Histórias 1
Capítulos 32
Palavras 50,1 K
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por the_strife — Enquanto os escravos limpavam os restos da última luta e preparavam a arena para o próximo confronto, Rounn e eu permanecíamos perto da entrada, onde o ar era menos sufocante e os gritos da multidão soavam mais distantes. Ele ainda usava a armadura de couro, com marcas frescas da batalha, e segurava a espada embainhada. Parecia cansado, mas a adrenalina de sua vitória mantinha seus olhos brilhando. — Você lutou bem lá dentro — comentei, tentando quebrar o silêncio. — Bem? Foi só isso?… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Depois de um longo dia estressante, voltei ao quarto para acabar com aquela intranquilidade que pairava sob minha mente. Rounn estava deitado em uma cama no canto do quarto, dormindo profundamente de tanto cansaço. Até mesmo babava no travesseiro de penas. Eu o avistei de longe nessa mesma tarde, treinando repetidamente com a senhora Durval, o que será que ele está planejando? Sua respiração era lenta e constante, e a luz fraca destacava os traços de exaustão em seu rosto. A pele marcada pela… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Os portões da arena se abriram pela primeira vez naquele dia. Ela caminhava como se tivesse sido derrotada, como se atravessá-los na saída fosse mais difícil do que ao entrar. Suas mãos estavam menos ensanguentadas do que costumavam ficar ao fim de cada batalha. E seus lábios estavam secos; o vermelho tênue que apresentavam era de sua própria cor natural. — Essa foi rápida! O que houve, Laurient? As vítimas de hoje não eram tão divertidas para brincar? — disse Galand. — Não vem… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — "Era uma vez um camponês dotado de um dom inestimável. Seu nome era Junni. Ele amava pintar, principalmente em retratar a natureza em seus quadros. Manipulava as cores como um maestro conduzia uma orquestra, harmonizando tons com uma precisão que transformava telas em sinfonias visuais. Mas não apenas isso, em seu vilarejo isolado nas montanhas, ele transformava o sofrimento em alívio. O simples ato de mencionar que estava sentindo dor nas costas, perto do garoto, fazia com que ela desaparecesse.… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Talvez eu tenha sido rude com a Laurient ao deixá-la partir sozinha. Ela pôde ter pensado que eu não prezo por sua companhia. Devia tê-la escutado antes. Uma noite sem a Laurient... Mas eu precisava de um lugar para descansar a mente. Eu só queria esquecer tudo e viver em paz. Assistir ao belo céu estrelado, deitado na clareira desta floresta. Quando foi a última vez que parei para apreciar o frescor da brisa noturna? É tão aconchegante. Poder voltar para casa pela trilha de um córrego, temendo o… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Dia 21, Osterah. Eu vi o antebraço esquerdo de Rounn escurecer antes mesmo que ele percebesse. O corte do machado foi preciso… mas ele era só mais uma marionete, quem se importaria com sua saúde em uma realidade como a nossa? A infecção estava se espalhando. Quando o sugeri ir para a enfermaria (uma palavra bonita para um lugar onde mais se morre do que se cura), parecia nem me escutar. — Rounn! Ele estava sentado de costas para a parede. Sua mão repousava no joelho, perceptivelmente… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Dia 15, Osterah. Graças a Sornenm, posso enfim consumir a carne fresca de soldados, e ainda sem ser perturbada. Isso sim é sangue de qualidade. Já posso sentir meus músculos crescerem a cada dia. A minha força está voltando. O motivo para tudo isso é que acabaram os experimentos de laboratório. Algumas semanas atrás, fizeram testes estatísticos, analisando nossas habilidades físicas, mentais e morfológicas. Desde então, estamos lutando na arena. Ela fica no meio do Coliseu, e, quando a vi… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Acordei com o som de passos pesados rugindo pelo corredor. Dois guardas entraram na cela, suas expressões estavam tão impassíveis quanto máscaras. Antes que eu pudesse reagir, um deles agarrou meu braço e me deixou de pé, enquanto o outro amarrava mais correntes em torno dos meus pulsos. “Qualquer esforço será inútil. Se não forem eles, será a mácula que irá me impedir.” Levaram-me até a sala de cirurgia. O cheiro metálico era nauseante, uma mistura de sangue e produtos… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Dia 9, Arsorah.O metal se tornava cada vez mais pesado, um fardo o qual me acompanhava muito antes dessas correntes. Como se pertencesse à minha essência, ou até mesmo como se fosse uma extensão do meu próprio corpo. Prendiam meus pulsos com força, rangendo com o movimento das minhas mãos. Os guardas me puxavam como um animal de carga, enquanto os archotes iluminavam o caminho como uma viseira, guiando-me para um fatídico destino. Havia escutado histórias sobre o Coliseu pelo caminho, mas nada… 50,1 K Palavras • Ongoing

por the_strife — Dia 32, Arsorah.No dia seguinte, acordei em casa com o corpo dolorido e o dedo anelar inchado. Havia um caldo recentemente cozido em cima da mesa, assim como massas e frutas. Minha tia devia tê-lo feito e saído mais cedo. Após agradecer a refeição, fui ao campo de cultura voltar ao trabalho, como em todas as manhãs. Estava arando a terra ao lado do cercado das lumplumas. O calor do sol era intenso, senti o suor escorrendo pelo meu corpo, mas as roupas não estavam visualmente molhadas. Fitei-me… 50,1 K Palavras • Ongoing