70 Resultados na categoria ‘Ceifadores e Aberrações’
- História
Ceifadores e Aberrações
Em um mundo onde as duas maiores forças são ceifadores e aberrações e a liberdade é um sonho distante, encoberto pela opressão e alimentado pela esperança, sempre dividindo espaço com o desespero, a coragem, o medo, a barbárie e a honra, emergem figuras que desafiam essa dualidade, expondo o melhor e o pior da humanidade. Em uma narrativa eletrizante, testemunhe o caos das verdades estabelecidas se estilhaçando e as reviravoltas e surpresas se acumulando.- 1,2 K • maio 14, '25
- 1,4 K • maio 24, '25
- 1,3 K • jun 19, '25
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Capítulo 1 - A Fortaleza e o Invasor
A torre do maquinário era um edifício no leste da fortaleza de Astaroth. Exibia seus cinco metros de altura enquanto ressoava o barulhento e velho som de engrenagens e metal somado ao odor de óleo queimado. Seus blocos feitos de pedras compunham a base e o topo era adornado com desenhos de mármore e madeira. Um grande arco formava a única entrada para a torre onde os escravos, vestindo trapos e fedendo a carvão e poeira, entravam levando consigo uma pedra alaranjada e saíam com potes cheios de uma…- 92,9 K • Ongoing
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Capítulo 2 - A Escrava
Anayê havia acordado para mais um dia. Ao fitar a fila para a ração da manhã, ponderou se algum dia teria uma refeição gostosa. Eles serviam uma sopa com gosto de terra e ai de quem reclamasse. Ela sentou-se numa das muitas rodas de escravos que se formavam no pátio da refeição, mas, como sempre, não conseguiu conversar com ninguém. Nenhum escravo queria se sujeitar a ser visto conversando e levar uma surra. Eles preferiam obedecer do que arriscar. Muitas vezes, Anayê desejava…- 92,9 K • Ongoing
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Capítulo 3 - Garoto Estúpido
Primeiro Boyak achou estar sonhando. Grama sob os pés descalços, raios tranquilos de sol sob a cabeça, a vista do povoado de cima da colina. Mas o cheiro de hortelã foi quem denunciou a lembrança. Ele estava sentado no chão com as pernas cruzadas, as calças dobradas até o joelho e uma camisa de mangas curtas. Ao seu lado, repousado em uma cadeira de balanço de madeira, um velho com grandes sobrancelhas mastigava uma folha de hortelã. — Você não tem noção do que…- 92,9 K • Ongoing
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Capítulo 4 - Velhos e Tolos
Anayê seguia Boyak a certa distância. Observava de forma desconfiada enquanto ele cantarolava uma melodia suave. Ele pode estar me levando para outra armadilha, pensou analisando o seu perfil. Cabelos brancos, capa vermelha e botas, nunca vi alguém vestido assim. Nem mesmo os generais de Astaroth. Ela só continuava em seu encalço por causa disso. Ele também não tem insígnia de subordinação, nem a runa de propriedade ou a marca de servo. Então quem é esse cara? Na fortaleza, ela ouvira…- 92,9 K • Ongoing
- Eles seguiram por muito tempo em silêncio. Até ali, Anayê só tinha visto devastação. Árvores, solo e plantas mortas. Nenhum animal ou réptil. Nenhum sinal de vida. Os galhos de algumas árvores lembravam garras afiadas e foices curvadas. — Toda essa devastação foi causada por Astaroth e seus seguidores — Boyak finalmente quebrou o silêncio vendo o seu olhar perdido. — Os asseclas de Astaroth não sabem quando parar. Continuam sugando os recursos da natureza até que tudo se torna uma…
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Capítulo 6 - Farejador
Boyak agiu mais rápido e conseguiu frustrar a fera com um soco, mas sabia que aquilo ainda não deteria a criatura. Mandaram um farejador. Humpf! Tão previsível. Sacou seu frasco e bebeu um pouco do fluido rapidamente. O estoque está acabando, ele pensou vendo que o líquido já não ocupava nem a metade do frasco. Vou ter que ser preciso. — Ei! — gritou para Anayê. — Você está bem? Antes que ela respondesse, uma bola de energia roxa saiu da boca do monstro e acertou o distraído…- 92,9 K • Ongoing
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Capítulo 7 - O Louco e o Ideal
O platô estava ficando para trás. A carroça avançava acompanhada do som dos cascos e da respiração do animal. — Esse troço não anda mais rápido? — indagou Anayê. A sua frente, a estrada era como o piche tirado de algumas rochas. Ao seu redor, as árvores haviam se transformado em pescoços compridos e garras afiadas, e de vez em quando, pensava ter visto alguns olhos pequeninos espiando. — O cavalo está cansado — Boyak respondeu. — Andamos o dia inteiro e ele não teve…- 92,9 K • Ongoing
- Os olhos de Thayala passavam de uma aberração à outra. As peles esverdeadas começavam a se destacar com o brilho da lua recém-chegada aos céus. No entanto, embora seu olhar estivesse nos monstros, sua mente focava em uma preocupação diferente. — Boyak! — ela vociferou. — Dê o fora daqui com Anayê! Vá direto para as colinas! Um berro soou vindo da aberração em sua frente. Ela se esquivou com um salto elegante. O ceifador cerrou os punhos. — Eu não… — Cale essa…
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Capítulo 32 - O Invocador
Naquele descampado iluminado pela lua, o semblante zombeteiro de Ziron ficou evidente. Um manto azulado coberto por inscrições cobria-lhe desde os ombros até os pés. Segurava um cetro de madeira, também recheado de escritos. Boyak se sentiu um pouco estúpido por não ter desconfiado desde o começo, mas devia a sua “falha” a seu estado atual. Talvez se estivesse em seu normal, teria percebido a verdadeira natureza do cocheiro. — Pelo seus olhos, vejo que me descobriu finalmente — disse…- 92,9 K • Ongoing
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