Naquele dia, no Vazio da Criação, eu não sabia quais eram suas intenções. E muito menos que naquele momento, nós mudamos por completo o destino do Universo.

    Você foi o vencedor. Não existiam mais Deuses, somente você e eu, uma criança, uma criança que decidiu entregar o poder absoluto, o direito de escolher como seria a nova encarnação do universo, pouco antes de cravar sua espada em seu peito.

    Foi isso o que você fez… Irmão.

    Milênios após a criação, em um planeta simplório uma criança nasceu possuindo o “Poder de Curar”. Essa criança cresceu e se tornou um santo, vagando pelo mundo curando feridos e doentes. Até que em sua morte aos 150 anos, ao invés de um cadáver, seu corpo se transformou em poeira.

    Mas com o passar dos milênios a história de um homem santo se tornou uma lenda. 

    Até que milhares de anos depois novas pessoas com poderes nasceram. Mas seus poderes, diferente dos do homem das lendas, só causavam destruição e morte. O que levou os líderes do mundo a transformar uma ilha desértica em uma grande prisão disfarçada na forma de 4 Cidades ou Sessões, Cordun América, Cordun Európa, Cordun Oceania e Cordun Ásia.

    Com cada Sessão da ilha habilitada por pessoas de cada continente correspondente, elas os bebês junto de suas famílias criavam raízes no local, com algumas das crianças de origem humilde sendo usadas para desenvolver uma “cura”.

    E foi assim, por mais 150 anos, até que em um orfanato em Cordun América, um incêndio acontece com apenas duas crianças sobrevivendo Aya e Bruce, duas crianças de cabelos cinzentos que fogem por uma floresta em direção a Cordun Ásia, pois Bruce, o mais entre os dois. Sabia que caso algum adulto os encontrasse. Ele iria os separar.

    Mas essa história não importa por agora, o importante é que os dois ficaram juntos. Aya e Bruce tem que ficar juntos.

    Um ano antes

    Segunda-feira, 14 de fevereiro de 2251

    Bruce dormiu em seu quarto, enquanto Aya, agora uma jovem de longos cabelos cinzentos e olhos azuis, cozinhou no térreo.

    Ao olhar para o relógio, ela notou que já eram 08:43 e correu para o quarto do jovem no segundo andar para acordá-lo.

    — Yuki… — gritava repetidamente a garota, batendo na porta. Ela deu um suspiro e decidiu fazer algo que seu irmão não ia gostar. — Bruce!

    — Eu já disse para não me chamar assim — exclamou Yuki, pulando da cama. Ele abriu os olhos de cores diferentes, um vermelho e um azul, e correu para se vestir.

    Ao abrir a porta do quarto, ele viu a garotinha descendo as escadas, indo até ele e lhe dando um beijo na bochecha.

    No térreo, ele correu em direção à cozinha, onde tomou seu café da manhã em menos de 5 minutos.

    Indo para o banheiro, ele escovou os dentes com uma mão, enquanto arrumava o cabelo com a outra.

    Ao se ver pronto, ele colocou um colar com um pingente em forma de um par de asas cruzadas, sendo uma angelical e a outra demoníaca, e um relógio de forma invertida no braço esquerdo.

    Terminando de se arrumar, ele correu para a porta da casa, pegou seus sapatos e se sentou em um dos degraus da escada para colocá-los, amarrando o blazer do uniforme do colégio na cintura.

    — Já vou indo, baixinha — disse Yuki ao colocar a mochila nas costas e olhar para sua irmã, que estava na sala de estar. — Se cuida!

    — Você também, Grandão.

    O jovem deu um longo suspiro, saiu pela porta da casa e subiu no skate logo depois de sair pelo portão da frente.

    — ♦♦♦ —

    Após alguns minutos, Yuki chegou aos arredores do Colégio Asheville a tempo de se encontrar com uma amiga que estava perto da entrada, andando de forma desanimada.

    — Aoi-chan! — Yuki se segurou em sua amiga, parando na hora. — Como vai a cantora de azul, mais mal agenciada do mundo?

    — Engraçadinho como sempre. Você quer ajuda? — perguntou a garota, estendendo a mão. Yuki tirou a mochila e a entregou para ela.

    Retirando o blazer da cintura e colocando-o de volta, Yuki pegou a mochila. 

    — Valeu. E então, o que você vai fazer depois do trabalho?

    — Ensaio e dormir. Não sabia por que, mas havia mais pessoas no restaurante durante o período escolar do que nas férias.

    — Vamos ver… Um monte de adolescentes cansados saindo do colégio, o restaurante ficava perto da área das escolas, sem falar nas funcionárias bonitas.

    — Igual a dinheiro fácil.

    — Na minha concepção, sim, se fosse dono de um restaurante.

    — Fala isso como se não fosse dono de um.

    A dupla riu, e a garota notou que os olhos de Yuki estavam ambos azuis. — Yuki?

    — Sim, senhorita.

    — Por acaso está tentando me reconquistar?

    — Me desculpe, mas no momento não estava procurando uma namorada.

    — “Que pena” — pensou Aoi enquanto se separava de seu colega, que andava em direção aos fundos do colégio.

    Ele escondeu o skate em um arbusto e correu para o interior do colégio, indo o mais rápido possível em direção à sala de aula, já que os corredores estavam ficando cada vez mais vazios. Ele chegou a tempo de evitar uma bronca logo no primeiro dia.

    Enquanto Yuki estava para começar suas aulas, uma pessoa que ele estava destinado a conhecer estava em apuros.

    — ♦♦♦ —

    No vazio do espaço, uma pequena espaçonave fugia de outras duas naves iguais e de uma gigantesca que atirava contra ela. As naves inimigas chegavam perto o suficiente para se comunicar.

    — Desligue os motores e se renda. Não queremos usar a força.

    — Princesa, você não precisava fugir.

    A piloto ativou um dispositivo em sua nave, que a fez desaparecer, aparecendo minutos depois na órbita da Lua da Terra, onde, com o passar das horas, todos os sistemas se desativaram, fazendo o piloto ser lançado em direção à Terra dentro de uma cápsula de escape.

    — ♦♦♦ —

    No colégio, Yuki arrumava sua mochila para voltar para casa. Se encontrando com sua colega, se juntando à ela, mas eles acabam se separaram no momento em que ele recebeu uma ligação.

    — Bruce falando.

    — Temos uma ocorrência para você. Um meteoro está vindo em direção a Cordun Europa — dizia uma voz feminina, enquanto o jovem olhava para cima, não vendo o tal meteoro.

    — Certo, onde ele vai cair?

    — Praia Sudeste, Sessão Europeia. A equipe local já estava evacuando a área.

    — Está bem, eu estou indo. — Yuki desligou a ligação, fechou os olhos e desapareceu dos arredores do colégio, aparecendo em seu quarto. Deixou a mochila e o skate lá.

    Yuki então abriu a galeria do celular, procurando uma foto da praia em questão. Ao encontrá-la, ele fechou os olhos novamente, se concentrando, e apareceu nas margens da praia. — “Saco, eu odeio areia!”

    — Reclamão como sempre! — exclamou um adolescente de cabelos e olhos castanhos usando um uniforme semelhante ao de Yuki, ao se aproximar. — Chegou rápido, Bruce.

    — Lendo mentes alheias como sempre, Henry.

    — Como você estava? E a Aya?

    — Baixinha, fofa e chata; como sempre. Então, você é o líder da equipe de evacuação?

    — Não somente isso, mas Capitão do Esquadrão dos Gears Europeus! Estava surpreso de você estar aqui; pensei que fosse proibido de usar seus poderes.

    — E por acaso o governo respeitava suas próprias leis.

    — Touché! O meteoro já estava chegando, não sabia como iria parar essa coisa. Mas já evacuamos todos os civis da área. — Henry deixou a praia, desejando boa sorte ao colega.

    — “Meteoro? Isso tá mais pra meteorito.” pensou o jovem no momento em que notou que não houve nenhuma uma mudança drástica no ambiente a volta, mesmo se ele não estivesse ali o “meteoro” somente cairia no mar.

    Mas ele deu um sorriso sínico, tirou os sapatos e foi em direção à água, parando onde a areia estava mais instável, pegando impulso para pular em direção ao meteoro.

    Preparando um soco para destruí-lo, mas quando estava prestes a destruí-lo, ele notou que na verdade era uma espécie de cápsula. E dentro dele um ser humanoide ainda vivo. Ele então destruiu a parte externa da cápsula, o que criou uma explosão que destruiu qualquer vestígio, com os poucos caindo em direção ao mar.

    Segurando no ser, ele nota que ele parece não ser humano. Pelo menos suas roupas, que se pareciam com uma armadura negra.

    Ele então fechou seus olhos, se concentrou e gritou: — Venha a mim, Dragão Imperador do Fogo, Pendragon! — fazendo uma marca em forma de rosa-dos-ventos com quatro pontas brilhar em suas costas.

    Fazendo um dragão de 15 metros de asa a asa e 25 metros da cabeça ao fim da cauda se materializar no ar, com Yuki pousando em suas costas enquanto segurava o ser em seus braços.

    — Vamos para casa, Pendragon. “Não sei o que você é, mas não vou deixar você cair nas mãos do Exército.”

    — ♦♦♦ —

    Após alguns minutos de voo, o jovem chegou à sua casa, pulando do dragão por não haver espaço para ele pousar.

    Invocando um par de asas de aparência dracônica para ajudar a pousar, ele levou o piloto para dentro.

    Ao colocá-lo sobre o sofá, Yuki decidiu subir para seu quarto, trocando de roupa para uma camisa polo vermelha e uma calça de moletom preta. Observou uma maleta prateada dentro do armário, decidindo não mexer nela.

    Voltando para a sala, Yuki não encontrou o ser, apenas suas roupas, o que o deixou preocupado. Procurou pelo resto da casa e ouviu um som vindo da cozinha.

    Ao entrar no cômodo, viu uma garota de pele pálida e corpo digno de uma modelo, com longos cabelos violeta puxados para o rosa, totalmente nua, exceto por um bracelete no braço. Ele ficou boquiaberto enquanto ela mexia na geladeira.

    Fez um barulho para chamar sua atenção, finalmente a vendo de frente. Seus olhos eram azuis, e ela tinha uma gema da mesma cor de seus cabelos saindo do meio do peito, o que fez seu coração disparar por um momento.

    A garota se aproximou do jovem com uma expressão gentil, encostando a testa na dele e se afastando após alguns segundos.

    — É um prazer te conhecer, Bruce. Obrigado por ter me salvado. Eu me chamo… Yuka… Sim, Yuka.

    Yuki se recompôs, deu um tapa no próprio rosto e virou-se para não olhar para a garota. — Primeiro, o que você é? Segundo, como você sabe meu nome? E terceiro, tem como você se vestir de novo?

    Yuka deu uma pequena risada, tocando no bracelete, fazendo o traje que estava na sala se desfazer em um pó negro que foi atraído para seu corpo, tomando a forma da roupa que o jovem estava usando.

    — Bem melhor…

    — Eu me chamo Yuka Mitsu-Lock e sou uma Onixyai.

    — Certo, você aprendeu a minha língua e o meu nome através do toque. Estou certo?

    — Exatamente, era estranho você não estar nervoso.

    — “Quem disse?” Eu vivia em uma ilha isolada no meio do oceano e era vigiado 24 horas por dia. Então, um alienígena era só mais uma maluquice na minha vida.

    — Você era interessante.

    — Então, por que você veio para a Terra?

    — Isso era complicado…

    Nesse momento, a porta da frente da casa foi destruída por um homem de mais de 2 metros de altura, usando uma armadura tecnológica que se assemelhava às da Idade Média. Ele falava em uma língua que o jovem não conseguia entender, enquanto Yuka respondia na mesma língua de forma raivosa.

    — Me desculpe por te envolver nisso — a garota abraçou o jovem, com seus olhos e cabelos brilhando intensamente, enquanto seus corpos eram envolvidos em uma esfera de energia que desapareceu da sala, surgindo novamente a poucos metros da casa. — Sem energia… — Foram as últimas palavras da garota antes de desmaiar nos braços do garoto.

    — Meu Deus… Por que eu me meto nessas furadas? — Vendo-se em uma situação fora do normal, Yuki decidiu se teleportar, aparecendo em uma praça em construção. Ele escondeu Yuka atrás de uma árvore nos arredores do local.

    — Me desculpe por te envolver. — Yuki começou a rir, deixando Yuka confusa.

    — Eu é que fui idiota, me metendo onde não fui chamado. Mas eu não poderia deixar o governo colocar as mãos em você.

    — Obrigado.

    A dupla ficou escondida por um tempo para que a garota recuperasse sua energia. — Agora que eu notei uma coisa, você não entende quando eu falo na minha língua natal. Então eu vou te dar esse conhecimento.

    Yuka aproximou sua testa mais uma vez da de Yuki, mas dessa vez ela não aprendeu; ela o ensinou.

    — Achei vocês! — gritou o soldado de mais cedo ao tentar atacar a dupla, que estava em transe.

    O jovem de cabelos negros, porém, teve reflexos rápidos o suficiente para usar um movimento de Aikido e desviar o golpe do inimigo, colocando a garota, que ainda estava fraca, encostada atrás de uma pedra.

    Ele se afastou, se alongou e entrou na postura Kumite Dachi, fazendo um sinal com a mão. Chamou seu inimigo com um sorriso confiante no rosto, que correu em sua direção com o peito inclinado para baixo e braços abertos à frente do corpo.

    Ao chegar perto do jovem, ele desviou para o lado, deu um chute na lateral do peitoral da armadura e voltou à postura, desferindo então um golpe com a palma aberta que empurrou o homem em direção a uma árvore.

    O inimigo então sacou uma arma de energia e começou a disparar em direção ao jovem, que desviou dos tiros de energia sem problema, teleportando-se para cima do inimigo e desferindo um soco que amassou seu capacete.

    O soldado retirou o capacete, revelando um rosto com cabelo curto e ruivo, olhos azuis e uma expressão de poucos amigos. Ele se preparou para atacar novamente Yuki.

    Mas os dois foram interrompidos por um segundo homem de armadura, mais pomposa e diferente da outra. Este retirou seu capacete, revelando um rosto maduro marcado por uma cicatriz em forma de V que descia dos olhos até o queixo, olhos dourados e cabelos loiros.

    — Eu falei para não feri-la, Tenente Wedge.

    — General Straga, me desculpe.

    — Volte para a nave. Eu cuido do Terráqueo. — O general olhou de forma ameaçadora para seu subordinado, que obedeceu e foi teleportado para a nave deles, que estava em órbita. — Princesa, eu lhe peço mais uma vez que…

    — Eu não vou voltar, Straga! Não vou deixar meu pai me controlar de novo!

    — Então você não me deixa escolha.

    — Ei, vocês dois! Acho que vocês se esqueceram de mim. — disse Yuki ao pular na frente de Yuka.

    — Não se intrometa, Terráqueo imundo!

    — Se você quiser levá-la, terá que passar por mim primeiro.

    O jovem tentou se impor de forma confiante e arrogante, o que fez o General sorrir, ativando então a proteção de cabeça de sua armadura que deixou seu sorriso arrogante à mostra.

    Enquanto o olho azul de Yuki se tornou vermelho, ele disse: — Vamos dançar, velhote.

    Straga invocou um par de asas de aparência demoníaca e começou a flutuar, com suas mãos começando a brilhar. — Molniya!

    Dos céus começaram a cair raios em direção a Yuki, que desviou deles dando cambalhotas e fazendo capoeira. — Ei, Pendragon, pisa nele.

    Uma das patas dianteiras do dragão do jovem foi invocada sobre o inimigo, que parou de atacar para segurar o ataque do dragão, ou seria esmagado.

    Isso deu abertura para o jovem se aproximar, começando a dar uma sequência de jabs na cabeça desprotegida de seu inimigo, com sua mão esquerda começando a pegar fogo. — El Fuego!

    O jovem deu um poderoso soco que nocauteou seu inimigo, emendando uma imobilização de judô em Straga.

    — Pendragon! Acaba com ele. — O jovem invocou agora a cabeça de seu dragão, que puxou o inimigo pelo outro braço, fazendo a armadura do braço esquerdo se soltar e ficar com o jovem enquanto a Besta Espiritual tentou mastigar o inimigo.

    Não conseguindo por causa da armadura, Straga se libertou ao explodir a cabeça de Pendragon como uma bomba de energia, desativando a invocação.

    Isso causou uma breve dor de cabeça em Yuki. — Seu desgraçado! Não importa… Vou ficar com isso agora. Pra compensar. — brincou o jovem ao colocar seu braço dentro do pedaço de armadura, que se modificou para se encaixar ao seu braço. — Ficou bem melhor em mim do que em você.

    Straga sorriu, desativando o sistema que permitia movimentar essa parte específica da armadura. O peso real da armadura foi revelado, impedindo o jovem de se mover ou tirar a armadura de braço.

    — Se todos os humanos são inocentes como você, não me admira que não estejam em extinção — o inimigo agarrou a cabeça de Yuki, estendendo a outra para cima. — Naka… — raios começaram a ser atraídos para Straga… — ZANIYE!

    Os raios foram amplificados pelo poder de Straga e descarregados diretamente na cabeça de Yuki, fazendo-o ser torturado por cerca de meia hora.

    Enquanto Yuka gritava com todas as suas forças, pedindo que ele parasse. O sadismo do General só foi saciado quando o jovem não demonstrou nenhum sinal de vida.

    Yuki então caiu ao chão, e o General foi em direção à Princesa, pelo menos até que os dois ouviram vozes e flashes de celular.

    Duas pessoas estavam observando o show de luzes criado pelos raios e tirando fotos do General. Isso o irritou, e ele lançou um ataque em direção a eles. Mas o ataque foi impedido por Pendragon, que as defende.

    — Saiam daqui! — gritou o dragão, fazendo as pessoas fugirem, com alguns chamando a polícia.

    — Sua luta é comigo! — Yuki, agora com longos cabelos cinzentos com as pontas pretas e um brilho dourado emanando de seus olhos, arrancou o próprio braço, que se regenerou quase que instantaneamente, surpreendendo o General e a Princesa.

    — Você é mesmo insistente.

    — Bruce, o ponto fraco da armadura dele é a coluna. Se você destruir o mecanismo nela, ele não vai poder se mexer mais.

    — Finalmente, algo para me ajudar.

    Yuki desaparece, aparecendo atrás de Straga e segurando o mecanismo da armadura. O General caiu no chão, incapaz de manter o próprio equilíbrio.

    Enquanto o jovem caiu logo depois, sendo segurado por Yuka, o inimigo não havia sido derrotado; ele desativou sua armadura e se levantou pronto para atacar o jovem, que estava sem energia.

    Mas ele foi interrompido por uma chamada em seu comunicador. — Imperador… Sim. Sim, mais senhor… Sim senhor. Humano, a partir de hoje você é o responsável pela Princesa Yuka, até que tenhamos a decisão do meu senhor, o Imperador Rey Mitsu-Lock. “Você teve sorte dessa vez, humano tolo.”

    Essas foram as últimas palavras de Straga antes de voltar para sua nave, deixando para trás sua armadura danificada e inutilizada pela luta. Finalmente, os jovens puderam respirar aliviados.

    — “Porque eu pedi alguém que me desse trabalho como presente de aniversário?”

    — Você está bem?

    — Não se preocupe, é que eu demorei para entender que ele não era como os pé-rapados que enfrento aqui. Me dá uns minutinhos e eu te levo… Ou melhor, Pendragon, me faz esse favor.

    — Você me usou muito hoje; essa será sua última ordem por hoje.

    — Certo… Agora, eu só quero descansar.

    Nota