Capítulo 260: Bye bye, Santa Marca!

Eles eram cães de caça loucos, famintos por justiça e ele por sua presa. Jack quase conseguia ouvir seus perseguidores se aproximando. Eles definitivamente já tinham escapado do Calabouço de Terracota.

Drip! Drop! Drip! Drop!

Estava chovendo tanto que alguns jogadores provavelmente estavam pensando em construir uma Arca de sobrevivência e talvez reunir garotas-gato para a jornada. Só ele sabia que o Velho Elemental logo pararia.

Bam!

A chuva torrencial já havia criado um pequeno rio lamacento. Ele riu ao entrar na mina, sabendo que os paladinos teriam que manchar suas armaduras premiadas para segui-lo.

Ele esperava silêncio e tranquilidade, mas inesperadamente havia alguém lá.

Clang! Clang! Clang!

Havia um jovem rapaz trabalhando duro no poço da mina abandonada. Ele balançava uma picareta primitiva na parede com determinação selvagem: pau, corda e uma pedra pontuda.

Jack tinha tantas perguntas:

1. Por que minerar uma rocha comum?

2. E essa ferramenta de merda?

3. Como ele poderia fazer balançar uma picareta parecer difícil? Vê-lo trabalhando era como assistir a um cego dirigindo na rodovia, mas com menos controle envolvido.

4. O que levou esse jovem para tão longe de casa?

Como Jack sabia que estava longe de casa? Bem, ele era um homem-rã! O lago era o lugar mais próximo que ele poderia viver, e ele provavelmente veio aqui esperando que estivesse vazio.

Ele estava tão focado em sua tarefa de “mineração” que só percebeu a aproximação de Jack quando já era tarde demais…

“Boo!!”

“KYYYYAAAA!!!” O jovem homem-rã pulou de surpresa. Foi quando ele visivelmente ficou doente de medo. “P-por favor, me poupe. E-eu sou muito jovem para virar sushi!”

Sushi? Que cara idiota! Os homens-rãs eram obviamente melhores grelhados…

“E-eu tenho dinheiro! S-só não em mim, eu…” Por nervosismo, o homem-rã brincou com seu colar enquanto tremia. Era metade de uma concha formando uma lágrima.

Colar? Esse cara conhecia as sereias do lago? Jack teria pedido totalmente para ele guiá-lo para encontrá-las se ele não estivesse fugindo!

Então… esse sapo podia ser útil. 

‘Trinta segundos devem ser o suficiente, certo?’ Jack abriu a boca, parecendo incrivelmente solene. “Ouça bem…”

Exatamente 30 segundos depois, ele estava deixando um sapo em choque para trás. O jovem agora carregava desajeitadamente uma picareta de ferro com lágrimas sem fundo de gratidão.

Ele nunca esqueceria tudo o que Jack fez por ele!

1. Poupou sua vida (os humanos eram assustadores)

2. Deu a ele uma ferramenta poderosa (a picareta mais barata que ele possuía)

3. Compartilhou com ele o segredo da mineração (Conhecimento Comum)

4. Avisou-o sobre os paladinos que já estavam vindo para caçá-lo. (Mentira do caralho!)

O “benevolente” Jack correu para dentro da escuridão. Ele tinha muito chão para cobrir para chegar ao seu destino. Ele realmente desejou que os paladinos entrassem na mina para caçá-lo…

Na superfície, um jovem homem-rã se escondeu no rio na entrada da mina. Qualquer outra raça poderia ter tido problemas, mas os sapos tinham o dom de ficar parados debaixo d’água! (E tinham orgulho disso)

Ele agarrou o osso de comunicação que seu novo benfeitor lhe dera na palma da mão direita enquanto esperava.

Aparentemente, esse milagre foi possível graças à magia xamânica, ou assim ele falou. Mas, sem que ele soubesse, ele estava, na verdade, segurando um “esqueleto com defeito”.

De qualquer forma, o sapo estava feliz demais para notar. Ele teve muita sorte de conhecer esse homem! Ele tinha sido tão genuíno e gentil com ele.

Afinal, ele era bem diferente dos humanos assustadores sobre os quais seu melhor amigo o havia alertado. Ele até lhe disse como proceder para evitar os paladinos!

Ele estava se escondendo há alguns minutos quando os homens assustadores apareceram. Eles usavam tanto metal frio, e seus olhos eram ainda mais frios!

Só de olhar para eles, o pobre sapo não conseguia respirar. Eles eram, evidentemente, caras maus, pois transbordavam ressentimento.

O sapo coaxou de alívio quando eles finalmente cruzaram o rio lamacento e desapareceram na mina.

Logo ele poderia voltar e coletar um pouco de ferro precioso, tão raro no lago. Ele teria o presente perfeito para sua amada, com certeza! Mas antes disso, ele tinha algo a fazer.

“Benfeitor, obrigado, muito obrigado!” Com isso, ele quebrou o osso da comunicação, uma pena porque parecia bonito.

Agora o bom homem saberia que os paladinos malignos estavam chegando. Ele só podia esperar que eles se encontrassem novamente algum dia…

De volta ao subterrâneo, Jack deu um tapinha nas próprias costas. Ele sentiu o feedback de seu “esqueleto com defeito” sendo destruído.

Veja um sapo —> Use o sapo —> Faça um “amigo” ingênuo.

Agora ele sabia o momento exato em que os inimigos haviam entrado na área, seu poder bruto e, portanto, podia estimar quando eles o alcançariam no que havia sido a morada do dragão.

Ainda assim, ele também tinha muito trabalho a fazer.

Ele tirou um pote cheio de vaga-lumes que quase pareciam fadas. Ele ainda se lembrava da expressão confusa do Dono da Taverna quando ele pediu alguns.

Eles usavam isso em seus shows. Enquanto eles estavam na moda, eles só faziam uma coisa apenas: brilhavam de forma atraente.

Ele então soltou a criatura em direção à caverna. Ele esperou, esperou, esperou mais um pouco, então aconteceu.

Swiish!

Um predador de oito patas finalmente considerou a área segura, pois foi devorar o vaga-lume. A aranha exploradora prateada esfregou as pernas de alegria enquanto se deleitava com a iguaria estrangeira.

Vaga-lume da superfície… que última refeição saborosa para uma aranha!

Slam!

Splash!

Ele sofreu o mesmo destino de seus irmãos há muito tempo, restando apenas uma mancha prateada azulada no chão de rocha fria.

Jack disfarçou a “cena do crime”. Ele adicionou pegadas e até desenhou uma cruz sagrada bem ensanguentada antes de se borrifar com pó de fada.

Ele foi ainda mais fundo e se escondeu em uma fenda de rocha enquanto contava os segundos e os minutos. Ou ele acertaria o tempo perfeitamente, ou estaria ferrado!

Uma sombra rápida, porém borrada, passou por ele de repente. Ela o fez silenciosamente, quase o suficiente para fazê-lo se perguntar se ele a havia imaginado. Ainda assim, ele sabia que era um Elfo Negro.

Os Elfos Negros tinham:

• Perversamente, um físico poderoso

• Talento mágico perversamente poderoso

• Personalidade perversamente cruel

Elfos Negros também eram caçadores incríveis. A escuridão era seu parquinho, e eles definitivamente seriam capazes de brincar com qualquer um aqui.

Era só uma questão de tempo até que o culpado que havia esmagado a aranha fosse encontrado. O final também não seria bonito.

‘Onde diabos vocês estão?!’ Jack gritou interiormente. Poderia ser que ele tivesse calculado mal? Quando ele estava ficando impaciente, ele finalmente ouviu suas vozes.

“Onde está aquele ghoul?! Encontre-o e extermine-o! Faça justiça para nosso irmão caído!” Os paladinos estavam aqui, bem a tempo de serem os sacrifícios perfeitos.

Encontrar um ghoul? Eles logo estariam ocupados demais para isso!

Jack não tinha ideia do que aconteceu, nem queria saber. Houve alguns gritos esparsos, muitos xingamentos e o som de armas/armaduras sendo destruídas.

Os paladinos OP que nem mesmo o Elemental Velho da Névoa ousava tocar estavam agora sendo massacrados unilateralmente.

Claro, os paladinos não iriam bater as botas silenciosamente. Eles criaram tamanha comoção que ele sentiu tudo, até mesmo de seu esconderijo!

Enquanto os 6 pereciam, eles usaram seu trunfo: Marca Sagrada! Desta vez, no entanto, foi bem diferente.

Marca Sagrada Única —> Marca Sagrada em Grupo.

Toda a energia sagrada ao redor foi sugada completamente, TUDO! Isso incluía a energia sagrada que o estava envenenando. Tudo se reuniu em direção ao grupo de espíritos sagrados.

Marca Sagrada Focada!

… Ou assim ele pensou a princípio! Continuou aumentando em intensidade até atingir um ponto que ele não achava possível ainda.

Marca Sagrada Prime!

Santa merda! (Literalmente) Isso fez a marca que ele recebeu antes parecer um simples tapinha de criança. A Igreja Sagrada sempre odiou tanto os Elfos Negros?! Não.

Talvez fosse porque o período de tempo era diferente? Talvez o ressurgimento deles os tivesse considerado um mal maior?

De qualquer forma, o silêncio finalmente retornou, Jack não se moveu nem um pouco.

Suspirar —> Morte

Respirar —> Morte

Contrair um músculo —> Morte

Ele esperou até que uma sombra escura aparecesse diante dele, parando de repente bem diante de seu todo. Qualquer outra pessoa teria entrado em pânico e se entregado. Ele não o fez.

Ele era perfeitamente indetectável! Era tudo jogo mental! Ele tinha se certificado de não ser visto por nenhuma aranha prateada, e o Pó de Fada o estava protegendo da detecção.

De repente, uma risadinha melodiosa, brincalhona, mas sinistra, ecoou.

“Escute, e escute bem, não é? Quem diria que os homens-rãs estavam tão interessados ​​em mineração…”

“!?!” Jack sentiu seu sangue gelar ao perceber as implicações. Oh, Deus, não… desde quando?!

A sombra se aproximou, desabilitando sua magia de camuflagem e revelando sua aparência, que era impressionante o suficiente para parecer sobrenatural e fazer inúmeros tolos rirem.

Ela parecia jovem, a pele ainda impecável, orelhas longas se contraindo com interesse e um sorriso inocente contrastando com os gritos de morte anteriores. Jovem e inocente? Ela não era!

Os olhos eram a janela para a alma, como diziam os sábios. Os dela carregavam profunda arrogância e experiência inacreditável. Aqueles olhos prateados assistiriam alegremente aos massacres mais horríveis sem pestanejar.

Ela se aproximou, finalmente fazendo contato visual com ele, sorrindo. Em uma escala de 1 a fodido… ele estava quebrando a maldita escala!

Ela lentamente estendeu um dedo fino em direção a ele, alcançando seu ombro e pegando algo. Enquanto o espaço tremia, uma aranha prateada saiu de seu estado invisível.

Há quanto tempo estava ali? #Foda-se!