Capítulo 8: Legado Secreto
Yuki ficou preso a uma marca na Base Militar de Cordun Key América, sendo vigiado por soldados armados, com Alex ao seu lado, curada de suas feridas, enquanto Yuka discutia com a Diretora Emily Asheville do lado de fora da sala.
— Xael não foi tão fraco como eu e o Axel. Então tome cuidado.
— Esse Xael é o General que me atacou antes mesmo do Desafio começar?
— Sim… A senhorita Kai me curou. Pelo menos um voto de confiança eu tenho que dar a ela — disse a General, fazendo o jovem dar um breve sorriso. — Aqueles tentáculos, aquele poder, não são seus.
— Como assim?
— O jeito que seu corpo reagiu ao ser morto pelo meu ataque, a forma que tomou. Aquele poder veio de outra pessoa. Não sei se você o roubou ou pegou emprestado. Mas eu não o usaria mais. Pelo menos, se quiser continuar vivo.
— Obrigado pela dica.
Alex deixou o local, sendo teleportada de volta para sua nave. Deixando o jovem sozinho por um tempo, Yuki decidiu se levantar e quebrou suas algemas.
Ao se levantar da cama, ele acabou sendo parado pelos soldados, que recuaram no momento em que receberam uma chamada em seus comunicadores.
Saindo da base, o jovem encontrou sua supervisora, junto de Yuka, que segurava em sua mão a maleta de contenção da Nightveil. Ela a abriu, e Yuki retirou a espada de dentro de seu corpo, colocando-a na maleta.
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— Como você está?
— Vivo, mas a Alex me falou uma coisa que me preocupou. “Aquele poder vem de outra pessoa…”
— Diretora, preciso de uma permissão. Preciso conversar com o meu Mestre. Foi ele quem tirou essa escuridão de mim e a colocou na espada.
— Eu não posso te deixar sair desta sessão. Mas posso trazê-lo aqui.
— Se for assim, é melhor não. Não quero arrastá-lo até aqui. O velho mal consegue ficar em pé sozinho.
— Interessante — falou um homem de aparência idosa usando um kimono cinza, acompanhado por uma garota de pele pálida, olhos totalmente brancos e cabelos brancos, usando um uniforme militar. — Você parece ter uma imagem ruim de mim, moleque!
Ao olhar para o homem, Yuka parecia reconhecê-lo, mas ele fez um sinal para que ela não falasse nada.
— Mestre Máxima…?
— Tive o pressentimento de que você iria precisar de mim. E, pelo que parece, eu estava certo.
— Está bem… Vamos para um lugar mais privado. Esse assunto é relevante apenas para nós.
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A Diretora Emily Asheville guiou o grupo até seu escritório na base, onde o senhor se sentou em um sofá enquanto sua companheira ficou em pé atrás dele. Yuki e Yuka sentaram-se em um sofá à frente.
— Ok… Mestre Máxima, eu… Usei a Nightveil. Mas o poder dentro dela está diferente. E alguém disse que esse poder não parecia ser originalmente meu.
— E não é. Bruce, eu te conheço desde que você era uma criança, e desde o momento em que te conheci, fui capaz de notar que você era essencialmente 100% escuridão, possuindo uma porcentagem a mais que seria a luz de sua alma.
Por isso propus ao seu pai que eu retirasse essa porcentagem a mais, a colocando na espada. Descobri que essa porcentagem, na verdade, é a escuridão da alma de outra pessoa.
— O senhor por acaso sabe de quem foi que eu tirei essa escuridão?
— Não, mas pela aparência que você toma quando seu corpo é dominado, tenho quase certeza de que foi de uma mulher.
— Ok…
— Yuki, você está bem?
— … Sim… Minha cabeça está doendo.
— Certo… Bruce, tenho um presente para você. Para te ajudar em sua batalha.
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A companheira do idoso foi em direção ao jovem, ficando parada na frente dele, com seu corpo começando a se desfazer em um líquido branco, que envolveu o jovem e se comprimiu na forma de um traje de combate branco semelhante a uma malha de aço, mas com textura escamosa, possuindo uma máscara semelhante a uma máscara de gás cobrindo seu rosto.
Yuki então ativou as manoplas e botas Atlas por cima do traje, com o traje as assimilando e fazendo-as se tornar parte da armadura.
— Esta é Bahamuth. Eu a fiz para você no dia em que nós nos conhecemos, pois é parte do seu destino se tornar o guerreiro que salvará este mundo.
— Destino…?
— Bem… Isso é tudo o que eu posso falar. — O idoso se levantou, indo em direção à porta do escritório. — A partir de agora, você deve amadurecer e se tornar um homem — disse o Mestre ao sair da sala, dando um sorriso para a princesa, que devolveu o sorriso com outro.
— Yuki, a partir de hoje, não poderei fazer novos trajes e armas para você, pois no dia em que tivermos que lutar, eu não devo ter informações sobre elas — afirmou Kai, com pesar na voz.
— Está bem. Mas mesmo assim, eu quero que você continue comigo. Eu já te considero uma amiga importante.
— Obrigado… Yuki.
— Yuki, você quer voltar para a Sessão Asiática? — Emily Asheville acabou de entregar em uma bandeja o maior desejo de Yuki.
— Eu… Não. Se eu voltar para lá, estarei retornando ao local onde sou considerado um monstro, um assassino. Enquanto aqui, eu tenho minha família e meus amigos.
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— Você amadureceu exageradamente rápido — afirmou a Diretora, dando um sorriso de orgulho.
— Não. Só entendi o que devo fazer. O que preciso agora é conseguir poder para proteger a todos.
— Para isso, você terá que descobrir a verdade sobre a sua espada. Se livrar desse desequilíbrio em sua alma. E então treinar seu corpo para alcançar seu potencial máximo.
— Para isso, conto com você? — disse o jovem sorrindo para sua amiga, deixando a Diretora Emily Asheville feliz.
Ao mesmo tempo, ela ficou preocupada ao olhar a ficha de uma garota de cabelos negros, semelhante à forma que Yuki toma, em sua mesa.
— ♦♦♦ —
Enquanto isso, na nave em órbita, o inimigo que atacou Yuki observava o planeta e encontrava-se com Alex, que acabara de chegar ao local.
Sendo ignorado por ela, que demonstrou sua repulsa por seu próprio irmão, ele, logo depois dela se afastar, pegou um tipo de injetor, colocando em seu corpo uma espécie de líquido dourado que fez seus olhos brilharem em azul. Ele caiu de joelhos enquanto olhava para o planeta.
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