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Conto | Loucura no Mediterrâneo (3)
O dia que se seguiu ao ataque foi um poço de silêncio. A tripulação, fraturada e assustada, movia-se pelo navio como fantasmas, cada homem um prisioneiro em sua própria ilha de medo. Ithobaal, trancado no depósito de velas, alternava entre gritos de fúria e um silêncio catatônico que era quase mais perturbador. Malek não saía de sua rede, e aqueles que passavam por perto juravam ouvir o zumbido baixo de uma prece incessante. A loucura não havia se dissipado; apenas se recolhera para as…- 192,3 K • Ongoing
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Conto | Loucura no Mediterrâneo (2)
A noite que se seguiu ao grito de Ithobaal foi diferente. O medo, agora nomeado e ridicularizado, não desapareceu com o nascer do sol. Pelo contrário, ele se infiltrou na rotina da tripulação, um veneno silencioso. Os homens trabalhavam em silêncio, os olhos se movendo com uma rapidez nervosa, cada sombra alongada pelo sol poente, cada rangido da madeira, um motivo para sobressalto. As risadas haviam cessado. O silêncio opressivo da calmaria agora era preenchido por uma desconfiança mútua. Eles…- 192,3 K • Ongoing
A ameaça final pairou no ar, mais pesada que a própria magia que os esmagava. O Sátiro esperava, deliciando-se com o silêncio, esperando ouvir as palavras de traição que seriam sua verdadeira recompensa. — Aceitem… Gah- Digam- Digam que aceitam — Theo pediu, o rosto pressionado contra a terra, os olhos se erguendo para seu povo que o encarava, paralisado pelo terror. Seria essa a única saída? O sacrifício de seu líder, manchado pela covardia de todos? O grupo estava preso entre a…- 192,3 K • Ongoing
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Conto | A Recompensa do Sátiro (3)
O santuário do Sátiro era um lugar de paz enganosa. Por horas, o grupo se permitiu a frágil ilusão da segurança. O cheiro de carne de urso assando na fogueira era um perfume de vitória, e o som das crianças rindo pela primeira vez em semanas era uma melodia mais doce que qualquer canção de lira. Eles haviam sangrado, mas haviam sobrevivido. Haviam provado a si mesmos que a liberdade era possível. No entanto, para alguns, o banquete foi um evento sombrio. O alívio de terem o estômago cheio…- 192,3 K • Ongoing
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Conto | A Recompensa do Sátiro (2)
A floresta do Sátiro era um mundo à parte. Nos primeiros momentos, a mudança foi um alívio. O ar parecia mais fresco, a luz do sol, antes um inimigo implacável, agora era filtrada por uma copa densa de folhas de carvalho e pinho, pintando o chão da floresta com manchas douradas e dançantes. O silêncio da fome foi substituído pelo farfalhar das folhas, pelo canto de pássaros que eles não reconheciam e pelo som constante e antinatural dos cascos do Sátiro na terra fofa. Ele se movia à frente,…- 192,3 K • Ongoing
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Conto | A Recompensa do Sátiro (1)
A liberdade tinha o gosto de poeira e o som do choro abafado de uma criança faminta. Faziam semanas desde que haviam deixado a cicatriz na terra que fora sua prisão, e a euforia daquela primeira noite de sangue e triunfo era agora uma memória distante e amarga. A primeira semana de liberdade foi movida a adrenalina e ódio. A segunda, a uma esperança obstinada. A terceira começou com o silêncio da fome. O êxodo que se arrastava pelas florestas da Calcídica não era um povo, mas o…- 192,3 K • Ongoing

Esta constituição revoga todas as disposições anteriores – CIL/2025 DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1 – A distribuição dos benefícios para autores e tradutores serão outorgados alternadamente, mês a mês. Art. 2 – Os meses ímpares terão foco nos tradutores e os pares nos autores. Parágrafo único: são meses ímpares “Janeiro, Março, Maio, Julho, Setembro, Novembro”; são meses pares “Fevereiro, Abril, Junho, Agosto, Outubro, Dezembro” Art.…
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Capítulo XXVIII (28) - Barril!
— Barril! — gritei, com um sorriso satisfeito no rosto, e a carta do cavaleiro de paus na mão. O chão tremeu e se abriu. Terra, raízes e poeira voaram pelo ar quando um objeto metálico e cilíndrico saiu da fenda no chão. O objeto soltou um gás branco pela sua parte de cima, e em um estrondo, explodiu no ar. A explosão teve a força de um trovão. Por um instante, uma luz branca intensa iluminou a clareira, semelhante à luz do dia. E em seguida, a onda de choque junto com o…- 43,0 K • Ongoing
O golpe veio de cima, como um martelo enfurecido. O punho brilhante de Hua Yuling Jin colidiu contra o meu antebraço, e a dor explodiu de imediato, um impacto que reverberou até o ombro. Meus pés afundaram na terra batida, e deixaram marcas profundas. Então é isso… Sorri, apesar da dor. Era como se o tempo estivesse parado, com Jin flutuante acima de mim, e o meu braço lutando para não ceder ao impacto. Senti o chão rachar, e a força sendo deslocada para a minha perna. Aquele…- 43,0 K • Ongoing
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Capítulo XVI (16) - Vila Abandonada
Continuei o caminho, o corredor começava a ficar mais estreito, e a inclinação mais acentuada. Lentamente, o vapor da caverna anterior se dissipou, e a aparência do túnel começou a mudar. As paredes de pedra deram lugar a vigas de madeira, quase apodrecida. Eu tinha a impressão de que, a qualquer momento, tudo poderia desabar. — Quem era ele? — questionei para Lefkó, enrolada no meu pescoço. Eu me referia ao homem do lago, o mesmo que ela havia devorado momentos antes. — Parece que…- 43,0 K • Ongoing
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