Capítulo 35 - Entre a Glória e o Abismo
As luzes da arena começaram a se apagar devagar, como se a própria estrutura precisasse de um segundo para respirar. Um silêncio repentino caiu sobre o público — estranho, quase respeitoso. Até os gritos mais eufóricos se apagaram como se um ritual tivesse começado.
BOOM.
Os telões se acenderam de uma vez, preenchendo o espaço com um brilho azulado. As dez telas gigantes espalhadas pela arena exibiam agora uma única imagem:
Daizen Takatora.
O ar mudou.
Líder da Fighters World.
O homem que moldou gerações com palavras afiadas e silêncios ainda mais cortantes.
Sua imagem preencheu tudo.
Cabelos grisalhos presos num coque firme e minimalista. Um paletó escuro sobre o kimono moderno. Seus olhos, semicerrados, brilhavam com algo raro: reconhecimento.
O fundo da sala onde ele estava era quase sagrado — milhares de hologramas giravam ao redor dele, exibindo lutas, dados, arquivos. O centro da inteligência da Fighters World.
Sua voz finalmente ecoou, grave, precisa, afiada como uma katana.
Daizen Takatora:
— “Time 15… vocês acabaram de me obrigar a rever tudo que eu achava sobre essa geração.”
Um arrepio percorreu a espinha de todos na arena.
— “Vocês não são apenas jovens talentosos. São uma tempestade em formação. Um fenômeno.”
Telões dividem agora a tela com close-ups dos membros do Time 15, ainda no centro da arena, suados, feridos… mas de pé. O mundo assistia.
Daizen – sobre Ryuji:
— “Ryuji Arata…”
— “Você não é só talento. É convicção em forma de lutador. Quando seus punhos se movem, eles gritam seu propósito. O mundo inteiro ouve.”
Ryuji encara o telão. Por um segundo, parece não respirar. Depois abaixa a cabeça, humilde. Mas a aura dele já pulsa mais forte.
Daizen – sobre Renji:
— “Renji Asakura…”
— “O caos que você comanda é quase arte. Você aprendeu a controlar o monstro que vive em você. E isso… isso é mais assustador do que qualquer força bruta.”
Renji arregala os olhos. Pela primeira vez, ele parece genuinamente em choque. Balança a cabeça e sorri, mas há água nos olhos. Baixa o olhar, tímido. Quase não acredita.
Daizen – sobre Kaede:
— “Kaede Shizuma…”
— “Sua mente analítica é uma arma letal. Você não luta apenas com os punhos — você prevê, calcula, envenena cada movimento do adversário com estratégia. Nunca enfrentei um cérebro tão afiado.”
Kaede se ajeita. Pela primeira vez, ele não tem resposta. Só um sorriso de canto de boca. As mãos tremem discretamente.
Daizen – sobre Tsubasa:
— “Tsubasa Hayashi…”
— “Sua evolução foi uma flecha disparada direto no impossível. A Onça que dormia em você… agora ruge. E o mundo ouviu.”
Tsubasa respira fundo. As mãos ainda doem, o corpo lateja, mas ele fecha os olhos. É como se aquele momento selasse algo dentro dele. A Onça agora é real.
Daizen – sobre Genjiro:
— “Genjiro Okabe…”
— “Você é a muralha. Pode cair, pode sangrar… mas levanta. Sempre levanta. E com o sorriso de quem ama o ringue. Gosto disso.”
Genjiro dá um passo à frente, levantando um punho ferido pro alto. Sorri largo, mesmo com o rosto marcado. O estádio explode de gritos ao ver isso.
A imagem de Daizen enche a tela novamente. Mas agora, o olhar mudou.
Ficou mais sério. Quase sombrio.
Aquela expressão que os veteranos conheciam bem:
“A calmaria acabou.”
— “A evolução de vocês é… assustadora.”
— “Mas não se enganem.”
— “O que vocês enfrentaram até agora… não foi nem o começo.”
Um arrepio coletivo. Até o vento pareceu parar.
Daizen some da tela com um som seco.
As luzes da arena voltam.
Mas agora, todo o brilho foi trocado por tensão.
O Time 15 permanece imóvel.
Ninguém fala nada.
Por um instante… o orgulho e o medo dividiram o mesmo espaço.
A imagem de Daizen ainda preenchia os telões. Seu rosto agora estava mais fechado. Um olhar sério, duro, sem rodeios. A voz dele rompeu o silêncio com o peso de um veredito:
Daizen Takatora:
— “A evolução de vocês é… assustadora.”
Um breve silêncio. Só o som do vento ecoando pela imensa arena.
— “Mas se acham que o que enfrentaram até agora foi difícil…”
— “…vocês não têm ideia do que os espera na próxima fase.”
BUM.
Foi como se cada palavra dele tivesse sido uma batida seca na alma dos cinco.
A plateia ficou muda. Ninguém ousava gritar. Nem respirar alto.
A tensão tomou o ar, densa como fumaça depois de uma explosão.
Ryuji Arata cerrou o punho, os olhos queimando de foco.
O suor ainda escorria do queixo.
— “Não importa o que vier,” pensou.
— “Se vier forte… vai cair forte.”
Renji Asakura franziu a testa.
Sentiu aquele arrepio subir pela espinha, mas não deixou o medo tomar.
— “Se for pra lutar contra monstros… então que venha o circo.”
Mas ele sabia. Se Daizen falava com aquela voz… era porque o inferno ia começar.
Tsubasa Hayashi não respondeu nada. Só respirava. Devagar.
O corpo ainda processava os 210 km/h que acabara de atingir.
Mas os olhos dele…
Estavam mais sérios do que nunca.
— “A Onça ainda tem mais pra mostrar.”
Kaede Shizuma ajeitou os óculos, mesmo sem precisar.
Era seu tique quando sentia o cérebro ferver.
O cálculo começou:
— “Cinco dias… o que dá pra otimizar? O que pode ser ajustado no meu Sen? E no padrão dos outros?”
Ele já estava pensando 40 passos à frente. E mesmo assim, tinha calafrios.
Genjiro Okabe respirou fundo. O peito subia e descia com peso.
Ele tinha dado tudo.
Sangue, suor, osso.
Mas a fala de Daizen reacendeu algo no olhar dele.
— “Se tem mais pancada vindo… que venha.”
— “Eu sou a muralha.”
Daizen Takatora (continua):
— “Vocês têm 5 dias.”
— “Podem treinar.”
— “Podem descansar.”
— “Podem fazer os dois.”
Pausa dramática. Cada frase soava como um decreto.
— “Mas usem bem.”
E então, sem mais nada…
A transmissão caiu.
TELÕES: DESLIGADOS.
LUZES: DIMINUÍDAS.
ARENA: SILENCIOSA.
Por um momento, parecia que até a estrutura da Fighters World estava segurando a respiração.
Ninguém falou.
Nem o público.
Nem os técnicos.
Nem os outros times.
Só os cinco lá no centro, suados, cansados, em silêncio.
Como se uma tempestade tivesse passado…
E outra, muito maior, estivesse no horizonte.
Uma brisa cortou a arena.
O silêncio gritou mais alto que qualquer multidão.
5 dias.
5 almas.
1 propósito.
E nenhuma certeza do que vem depois.
As portas automáticas da arena se abriram com um psshhhh metálico, liberando o time 15 para os corredores internos. A luz branca fria contrastava com o calor que ainda pulsava dos seus corpos, cada passo ecoando entre as paredes largas, como batidas de um tambor que só eles escutavam.
Ryuji Arata vinha na frente, o uniforme rasgado no ombro, os punhos enfaixados e manchados de sangue seco. O olhar dele estava distante, como se ainda enxergasse os fantasmas da luta passada… ou talvez já estivesse encarando os da luta futura.
Atrás dele, Renji Asakura vinha andando com os braços apoiados na cabeça, respirando fundo como se estivesse tentando conter o coração na garganta. Cada passo dele era meio desajeitado, típico de quem acabou de lutar contra o próprio limite — e venceu.
Kaede Shizuma ajeitava os óculos com um lenço, mas era só um pretexto. Por trás das lentes, os olhos estavam arregalados, tentando entender o que acabara de acontecer. Tanta coisa… em tão pouco tempo.
Tsubasa Hayashi, mais atrás, caminhava com o casaco amarrado na cintura e o corpo ainda suando como se estivesse no meio de uma corrida. Os olhos estavam fixos no chão, mas não por cansaço — era foco. O tipo de foco que só nasce depois que você quebra uma barreira que achava inquebrável.
Genjiro Okabe vinha por último. Um tanque andando com alguns amassados. Um curativo gigante na testa, o lábio inchado, e mesmo assim rindo com o queixo levantado.
Eles caminharam por alguns metros até que começaram a ouvir os sussurros.
Técnicos, membros de outros times, médicos, coordenadores.
Gente parada nos cantos, de jaleco ou uniforme, virando os olhos na direção deles. Um por um, os olhares se convertiam em cumprimentos.
Primeiro com acenos tímidos.
Depois com palmas discretas.
E então, aplausos de verdade.
O som foi crescendo, reverberando nas paredes do corredor como um trovão vindo de longe.
Era reconhecimento. Não só pela vitória… mas por algo maior.
Renji, com os olhos arregalados, quase parando de andar:
— “Mano…”
Ele olhou pra cima, como se tentasse lembrar que planeta ainda era esse.
— “O Daizen falou de mim. De mim.”
Ele riu, mas era uma risada nervosa. De incredulidade pura.
Como quem acaba de sair de um pesadelo e descobre que virou lenda.
Kaede, ainda ajustando os óculos, murmurou:
— “Isso é tipo… ser elogiado por um deus.”
O tom era cético, como se ele estivesse se testando.
Será que tinha ouvido direito? Será que não era uma simulação?
Tsubasa, com a voz mais baixa do que o normal:
— “Não sei se fico feliz… ou apavorado.”
Ele deu uma risada fraca, tentando aliviar o peso da frase.
Mas todo mundo sabia que não era brincadeira.
Genjiro, mesmo todo remendado, foi o único com leveza:
— “Feliz, pô.”
Ele deu um tapa leve no ombro de Tsubasa.
— “A gente chegou. Agora é manter.”
O sorriso dele era diferente. Como se tivesse renascido ali.
Eles viraram mais um corredor. Agora estavam sozinhos.
As palmas ficaram pra trás. Só os cinco ali, na própria sombra.
O suor ainda pingava.
As respirações ainda vinham fortes.
Mas o peso da vitória já começava a bater. A real.
Ryuji, o único que não tinha falado até então, parou no meio do corredor.
Ele encarou o chão, os punhos ainda cerrados, e soltou a pergunta que estava presa na garganta de todos:
— “Cinco dias…”
Pausa.
— “E depois? O que será que vem?”
A frase caiu como pedra.
Um ponto final.
Uma quebra no ritmo da celebração.
Todos pararam de andar. Um a um, viraram pra ele.
Ninguém respondeu.
Nem precisava.
Os olhos de Renji baixaram.
Kaede cruzou os braços.
Tsubasa encostou na parede, em silêncio.
Genjiro mordeu os lábios, o sorriso sumindo por um instante.
O eco daquela pergunta continuou por segundos.
Cinco dias.
Cinco almas.
Uma nova fase sem nome.
E a certeza: vai ser pior.
Mas ninguém ia recuar.
Eles se entreolharam.
Nada dito.
Tudo entendido.
Uma respiração profunda.
Uma batida no peito.
E seguiram.
Vitória no passado.
Guerra no futuro.
A sala estava quieta.
Não o tipo de silêncio confortável… mas um daqueles que se instala quando o corpo tá exausto e a mente começa a gritar.
Luz baixa. Ar-condicionado sussurrando.
Almofadas espalhadas, garrafas d’água vazias, panos suados jogados num canto.
Ali, o Time 15 finalmente respirava.
Kaede estava sentado com as costas apoiadas na parede, o tablet no colo, mas ainda desligado. Ele encarava o nada, os pensamentos costurando possibilidades a mil por hora.
Renji estava deitado no chão, braços atrás da cabeça, encarando o teto. A boca levemente aberta, o coração ainda não sabia se descansava ou se se armava de novo.
Tsubasa, sentado com os joelhos junto ao peito, olhava para as mãos. Aquelas mãos que acabaram de voar como lâminas.
Agora tremiam um pouco.
Genjiro mastigava um biscoito energético, devagar, com as pernas esticadas. Uma bandagem enrolava o tronco, mas ele fingia que não doía.
Ryuji estava de pé. Andava de um lado pro outro, braços cruzados, como um leão enjaulado que não sabe se quer dormir ou devorar algo.
O clima era de ressaca emocional.
Mas ninguém ousava falar…
Até Kaede quebrar o silêncio:
—
Kaede (voz cansada, mas afiada):
— “Essa fase teve armadilhas. Gente que copia. Clones. Emoções sendo viradas do avesso.”
Ele parou por um segundo.
— “Sério… o que pode ser pior do que isso?”
Todos ficaram em silêncio por dois segundos.
E então, Renji respondeu, com aquele tom meio brincalhão que ele usava quando queria camuflar o medo:
—
Renji (rindo nervoso):
— “Tipo… lutas duplas? Campo aberto? Ou…”
Ele fez uma pausa.
— “E se for contra treinadores? Tipo… os monstros de verdade?”
Tsubasa levantou o olhar.
O suor na nuca já não era da última luta.
Era frio.
—
Tsubasa (baixo):
— “Ou…”
Ele hesitou. Engoliu seco.
— “Ou contra a gente mesmo.”
As palavras ficaram penduradas no ar.
Pesadas.
Kaede arregalou os olhos.
Renji virou o rosto lentamente.
Genjiro parou de mastigar.
Ryuji parou de andar.
Contra cada outro.
A sala afundou num silêncio de cem metros.
Um buraco negro de possibilidades começou a se formar no meio deles.
—
Tsubasa murmurou, como se não quisesse ter dito aquilo.
Mas disse.
— “Seria cruel… mas faria sentido. Testar o elo. Quebrar o time por dentro.”
Kaede ajeitou os óculos. A mente dele já corria:
— “Destruir a unidade… pra ver quem sobrevive ao caos.”
O peso do que haviam vencido começou a parecer… leve.
Perto do que poderia vir.
—
Ryuji então se levantou.
Os olhos estavam firmes. A testa suada. As mãos relaxadas.
Mas a voz… carregava algo novo. Uma certeza que ele só conheceu ali.
Ryuji (olhando para todos):
— “Não importa o que vier.”
Ele fez uma pausa. A voz era calma, mas com a força de um trovão contido.
— “Se a gente chegou até aqui…
…a gente pode ir até o fim.”
A frase não era motivacional.
Era uma verdade crua.
Simples. Direta.
E impossível de ignorar.
Renji sentou.
Tsubasa soltou o ar preso.
Kaede fechou os olhos.
Genjiro sorriu, ainda mastigando, como se dissesse:
— “Falou e disse, irmão.”
—
Foi nesse momento… que o tablet de Kaede vibrou.
“Tum.”
Todos viraram os olhos pro brilho da tela.
Uma notificação com o selo oficial da Fighters World surgiu no canto:
“Dossiê da Fase 2: liberado para os classificados.”
Kaede travou.
Por um segundo, ele pensou em não abrir.
Mas a curiosidade era mais forte que o medo.
Ele clicou.
Arquivo carregando…
A tela brilhou.
Uma lista de arquivos, mapas, perfis…
Mas o título principal piscava em letras vermelhas, como um aviso de incêndio:
Título: SEGUNDA FASE: A GUERRA DE CAMPO
Subtítulo: O Novo Inferno Começa Antes do Próprio Início
Ele leu em voz alta, e todos se aproximaram com a respiração presa.
PRÉ-FASE: PROVA DE SOBREVIVÊNCIA INDIVIDUAL
“Todos os lutadores classificados participarão de um desafio individual obrigatório.
Cada lutador enfrentará 10 ONDAS de 10 ROBÔS de combate, com inteligência adaptativa e upgrades a cada rodada.
Será avaliado: técnica, resistência, estratégia e adaptação.”
“O DESEMPENHO definirá a nova classificação geral. Apenas os 100 MELHORES seguirão para a Fase 2.”
Renji soltou um palavrão.
Renji:
— “Dez ondas de dez robôs?? Isso é tipo… cem mini chefes por cabeça!”
Kaede nem piscava.
— “Eles vão usar os dados disso pra rankear todo mundo. Vai resetar o top 100.”
Tsubasa parecia hipnotizado pelas palavras:
— “E só os 100 melhores continuam…”
Genjiro deu uma risada nervosa.
— “Beleza. Gosto de robô. Eles não choram quando apanham.”
Ryuji… ficou em silêncio.
O olhar dele era lâmina. Foco total.
Pra ele, isso era pessoal.
Mas Kaede rolou a tela.
E foi aí que a parada escalou pro pesadelo real.
FASE 2: A CAÇADA DOS TRIOS
“Os 100 sobreviventes formarão trios de combate, por afinidade, estratégia ou acaso.”
“Cada trio poderá desafiar outros trios para batalhas no sistema SENZOKU. O trio desafiado poderá aceitar ou recusar.”
“Trio vencedor: poderá ROUBAR um membro do trio perdedor.”
“Trio derrotado: ficará com dois membros, e só poderá enfrentar duplas.”
“Ao perder novamente, restará apenas um. Esse será automaticamente ELIMINADO.”
“O trio que atingir quatro membros estará classificado para a próxima fase.”
O ambiente ficou gélido.
Kaede abaixou o tablet devagar.
O que ele tinha lido ainda estava ecoando na cabeça de todos:
“Roubo de aliados.”
“Sobrevivência de grupo.”
“Ficar sozinho é o fim.”
—
Renji, baixo, como se estivesse falando com o próprio medo:
— “Eles… vão fazer a gente se canibalizar.”
—
Kaede, tenso:
— “É um jogo de guerra e caça… travestido de estratégia.”
Tsubasa, engolindo seco:
— “Se você perde… não só vê seu time ser quebrado.
Você assiste… alguém ser roubado.”
—
Genjiro, murmurando:
— “E se a gente for o trio que perde duas… a gente vai ver alguém do time 15 sendo eliminado.”
O clima pesou.
Muito.
O nome da fase agora fazia sentido:
“GUERRA DE CAMPO” não era um nome bonito.
Era literal.
Era brutal.
E nesse momento… Ryuji falou.
Ryuji (olhando pro nada, depois pro time):
— “Então é isso…”
Pausa.
O olhar dele queimava.
— “Eles querem ver quem a gente vai salvar… e quem a gente vai deixar pra trás.”
Todos o encararam.
Ele não dizia com raiva.
Não era surpresa.
Era aceitação do campo de batalha.
Renji cerrou o punho.
Kaede ativou o sen.
Tsubasa fechou os olhos com força.
Genjiro soltou o ar como quem se prepara para apanhar de novo.
—
Na tela, mais uma linha apareceu em vermelho:
“EM 5 DIAS: VOCÊS ENTRARÃO NA PRIMEIRA SALA DE SIMULAÇÃO.”
“O INFERNO COMEÇA INDIVIDUALMENTE.”
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