Índice de Capítulo

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    Yuki estava na Clareira da Ilha vizinha a Cordun América, junto de Axel e Kai, preparando-se para a primeira aula de “magia” dele. Os dois garotos estavam descalços e sem camisa, enquanto a princesa usava o seu traje de combate “que até agora não foi consertado”.

    — Certo, começamos com o básico. Projete a sua aura para sabermos onde estão os seus Pontos de Liberação. Basta me imitar. — Axel começou a concentrar sua energia em seu corpo, fazendo seus olhos brilharem.

    Ao mesmo tempo, sua aura foi projetada para fora na forma de chamas, por seus antebraços, boca e pés. Yuki então o imitou, projetando sua aura através de suas mãos, pés e costas.

    — Interessante, nunca conheci alguém com um ponto de liberação nas costas. Vamos trabalhar nisso. Agora, vamos descobrir qual é a sua variação. Eu sou um Projetor.

    — Já eu, uma Manipuladora — acrescentou Kay.

    — Quantas Variações existem?

    — Que eu saiba, três: as duas que nós temos e uma rara que consegue usar os dois ao mesmo tempo.— Eu sou o protagonista. Então, com certeza eu tenho essa.

    — Protagonista?

    — Desculpe te aborrecer, mas você é apenas um Projetor, como eu — o jovem caiu de joelhos, agindo de forma infantil enquanto batia no chão.

    — Esse é o seu salvador? — Perguntou o Ex-general de forma engraçada.

    — Eu não tive como escolher.

    — Está bem… — Yuki se levantou enquanto pulava.

    — Me recuperei.

    — Foi rápido! Então, o princípio da projeção é a transformação da sua energia espiritual no elemento com o qual você tem afinidade, para usá-lo como um complemento em seus ataques.

    O Ex-General deu alguns passos para trás, começando a dar uma sequência de socos no ar, até que, em um momento, seus antebraços começaram a pegar fogo.

    — O traje que uso tem a função de direcionar as chamas dos meus braços para as minhas mãos. Sem ele isso é o que acontece. — Explicou Axel, colocando seu “sobretudo”, voltando a fazer seu “Shadow Box”.

    Seus movimentos começaram a ficar mais difíceis de ver, com a única coisa visível sendo o rastro incandescente dos socos.— O conceito que eu conheço e uso é parecido. Mas eu não uso minha própria energia, e sim a do ambiente à minha volta — Axel ficou intrigado com o que acabou de ouvir.

    — Já vi soldados usarem esse conceito. Os soldados do Onix-yon.

    — Mudando de assunto, rapidinho. Nenhum de vocês nunca me explicou esse negócio de Onix-yai e Onix-yon?

    — Em nosso planeta, existem dois Impérios que comandam as duas raças que o habitam. Nós, Onix-yai, e os Onix-yon.

    — Mas qual é a diferença entre vocês?

    — De verdade, nenhuma.

    — Não exatamente. Há algumas diferenças, mas a principal é a religião.

    — Do jeito que vocês são, para mim parecia que vocês não tinham isso.

    — Nossa religião acredita na existência de quatro Deuses que criaram e comandam aspectos do universo. Basicamente, a diferença entre as vertentes é que nós acreditamos que as Deusas da Destruição e do Tempo comandam o universo, enquanto os Onix-yon acreditam que é a Deusa da Criação.

    — E o quarto Deus? Ninguém o adora?

    — Yuki… Tem uma coisa que eu queria te contar. E envolve a espada que a sua Guardiã te deu. Mas eu prefiro que ela te conte quando achar melhor.

    — Ok… Vamos voltar para a aula! Eu preciso de truques novos para a luta de amanhã.

    Axel deu uma risada sádica. — Prepare-se, porque você vai sofrer!

    — Pode vir!

    — ♦♦♦ —

    No dia seguinte, Yuki estava em pé na clareira junto de Kai, esperando Xael, que chegou ao local próximo do meio-dia, vestindo seu sobretudo branco com detalhes em forma de ouros azuis na bainha e na ponta das mangas, escondendo seu rosto e corpo totalmente.

    — E aí, babaca. Tudo de boa? — perguntou o jovem de cabelos cinzentos, com seu inimigo invocando duas estacas de gelo que flutuavam atrás dele. — Ok… Sem conversa. Não é…Os olhos do jovem brilharam em vermelho, com seu antebraço esquerdo pegando fogo. — Zantetsuken… Flamberge! A manopla da armadura do jovem se moldou em uma empunhadura de espada, cuja lâmina era feita de fogo.

    — Aprendeu um truque do meu irmão.

    — Não exatamente — disse Yuki ao lançar sua espada na direção do inimigo, que usou suas estacas para se defender. Não notou que ele usou a distração para se aproximar.

    O agarrou pelos ombros e deu uma joelhada na barriga, fazendo-o perder o controle de suas projeções. — Sabe, eu ainda estou com raiva.

    O jovem levantou seu inimigo e deu uma sequência de socos, terminando com um chute que o lançou para cima — INFERNO!!! — Yuki criou um pilar de fogo ao seu redor, queimando seu inimigo e lançando-o no chão. — Fique no seu lugar, LIXO!

    Yuki começou a se afastar, enquanto Xael murmurava no chão — Não, não, não… Não vá embora… EU AINDA NÃO MORRI!

    — Fique parado ai. Eu estou com raiva de você, mas não quero te matar.

    — Saiba mais… Eu só vou embora, MORTO!!! — Xael retirou seu sobretudo, mostrando seu corpo em degradação, com suas veias à mostra, possuindo uma cor escura e sua pele com uma aparência pútrida. — Venha, SOGETSU SAYA!!!

    O general invocou uma entidade de aparência feminina, vestindo um kimono branco e segurando uma lança feita de gelo negro.

    — Que saco… — O jovem invocou mais uma vez sua espada de fogo. — Vamos lá!

    A dupla avançou na direção de Yuki, que defendeu seus ataques sem problema, com Xael tentando então usar uma estaca para perfurar o jovem. Mas ele se deixou ser perfurado na mão.

    — Você perdeu! Hahaha…

    — Tem certeza? Eu aprendi um pouco sobre seu poder. E sei que ele é uma via de mão dupla. Então, hora do remédio!

    Yuki enviou sua energia vital para seu inimigo, restaurando seu corpo e fazendo com que ele se tornasse saudável por causa de seu poder regenerativo. Mas, diferente do que se pensava, isso lhe causou muita dor, fazendo-o cair no chão e desmaiar no lugar.

    Na Clareira, Yuki, Kai e Axel estavam de frente para um desmaiado Xael que se debatia no chão.

    — Recentemente, li uma frase que me fez pensar. E só agora notei o significado. “A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram”.

    Os Ex-Generais olharam para o jovem com um olhar confuso. — Sim, era óbvio o significado e eu demorei para entender… Se eu usasse a raiva que tinha dele nessa luta, a única coisa que conseguiria seria me perder.

    — Mas então, o que você fez com ele?

    — Sobrecarreguei-o com minha energia e usei o poder do Imperador nele.

    — Agora ele está sem poderes.

    — E com uma baita dor de cabeça — brincou o jovem, enquanto seus colegas desaprovavam sua piada. — Para que isso? É só uma piada! Ele merece por me atacar antes mesmo de eu saber sobre o desafio.

    — Vou chamar uma nave para levá-lo.

    — Não vai precisar — afirmou Alex, que saiu de entre as árvores com um semblante sereno. — Parece que esse foi seu último duelo, irmãozinho… — murmurou a general ao pegar seu irmão mais novo nos braços.

    — Foi um bom combate. Mas não pense em usar essa estratégia contra os próximos inimigos. Eles não caem tão fácil — afirmou a General antes de ser teleportada para a nave do Imperador.

    — Ok, ok… Mas então, algum de vocês está com fome? — perguntou o jovem enquanto se virava para seus aliados, que não entendiam o jeito de seu amigo, com Axel envolvendo seu braço ao redor do pescoço de seu colega.

    — Vamos comer o que? A Aya me falou sobre uma comida chamada pizza, estou curioso para prová-la.

    — Só te falo uma coisa, meu amigo. Quatro Queijos, porque quanto mais queijo, melhor.

    — Já estou babando e nem sei o que é esse tal queijo.

    Curiosidade: A frase que Yuki disse, “A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram”, é na verdade uma citação de William Shakespeare.

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