Capítulo 0126: Uma boa noite
Siegfried observou em silêncio, enquanto os seus novos guardas espetavam a cabeça de Ermin em uma das hastes de ferro no topo dos muros. Uma atividade mais solene do que pretendia.
Nenhuma palavra foi dita. Ninguém era tão idiota a esse ponto. Mas o respeito que tinham por seu ex-capitão ainda estava lá e podia vê-lo em seus olhos. Não que fizesse diferença. Amavam Ermin, mas apenas dois estavam dispostos a morrer por ele… E já haviam feito isso. Restavam apenas os covardes.
“A Irmandade das Espadas Brilhantes”, brincou. “Nunca conheceram uma mancha de sangue.”
A única vez que viu um deles levantar a mão contra alguém, foi quando tentaram violar a Elsa há duas semanas — pouco depois de terem deixado a Vila do Lobo. E o rapaz já começava a desconfiar que eles nem ao menos sabiam como usar uma espada.
“Nem honra, nem habilidade. Como gente assim chegou tão longe?”
Estava tão distraído, que seu coração pulou uma batida quando sentiu alguém segurar a sua mão, mas se acalmou ao ver que era apenas a Lavina. Nem tinha notado a chuva, até vê-la encharcada e tremendo de frio.
— Mi-mi-milorde… — ela disse, com os dentes batendo. — O-o senhor p-p-precisa… E-entrar.
Nessa altura, a baronesa Whitefield e sua filha já haviam voltado ao salão. Os únicos ainda ali fora eram Siegfried, Lavina e seus homens.
Estava tarde demais para organizá-los, então as suas ordens foram simples: seus Mantos Negros ficariam de guarda em frente ao quarto de Alethra Gaelor e das outras garotas, enquanto a patrulha dos muros seria função dos Espadas Brilhantes.
Para a maioria deles, nada mudou, mas os dois Espadas Brilhantes que costumavam servir como guardas para Alethra e as outras, ficaram indignados por terem perdido o seu posto e protestaram:
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— O senhor não pode confiar neles, milorde. São homens da casa Whitefield. E se conspirarem pra fazer a lady Gaelor de refém?!
— Então eu devia deixar a segurança dela nas suas mãos. É isso o que quer dizer?
— Somos leais ao senhor, milorde.
— Isso veremos.
A bem da verdade, Siegfried também não confiava nos seus Mantos Negros. Mas tão pouco confiava nos outros. Até uma hora atrás, serviam ao Ermin e isso era algo de que ele jamais se esqueceria. Não passavam de vira-casacas, covardes e mentirosos. Todos eles.
“Dez homens e não posso confiar em nenhum.”
Não que houvesse algo que pudesse ser feito a esse respeito. Com o tempo, talvez encontrasse alguém realmente leal entre eles, mas não seria hoje.
Então voltou para o quarto.
Lavina segurou a sua mão e liderou o caminho a passos largos. A princípio, o rapaz pensou que a garota estivesse apenas fugindo da chuva, mas percebeu que estava errado quando chegaram e ela se virou para abraçá-lo.
Mal havia fechado a porta, quando Lavina correu para os seus braços. Tinha o vestido encharcado e tremia tanto que Siegfried temeu que estivesse tendo uma convulsão, mas era apenas frio. Então a abraçou de volta, como se isso fosse o bastante para aquecê-la.
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Ficaram assim por quase vinte segundos, até que o rapaz finalmente disse:
— Você devia tirar essas roupas.
Lavina hesitou por não mais de cinco segundos e então se afastou. Foi apenas quando a viu com o rosto corado que percebeu o mal-entendido. Suas palavras não tinham qualquer conotação sexual e o rapaz apenas sugeriu que ela se trocasse para que não pegasse um resfriado.
Mas antes que tivesse tempo de se explicar, viu…
Lavina era uma garota baixa de cintura larga. Um pouco atarracada e bastante diferente das outras garotas mais magras que o rapaz conheceu. Mas tudo isso deixou de importar assim que viu como o vestido dela grudava na pele, marcando-lhe os contornos do corpo.
Podia ser um pouco gordinha, mas os seus seios também eram grandes, assim como a bunda e as coxas.
Quando puxou a barra do vestido cotehardie para cima, o tecido estava tão molhado que grudou no vestido de chemise branco que usava por baixo e acabou puxando ele também. Ambos os vestidos se enrolaram quando chegaram nos ombros e foi apenas com a ajuda de Siegfried que a garota se desfez das roupas.
“Nossa…”
Estava completamente nua, exceto pelas meias brancas de algodão que subiam até suas coxas, amarradas no lugar por fitas de lã. E de alguma forma isso a deixava ainda mais bonita, com um ar de inocência e fragilidade.
Quando deu por si, o rapaz não conseguia mais tirar os olhos dela.
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A sua barriga era um pouco cheiinha, mas estava longe de ser gorda. E quando viu a forma como a água escorria pelo seu corpo…
Era perfeita.
— D-desculpa — disse Lavina, cobrindo a nudez com as mãos. Tímida como uma donzela na noite do seu casamento. — A Nya sempre dizia que eu era gorda demais… M-mas vou ficar bonita pro senhor. Eu juro.
Deuses.
Haveria neste mundo algo melhor do que uma donzela tímida?
Siegfried a agarrou pela cintura e a beijou. Talvez um pouco rápido demais. Lavina tomou um susto, mas assim que entendeu o que estava fazendo, a sua boca se abriu para deixá-lo entrar e a língua dela buscou a sua.
De vez em quando, paravam um pouco para que pudessem recuperar o fôlego, mas logo voltavam a se beijar. De novo e mais uma vez. Até que seu coração estivesse prestes a explodir e o seu pau, tão duro como uma pedra.
Suas mãos machucadas deslizaram pelas costas molhadas dela, apalpando a sua bunda antes de finalmente agarrá-la pelas coxas e puxá-la para cima. Lavina pôs os braços ao redor do seu pescoço e enrolou as pernas em volta da sua cintura. Pendurada como uma criança no colo do pai.
Então a jogou na cama.
Naquele instante, Lavina era a garota mais bonita do mundo.
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Havia algo na forma como ela tentava esconder a própria nudez que apenas aumentava seu desejo e o fazia esquecer de tudo. Mesmo com as coxas bem fechadas, uma mão tapando-lhe a vagina e a outra escondendo um dos seios.
Siegfried rasgou a camisa, desamarrou as calças e subiu na cama.
Quando a segurou pelos joelhos e abriu bem as suas pernas, a garota não resistiu, mas juntou as mãos trêmulas em volta do peito, fechou os olhos e esperou em silêncio. E já devia estar esperando por isso a algum tempo, porque havia se depilado lá embaixo recentemente.
O rapaz sorriu.
“Ela é minha.”
Não devia. Sabia disso. Foi a mesma sensação que teve quando tomou Dara pela primeira vez. E novamente quando atacou Beth.
“Você tem que escolher.”
De repente, sentiu um frio percorrer o seu corpo, quando uma garota o abraçou por trás. Os seios macios dela firmemente pressionados contra as suas costas, uma mão quente conduzindo o seu pênis até dentro da Lavina e a boca sussurrando em seu ouvido:
— Você sabe que quer — disse Lili. — Faça!
E fez.
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Naquela noite, tomou a virgindade de Lavina.
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