Knock…Knock
Capítulo 83 — Luz
Abismo — Sala principal da caverna da figura nebulosa
— Figura nebulosa (sorrindo cintilantemente): tem calma Skuld, Você não acha a amizade algo incrivelmente interessante?
— Skuldyr (rangendo os dentes): Não.
— Figura nebulosa (sorrindo calmamente): Pois você deveria. (Virando-se para a tela com entusiasmo) Eles agora são melhores amigos… e isso é fascinante!
— Skuldyr (bocejando de forma lenta): WuaAhhh… E daí?
— Figura nebulosa (sorrindo brilhantemente): E daí? (Virando-se devagar para a tela e sorrindo de forma incandescente e luminosa) HiHi… E daí… (juntando os dedos) Aguarde, meu caro… aguarde.
Maftar — Arridar — Na estrutura
Cada passo que Deylan e Meiy davam se tornava mais pesado. A espada de Deylan e o cajado de Meiy estavam ambos perdendo seus brilhos e sucumbindo à escuridão.
— Deylan (percebendo a escuridão tomando conta): Por quê? Nós entramos aqui… (sentindo leves tremores na mão de Meiy) Quer voltar atrás?
— Meiy (meio ofegante, vendo a luz de seu cajado perder aos poucos o brilho): Eu… eu…
Ela tentava lutar contra seu medo, mas ele parecia mais e mais forte. Entretanto, no momento em que ela ia ceder e fechar os olhos, à sua direita ela observa uma luz esférica com as cores de uma vela.
— Meiy (com uma lágrima escorrendo ao ver a luz): Ry… Ryza?
— Deylan (observando o comportamento estranho de Meiy): O que foi? Com quem está falando? Para onde está olhando?
— Meiy (sorrindo levemente, limpando a lágrima e gritando virando-se para Deylan): Buuuuuuu!
— Deylan (dando um pulo com o susto): Ahhhh!
— Meiy (rindo e chorando): Te-he-he-he-he… aí, aí… (limpando as lágrimas e estendendo a mão para Deylan, que caiu com o susto) Devias ter visto a tua cara! Te-he-he…
— Deylan (dispensando a mão de Meiy e se levantando por conta própria): Idiota… (apanhando a espada que já havia perdido todo seu brilho) Pelo visto, vamos ter que andar às cegas. A escuridão parece gostar da luz… e não temê-la.
— Meiy (vendo o brilho de seu braço-cajado mais escuro): Como o orbe… Mas então… teremos que ficar às escuras?
— Deylan (olhando para Meiy): Eu volto a repetir… você está bem com isso?
— Meiy (em seus pensamentos, vê uma esfera pequena emitindo uma luz de vela na escuridão): Ryza… Eu manterei meus olhos abertos. (Olhando para Deylan) Sim… eu estou.
— Deylan (colocando a espada na carta novamente, olhando em frente e segurando a mão de Meiy): Pronta?
— Meiy (olhando para seu braço-cajado): Pronta. É hora de apagar as luzes.
Meiy torna seu braço-cajado ao “normal”, e então a luz se esvai. Mas desta vez, seus olhos se mantêm abertos. Ela não enxerga mais o puro breu que a escuridão deixava, mas sim uma leve e frágil luz de vela.
Então, ela deu um passo à frente… e Deylan fez o mesmo.
Assim, os dois continuaram andando de mãos dadas, enfrentando a escuridão que, aos poucos, como a luz, se esvaía. E seus passos ficavam mais leves.
— Meiy (em um tom alegre): Está funcionando! Está funcionando!
— Deylan (em um tom levemente alegre): É… pois é…
Abismo — Sala principal da caverna da figura nebulosa
— Skuldyr (rangendo os dentes, prestando levemente mais atenção que antes e sorrindo de forma leve): Yg… Eu ainda odeio o tempo todo que passou sem praticamente nada… mas eu entendo a importância do nada e da calmaria que ele traz. E o que isso trouxe a eles… mesmo que eu tenha achado chato… é um pouco fascinante.
— Figura nebulosa (sorrindo de “orelha a orelha”): HiHi! Eu disse a você… isso é fascinante! (Olhando para o Mestre) O que você acha?
— Mestre (acariciando a barba): Pergunto eu a você… o que você acha que eu acho?
— Figura nebulosa (sorrindo luminosamente): HiHi… Eu acho que sei o que você acha… aliás, tenho certeza.
— Mestre (sacando sua espada e a observando): Fascinante.
Maftar — Arridar — Na estrutura
O corredor estava cada vez menos escuro. Ele começava a se iluminar fracamente por conta própria, revelando sua aparência rochosa.
Deylan e Meiy continuavam a caminhar, e a escuridão à sua frente começava a se dissipar. Por fim, o corredor fez sua última revelação.
— Meiy (espantada com o que via): Uma… uma…
— Deylan (compartilhando do mesmo sentimento): Porta?
Uma velha porta de madeira estava diante deles. E, é claro, não era uma porta comum. Ela emitia um ruído… e não era de um ranger.
— Meiy (notando o ruído e o ouvindo com mais atenção): Ela está… roncando.
— Deylan (se entreolhando com Meiy): Estamos a pensar no mesmo?
— Meiy (sorrindo): Te-he-he… Vamos bater?
Deylan dá um leve sorriso, sinalizando um “sim”.
Então, eles se viram, ambos levantam seus braços e, ao mesmo tempo:
Knock… Knock…
Eles batem à porta.
Quem é?
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