Histórias 1
 Capítulos 170
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-   - por Felipe Bahia — O salão da Centelha Ardente estava tomado por um silêncio estranho. Os últimos preparativos para a partida estavam sendo feitos, mas, apesar da movimentação dos anões que traziam suprimentos e fechavam os grandes portões atrás de si, o peso dos acontecimentos recentes ainda pairava no ar. Diante do portão da guilda, um grande vórtice azul estrelado se materializou no ar. A magia girava como uma fenda aberta no tecido da realidade, iluminando os rostos atentos daqueles que se preparavam para… 
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-   - por Felipe Bahia — O calor ainda vibrava no ar quando Cassian fixou os olhos na criatura diante de si. O espírito flamejante tremulava como uma miragem no deserto, sua forma oscilando entre o etéreo e o real. O brilho avermelhado refletia nas paredes do salão, projetando sombras dançantes sobre os anões imobilizados e os companheiros do príncipe. Sanur permanecia firme, os braços cruzados sobre o peito, observando com um meio sorriso de desprezo. O martelo dourado, ainda cravado no chão, pulsava em sincronia com o… 
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-   - por Felipe Bahia — A noite avançou sem percalços, e pela primeira vez desde que deixaram Lyberion, o grupo dormiu sem se preocupar com ataques inesperados ou o desconforto do frio e do calor. O interior do CSR era silencioso e acolhedor, os assentos macios e espaçosos pareciam se moldar ao corpo de cada um, proporcionando um descanso digno de um palácio. Helick despertou primeiro, sentindo o leve balanço do veículo em movimento. A escuridão dentro da cabine era cortada apenas pelo brilho sutil de cristais embutidos… 
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-   - por Felipe Bahia — Horas haviam se passado desde que o grupo partira das Montanhas de Patrock. O sol já cedia espaço para o brilho prateado da lua, e a paisagem ao redor se tornava cada vez mais árida. O solo ressecado rachava em pequenas placas, enquanto o calor do dia ainda pairava no ar, tornando a viagem exaustiva. Montado em um dos Búfalos Rastreadores, o príncipe herdeiro de Lyberion, Cassian Havilfort, já demonstrava impaciência. A cada poucos minutos, sua voz cortava o silêncio da comitiva com a mesma… 
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-   - por Felipe Bahia — Após o acordo ser selado nos céus pelos quatro grandes líderes anões, o grupo foi levado para a sede da Centelha Ardente. A construção mais alta das Montanhas de Patrock se erguia além do cume, destacando-se contra o céu. No meio de sua estrutura, edifícios laterais se projetavam, conectados por pontes robustas, lembrando a disposição da Martelo e Elixir. O vento frio das alturas contrastava com o calor das chamas constantes dentro do edifício, onde forjas ardiam dia e noite. Dentro da… 
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-   - por Felipe Bahia — O fogo tomou tudo. Não havia mais nada. Apenas chamas. Elas rugiam, vivas, insaciáveis. O fogo precisava de combustível. Somente a mana de Cassian não bastava. Não era o suficiente. Nunca seria. A fome era maior. O fogo era um predador. Voraz. Desesperado. Ele queria mais. E encontrou sua presa. Sanur. Cassian sentiu o chamado. Sua mana queimava, espalhando-se em um clarão vermelho e alaranjado que envolveu seu corpo. Seus músculos, à mostra e sem proteção, incharam… 
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-   - por Felipe Bahia — Uma explosão de chamas turbulentas irrompeu no campo de batalha, colidindo violentamente contra o escudo de sangue de Any. — Que poder destrutivo foi esse? — murmurou a soldado. Mesmo sustentando a barreira, seu sangue borbulhava perigosamente, quase evaporando sob o calor intenso. Ela cerrou os dentes, sentindo a tensão no corpo. — Se eu não estivesse com essa armadura que amplifica minha produção de sangue, minha defesa teria se dissipado antes que eu pudesse restaurá-la a… 
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-   - por Felipe Bahia — O silêncio no salão era absoluto, pesado como o aço das armas que agora se erguiam. Um círculo improvisado ao redor dos combatentes se formou de forma inconsciente pelos demais. Os olhos atentos dos anões de joelhos e dos companheiros de Cassian acompanhavam cada movimento, cada respiração dos guerreiros que se preparavam para um combate que poderia selar o destino de suas raças. Cassian estava no centro do círculo de batalha, os músculos tensos, o olhar fixo em seu adversário. O entalhe de… 
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-   - por Felipe Bahia — O som surdo do corpo de Jeffzzos atingindo o chão ecoou pelo salão. Seu corpo jazia em uma poça de sangue, os olhos desfocados fitando o vazio, sem vida. O silêncio pairou sobre todos, interrompido apenas por um grito desesperado. — Jeff... JEFFZZOS!! — Visna urrou, sua voz carregada de incredulidade e desespero. Sanur deu um passo para trás, empunhando seus martelos gêmeos — o prateado na mão esquerda e o dourado na direita — os olhos ferozes buscando a origem do ataque. — Quem… 
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-   - por Felipe Bahia — Ao cruzarem o portal, uma escuridão pesada envolveu o grupo, quebrada apenas pelo brilho distante de chamas dispersas. O ar era denso e abrasador, carregado pelo cheiro metálico de ferro fundido, enquanto o eco de marteladas ritmadas reverberava pelas paredes de pedra maciça. A fortaleza, incrustada na própria montanha, pulsava com uma força viva, emanando calor e energia bruta. A câmara de entrada se erguia imponente, sustentada por colunas de ferro forjado e pedra negra, fundidas como se fossem… 
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