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    Da última vez que estive aqui, eu acabei contando uma história “trágica” do nosso passado. Que tal contar uma outra, mais feliz? Mas essa felicidade nunca durou muito tempo.

    O presente se passava em 2251, mas voltamos para o ano de 2244, em Cordun América, no Orfanato Noah’s Grace, onde meu irmão havia crescido até os 10 anos, antes do incêndio que mudou tudo.

    Esta história se passa antes desse evento, quando Bruce, além de Aya, tinha ao seu lado uma garota de cabelo curto preto com uma mecha que cobre seu olho direito, que é dourado, enquanto o olho visível é verde. Ela se chamava Rekka. Outro amigo próximo era um garoto vizinho do orfanato com o apelido de Gate.

    Durante uma de suas brincadeiras, Bruce, que na época tinha um longo cabelo cinza, acabou despertando seus poderes. O primeiro deles foi invocar duas asas: uma angelical e uma demoníaca. A primeira coisa que Gate pensou foi em pedir para seu amigo voar.

    As crianças, felizes e sem entender muito bem, apenas brincavam. Bruce e Gate tentavam voar, enquanto Aya e Rekka observavam a cena, esperando que algo desastroso acontecesse.

    Foi assim por dias e dias; Bruce descobria ter diversos poderes que usavam para fazer novas brincadeiras, proporcionando uma diversão sem fim, que estava prestes a acabar.

    Durante uma dessas brincadeiras, um homem de terno preto apareceu no parque onde estavam. Ele chamou Rekka, que foi imediatamente protegida por seus amigos. Do mesmo carro do qual o homem de terno havia saído, surgiu outro homem, com cabelos negros e várias mechas grisalhas, olhos verdes e usando uma túnica azul escura, que despertou memórias na garota.

    Rekka, com os olhos cheios de lágrimas, seguiu em direção ao homem, perguntando se ele era seu pai. Ele respondeu abaixando-se e retirando do bolso uma foto dele com a mãe da garota ainda grávida, o que fez os dois se abraçarem.

    Para Rekka, aquele foi o momento mais feliz de sua vida, pois seu maior desejo havia sido realizado ao conhecer seu verdadeiro pai. Mas para Bruce, aquela cena significava que ele seria separado de seu primeiro amor.

    Ele fez tudo o que podia para não demonstrar seu medo, que se revelou real quando o homem, chamado Seiji, revelou querer levar sua filha para viver com ele. Pediu às crianças que as levassem até o orfanato, onde começou a dar início ao processo para “adotar” sua filha perdida.

    No dia em que Rekka deixaria o orfanato, meu irmão decidiu se declarar. A garota revelou também gostar dele, mas estava prestes a realizar seu sonho, mesmo que isso o magoasse.

    Então, Bruce teve a ideia de fazer uma promessa: se encontrariam quando mais velhos e se casariam. Para selar esse pacto, meu irmão cortou uma mecha do seu cabelo e a transformou em um par de aneis, dando um para Rekka e mantendo o outro consigo.

    Ato que a garota retribuiu com um beijo, o que deixou Bruce confuso, e ela fez com que ele prometesse devolver o anel na próxima vez que se encontrassem.

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