Histórias 1
Capítulos 41
Palavras 121,8 K
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por Daniel.Lucredio — Estava tudo escuro. Seus olhos estavam fechados, mas ele via muitas coisas em sua mente. Via imagens de sua infância, a casa cheia de gente, e sentia o cheiro de peixe fresco quando o pai trazia para casa. Ele saía com Clara para brincar. Não queriam ficar em casa. Sua mãe o chamava, mas eles se escondiam, e ela tinha que sair procurando. Sempre aparecia com a cara brava, e eles entravam correndo e rindo. A adolescência também passou por sua mente, em uma imagem específica. Era o dia em que… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — — Martim! NÃO! — Maria gritou ao ver seu amado sendo golpeado na barriga por Alvar. Não! Não é possível! Viu, com o horror apertando-lhe o peito, quando Martim caiu de costas, o sangue encharcando sua camisa. Ele está vivo? Está bem? Não teve tempo de pensar muito, pois Alvar se aproximava dela. Sem seu pé, não conseguia se levantar. Sua espada estava longe. Não tinha mais como se defender. Acabou! — Sabe — disse Alvar, com o olhar triunfante —, quando Catarina me… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — Martim se levantou em um salto, empunhando sua espada. Maria fez o mesmo. Lado a lado, ficaram estudando os movimentos dos inimigos. Alvar disse: — Mas que excelente coincidência. De uma só vez eu vou poder acabar com dois traidores. — Pode tentar — disse Martim. — Estamos em maior número. — Por enquanto — desafiou Maria, erguendo sua espada. Por uns instantes, nada aconteceu. Alvar e seus soldados não se moviam. Martim sentia o ombro de Maria tocando o seu. Ela está ao… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — Maria não tinha planejado nada até poucos segundos antes do ato. Quando estava subindo a montanha, seu espírito estava completamente derrotado, e tudo o que queria era libertar Martim da forma mais indolor possível. Iria executá-lo, cumprindo assim sua tarefa e salvando-o de uma morte terrível nas mãos de Catarina. Mas ao vê-lo à sua frente, soube imediatamente o que fazer. Não havia outra opção, nunca houve. Ela o libertaria. Não seria dela a mão que o levaria deste mundo. Depois… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — — Ela disse que perdoa você. Martim suspirou e sorriu pela primeira vez depois de muito tempo. — Obrigado, amigos. Muito obrigado! — Mas a gente, não — disse Carlos. — Desculpa, caras! Eu realmente sinto muito. Pisei na bola. — Você e aquele idiota do Ricardo — disse Tomás. — Ricardo… — disse Martim. — Ele só quis me ajudar... eu... — As lágrimas impediram que ele continuasse a falar. Martim estava em pé, apoiado na grade de sua cela. Em sua frente,… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — O dia tinha começado tranquilo. Maria tomou seu café com calma e estava em seu quarto, arrumando-se para começar seus afazeres, quando ouviu batidas na porta. Abriu-a e deparou-se com quatro soldados. Um deles trazia um pedaço de papel. Ele disse: — Capitã, bom dia. São ordens da rainha. Maria pegou o papel na mão, curiosa. — Obrigada, soldado — ela disse, enquanto fechava a porta. O soldado colocou a mão no batente, impedindo-a. — Desculpe-me, capitã, mas a rainha nos ordenou… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — Estava escuro. Em meio às fracas luzes das tochas que iluminavam algumas partes dos corredores, Martim caminhava sem fazer nenhum barulho. Por sorte, chovia forte, e o barulho de seus passos quase não podia ser ouvido. Estava frio, mas mesmo assim ele suava. Não posso ser visto. Aos poucos, foi se aproximando de seu destino. Apenas duas portas mais e ele estaria lá dentro, mas ainda teria trabalho para encontrar o que procurava. A informação não era precisa e tampouco era confiável, mas… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — Maria respirou fundo e bateu na porta. — Entre — a voz lhe causou calafrios. Relutante, esticou a mão até a maçaneta e abriu a porta. Catarina estava sozinha, sentada atrás da mesa que ficava na antessala de seus aposentos. — Sente-se, Maria. Maria já tinha visto-a depois do seu retorno, mas a imagem lhe causou espanto mesmo assim. A rainha estava irreconhecível. Seu rosto estava mais magro e seus olhos pareciam mais fundos por causa das grandes olheiras escuras. Parecia ter… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — — Ele não vai falar, não adianta — disse Ricardo. — Ô, Martim, assim você nos quebra. Dá pelo menos uma visão geral de como foi, e tal... — disse Tomás. — Foi bom, já não basta saberem disso? — respondeu Martim, impaciente. — Tá, mas tipo... — Entendam, colegas, Martim é um cavalheiro. Ele nunca vai contar os detalhes dos momentos privados dele com a capitã. — Obrigado, Ricardo. Martim, Carlos, Ricardo e Tomás estavam juntos como sempre e corriam ao… 121,8 K Palavras • Completed

por Daniel.Lucredio — — Umas quinze, e você? — Tudo isso? Eu só tenho sete, e você já conhece quatro delas. — Deixa eu ver as outras então. — Não, é a minha vez primeiro. — Tá bom, por qual quer começar? — Essa aqui. — Essa é besta. Eu caí e bati o queixo na mesa quando era criança. — Sério? Ah! Ah! Ah! Nada de batalha, uma luta na taverna, talvez? Você e outro cara disputando uma garota? — Nada disso, foi idiotice mesmo. Agora minha vez... essa aqui, um pouco pra baixo da… 121,8 K Palavras • Completed