Índice de Capítulo

    — Hayden, nós vencemos. Nós temos uma semana pra nos preparar pra você!

    — Você errou em uma coisa, princesinha. No momento em que você negou voltar com as gêmeas para a nave, eu recebi aval pra matar o meu amiguinho. Mesmo que eu já fosse fazer isso de qualquer forma! — falou o assassino, com seu olho direito brilhando em um verde-esmeralda. Ele então se vira, defendendo um golpe surpresa de Yuki. — Golpes pelas costas não combinam com você.

    — Hayden, se quiser lutar comigo, pode vir. Mas não coloque a Kay ou qualquer outra pessoa no meio da nossa história.

    — Hum… — O assassino desvia do golpe, guardando sua espada. — Certo. Chame sua deusa! Essa não será uma luta entre ex-amigos ou um assassino e um heroizinho. Essa será uma luta entre Cavaleiros!

    Yuki respira fundo, chamando Lily, que aparece ao seu lado em sua forma própria. O assassino faz o mesmo, com a sua Deusa se materializando na forma de Amy.

    — Hora de fazer o seu trabalho, criança — diz a deusa de cabelos esmeralda ao entrar no corpo de seu cavaleiro, deixando para trás o cadáver de sua irmã que despenca no chão. Lily, então, faz o mesmo, tomando a forma de uma armadura orgânica.

    — Kay, por favor saia daqui! Eu não quero que você ou as meninas se machuquem.

    A princesa deixa o lugar com suas irmãs, deixando a dupla de cavaleiros sozinhos. A dupla dá dez passos para trás. Ambos sacam katanas e usam a mesma postura Iai. O olho direito de Hayden brilha em um verde-esmeralda, enquanto os olhos de Yuki brilham em dourado. Quem fizer o primeiro movimento vencerá a luta. O jovem de cabelos cinzentos pisca, com seu inimigo surgindo a um dedo de distância dele, mas seus instintos o permitem defender o golpe, dando uma ombrada em Hayden, que abre totalmente sua guarda.

    — Eu cansei de ter medo de te enfrentar. — Yuki desfere uma sequência de golpes: um golpe diagonal da esquerda para a direita, outro também diagonal da direita para a esquerda. Em seguida, desfere um golpe totalmente vertical na barriga de Hayden, trocando a forma de sua espada por uma rapieira. — Tengu: Mil Retalhos! — O jovem dá uma sequência de estocadas no peito de seu rival, terminando com uma estocada no olho direito que o deixa atordoado, dando tempo para que ele troque de arma mais uma vez, para as botas e manoplas Atlas. — Modo Ashura. — Yuki começa uma sequência de golpes, com os braços do jovem se tornando cada vez mais incandescentes a cada golpe realizado, concluindo sua sequência no trigésimo soco na cabeça de Hayden, dando um último bem em seu queixo e lançando-o para cima. Yuki levanta a perna em direção à cabeça de Hayden — Kamaitachi… ÚLTIMO SUSPIRO! — Ele dá um chute com seu tornozelo que só não esmaga o crânio de Hayden porque esse não era seu objetivo.

    O assassino fica desacordado, com Lily deixando o corpo de Yuki, usando os seus dedos indicador, médio e polegar para retirar o olho direito do Hayden.

    — Então, essa é a sua verdadeira forma, irmãzinha — diz a deusa ao olhar o olho, que se contorce entre seus dedos, com ela o devorando, destruindo Yquon da existência. Ela a seguir em direção ao corpo de Amy, entregando a esse corpo sem vida o poder sobre o tempo e o destino, fazendo-a se tornar a nova deusa.

    — Ei, Hay… — O jovem de cabelos cinzentos começa a curar seu colega.

    — O… que… você quer?

    — A Amy está de volta.

    — A Yquon… disse que ia trazer ela de volta… se eu te matasse.

    — Minha irmã era uma mentirosa. — disse a Deusa enquanto segura a garota de cabelos esmeralda em seus braços, a deitando ao lado de seu irmão. — Ela se deixou corromper pelo poder e pelos desejos dos mortais. Espero que sua irmã não se deixe corromper.

    — Yuki, você me disse uma vez que iria cuidar dela. Espero que você cumpra essa promessa agora…

    — Não se preocupe, isso não vai se repetir. Agora, deixa eu tratar o seu olho…

    — Não. Eu vou ficar sem ele. Essa será a marca do meu erro. Eu a carregarei pelo resto da minha vida para que eu nunca me esqueça. — Diz o assassino ao se sentar, tocando o rosto de sua irmã, que está começando a abrir os olhos.

    — Hay…

    — Há quanto tempo… Pimentinha.

    Os irmãos se abraçam, enquanto suas lágrimas escorrem por seus rostos. Yuki e a deusa ficam felizes pelo que acabou de acontecer. Mas Lily os interrompe ao se aproximar da nova deusa.

    — Irmã, sei que é abrupto, mas você deve escolher um cavaleiro para a defender.

    — Hum… Cavaleiro?

    — Como Deusa, você deve escolher um representante, o que chamamos de Cavaleiros.

    — O Yuki pode ser meu cavaleiro?

    — Eu acho que não. Eu já sou o da…

    — Sim. Ele pode ser o seu cavaleiro.

    — Como assim?

    — Yuki, o motivo de eu ter te feito um imortal e ter te dado tanto potencial é porque eu quero que, no futuro, você se torne o cavaleiro de todas nós. Por isso, todas as garotas que você já amou são as pessoas destinadas a se tornarem nossos receptáculos.

    — Você não tem a habilidade de manipular o destino. Então, sempre foi o meu destino me apaixonar pela Amy, pela Rekka e pela Kay.

    — Sim. Mas, em todas as suas encarnações, você escolhe ficar com apenas uma delas. Mas, dessa vez, você quis dar um jeito de ter todas ao seu lado. E isso me deixa muito feliz.

    — Eu aceito ser o seu cavaleiro… Mas tem uma condição. Você tem que aceitar as garotas.

    Amy sorri, com o peso sobre o peito do jovem deixando de existir. — Eu posso me acostumar.

    — E eu! Eu não ia ser o cavaleiro?

    — Desculpe, minha criança, mas você já foi o cavaleiro de minha irmã. Na verdade, você já deveria ter esquecido tudo o que viveu com ela e ter voltado a ser uma pessoa normal. Eu que decidi que você deve ser uma exceção. No dia em que a Aeon se revelar, vamos precisar de aliados.

    Hayden se curva para a Deusa estendendo seu braço direito enquanto fica com seu dedo indicador apontado para cima — Então pode contar comigo, Minha Deusa. — Lily se aproxima de Hayden, segurando seu rosto com as mãos.

    — Você não precisa se curvar para mim, minha criança.

    — Vamos pra casa antes que eu comece a sentir os chifres crescerem.

    — Vamos sim. — diz Amy com um sorriso nostálgico, segurando a mão de Yuki e estendendo a outra para seu irmão, que a segura, com o jovem teleportando os três para casa.

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