Capítulo 31: A Paz Antes Da Tempestade

[Leitores, por favor após lerem o capítulo, comentem. Eu preciso dessa colaboração para melhorar. E sim, eu sei que está meio tarde para isso, é que eu sou meio burro igual o nosso protagonista]

Yuki finalmente tem sua Marca Ônix completamente ativa graças ao discurso de seu avô. Que não consegue esconder seu sorriso ao ver seu neto se libertar do seu último grilhão. Mas o momento de alegria deve ficar de lado.

— Vamos… Você precisa de equipamentos.

— Não, eu não vou precisar de uma armadura.

— Eu te falei, sua confiança é a sua fraqueza. — O Mestre ataca seu aprendiz com um ataque poderoso, com um ser de aparência Draconiana surgindo atrás dele, o defendendo.

— Eu sempre tive uma voz na minha mente, uma que só estava presente comigo quando em combate. Era você, Pendragon?

— (A sua Invocação Evoluiu? Não, isso é outra coisa). — Pensava o Apóstolo enquanto se ataca seu neto das mais diversas formas, apenas para ser barrado pelo “espírito”.

Em sua mente, o jovem ouviu uma palavra — Trace… — Pendragon se desfez em Energia Espiritual, se moldando na forma de um par de Manoplas e Botas de aparência Draconiana robustas e pesadas.

— Esse é o seu Despertador. Mas por que o dragão? Isso… (Isso não estava nos planos da minha Deusa)?

— Vovô, eu tô cansado de conversar.

— Você ainda não está pronto seu idiota!

— Eu tenho que ir ver as garotas. Com certeza elas estão preocupadas com o meu sumiço.

— EU DISSE NÃO! — O jovem sai de dentro do Templo tranquilamente, ignorando seu avô enquanto invocando pela primeira vez, asas físicas que no puro intuito o faz voar, voltando para sua casa. Sem saber que Æon estava esperando ele sair para surgir para seu Apóstolo.

A Deusa da Luz se materializa com a aparência de uma jovem adulta de longos cabelos brancos e olhos dourados usando vestes douradas semi transparentes. — Bom dia minha criança.

O Ancião se ajoelha perante sua Deusa. Que abraça seu Apóstolo como uma mãe abraça seu filho.

— Me desculpe, eu cometi algum erro, ele não se tornou o…

— Não se preocupe, as mudanças da narrativa desse universo são na verdade um bom sinal.

Enquanto isso, Yuki chega em casa. Batendo na sua própria porta. Que logo é aberta por Aya, que abraça o seu irmão, a abraçando de volta, com Rekka, Kay e Amy vindo até ele logo depois, felizes por sua volta.

— Eu voltei… — O jovem chora e soluça a cada palavra dita, da frase. — Vocês não sabem pelo que tive que passar…

— Entra, se acalma e conta o que aconteceu.

Yuki resume tudo o que aconteceu consigo durante o seu sumiço: Sobre seu cativeiro em um local onde não tinha acesso aos seus poderes; Sua conversa estranha com Pendragon; Sua experiência estranha no Mundo Espiritual; E o seu breve treinamento com seu avô.

— E você está bem depois disso tudo?

— Acho que sim. Mas só de estar aqui eu já estou melhor. Vocês não sabem, o quanto eu senti falta de vocês? — As garotas abraçam o jovem, que volta a chorar — Obrigado, de verdade. Eu… Eu vou pro meu quarto. Eu preciso… — Yuki desmaia, com o seu nariz escorrendo sangue.

Horas depois ele acorda em sua cama, com Rekka, Kay e Amy deitadas junto com ele. Sendo este capaz de ver as linhas que unem seu destino ao das três garotas, o fazendo ter um pequeno ataque de pânico. Mas ele se acalma ao sentir o toque das garotas, com ele saindo da cama, se sentando no chão.

Horas após, Yuki está sentado, enquanto as garotas estão deitadas na cama totalmente cansadas.

— Eu posso fazer um pedido pra vocês? Se eu mudar demais vocês podem me parar?

As garotas ficam em silêncio por um tempo, com o silêncio desaparecendo no momento em que Rekka sai da cama se ajoelhando na frente de seu amado.— Yuki, você se preocupa demais com o futuro. E por isso acaba ignorando o presente.

— Eu não consigo ficar 5 minutos sem receber uma lição de moral, não é. Rekka, Kay, Amy. Eu estou tão feliz por ter vocês comigo.

— Acho que o destino nos uniu. — Pensou em voz alta a garota de cabelos esmeralda fazendo Yuki começar a ter outro ataque de ansiedade, até que as garotas o tocam. Fazendo isso parar.

— Vocês podem ouvir um desejo egoísta meu? Isso inclui você, Diretora. — Gritou o jovem olhando para uma das câmeras escondidas do quarto.

Recebendo uma ligação na hora, com a diretora Emily Asheville o mandando falar o que ele quer.

— Amanhã eu vou lutar contra o Imperador e eu tenho alguns desejos. Afinal eu não sei se vou sobreviver. Diretora, eu quero que a minha luta seja no Estádio central, e que as pessoas possam assistir a luta. Se for pra Terra ser destruído, ou tomada, que as pessoas saibam quem fez isso. Rekka, sei que você deixou essa vida, mas teria como você cantar uma última vez. Não só pra mim, mas no Estádio. — A cantora dá uma pequena risada, que dá coragem ao seu amado, que se levanta, olhando para a cama, onde Kay está deitada toda encolhida, olhando para a parede do quarto. — Kay, eu quero que você não presencie a minha luta com o seu pai.

— Está bem… Essa história já perdeu a graça pra mim. — Afirmou a garota ao notar uma mecha do cabelo de Yuki se tornar violeta.

— Que bom. Eu não vou morrer amanhã. Eu ainda tenho que ver meus filhos nascerem, não é, Kay.

— (Ele sabe que eu tô grávida? É por isso que ele não quer que eu lute?)

— Três Catarrentinhos Divinos. Você praticamente não sabe se cuidar, imagine cuidar de três crianças? — brincou Amy, deixando a garota de cabelos negros enraivecida.

— Para com isso Amy, o Yuki vai ser um ótimo pai!

— Tá bom, FanGirl.

Amy e Rekka continuam a discutir, com Yuki finalmente notando que Kay estava estranha. Mas ele acaba a deixando consigo mesma, indo até a dupla para tentar parar a discussão, o que deixa as duas agora com raiva dele, raiva essa que as une para o punir por seu atrevimento. O que estranhamente deixa Kay melhor.

Já é noite, e a Diretora Emily Asheville liga confirmando que o Estádio poderá ser usado para o Show de Rekka e a luta de Yuki contra o Imperador. Mas ela não é atendida pois Yuki está dormindo junto de suas Rainhas em um quarto todo bagunçado.