Andaz

    Histórias 1
    Capítulos 84
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    • Capítulo 55 - Revivendo histórias antigas

      Capítulo 55 - Revivendo histórias antigas Capa
      por Andaz Após muitas intrigas, desafios e batalhas tanto físicas quanto psicológicas, o grupo Fênix finalmente chegou ao quinto andar, o penúltimo antes de Kyoko. Como de costume, tudo continuava com a essência do gelo. Em volta, não dava para ver nada além de bambus e uma estrada de terra até o horizonte sem fim. Acima, uma luz transcendia a ideia de um sol próximo, era como estar à caminho de um santuário espiritual. Junto aos companheiros, Minoru caminhava com as mãos atrás da cabeça, apesar…
    • Capítulo 56 - Cercados, mas não derrotados

      Capítulo 56 - Cercados, mas não derrotados Capa
      por Andaz Entre as sombras pelas frestas dos bambus, os olhos brilhantes continuavam acompanhando cada movimento do grupo Fênix. Os jovens recuavam, atentos à presença que os espreitava. — Aí, galera. O que a gente faz agora? — perguntou Minoru, tenso, mas sem perder a compostura. — Precisamos de espaço aberto, fiquem longe dos bambus! — alertou Mayumi, já acelerando os passos em direção ao descampado à frente do templo. Porém, o avanço foi bruscamente…
    • Capítulo 48 - O que esperar de um túnel de gelo?

      Capítulo 48 - O que esperar de um túnel de gelo? Capa
      por Andaz Com a parede se aproximando cada vez mais, Akemi corria com tudo o que tinha, e pela demora na reação, o gelo afiado ficou tão próximo que era possível sentir o frio ameaçador lambendo seus calcanhares. — EU NÃO QUERO MORRER AQUI!!! — Seus braços balançavam como se fossem de borracha, um desengonçado correndo pela vida.   Apoiada com uma das mãos na parede curva do túnel à direita, Nikko gritava para encorajar: — Vamos, pessoal! Vocês conseguem! Falta só mais um pouco! He…
    • Capítulo 47 - A caverna de incongruências

      Capítulo 47 - A caverna de incongruências Capa
      por Andaz — Que lugar sinistro… O que a gente faz agora? — questionou Akemi. Nikko mantinha a mão no ombro do garoto. — Não tenho a mínima ideia. É melhor perguntar o que os outros acham… — mas quando olhou para trás, deparou-se com uma situação um pouco… inesperada. — Olha, acho que a Sanada precisa de uma ajudinha aqui — comentou Minoru, neutro, agachado ao lado de Mayumi, que de uma forma um tanto quanto perturbadora, estava sentada, com o corpo encolhido e abraçando os joelhos,…
    • Capítulo 46 - O "reino" de gelo

      Capítulo 46 - O "reino" de gelo Capa
      por Andaz Em um gelo polido, detalhado como um piso de madeira, os pés de Akemi falharam por um instante.   Um frio que deveria irritar narizes trazia um frescor puro, o ambiente rejeitava qualquer coisa corrompida.   Naquele espaço amplo e vazio, a primeira coisa que chamou atenção foram as colunas de gelo, altíssimas e perfeitamente esculpidas, o que devia ser o interior de um castelo; não um castelo qualquer, este lugar carregava a essência da antiga Asahi, com telhados…
    • Exílio, parte final

      Exílio, parte final Capa
      por Andaz — …? — O que foi? O que há com essa sua cara ensanguentada? Tem algo nas minhas espadas nas costas? Ou é no meu rosto? Oh, huhu! Com certeza deve ser sangue também, mas não se preocupe, não é meu. — …! “Pelo visto ele não está está preocupado só comigo.” — Quer ajudar as outras? Fique tranquilo, elas estão be- Oh! Ei, espera aí! Não precisa acudi-las com tanta pressa! — … — A-m… Líííder… Ai… Onde que ela tá? Ela tá bem…? AAAH!!! —…
    • Exílio, parte 6

      Exílio, parte 6 Capa
      por Andaz O cheiro do ar mudou, o deslocamento da areia agia diferente. O homem recuou um passo antes que escombros do chão o perfurassem, mas só aquilo não era o suficiente, uma grande pedra vinha em sua direção. O bloqueio da lâmina lateralizada foi eficaz, mas o preço foi alto. A katana cedeu, a lâmina partiu, restando apenas a empunhadura vazia na mão do guerreiro. O velho apenas riu sarcástico, sua primeira ofensiva deu efeito. — Hoohohoo! Você luta como um animal selvagem, mas se…
    • Exílio, parte 5

      Exílio, parte 5 Capa
      por Andaz A madrugada caía sobre o Bambuzal de Arashi, somente o vento atravessava os imensos bambus. O ar tinha um cheiro forte de vegetação e areia úmida, mas nem o mais sensível dos sentidos captava o som de animais. Nada se movia, nem insetos, nem aves, nem folhas. Tudo estava em silêncio, porém, era um silêncio temporário: uma missão precisava ser executada. Algo sorrateiro passou entre os bambus: um vulto, rápido como uma lufada de vento, mal perceptível… depois outro, mais um, e mais…
    • Exílio, parte 4

      Exílio, parte 4 Capa
      por Andaz Anos e anos se passaram e os triviais continuavam tratados como insetos. Em lares comuns, pais desesperados por um futuro melhor escolhiam dar chance aos herdeiros mais promissores ao que alimentar uma boca inútil. Na realeza, o desprezo era silencioso, mas não menos cruel, um filho desprovido de aura era humilhante para um sangue nobre, um segredo a ser apagado com um “conveniente desaparecimento”. Vilas samurais, obcecadas pela força e tradição, não toleravam fraquezas; triviais eram…
    • Exílio, parte 3

      Exílio, parte 3 Capa
      por Andaz No calor do sol, isolado, faminto, sonolento, sem alguém que trouxesse uma comida na mesa e nem mesmo quem lhe desse um humilde abraço, um garoto vagava pelo Bambuzal de Arashi, uma floresta em Kiouto conhecida pelos seus mais variados tipos de seres áuricos de pequeno porte e uma linhagem de bambus tão altos que a simples visão de um humano não consegue conceber o topo daquelas plantas esverdeadas e magníficas. Mas por mais horrível que a situação estivesse, o garoto quieto e estranho não…
    Nota