Aqui é o inicio para de fato apresentar o mundo, e a sua a magia, aqueles que acompanharam até aqui, obrigado.

    “Sobre o resplendor de sua desvairada casualidade, nem os gigantes se sustentam perante a natureza’’ 

    É dia de chuva na cidade de Ké e nas regiões de Fujita, durante a primeira segunda feira de junho, do século : : : : | |, do ano 68, no tempo atual desta história. O temporal afeta a fazenda do norte do local, apesar da indicação de chuva, a água não cai, apenas o céu escurecido, acompanhado por estrondos, vindo da trovoada, com o assustador brilho dos relâmpagos, que rasgam as nuvens, sendo prenúncio claro da tempestade.

    O moinho de madeira em cima do celeiro da fazenda, começa a girar desenfreadamente por conta da forte ventania, que faz até mesmo o sino do portão do celeiro tocar sozinho. Vento que leva toda a plantação a balançar, o ar forte congelante que arrasta, por conta da umidade somada a pressão, juntos formam uma maré invisível nesta área.

    Os camponeses desesperados, colhem flores de plantas esverdeadas, quer por estarem amontoadas tem o aspecto de arbustos, com folhas pontiagudas finas alongadas, de nervura central grossas e secundárias finas, de cor verde escura, com o padrão serrado por conta das divisões das nervuras.

    Folhas que possuem pontas de tamanho irregulares, folhas do tamanho da palma de uma mão, as três pontas da folhas maiores são um pouco maior que um dedo médio, as abaixo das maiores aos lados, ficam uma de cada lado com metade do tamanho, e as menores abaixo das médias com metade do tamanho das médias.

    Onde parece ser o caule, há essas por volta dele todo, flores estranhas, que parecem o amontoado de folhas secas amassadas, com vinhas as entrelaçando e saindo de dentro , de cor verde com filamentos marrons, com vários pontos brancos, um emaranhado que deixa os olhos de quem vê confuso.

    Ao colherem as flores, colocam agrupadas em sacos, apenas dois sobraram na plantação fazendo a colheita, o restante já encheu os seus sacos, é neste momento que cai em sua potência máxima a água da chuva. Os homens ficam encharcados, um deles fecha o seu saco, o ergue para cima cobrindo uma parte do agrupamento em forma de arbusto.

    — Vai logo marmanjo, só arranca isso! Tiram as folhas depois! — grita para que seu parceiro se adiante, com a voz rouca e afinada, o desgaste de alguém velho, que abusou da saúde.

    — O que veiaco? Vamos embora, a gente ainda tem que carregar isso até os caixotes, se sobrar um saco tudo bem! — responde ele irritado com gritaria, e principalmente de ser submetido a trabalhar em meio a tempestade e perigo, os olhos com pupilas dilatadas, com nervos saltando com aspecto de assustado, não indicam raiva, mas medo da situação que se encontra.

    — Escuta aqui, essa é a última vez, e estamos recebendo muitos zeros a mais! Então enche logo essa desgraça! É o último!

    Com tal incentivo, o homem se apressa para encher o saco, ao fim o amarra, ao fim os dois carregam até o caixotes, enfrentando a chuva que tenta os afogar dentro da plantação. Até chegarem a salvação ao acampamento, coberto por lona, feita pelos outros colegas de trabalho, para abrigar os caixotes de madeira, onde os sacos são postos.

    O acampamento resiste, apesar de ser improvisado feito com estacas de madeira, os quais erguem o telhado de lona amarrado por barbantes, que protegem os trabalhadores da chuva, mas a ventania tempestade é cruel, e as estacas de madeira começam a ceder aos poucos, o que parte do grupo de trabalhadores se reunirem para segurar elas no lugar, até que seu serviço seja completo.

    Em sua maioria, os homens da fazenda são similares, de pele escura em sua grande maioria, e cabelos crespos, vestindo camisas e calças de linho grosso, as camisas de cores variadas, claras, desbotadas, e de manga curta. As calças de cor branca, e folgada, com parte dos usuários, as apertando através de cordas em volta da cintura, alguns deles usam sandálias, mas muito trabalham descalços. A dupla que chegou por último, é formada por homens deste perfil, um é mais velho de cabelos e barba grisalha, magro e desnutrido, apesar de não ser de meia idade, já se é um senhor, apelidado de veiaco, o outro é apelidado de marmanjo, um jovem rapaz, no início da fase adulto, com vigor físico, alto e forte.

    O veiaco, se junta ao grupo que separa os caixotes, o marmanjo por conta de sua força, é designado para carregar os caixotes de madeira, e os por dentro de contêineres com cerca de 4 metros de altura e 10 de comprimento, posicionado em cima de carretas a vapor, pequenos caminhões, que são mais discretos, seus motoristas estão prontos para dar partida, no entanto precisam esperar a ordem.

    Quando termina de encher todas as carretas, o veiaco corre até o portão do celeiro, para o tocar o sino, o mais forte possível.

    — Rumo a estação de túnel oeste! Antes que o vento do leste e seus homens nos pegue! — grita o veiaco.

    Aqueles que estão dentro das carretas, descem para as fechar, o marmanjo fica, porque de longe, ouve a marcha, o barulho de cascos batendo no chão, da mesma direção dos ventos.

    Outro grito de comando ordena, a ida de muitos soldados montados em cavalos, a chegada dos homens do vento do leste. O veiaco é a primeira vítima da cavalaria, o líder com a lâmina de sua alabarda, o atinge, não apenas o atravessando, mas também o erguendo o seu corpo ao céu, em forma de intimidação, a mostrar o veiaco como oferenda, depois ao balançar sua alabarda joga o homem em cima da lona do acampamento, o fazendo cair por cima dos homens, e então com sua cavalaria,  passa por cima deles, e do corpo seco do veiaco, cavalgando o pisoteio dos cascos une os corpos ao chão.

    Os trabalhadores que sobrevivem a investida, entram em pânico e partem correndo pulando em cima dos contêineres, enquanto são perseguidos por uma frota armada. 

    A frente da cavalaria, o grande de 2,10 e de altura, gigante perante ao restante, características marcantes de militar, cabelos lisos de fios finos escuros, longos, com parte amarrada no seu coque, e o resto soltos ao vento, que balança adjunto de sua capa vermelha. De face limpa, apenas com cavanhaque no queixo, que é tingido de preto, para os deixar mais escuros ainda, para combinar com a maquiagem em seu rosto, tinta preta passada na lateral de seus olhos, uma listra na vertical no centro de sua testa, e três listras em cada lado de suas bochechas, da cor verde.

    Blindado, veste a armadura lamelar, feita por vários retângulos de metal tingido de azul, brilhante e escuro, que são juntos através de corda, em uma espécie de costura que o conecta, fazendo a armadura ter o padrão retangular belo, composta por três partes, ombreiras, camisa e saia.

    Ombreiras curtas, um pouco mais largas que seu ombro, ombro este que tem a faixa com o símbolo do exército de Yu, com a pedra de jade rachada. Já a parte da camisa da armadura, protege todo o seu tronco, sendo dividido em costas e frente, amarradas pelas cordas, e a saia, também divididas em duas partes, a do lado esquerdo e a do direito, que protegem a linha da cintura, apenas deixando os meios expostos. Por fim, acompanha a parte, botas de aço. 

    A calça e camisa marrom que ficam por baixo, são de tecido grosso, volumoso, feita de juta. 

    O cavalo negro que o carrega sem esforço, é extremamente musculoso e alto, maior do que o próprio dono, com a pelugem em volta dos cascos destoante do restante, é de cor branca.

    Imponente, com tal conjunto, a arma que segura, é o que impõe maior medo, a sua alabarda gigantesca de lâmina única, de um metro e meio de cabo, e meio metro de lâmina, de fio curvado, até a ponta da parte afiada, e a parte oposta reta, a sua arma é apenas 10 centímetros menor que ele. Ao apontar para qualquer direção deixa claro para onde devem ir, e neste momento ele aponta para as carretas a vapor.

    A perseguição permanece descendo pela estrada de terra que conecta até a cidade, muitos dos fugitivos se atrapalham no meio do caminho tremendo de medo, e caem rolando em direção aos cavalos, que pisoteiam sem piedade.

    O marmanjo se mantém dentro do contêiner, de uma das carretas, segurando a porta para que não se abra, pois ele não desceu para a trancar, podendo apenas ser fechada do lado de fora. Pela pequena fresta dos portões do contêiner, ele observa aproximação da cavalaria sanguinária.

    Em atitude de coragem, o marmanjo pega um dos sacos, e salta do contêiner, rola pelo chão, levantando a poeira, amortecido graças ao saco cheio de flores, se levanta, e mesmo na situação de risco, não abandona o saco, e corre com ele em direção contrária a carreta que é perseguida pelos soldados.

    Ele vai até os becos da cidade, os populares dentro de suas casas observam pela janela tal situação, e aqueles que estão na rua, em direção às suas casas ficam assustados, saem correndo, o marmanjo esperto corre para a multidão.

    Enquanto se aproxima da carreta que o marmanjo abandonou, o líder dos homens cavalga ao lado, com sua alabarda ele passa cortando a parte superior do suporte das rodas, as separando do veículo, e depois se afastando, para ver em segurança, a carreta tombar, deslizando em direção às outras carretas próximas entrando em choque, com estas também tombando, agora dentro da cidade, em meio a ruas com civis, causando o caos, a combustão do vapor junto com o material inflamável, causam explosões de chamas que levantam a fumaça.

    O marmanjo se apressa, correndo pelas ruas que conhece bem, se aproveita para achar o caminho próximo para outra carreta, que vê em movimento, uma que passa entre a fumaça sem ter sido atacada, ele pula em cima dela, enquanto segura o saco, se negando a soltá-lo, quando um pequeno garoto pula em cima dele, e se segura a suas calças.

    — Espera eu! Onde você está indo!? Eu também quero ir com você! — diz o garoto desesperado, tendo como esperança o marmanjo.

    —  Sai de perto de mim garoto, você vai morrer! — diz o marmanjo, assustado ao ver o líder da cavalaria, mesmo vendo este distante.

    E finalmente, se dá a chegada ao túnel feito de pedra, que leva a estação de trem oeste, que fica abaixo de um pequeno morro, isolado, com apenas o túnel de entrada, sendo parcialmente subterrânea, parte dela fica a céu aberto.

    As outras carretas que restaram, chegam ao destino, no total, restam cinco e os motoristas, vão descendo dos veículos correndo do local. O marmanjo desce com o garoto, enquanto funcionários que trabalham no local como descarregadores, abrem os containers e carregam os sacos. Estes sem saberem do que está havendo.

    Apesar da pressa, não são rápidos o suficiente, os soldados chegam, apontando as armas, todos ficam imóveis. O líder da cavalaria, o homem de  armadura desce do cavalo, assim como o seus soldados.

    — Parados! Ou eu irei ter que usar a força! — diz o líder da cavalaria.

    No entanto, o marmanjo que segura o saco, e agora o garoto que venho com ele de teimoso, sem vontade de retroceder se move, provocando o líder a reagir.

    — Retaliar!

    A partida para o ataque é brutal, mas nem mesmo o maior de todos, que parece gigante em meio aos outros, está pronto para lidar com a chuva vem o forte tufão, tais ventos agem a criar uma forte névoa, que neblina a visão de todos, e a força joga todos os homens no chão, derrubam carretas, containers e cavalos juntamente a armas e cargas.

    É nesse momento que o brilho e fagulha de esperança surge, o trem, que para, os passageiros, são poucos, o trem é cargueiro, os homens em seu último esforço lançam os sacos, enquanto por trás os soldados os apunhalam pelas costas, o marmanjo agarra forte o garoto pela mão, e se joga juntamente com saco que carrega e entra na pilha de carga nos vagões, disfarçado, enquanto os soldados fazem a cachina, e assim o trem parte.

    Enquanto isso, a quilômetros de Ké, no mesmo estado, em região vizinha, envoltas por montes isoladas, com o aspecto de buraco no meio do mapa, está a cidade militar de Mu, onde fica a base do general celeste. E os aventureiros que se preparam para a viagem planejada de seu mestre, Hiro e Saikyo, em meio ao o espaço reservado deles na floresta, Hiro refinar seus golpes no saco de pancadas, Saikyo pesca um peixe enorme com as mãos e Li Han está em sua pedra.

    — Eu vou ver hoje qual viagem podemos fazer e para onde, para viver uma grande aventura, precisa ter vivido várias pequenas, mas também médias! — diz o mestre animado, salta da pedra, e fica frente aos jovens.

    Espero que curtam este novo arco.

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