Capítulo 126: Uma pessoa realmente boa (1)

Qualquer um pensaria que este era um jovem mestre nobre normal viajando ao lado de seu servo e sua guarda.

“Bem. Originalmente era realmente esse tipo de combinação.”

Cale se lembrou desse fato que havia esquecido e sorriu gentilmente para o homem loiro.

Contudo, as coisas não saíram como ele esperava.

“O quê?”

O homem ficou ainda mais cauteloso com Cale.

Suas pupilas tremiam bastante enquanto olhava para Ron. O homem encarou o braço esquerdo de Ron.

O braço esquerdo de Ron foi feito pela necromante Mary.

Embora não estivesse visível, já que Ron normalmente usava uma camisa de manga comprida e luvas pretas, o homem loiro ainda estava olhando para o braço esquerdo coberto.

Sua expressão estava cheia de incerteza, cautela e caos.

Era como se ele soubesse que o braço era falso e feito do atributo escuridão.

Bastava olhar para ele para que o homem percebesse que ele tinha afinidade com a escuridão.

“…Oh?”

Cale tinha uma suspeita.

Seu olhar se dirigiu para o homem loiro e a mulher loira. Eles pareciam diferentes, mas estranhamente parecidos ao mesmo tempo, como se fossem irmãos.

De repente, ele pensou em algo.

“Bomba Mágica.”

E mais uma coisa.

“A Igreja do Deus Sol.”

E finalmente.

“O Santo e a Donzela Sagrada.”

“…Droga, sério?”

Por que ele tinha que ter tal suspeita?

Cale tomou uma decisão.

“Vamos fingir que não sabemos de nada e ser civilizados.”

Entretanto, esse sentimento não parece ser compartilhado pela outra parte.

— Eu não vou ser enganado!

O loiro se aproximou e abraçou a mestre espadachim loira enquanto encarava o grupo de Cale, especificamente Ron. No entanto, seus olhos inocentes, que pareciam os de um cavalo jovem encharcado pela chuva, pareciam mais lamentáveis ​​do que intimidadores.

— Não sei bem do que você está falando. Não estamos te enganando sobre nada. Só estávamos de passagem.

Ron, que exibia seu sorriso habitual enquanto se aproximava lentamente do homem loiro, parecia o vilão típico para Cale.

— N-não venha aqui!

O homem loiro parecia não conseguir ouvir nada enquanto pegava a mulher e lentamente começou a se mover para trás.

— Ai.

— Ah!

A mulher inconsciente soltou um gemido. O homem loiro parou de recuar e rapidamente colocou a mulher de volta no chão.

O olhar do homem que observava a mulher parecia cheio de raiva e ressentimento quando ele começou a gritar.

— Seres malignos! Primeiro vocês jogam bombas de mana morta, e agora até contataram um necromante?

“Hmm? Parece que ele está com a ideia errada.”

Cale percebeu que essa pessoa, que ele suspeitava ser o Santo, tinha uma ideia errada.

*Tap* *Tap*

Cale abaixou a cabeça depois que On bateu em seu braço e viu On olhando para ele com um olhar que parecia perguntar se eles precisavam cuidar daquilo.

“Não precisamos cuidar disso?”

“Não, ainda não.”

Entretanto, Cale balançou a cabeça.

Sua intuição lhe dizia para esperar.

Geralmente, nessas situações, o lado com a ideia errada tende a divulgar informações úteis.

Além disso, havia algo que ele precisava descobrir.

“Bombas de mana morta?”

Era possível fazer bombas com mana morta?

Cale pensou que a organização secreta pudesse ter fabricado tal bomba e precisava de mais informações. Por isso, não fez nada e apenas observou a situação.

E Ron estava se movendo exatamente como Cale queria.

Ron sorriu gentilmente enquanto deliberadamente dava mais um passo em direção ao homem.

— Eu realmente não sei do que o senhor está falando. O senhor parece ter uma ideia errada sobre nós.

A atitude de Ron, demonstrando sua inocência, fez o homem começar a gritar com um olhar que parecia dizer que ele não se deixaria enganar novamente. Sua voz soava como a de alguém que havia aceitado o fato de que poderiam morrer em breve.

— Eu protegerei Hannah agora! Como você pôde fazer coisas tão terríveis em nome do Império?

“…O que?”

— A maça do Deus Sol não deixará você escapar!

As veias saltavam em sua testa enquanto ele continuava a gritar.

— O Sol saberá do nosso rancor!

“O quê? Do que esse punk está falando?”

A mente de Cale ficou um pouco caótica. No entanto, o loiro parecia ter superado o medo e continuou a gritar sem parar.

Embora seu rosto parecesse inocente, sua voz era tão alta quanto a buzina de um trem.

— Embora eu possa ser apenas a metade com poderes de cura! Não vou ficar parado-

No final, Cale teve que interromper o homem.

— Espere.

— Ha! Eu não vou parar, mesmo que você tente me impedir de dizer alg-

— Você, pare.

A voz baixa, mas forte, fez o homem loiro ficar quieto por um momento.

O ruivo parecia irritado e emitiu uma aura forte. A pressão da aura fez o loiro congelar.

*Shaaaaaaaaaa-*

Agora estava tudo quieto na caverna, exceto pelo som da chuva. Cale finalmente pôde começar a organizar as coisas em sua cabeça. Seu cérebro rapidamente começou a processar tudo.

“A bomba de mana morta é um produto do Império.”

E essas pessoas loiras estavam sendo perseguidas pelo Império.

O olhar de Cale se voltou para a loira. O homem loiro deve ter notado isso ao abraçá-la apressadamente, mas Cale já havia verificado o que precisava verificar.

Havia uma boa chance de que as marcas pretas em seu corpo fossem resultado da exposição a mana morta.

“…Isso é ruim.”

Cale nunca imaginou que o Império desenvolveria algo como uma bomba de mana morta. A novel não discutia tal coisa.

— Jovem mestre-nim.

A voz de Ron fez Cale reunir seus pensamentos e olhar para o loiro. O homem estremeceu ao ver o olhar de Cale, mas mordeu os lábios e começou a gritar.

— Eu-eu não vou desistir!

No entanto, o homem não conseguiu esconder sua ansiedade quando o ruivo se aproximou lentamente. Fazia muito tempo que não sentia uma aura tão forte.

Não era apenas a aura de uma pessoa forte, mas a de um governante.

*Grum* *Grump*

Os sapatos molhados de Cale continuaram a ranger enquanto ele se aproximava do loiro. O loiro podia ver que o ruivo estava bem na sua frente agora.

“Não.”

Ele precisava proteger Hannah, sua irmã mais nova. O loiro, que sempre foi um fardo para sua irmã mais nova, acabou sendo usado pela Igreja e agora estava sendo perseguido pelo Império após ser incriminado. Ele estava decepcionado consigo mesmo.

O ruivo se aproximou dele e o encarou. Aquele olhar fez o loiro sentir arrepios. O ruivo, Cale, começou a falar lentamente.

— Ela foi ferida pelo veneno da mana morta?

— …Que?!-

Ele queria gritar e dizer: “que besteira”.

Entretanto, Cale entregou um item ao homem loiro.

— É uma poção de qualidade superior. Deve ser capaz de impedir que a mana morta se espalhe. Mas você já sabe disso, certo?

Para esse homem que havia perdido tudo, essa poção de qualidade superior era o que ele estava desesperadamente pedindo.

Isso era real.

O homem loiro, o Santo da Igreja do Deus Sol, não podia usar suas habilidades de cura em sua irmã mais nova, que estava morrendo. O poder do Sol queimaria a escuridão. Usar a cura em sua irmã faria com que ela fosse purificada junto com a escuridão, em vez de curá-la.

O homem loiro, o Santo, viu o homem ruivo sorrindo gentilmente. O homem ruivo então apontou para a pessoa que ele havia apresentado como seu servo.

— Eu sei um pouco sobre isso, pois nosso servo já foi ferido por mana morta antes. Certo, Ron?

Cale apontou para o braço esquerdo de Ron enquanto perguntava. Ron respondeu sem nem mesmo mudar de expressão.

— Sim, senhor. Meu braço esquerdo e meu corpo ficaram gravemente feridos. Mal conseguimos curá-los.

“Curar?”

O rosto do Santo ficou estranho, mas Cale fingiu não notar enquanto continuava a tirar mais poções de qualidade superior de sua bolsa mágica.

Ele tinha uma tonelada dessas poções de qualidade superior. Raon tinha enchido a mochila com elas, a ponto de ser assustador.

No entanto, Cale tirou apenas dez delas antes de dar um sorriso estranho ao olhar para o homem loiro.

— É tudo o que tenho comigo. Ah, essas poções foram feitas pela Igreja do Deus da Morte do Reino Roan. Que tal você usá-las para tratar a moça enquanto resolvemos esse pequeno mal-entendido?

As pupilas do Santo começaram a tremer.

O Santo não via um sorriso tão genuíno há muito tempo. O homem ruivo com aquele sorriso genuíno no rosto disse algo que ressoou no Santo.

— A vida humana não é a coisa mais importante?

O Santo olhou calmamente para a poção que lhe foi entregue com a tampa removida.

Sua irmã mais nova costumava dizer isso a ele.

— Oppa, seu problema é que você confia demais nas pessoas. Você confia nas pessoas com muita facilidade e diz tudo sem desconfiar de nada. Pare de ser assim. Acho que esse é um dos seus pontos fortes. Não se preocupe. Eu sou forte, então vou te proteger.

Ele precisava salvar sua irmã mais nova.

Naquele momento, o Santo pôde ouvir o homem ruivo continuando a falar.

— Ah, a propósito, meu nome é Cale Henituse e sou do Reino Roan.

O homem loiro podia ver um pequeno distintivo com o brasão dourado da tartaruga.

— …Cale Henituse?

— Sim.

Cale respondeu com uma voz gentil, porém severa.

Ele precisava fazer isso para que esse homem, assim como a mulher que acordaria mais tarde, pensassem nele como um nobre que por acaso estava passando por ali, e não como o homem que fingia ser da organização secreta.

Cale fingiu ser um jovem mestre nobre e desavisado enquanto olhava para o homem que ele suspeitava ser o Santo.

— Você era Sir Cale!

“Hum?”

A reação do homem loiro não foi o que Cale esperava.

— Você tem razão! Esse cabelo ruivo! Agora eu entendo por que você veio para o ‘Caminho Sem Retorno’.

*Pa!*

O homem loiro agarrou a poção e a mão de Cale.

Cale lentamente começou a retirar a mão.

— …Eu te conheço?

— Ah, então…

O loiro deu um sorriso inocente. Cale se perguntou como o comportamento daquele homem podia mudar tão rápido.

— Os moradores da Vila Hoik me falaram sobre você. Disseram que você ajudou os moradores a se acharem e os ensinou sobre os segredos da floresta.

— Eu fiz isso.

A Vila Hoik era a vila na entrada do “Caminho Sem Retorno”. Cale havia contornado a vila para ir direto para a floresta dessa vez.

— Desde então, os aldeões contam a história do jovem mestre Cale Henituse sempre que um viajante chega a tempo. Por acaso, eu a ouvi quando estava es-, ah, enfim, por acaso eu ouvi sobre ela.

“Acho que ele estava escondido na vila e por acaso ouviu.”

— Eles descreveram você como um nobre sábio e carismático, de coração caloroso.

— …Isso é um grande elogio.

Esse tipo de descrição não se encaixava em Cale.

Ele havia deixado algumas coisas para Hans e o Vice-Capitão cuidarem enquanto se dirigia para lidar com o incêndio na selva. Agora, ele se perguntava seriamente como os dois haviam conseguido resolver tudo.

Entretanto, Cale precisava se concentrar no homem à sua frente naquele momento.

O homem loiro pareceu ter se acalmado um pouco e começou a tagarelar com uma expressão relaxada.

— Sim, a Rainha Litana-nim sempre mencionava você quando falava de uma boa pessoa.

— …Quem?

“Do que diabos ele está falando? Por que o Santo sabe sobre Litana?”

— Ah, isso…

O homem pareceu perceber seu erro, pois fez uma expressão estranha e começou a inventar uma desculpa.

— A Rainha da Selva. Conversamos com ela quando fomos à Selva no passado. Ela é só uma pessoa que conhecemos.

Definitivamente não parecia que eles tiveram apenas uma interação simples.

O Santo continuou a falar rapidamente.

— Minha irmã mais nova e eu somos pessoas comuns. Fomos ajudadas pela Rainha.

“Haaa. Como ele pôde dizer uma mentira tão descarada?”

Cale conteve o suspiro e assentiu com a cabeça.

— Entendo. Vamos curá-la primeiro.

— Ah, sim.

— Ron, ajude-o.

— Sim, jovem mestre-nim.

O Santo estremeceu quando Ron se aproximou, mas abaixou a cabeça depois de ver Ron cuidadosamente pegando um pano para ajudá-lo.

Cale observou os dois antes de se levantar.

— Então vou sair por um instante, Choi Han.

— …Sim, Cale-nim.

Cale apontou para a entrada da caverna.

— Fique aí e proteja-os.

— …Sim, Cale-nim.

Ouvindo a resposta meia-boca de Choi Han e vendo o aumento do nível de confiança nos olhos do Santo, Cale se perguntou como esse Santo extremamente confiante continuaria a viver neste mundo enquanto dava um tapinha no ombro de Beacrox.

— Vamos dar uma olhada por aqui. Seria péssimo se um animal selvagem ou monstro aparecesse enquanto eles estivessem cuidando da paciente.

— Sim senhor, eu entendo.

Beacrox respondeu como um guarda confiável e seguiu Cale. Cale passou por Choi Han, que estava parado na entrada, e sussurrou baixinho:

— Choi Han, fique de olho neles.

Choi Han finalmente pareceu entender, pois assentiu com uma expressão séria.

— Sim, Cale-nim. Eu. Farei. O. Meu. Melhor. Para. Protegê-los.

A atuação ruim de Choi Han se mostrou novamente. Cale, assim como Beacrox, ignoraram Choi Han e saíram da caverna. A chuva havia diminuído para uma garoa fina, então era aceitável ficar do lado de fora com suas capas de chuva.

— Beacrox.

— Sim, senhor.

— Não tenho um mago para usar o dispositivo de comunicação por vídeo. Vou te dar uma mensagem para entregar.

Beacrox perguntou com uma expressão estoica.

— Para Toonka?

Cale ficou um pouco comovido. Beacrox pareceu entender o que ele pensava sem precisar que ele explicasse em detalhes.

Seria uma desvantagem enorme para o lado de Toonka se lutassem contra o Império sem saber sobre suas bombas de mana morta. Ele não podia guardar essa informação para si.

— Sim. Entregue a mensagem para Toonka. Você não acha que eles precisam saber dessa informação para poderem lutar em um nível similar?

Entretanto, ao contrário do que Cale estava pensando, Beacrox disse outra coisa.

— Você parecia estar preocupado com ele.

— Quem? Toonka?

— Sim, senhor.

Cale ficou em silêncio por um momento antes de começar a falar novamente.

— Simplesmente não diga nada e vá embora.

A expressão estoica de Beacrox lentamente se transformou em um sorriso enquanto ele assentia com a cabeça. Uma expressão que parecia dizer que ele realmente não podia fazer nada em relação àquele seu jovem mestre.

Cale não deu nenhuma outra explicação, mesmo depois de ver a expressão de Beacrox.

Cale sabia sobre as táticas de batalha de Toonka.

Ele era do tipo que simplesmente empurrava seus soldados feridos para o lado e seguia em frente.

Toonka era do tipo que achava natural que pessoas fracas fossem deixadas para trás, feridas ou mortas.

Harol era do mesmo jeito.

Tanto Harol quanto Toonka faziam o que tinham vontade. A ganância de Harol girava em torno de se livrar da magia em todo o continente, enquanto a de Toonka girava em torno de lutar e se fortalecer.

“As pessoas sob seu comando não deveriam sofrer só porque seus líderes são uma bagunça.”

Se ele estava preocupado com alguém, não era com Toonka, mas com os soldados que seguiam as ordens de Toonka.

Quem seria o mais ferido por essas bombas?

Além disso, era difícil se recuperar do envenenamento por mana morta. Era preciso usar poções de alto nível para evitar que a mana morta se espalhasse.

Harol usaria poções de qualidade superior em seus soldados?

E quanto a Toonka?

De jeito nenhum. Toonka era do tipo que ignoraria Cale completamente se ele tivesse agido como um fraco.

Cale deu uma ordem a Beacrox, que estava esperando seu comando.

— Você não precisa ir até Toonka. Rosalyn está por perto, então entregue a mensagem a ela e ela poderá repassá-la. Será mais rápido. Ah, e avise o príncipe Alberu também.

— Sim, senhor. Eu entendo.

Rosalyn e Beacrox juntos seriam capazes de cuidar de tudo adequadamente.

Beacrox demonstrou um pouco de curiosidade ao perguntar em voz baixa.

— Quem são eles jovem mestre-nim?

— Presumo que sejam os gêmeos da Igreja do Deus Sol.

— …Os dois em fuga?

Cale observou a expressão de Beacrox por um momento antes de começar a falar.

— Sim. E aquela mulher ali é a mestre da espada da organização secreta contra a qual lutamos nas Ilhas Hais.

— …Aquela mulher?

— Sim. Então volte logo. Eu cuido de dar uma desculpa para a sua partida.

Os cantos dos lábios de Beacrox começaram a se contorcer. A organização secreta havia levado seu pai à beira da morte. Cale comentou casualmente com Beacrox, que rapidamente ficou furioso.

— Confie em mim e em Ron e volte logo.

— Isso é muito reconfortante.

Beacrox assentiu. Seu pai e o jovem mestre Cale ficariam bem. Além disso, eles tinham o forte Choi Han com eles, então não haveria situações perigosas.

— Miau.

Ela miou para mostrar que também estava ali. Beacrox sorriu e estendeu a mão para Cale.

— Por favor, me dê a mensagem.

Cale mandou Beacrox embora com a mensagem e voltou lentamente para a caverna.

— Cale-nim, você voltou.

— Sim.

Cale entrou na caverna sendo recebido por Choi Han. Ron ainda mantinha seu sorriso bondoso no rosto. Choi Han e Ron não disseram nada, embora Beacrox não estivesse com Cale.

Cale rapidamente se aproximou do Santo, que olhava preocupado para a mestre espadachim loira.

— Como está? A moça está um pouco melhor?

— Ah, sim.  mana morta no corpo dela está lentamente-

Foi naquele momento, enquanto o Santo falava com uma expressão alegre, que algo aconteceu.

— Mm.

A mestra da espada loira soltou um gemido. Seus cílios começaram a tremer, como se ela fosse abrir os olhos em breve.

— Há, Hannah!

O Santo gritou o que Cale presumiu ser o nome da mestre da espada enquanto a mulher abria lentamente os olhos.

— …Oppa.

— Hannah!

O Santo chamou o nome da irmã e a abraçou.

Cale escreveu algo na palma da mão de Ron enquanto os gêmeos estavam se divertindo.

— Parte da Arm.

O olhar de Ron ficou frio enquanto Cale fingia não saber de nada enquanto sorria para o Santo que o olhava.

— Estou aliviado.

— Jovem mestre-nim, minha irmã acordou graças a você. Muito obrigado!

Cale recebeu um olhar de gratidão do Santo, assim como um olhar de confusão da mestre da espada, enquanto ele exibia seu sorriso mais nobre.

Ainda havia muitas coisas que ele precisava descobrir dos dois.