A dupla deixa o quarto, indo até a sala de estar, onde Aya está tomando uma xícara de café com Axel. Com Yuki sendo impulsivo, enquanto seus olhos brilham em vermelho ao avançar em direção ao inimigo. 

    Mas sua irmã acaba ficando na sua frente — Se acalma! Ele não fez nada comigo. — o jovem se afasta de sua irmã, respirando fundo, indo de frente ao inimigo.

    — Então, você veio me enfrentar? Ou veio fazer terror psicológico com a minha irmã?

    — Nenhum dos dois, eu vim avisar que nosso duelo terá que ser adiado.

    — O Xael quebrou as regras do Desafio Planetário no momento em que entrou na atmosfera da Terra. — afirmou Yuka, ficando com um sorriso no rosto.

    — Eu não me importo. Aonde você quer lutar? Quero aproveitar que meu sangue está quente. — Yuki está cada vez mais ofegante, ao mesmo tempo que seus olhos pouco a pouco se tornam dourados. Mas essa sua “onda” é interrompida por Aya, que lhe dá um tapa na cara.

    — Para com isso idiota!

    — Sim senhora… 

    Axel começa a rir com a cena — Quê saber humano, quando eu estava descendo para a superfície vi um lugar. Ele tinha formato círculo, tinha o chão verde com uma linhas brancas no centro desse lugar.

    — O Estádio de futebol?

    — Estarei te esperando nesse tal, Estádio.

    Axel começa a sair da casa, com todos indo atrás dele, o que faz Aya tomar um susto ao vê-lo invocar suas asas demoníacas. Voando para o centro da ilha.

    — Está bem… Diretora! Consegue um aval pra eu sair daqui!? — gritou o jovem em direção a casa, recebendo na hora uma ligação.

    — Você tem uma hora até os Gears serem acionados.

    — Certo… — Yuki desliga a ligação, dando a mão para Yuka, estendendo sua para sua irmã. — Vai assistir a luta?

    — Hum… Está bem, pode ser divertido. Já não fui pra escola hoje.

    A garota ao pegar a mão de seu irmão. Com ele fechando seus olhos, concentrando sua energia em volta dos três visualizando, com eles surgindo no ar, bem em cima do Estádio, começando a cair, pelo ao menos até o jovem criar asas de energia. 

    Pegando sua irmã nos braços, enquanto Yuka invoca as suas próprias asas. Pousando no campo, onde Axel os espera. 

    — Vocês são impacientes. Eu dei a oportunidade de você se recuperar, treinar ou até mesmo deixar nossa cientista maluca te modificar. — brincou o general ao levantar a manga de seu braço direito, revelando que seu antebraço é na verdade uma prótese robótica.

    — Uau, você perdeu um. Vai perder o outro hoje! — ameaça o jovem, recebendo um tapa de sua irmã. — Tá bom… Ele só vai sair muito queimado.

    Axel segura um riso, ao ouvir o que Yuki disse. — Eu esqueci de falar, mas o título dele é O Mestre das Chamas Douradas. Então ele não vai se queimar. — cochichou a garota de cabelos violetas no ouvido do seu campeão.

    — Ok, minha estratégia foi pro saco. Então vou ter que improvisar. 

    Yuki começa a dar pequenos saltos, com ele pulando na direção do inimigo, lhe dando um chute, que é interceptado. 

    O jovem tendo sua perna pega, ele então usa a outra para chutar a cabeça de Axel. Começando a girar, segurando a cabeça com os pés jogando o corpo do inimigo no chão. Pisando no chão, criando mãos de pedra que o prende no chão.

    — Faz um tempo que não uso esse truque. — o jovem de cabelos cinzentos levanta seu braço direito, concentrando sua energia nele para criar uma lâmina. — Zan… Tetsu…

    — Que tédio… — Axel quebra sua prisão, se levantando. Com Yuki tendo seu golpe parado. — Sabe amigo… — o General chuta a barriga de seu oponente. — ISSO NÃO É UMA BRINCADEIRA. — agora um soco com as duas mãos em sua coluna, que o faz cair no chão. — ISSO É UMA LUTA SÉRIA. — gritou o homem de cabelos vermelhos ao tentar chutar a cabeça de Yuki. 

    Mas o garoto sorri, se teleportando para no ar, bem atrás de seu inimigo, o chutando com tanta força que ele é projetado para a frente, se teleportando mais uma vez, dando outro chute, com ele repetindo o ataque mais de 10 vezes, o lançando no ar, se teleportando para o chão.

    — Zan… TetsuKen — Yuki dispara uma lâmina de energia para cima, cortando tanto o corpo quanto a alma do General, decepando seu o braço direito. 

    Que cai no chão ao mesmo tempo que o jovem fica de joelhos, pondo as mãos nas pernas.

    Que estava doendo graças a sequência de golpes anterior. Se levantando, indo até o inimigo. — Você desiste?

    Um bip começa a vir do general, com o jovem abrindo o seu sobretudo. Deixando à mostra uma espécie de núcleo de energia, que estava para explodir. 

    — Nenhum general irá se render. Nós nascemos soldados… E MORREMOS SOLDA…!

    — ♦♦♦ —

    Já está de noite, e o general finalmente acorda. Notando estar no sofá da casa de Yuki, confuso, sem energia e sem sua prótese.

    — Olha quem acordou!

    — O que aconteceu comigo?

    — Bem vindo à liberdade cara. — o jovem faz seu oponente anterior olhar diretamente em seus olhos, agora azuis.

    — Liberdade… Os olhos de Axel deixam de ser verdes, se tornando vermelho, ao mesmo tempo que memórias suas que estavam sendo escondidas vem à tona. 

    Ele junto de uma garota igual a Yuka só que com os cabelos rosados, cuidando de um jardim, trocando beijos, então os dois no que parece ser um campo de guerra e uma memória dessa garota fazendo o implante de seu ante braço robótico. 

    — Yuu… — a expressão de Axel se torna de pura fúria enquanto lágrimas escorrem de seus olhos — AQUELE MALDITO ME FEZ ESQUECER ELA! — grita o homem, rangendo seus dentes. Sendo então abraçado por Yuka que compartilha a mesma fúria do general.

    — Bem vindo de volta, Gazele.

    — Eu já te disse que não gostava desse apelido.

    — Que bom ver ela feliz.

    — Você a conhece há 3 dias. É cedo pra se apaixonar. — brincou a irmã do garoto, com ela saindo em direção ao seu quarto, com seu irmão fazendo o mesmo logo depois.

    Onde ele se senta sobre sua cama na posição do lótus, se curando, o que faz seu cabelo crescer mais um pouco. Aproveitando a posição que está para meditar um pouco, limpando sua mente dos pensamentos impuros que a habitam.

    Principalmente a conversa que teve com o Imperador na madrugada em que conheceu sua protegida.

    Nota