Histórias 1
Capítulos 91
Palavras 172,0 K
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Tempo de Leitura 9 horas, 33 minutos9 hrs, 33 m

por Andaz — Sob o lençol da cama, uma criança se divertia com as páginas amareladas de um livro antigo. O aroma de papel velho misturado ao leve cheiro de chá que seu avô gostava de tomar à noite o preenchia de memórias do passado. Aquela criança de cabelos castanhos estava completamente envolvida na leitura, o mundo ao seu redor desapareceu e deu lugar a um refúgio onde só existiam ele e as palavras que devorava com avidez. Aquele era o seu momento de glória, o instante mais esperado do dia; e quem… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — — Primeiramente, Aburaya, não pude deixar de achar intrigante o fato de você ter despertado uma aura após um acidente em uma usina hidrelétrica, mas para que eu possa me informar melhor, diga-me explicitamente o que realmente aconteceu naquela instalação. Akemi explicou detalhadamente sobre como foi a sua trajetória até a sala das máquinas, contando inclusive a proibição de seu avô sobre acessar tal área. — … Daí, acabei sendo surpreendido por um estrondo, claramente um raio. A sala… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — Sentado de pernas cruzadas no corredor onde as ferramentas foram derrubadas, Akemi iniciou sua tarefa inacabada. Perto da caixa de papelão estava uma variedade de objetos espalhados: martelos, sacos de parafusos, chaves de fenda, trenas e coisas que o jovem não sabia identificar. Porém repentinamente, enquanto estava no chão, ele escutou passos pesados se aproximando, e ao olhar para trás… — Samir?! — Olá, menino! Como está? — A voz grave que chegou era de um operário conhecido,… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — Akemi sabia o que o esperava em uma das portas do térreo; sua decisão já havia sido tomada: a decisão de caminhar e tentar. O rapaz parou frente a uma curta porta de correr, uma primeira barreira simples, que para ele, parecia um obstáculo impossível de ser tocado. “A recepcionista me disse que ele costuma ficar nesta sala. Mas, será mesmo que eu não o incomodaria? Bom, espero que ao menos esteja aqui.” Talvez fosse medo, falta de coragem, ou os dois. Contudo, por mais frágil que fosse,… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — Dentro da barreira trêmula, dava para sentir a pressão de cada soco flamejante. O zumbido elétrico tornava-se mais alto, constante, enquanto a aura amarela reagia aos ataques incessantes do garoto ígneo envolto por uma manifestação áurica de tom avermelhado. O confronto intensificava-se, e por um instante, o mundo parecia resumir-se aos dois combatentes e ao brilho ardente de seus poderes em colisão. Embora frágil à primeira vista, a barreira recém-formada absorvia os golpes… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — O topo do castelo, tomado pelo frio, servia como palco para um desafio inesperado. Os grupos, exaustos e feridos, encontravam-se em um impasse: Kentaro havia sido derrotado, e mesmo com a chegada de novos integrantes, a situação permanecia instável. Rin Kurosawa, a autoproclamada última barreira do desafio, observava-os de cima, entediada ao ter de lidar com um jogo que, em sua cabeça, aparentava já levar como vencido. Mayumi, pragmática, optava por esperar de joelhos os próximos passos,… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — Em tempos de desafios, onde cada passo acumulava dificuldades e o cansaço ameaçava paralisar qualquer avanço, havia o que mantinha a esperança e a vontade, transformando toda dor em força: o grupo. Juntos, as dificuldades eram superadas em pequenas conquistas e vitórias que poderiam ser insignificantes aos que olhassem de fora, mas que para aqueles jovens, eram monumentais. Todo obstáculo vencido era celebrado, cada aprendizado, compartilhado. Ninguém foi deixado para trás. O que antes… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — Abrindo os olhos com dificuldade, Akemi despertava com um cansaço debilitante em seu corpo deitado; uma luz intensa atingia seu rosto, mas o silêncio reinante foi rapidamente quebrado por um choramingo. — Snif snif... por que ele não acorda? Ah, eu não aguento mais isso... Snif… ó deuses, me ajudem. “Eu… conheço essa voz.” Ainda envolto pela névoa do sono, o rapaz lutava para manter os olhos abertos; sua visão turva lentamente se acostumava à forte iluminação. — Por… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — Minoru perdeu força, o ferimento aberto em seu peito jorrava sangue sem controle. Se ele tombasse para trás, não haveria volta. — N-não! — Akemi colocou um joelho no chão e segurou o companheiro pelos ombros, sustentando-o com o máximo que conseguia. Mas quanta firmeza um corpo trêmulo poderia oferecer? — Minoru! Você tá bem?! Consegue me escutar?! — Cof. Com você gritando desse jeito, fica difícil de não ouvir. Os olhos de Akemi tremiam, ofuscados pela imagem de Minoru… 172,0 K Palavras • Ongoing

por Andaz — Mayumi acomodou suas sandálias de madeira no arenoso solo azul; a estaca de gelo eterno assumia a postura de uma katana real. Kenshi, a estátua-viva de presença esmagadora, mantinha a sua nodachi((Uma espada asahiana longa, uma arma de campo de batalha maior que a katana.)) na mão esquerda apontada diretamente para a garota; no punho direito, uma katana normal pronta; entre uma das bainhas, outra espada esperava sua vez de ser sacada.Mayumi sentia o olhar inotável do ronin sobre si. O tempo… 172,0 K Palavras • Ongoing