode nos deixar aqui por muito tempo, talvez anos. Então, por favor, me ajude a sair daqui. (pegando seu baralho): Você gosta de doces, não é? Eu tenho o poder de criar o que quiser. Eu posso criar uma mini fábrica de doces se você me ajudar. (aproximando a mão para um aperto): O que me diz, temos um acordo?
Meiy ainda sentindo dor, aproxima a mão dela para a de Deylan. Ele dá um leve sorriso, que rapidamente some quando Meiy lhe dá um golpe forte na bochecha.
— Meiy (irritada e dolorida): não pense que vou esquecer do que fez, seu monstro.
Deylan sente uma centelha de raiva, mas se contém.
— Deylan (levantando-se com o semblante sério): Eu sei, sou um monstro, e desculpas não vão mudar isso. Você pode não me perdoar, mas tanto eu quanto você queremos sair daqui. Caso fiquemos, será uma tortura para nós dois. (reparando no interruptor e lembrando do grito de Meiy): E talvez a luz deste local acabe, e aí nós teremos que ficar nas escuras por sabe-se lá quanto tempo.
— Meiy (com leves calafrios, se levantando e posicionando a mão para um aperto): Ela me prometeu um abrigo para me proteger da escuridão e dos monstros que habitam nela, e que me ajudaria a enfrentá-los. É isso.
— Deylan (apertando a mão de Meiy em um tom sério): Obrigado por compartilhar isso comigo. (em seus pensamentos): Já estava na hora.
Sala Principal da Caverna da Figura Nebulosa
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— Figura Nebulosa (olhando intensamente para Skuldyr e sorrindo insanamente): O que você estava dizendo, hein? Hihihihi. (subindo a alavanca): E você dizendo que eles não se dariam bem. Olha e chora. (clicando em um botão branco e meio dourado): Aprende.
— Skuldyr (rangendo os dentes, irritado): Eu disse que tava brincando. Além do mais, claramente ele manipulou ela.
— Figura Nebulosa (sorrindo loucamente): E daí? Agora eles estão um pouco mais próximos. Já é um grande avanço, e os fins às vezes justificam os meios.
— Skuldyr (rangendo os dentes): Hmpf.
De repente, um nevoeiro cinza com uma aura escura surge no local.
— Mestre (sério): Você aqui?
Quando o nevoeiro se dissipou, Mílar apareceu no local.
— Mílar (com os olhos escurecidos): Eh, o tédio me trouxe até aqui. O que vocês andam fazendo?
— Figura Nebulosa (sorrindo esquizofrenicamente): Hihi, pergunte ao Dyr. Ele sabe muito bem. Hihi.
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— Skuldyr (rangendo fervorosamente os dentes): Toma cuidado com as palavras. (eletrizando os olhos): Yg.
A Figura Nebulosa e Skuldyr se encaram por longos segundos e, repentinamente, começam a gargalhar.
— Mílar (conversando com o Mestre): Loucos como sempre. (vendo Meiy na tela): É aquela menina, mas quem é aquele ali? (esverdeando seus olhos): Que estranho.
O Mestre explica a Mílar o que estava ocorrendo, e ele decide ficar ali até a hora da reunião. Ele faz um trono de pedras escuras e se senta.
Sala Prisão
Após o aperto de mãos, uma porta se forma em uma das paredes da sala, com um olho os observando.
Os dois encaram a porta e, após alguns instantes, ela começa a piscar o olho cada vez mais rápido. Quanto mais a porta pisca, mais rachaduras surgem nela. Então, alguns pedaços começam a cair e, em vez de buracos, surgem algumas pedras estranhas na porta.
Após um tempo, a porta para de piscar.
— Deylan (lendo as escrituras que estavam nas pedras): Ygatep sonotep mosiler kokiter mayyonerir l’deron.
— Meiy (curiosa): O que é isso?
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— Deylan (sério): Não sei.
Após Deylan ler, o olho some da porta, e uma maçaneta surge junto de uma boca.
— Porta (em um tom sombrio): Para todos os tolos que ouvirem esta mensagem, todos que ousarem adentrar nos meus domínios terão que respeitar as seguintes regras:
- Não falem com ninguém do reino.
- Não ajudem ninguém do reino.
- Somente interajam com quem não for do reino.
- Não se importem com ninguém do reino.
- Não interfiram em nada do reino.
Apenas observem e continuem seguindo o caminho das rosas de fogo.
Para os tolos que desobedecerem as regras, dependendo da ordem, as devidas punições serão aplicadas. Todos os tolos que ousarem me afrontar serão dizimados.
Do rei de Maftar, Deron.
Após falar, a boca some e a porta se abre, mostrando um clarão branco apenas.
— Deylan (olhando para Meiy): E então, vamos?
— Meiy (olhando para Deylan): Acho que não temos outra opção, né?
Os dois adentram a porta, e a mesma some em seguida.
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