Capítulo 201: Demônio assustador
Voltando o foco para fora das batalhas paralelas que ocorriam por toda a capital real. Kura e Deli estavam correndo na direção de uma prisão existente naquele lugar. Durante o caminho, a princesa explicava para aquele que a ajudou anteriormente:
— Minha tia está presa ali! O Charlie matou a todos. Minha mãe, meu pai, todo mundo! Mas, ele decidiu prender ela, para fazer coisas horríveis com a mesma
Com um rosto enfurecido, juntamente com olhos cheios de lágrimas de ódio e raiva, a garota complementou a sua linha de pensamento:
— Mas, eu juro, eu vou fazer ele pagar! E, com toda a certeza, meu plano vai funcionar! Pode confiar em mim!
Aqueles dois finalmente chegaram bem perto da entrada daquela prisão. A princesa, ainda determinada e enfurecida, pegou um pedaço de pau que tinha jogado ali no chão, emanando sua aura pelo corpo e afirmando para o seu aliado de origem estrangeira:
— Vá na direção do castelo, e ajude esse tal de Khayal! Eu vou tentar convencer meus guardas a se unirem a mim, e caso eles não venham por bem, eu vou acabar com todos eles!
O irmão mais velho do Arold, concordou de forma silenciosa com aquela afirmação, se colocando a correr na direção oposta, indo a todos vapor em direção ao castelo real
Dentro da moradia da realeza, lá estava o anteriormente citado Khayal, cheio de ferimentos e queimaduras pelo seu corpo inteiro. O supercílio do homem-imaginação sangrava muito, enquanto sua base de luta era mais baixa e curvada. Ambos os braços do garoto estavam cruzados, protegendo seus órgãos vitais, enquanto o mesmo respirava de forma pesada e ofegante. Na sua frente, o atual regente de Verenigde Kingdom se encontrava apenas olhando, sorrindo tranquilamente e sem nenhum ferimento em seu corpo. Charlie em um tom arrogante, começou a dizer:
— Você aguentou bem, Khayal! Mas, a partir do momento que eu encostei um dedo em você, foi o bastante pra eu conseguir o controle da glicose no seu corpo, e controlar as correntes elétricas responsáveis pelo seu pensamento. Daí já sabe, sua imaginação vai ficando mais lenta!
Escutando aquilo, o remanescente da nação exterminada rangeu os seus dentes, jorrando sua determinação por todo o corpo e demonstrando sua fúria. O garoto criador de coisas imaginárias logo se jogou na direção do seu oponente, indo com toda a velocidade contra o rei daquele país:
— SEU MISERÁVEL, EU VOU TE MATAR DE QUALQUER JEITO!
Ao conseguir encurtar a distância, o rapaz rapidamente desferiu um corte na horizontal com a sua espada que tudo cortava, visando especificamente o centro do tronco daquele homem da família real, com a clara intenção de cortar o mesmo ao meio igual um graveto. O golpe do garoto era visivelmente com toda sua velocidade e força, com o intuito inegável de matar aquele maldito. Charlie, percebendo o ataque, apenas manteve o sorriso na sua face, e usando de sua própria velocidade apenas desviou daquele ataque sem demonstrar problemas, aparecendo exatamente nas costas daqueles rapaz, o empurrando suavemente para a frente após isso:
— Uuuii, essa passou perto!
Afirmou o rei de roupas caras e elegantes, em um tom bastante irônico. Khayal tropeçou no chão, mas conseguiu se manter de pé, escutando aquela provação e perdendo ainda mais os sentidos de sua razão, só conseguindo ficar com uma raiva absoluta. Rapidamente, o militar Burajiano se virou na direção do rei, gritando para o mesmo:
— ME LEVE A SÉRIO, SEU MISERÁVEL!
O garoto galego logo ameaçou dar início a outra corrida na direção daquele inimigo, ainda tomado por aquele sentimento de vingança. Mas, impedindo o jovem de fazer seu avanço, Charlie prontamente moveu seu dedo indicador esquerdo na horizontal, indo da esquerda para a direita. Desta forma, um corte se formou no ar e retalhou ambos os joelhos do filho adotivo de Krafitg, rasgando sua pele e ferindo seus ossos diretamente, o fazendo cair curvado no chão quase que instantaneamente, enquanto seu sangue jorra no solo. Rindo daquilo, Charlie respondeu:
— Te levar a sério? Eu estou usando meu golpe mais fraco, o “corte doce” em você! Mas, veja só, você está aí, acabado com golpes fracos ou até sem nome!
Graças a grande quantidade de ferimentos, a redoma imaginária do Burajiano se desfez, fazendo com que a poderosa espada também fosse reduzida ao absoluto nada. Logo, notando que tinha ficado completamente desprotegido, o jovem ainda tentou criar outra grande redoma, mas graças à quantidade colossal de ferimentos e de fadiga, o mesmo apenas conseguiu cobrir o seu próprio corpo e alguns poucos metros à frente. O regente percebeu aquilo, mandando outra saraivada de cortes contra o corpo do garoto, rasgando as roupas e pele do mesmo, enquanto diz:
— Para quem passou a batalha toda me ameaçando de morte, você tá até que bem morto!
A redoma começou a diminuir, chegando a ficar apenas dez centímetros longe do corpo do seu usuário, na beira do colapso total. O rei logo chegou mais perto do garoto, reparando na sua marca de nascença. Olhar aquela marca de lua crescente, fez o membro da realeza perder o sorriso, lembrando-se do passado enquanto fala:
— A marca da lua?!
Khayal escutou aquilo, ofegando ainda por conta de toda aquela batalha. Entretanto, como foi criado desde cedo pela líder do país de Buraji, o garoto conseguiu notar o tom irritado e levemente assustado na voz do seu oponente, não podendo deixar de ser algumas risadas cansadas enquanto nota isso. Escutando aquilo, Charlie rapidamente se irritou, perguntando ao jovem-adulto:
— Qual é a graça, seu fedelho de merda?!
Aquelas palavras irritadas, fizeram com que a risada do homem-imaginação apenas ficasse mais intensa, por mais que ainda fosse visivelmente cansada e fadigada. Então, finalmente reunindo fôlego, o rapaz começou a responder o seu inimigo:
— Não, não é nada! É só que… eu me lembrei de uma piada, graças a essas situação!
O rapaz, de pouco em pouco, começou a erguer sua cabeça, conseguindo olhar os olhos daquele inimigo, além de claro, toda a sua expressão facial. A face do rei Charlie era de raiva, além de uma clara desconfiança com relação aquela marca de nascença. Então, percebendo que, moralmente o rei estava abalado, Khayal terminou sua resposta:
— Até porque, nunca imaginei que um demônio tão cruel quanto você, teria medo da possível chegada de um simples eclipse!
Aquelas palavras, fizeram a expressão de raiva do maldito ficar ainda maior e mais visível, tendo a adição de um sentimento como a repulsa e o nojo adicionados naquele pacote. No ápice de sua ira, o regente Charlie começou a mexer seus dedos da mão direita, fazendo sons de estalos enquanto afirma:
— Certo, certo, certo! Espero que você tenha aproveitado muito bem essas suas risadas!
Logo, a mão direita do miserável rapidamente se ergueu em direção aos céus, mostrando uma grande e poderosa chama no centro de sua palma. Khayal se assustou com aquilo, mas antes de ele ter chance de fazer qualquer coisa, o membro da realeza afirmou:
— Pois, elas foram as últimas da sua vida insignificante!
Rapidamente a palma da mão direita do Charlie se estendeu contra o rosto do jovem-adulto de cabelos dourados, lançando aquela labareda ardente na direção da face do rapaz. O fogo atingiu o local onde o oponente do rei estava em um tempo ínfimo, tão curto quanto o passar de um instante. A chama gerou uma explosão que destruiu aquele solo e incendiou o tapete carmesim da sala. O tremor daquela explosão se espalhou não só pela capital, mas por toda a extensão territorial de mais de cem milhões de quilômetros quadrados daquele país, como se fosse um pequeno terremoto de escala um. Então, com aquilo aparentemente resolvido, enquanto sua sala pegava fogo, Charlie se aproximou da janela, olhando a cidade através da mesma, notando os pontos de combate e confusão, enquanto afirma:
— Vocês… vocês vão pagar por testar minha paciência!
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