Ei, eu voltei, ao fim do capítulo explico o motivo da minha ausência! Obrigado por voltar! Está semana, voltaremos com um capítulo por dia.

    Hiro e Saikyo estão em apuros neste momento, e nem se quer podem correr, à ameaça de seus oponentes não os assusta, mais do que falhar no desafio que o mestre propôs. E ninguém intervêm, o vagão está vazio, os passageiros abordo ali, são os que se confrontam.

    E de qualquer forma, o trem marrom segue a todo vapor, com facas abordo apontadas para um garoto, que é atacado por um bandido o qual ele provocou sua ficou fúria, este tenta o apunhalar frontalmente, erro terrível, causado pelo descontrole. O garoto não é qualquer um, e também está armado, com seu próprio par de nunchaku, posiciona um dos bastões debaixo de sua axila a direita, e na mão direita segura o outro bastão.

    E de forma habilidosa, Hiro, apenas solta o bastão que segurava com sua axila braço, e com a outra mão, balança o bastão que ainda segura , impulsionando o bastão do nunchaku que se soltou, indo de encontro ao oponente. O bastão choca contra o queixo do bandido, ele paga por sua fúria, e apaga, caindo para trás.

    Um de seus comparsas aprendeu rápido, com a queda de seu comparsa anteriormente, então sai da direção da queda, e passa à esquerda do homem que cai, segurando seu ombro com a mão, o jogando para trás o tirando de seu caminho. O movimento serve para abrir espaço para o seu avançar com a faca. Mas todo o caminhar até o ataque, deixou muito tempo para Hiro pensar e se precaver, assim, antes que seja acertado o garoto salta para trás longe do raio de alcance.

    Neste momento, para o garoto, vem à memória de seu treinamento a cabeça, as imagens se materializam, em seu dejavú. Revivendo o momento com o javali que partiu para o morder, no treinamento, e errou da mesma forma que o bandido, até mesmo o ambiente do vagão, se torna o da floresta.

    — Muito bem, mantenha o alvo no seu alcance, mas não se mantenha ao alcance dele, a linha do ataque, é a coisa mais importante — diz Li Han neste momento da memória de Hiro.

    E assim como no passado seguiu a ordem do mestre, no presente ele faz o mesmo, colocando a perna esquerda à frente e a direita atrás. Segurando o nunchaku com a mão direita por um de seus bastões. Nesta postura ele visualiza a distância de cada golpe. 

    — É tão bom finalmente me testar com pessoas, mais ei vocês não praticam de verdade, são brigões, pelo visto só batem em gente quando estão em grupo, eu vou dar uma lição em vocês, venham, sempre é bom aprender em uma luta! — fala amistosamente com os bandidos que querem o seu pior.

    E seguindo o mestre deles, os bandidos ameaçam arremessar as facas, as colocando na ponta do dedo.

    — Pode correr pirralho, mas no final das contas vai virar estática — diz o bandido mais próximo do garoto tentando o intimidar.

    — São confiantes, para arriscarem ficar desarmados! — Hiro responde  lançando o nunchaku para frente, o girando, mostrando que pode defender o golpe, desencorajando a lançarem as facas.

    Enquanto facas são utilizadas para intimidar de um lado, o físico é usado para intimidar  no outro combate. Com Pai Ko Khan exibindo seu físico, em forma de se demonstrar superior, apesar disto ele assume uma postura de combate.

    O assassino se mantém agachado perto do chão, com as pernas juntas, os dedos da mão ficam esticados, mas a palma contraída, angulando eles para baixo enquanto é erguida para frente.

    Saikyo reconhece a postura, em sua mente ela constroi a imagem de uma  cobra, raciocina sobre as semelhanças ‘’Ele está usando kung-fu, estilo serpente, a postura favorece ataques esticados com as pontas dos dedos, mas estende demais os braços, em ataques longos, os dedos não miram o rosto, que minhas franjas não me atrapalhem, eu já pratiquei muito este estilo, sem surpresas’’, a garota juntas a pernas, e os punhos o esquerdo na região do abdômen e o direito abaixo do queixo. 

    — Hmmmm yeee, HAAAA! — grita Pai Ko Khan, preparando o golpe.

    Pai Ko Khan lança a palma de sua mão da frente primeiro em direção ao olho direito de Saikyo, a garota se esquiva, graças a distância mantida, apenas joga a cabeça para trás, e parte do corpo a sua esquerda direção contrária do golpe, ficando de lado, por pouco, pois ela é acertada de raspão a parte debaixo de seu olho, fazendo ele se fechar graças ao inchaço causado.

    Em sequência quando recua o braço de volta, Pai Ko Khan se aproxima de Saikyo, que recua receosa, ele estica o braço novamente o jogando como chicote tapeando o pescoço da garota, que abaixa a cabeça pendulando por debaixo do golpe, o senhor recua novamente o braço dessa vez o trazendo próximo ao cotovelo encostado em sua costela, para pegar impulso. Ele abaixa o antebraço, e reverte a posição da mão, para um ataque de cima abaixo com o braço totalmente esticado, ainda mantendo a mão da forma serpente, bate com os dedos na região entre os olhos e nariz  de Saikyo.

    O golpe é de um ângulo inesperado, Saikyo só tem reação, quando vê os dedos já próximos de seus olhos, e para absorver parte do dano, ela movimenta a cabeça para cima junto ao golpe, se jogando para trás, como consequência sua testa fica arranhada, e por este arranhão escorre sangue.

    Percebendo que infligir dano e aproveitando de sua posição agachada, Pai Ko Khan, dá um golpe curto, por conta proximidade, em direção ao fígado de Saikyo, que apesar da visão comprometida, esperou por algo, com o punho que já está perto do abdômen, a garota, ergue a perna direita, deixando seu joelho e cotovelo conectados, formando um bloqueio contra o golpe, e de forma eficiente, empurra este bloqueio na mesma direção do golpe o aparando completamente.

    O movimento deixa a guarda de Pai Ko Khan parcialmente exposta, então ele usa o outro braço para cobrir seu rosto, no entanto Saikyo pensa “O punho da serpente parece uma arte marcial envolta, do que a gente usa na picada da cobra, uma postura com uma série de golpes e variedades, mais eu tenho só um golpe, com toda a eficiência deste estilo, em uma só técnica!’’.

    Colocando a perna direita de volta no chão, fixando sua base, posiciona a mão direita à frente com a palma aberta e dedos juntos apontados para frente, quase duplicando a postura do estilo da serpente. Isto para usar a picada da cobra, executa a técnica, rápido como chicote, e perfurante como ponta de lança, mirando no braço que Pai Ko Khan usou para atacar.  Acerta o pulso do senhor, que imediatamente sente o impacto, no entanto experiente, ele aproveita o movimento e se joga com ele, gira dando a volta completa em si mesmo indo para trás no movimento, aproveitando de sua postura agachada, apoia as mãos no chão, e passa rasteira em Saikyo, que cai batendo em uma das cadeiras, o senhor se afasta ficando de pé, salta para trás, passando cima de sua camisa no chão, e enquanto isso Saikyo se recompõe ficando de pé.

    — Fazia tempo que eu não tinha um duelo formidável! — diz Pai Ko Khan ao mesmo tempo que pensa “Faz tempo que eu não treino, é só vida mansa e cachaça, me enferrujou!’’

    Pai Ko Khan chuta sua camisa que está no chão no rosto de Saikyo, a garota se atrapalha desequilibrando-se para trás, ela joga a blusa no chão novamente, ficando exposta temendo o golpe, mas se impressiona ao ver seu oponente correndo. 

    — Ei, onde você vai seu covarde? — questiona Saikyo, fica inconformada com a fuga do senhor.

    — Você que devia ter vergonha, bater em um homem velho como eu, sua piriguete! — diz o velho, correndo enquanto aponta para Saikyo. — Meu serviço é impedir as encomendas, não lutar! Eu posso queimar tudo HAHAHAHA! 

    Hiro ouve a fala de Pai Ko Khan, e pensa preocupado “Droga, ele está fugindo, não deveria deixar Saikyo enfrentar aquele doido sozinho, mas eu estou em uma situação delicada, e enquanto o toque da morte!? E se for real!?’’.

    Saikyo corre atrás do senhor, Hiro precisa se adiantar para ajudar sua amiga, mas ainda há quatro bandidos à sua frente, mas agora amedrontados.

    Percebendo que está em vantagem o garoto segura um bastão do nunchaku em cada mão frente ao rosto, a espera do ataque, ameaçando ir para frente assustando o bandido inexperiente, que reage a finta, gritando lançando a faca a frente, para fincar no peito do rapaz, que aproveita do cenário para seu movimento, saltando a direita se encolhendo, contraindo o corpo todo, esquiva do golpe. Se esticando de volta, coloca os pés em uma das poltronas que utiliza como apoio para o salto, e assim gira por cima do bandido indo para trás dele, o garoto passa a corrente do nunchaku em volta do pescoço do bandido, enquanto está no ar.

    E quando pisa no chão, por ser menor que o oponente, por consequência o ergue apoiado sobre suas costas, mas já a outro o esperando, pronto para o esfaquear com a faca erguida, mas hesita quando Hiro movimenta o corpo para frente, com razão, com as correntes do nunchaku arremessa um em cima do outro, os derrubando, os dois restantes atrás não conseguem esconder em seu olhar a intimidação, o mesmo olhar que Hiro viu no javali, e ele se lembra da fala do mestre.

    — Não dê trégua, sempre vão tentar te deixar amedrontado, e quando ele se amedrontar, você mostra quem é a verdadeira fera — avisa Li Han quando vê o javali ficar assustado com Hiro.

    Hiro avança dando várias pauladas no javali, e no presente, dá o seu grito característico,

    — Uh uh uh, HA HA HA! 

    Gira o nunchaku com a mão direita, e o bate primeiramente na mão do bandido a sua frente, fazendo soltar a faca depois no nariz, machuca as pernas batendo o bastão no joelhos, fazendo o bandido fechar as pernas, e se encolher colocando os braços à frente do rosto. E a investida prossegue, com Hiro batendo nele com o nunchaku enquanto ele vai se agachando no chão, recebendo os golpes, ficando impotente, o seu parceiro ao lado vê o seu colega sendo espancado, e fica receoso, mesmo assim tenta pegar Hiro desatento.

    Mas o garoto se segurava em cada batida no bandido, cessando os golpes, ele chuta o bandido que está no chão, fazendo o rolar batendo nas pernas de seu colega que tropeçar e errar o golpe, assim Hiro laça com a corrente do nunchaku as mãos do seu oponente.

    Porém, o garoto cometeu um erro. O oponente que havia derrubado com um chute mais está de pé novamente, e outro que teve seu parceiro arremessado em cima dele, sai debaixo de seu colega Então o garoto fica cercado, mas ele havia treinado para situação parecida. 

    Ele se lembra do javali mordendo o bastão que usava no combate enquanto outros o cercavam, e então Li Han o questiona. 

    — E o que vai fazer quando estiver sem saída? Encurralado? Abra suas próprias brechas! — indica o mestre.

    Hiro então salta no ar em frente aos javalis, e no presente salta em frente aos bandidos, no que está havia sido derrubado pelo chute,  repete o ponto escolhido para o ataque, ele chuta o peito com a perna direita, o usando como apoio para girar para trás. Ficando inclinado de cabeça para baixo no ar, e desce com a perna esquerda, com um chute circular certeiro na ponta da cabeça do bandido se levantou de debaixo do corpo de seu amigo, que caiu nocauteado desta vez.

    E assim que pousa no chão, o bandido que tem sua mão contida fica de joelhos, pois sua mão foi torcida com o movimento, visto que Hiro não soltou o nunchaku por nenhum momento, as correntes se retornaram junto com a mão do bandido. para terminar o serviço Hiro chuta o rosto do que está de joelho o derrubando no chão, e puxa o nunchaku que no movimento desloca o pulso do bandido. 

    — Infelizmente eu não consigo ser tão violento quanto o mestre gostaria — conclui o garoto, guarda os nunchaku em sua roupa, e fecha os punhos.

    Resta apenas o que levou o chute no peito em pé, que deixou a faca cair por conta do golpe, ele esbraveja balançando os braços.

    — Devia ter ficado com sua arma nanico! — avisa o bandido, colocando sua base de luta com os punhos fechados.

    Os dois se aproximam no confronto para um duelo frente a frente, ambos com os punhos cerrados. Hiro desta vez não espera, ele avança primeiro, e rápido, não dá tempo de reação para o bandido, por conta de sua experiência facilmente acha a brecha para o seu punho direito atingir por dentro da guarda do bandido, posicionado mais baixo, se agacha levemente jogando o corpo conforme o golpe, girando o tronco e o quadril, o golpe vem de cima abaixo, e então implode no queixo do homem, que desliga por instantes, caindo para frente, em cima de Hiro, que já recua para trás o deixando cair no chão.

    O homem recupera a consciência colocando os braços no chão impedindo uma queda brutal, ele reage já avançando para se levantar, mas Hiro é mais rápido novamente, e o acerta de novo no chão, no avanço com o cruzado de esquerda no queixo, que apaga o oponente, o fazendo cair sem consciência no chão. 

    — Eu preciso ir! — diz o garoto ao lembrar que sua amiga precisa de ajuda.

    Desta vez tentarei não decepcionar quanto a frequência meus queridos leitores. Por favor usem os comentários e mandem suas criticas. Então sobre minha ausência, difícil explicar, diversos fatores, mais o principal foi que eu estava em período de preparação para uma luta, talvez um dia eu escreva sobre isso, obrigado por acompanhar até aqui! Mais enfim, me organizei, escrevi mais capítulos, falta formatar muito, mais tentarei postar um capítulo por dia durante está semana para voltar ao ritmo.

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