Histórias 1
Capítulos 22
Palavras 35,6 K
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por C.TENENTE — Yaci carregava nos ombros uma mochila velha e surrada e uma bolsa universitária semi nova, ambas cheias até a boca. Tudo que julgou necessário, ou como uma posse pessoal importante estava embalado, tudo, menos um item. — Tem certeza que está tudo bem deixá-lo para trás? — perguntou a menina. — Sim, não chegue perto, se puder evite até mesmo olhar para o capa preta. Eu o escondi naquela sala. Esquece esse livro estranho logo, foca na viagem, o resto eu já desenrolei. Hoje era o dia… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — — O que? O sangue não parava, mesmo jogando o rosto para frente, algumas gotas ainda mancharam suas roupas. Depois da cascata sangrenta que caiu de seu nariz, alguns fios vermelhos saíram de sua boca, olhos e ouvidos. — Que porra essa! — Gritou em panico. — O que tá acontecendo comigo?! — Se acalme — disse o professor, ao colocar as mãos nos ombros de Yaci. Ele segurou seu rosto, o movendo com rispidez e analisando e a examinando com a frieza de um médico. Por fim… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — — Já é noite, o que pretende fazer agora? — Descansar. Mas se você quiser abrir o bico, eu fico acordada. Já disse pra você, eu quero ter algumas respostas. Mas descansar é prioridade, ainda tô toda quebrada do chute e amanhã eu vou falar com a Hilda sobre a viagem até o mar. O Professor suspirou, seu olhar subiu para o teto. Passou alguns segundos observando o ambiente sombrio e sem vida da fábrica. Parou em um canto remendado por tábuas de madeira, do outro lado, via o céu noturno,… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Nos becos mais profundos, nas favelas do grande Império da verdade, em meio a sujeira, podridão e dos horrores que espreitam a cada esquina. Através de um pequeno buraco em uma parede, Yaci rastejava de volta para casa, carregando sua nova bolsa, cheia de novos tesouros e comida, muita comida! Ela voltou para casa. Sentia que logo as coisas ficaram perigosas mais cedo que o normal. Essas mortes misteriosas, assassinatos brutais que ouviu falar, algo estava acontecendo. Seu encontro com aquele homem… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Aquele pedido tinha pouco sentido. Ela estava pedindo que Yaci a acompanhasse em uma viagem que poderia durar até três dias. Uma viagem em direção ao oceano, ir dizer adeus para pessoas que ela nunca conheceu. Yaci estava, no mínimo, surpresa com o rumo que a conversa tomou tão rápido. — Olha, isso é muito repentino… desculpa, mas não tenho motivos para aceitar ir com vocês. Queria saber como estavam, e se eu poderia fazer alguma coisa para ajudá-los, mas se isso for tudo que… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Um nome e um título. Depois de um ano, aquela voz que a acompanhou durante todo o caminho tortuoso e viu de perto seus erros e acertos, dos mais banais até os paranormais. A entidade que apareceu em seus sonhos, lhe deu conselhos ou simplesmente atazanou seu juízo agora tinha nome e rosto. Essa descoberta ecoou em seu mundo. A imagem da sombra em seus pés mudou de forma singela, imperceptível para qualquer um, menos Yaci. Ela não conseguia descrever a mudança, não era visual, muito… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Do outro das muralhas, em uma encruzilhada suja, sem sinalizações, havia um estabelecimento que nunca fechava, ou melhor, quase nunca! Funcionava vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, só fechando quando a ressaca do dono era demais para aguentar. Todas as suas paredes eram pretas, tanto no exterior quanto interior apertado e desorganizado, A única coisa que quebrava o profundo preto das paredes era a logo em lettering branco em uma delas, escrito em letras garrafais: #centro… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Tensa, suando frio, Yaci caminhava no meio da multidão. Queria correr, procurar algum lugar onde aquele homem não pudesse encontrá-la. Mas não podia, era barrada pelo mar de pessoas, andando com pressa, esbarrando umas nas outras. Era infindável, claustrofóbico, desgastante, beirando o degradante. Ela não voltou pelo caminho que veio, se deixou levar pela multidão, deu voltas nas ruas várias vezes, passou apenas por bairros e ruas conhecidos e seguros, procurou caminhos populares, com… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — A expressão do homem de branco mudou de curiosidade divertida, para uma dúvida desconfortável, tentando descobrir se cometeu um erro, e se cometeu, como e onde? Desta vez, ele se perguntou com sinceridade, questionando tudo que havia acontecido até agora. — Você não é das favelas? Quer dizer que vive deste lado? Com essas roupas imundas de terra como se estivesse rastejando pelo chão, vai dizer que tomou banho antes de sair de casa? Me poupe, então, diga-me, onde você mora, coisinha… 35,6 K Palavras • Ongoing

por C.TENENTE — Uma caminhada não foi o suficiente para se acalmar. Yaci não queria ajuda daquelas pessoas. Ela iria provar que estavam erradas, todas elas. Voltaria um dia de sua busca, trazendo seus irmãos consigo. Sairiam juntos daquele lugar horrível, vivendo a vida que sempre sonharam. Começou então a vagar, não queria ir para casa, começou em lugares conhecidos, mas ainda não era o suficiente, decidiu ir cada vez mais longe, até mesmo em partes do distrito da pobreza que nem sonhava com a… 35,6 K Palavras • Ongoing