Capítulo 26: Gêmeas Mitsu-Lock
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Yuki está com Rekka, Lily e Kay na Dimensão de Bolso, calibrando a armadura que o Ancião Máxima lhe ofereceu de presente, além da Proto-Espada. Uma arma perfeita para o seu estilo de luta. Ao mesmo tempo, a Cientista usa a antiga armadura que o jovem usava como base para criar uma nova para a cantora. Afinal, caso um inimigo opte por uma luta em dupla, ela terá que ser sua parceira.
— Hum… Me diz, qual a diferença entre a Starts masculina e feminina?
— De verdade, é só estética. Na verdade, usar um Starts é uma via de mão dupla. Em troca de perder força física, você ganha resistência a mais.
— Espera… Eu venho passando sufoco para vencer os caras, e você me diz que estou tendo meu poder diminuído ainda mais. Em troca de algo inútil para mim.
— Tem também o fato de que você é obrigado a usar um para que a luta seja válida. Mas nada diz que você precisa do traje todo… Acho que tive uma ideia.
— Boa sorte, eu não tenho como ajudar muito.Minutos depois, alguém bate na porta, e Aya se vê sendo a única que pode ver quem está. Ao abri-la, ela vê duas garotas gêmeas de longos cabelos vermelhos e olhos azuis.
— Kay, são para você! Podem entrar. — A garota guia as gêmeas até a sala, onde elas se sentam no sofá. Uma se senta com uma perna por cima da outra, enquanto a outra está toda encolhida, como se estivesse com medo. — Quais são os seus nomes?
— Eu sou Say Mitsu-Lock, Falange Indestrutível! — Exclamou a gêmea, sentada com as pernas cruzadas.
— Eu… Me chamo… May. — Diz a garota gaguejando, sem olhar Aya nos olhos.
— (Uau… Ela é tão fofa!!! Quer dizer…) Está tudo bem?
— Sim, sim, sim! Eu estou, só um pouco envergonhada.
— Por quê?
— É que nós estamos apenas de Starts. E pelo que eu procurei saber, eles se parecem com…
— Com o quê?
— Roupas íntimas.
— Acho que você confundiu. São roupas de banho. Mas não tem problema, nós já estamos acostumadas com isso.
As garotas ficam um tempo sozinhas, até que Yuki sai da Dimensão de Bolso usando apenas uma cueca box. O que faz Say olhar para ele com um sorriso maroto.
— Me ignorem, só vim pegar outra muda de roupa.
— Quem é esse?
— O cara que vocês vieram tentar matar. — Afirmou Kay, saindo da Dimensão. — Bom dia, meninas. O que vocês querem?
— Nós viemos fazer um acordo. O papai já sabe que vocês roubaram o corpo da irmã Yuu e da tia Yuka. Ele disse: “Se você se entregar, ele vai te perdoar. Contanto que volte para casa conosco, para Ônix.”
— Já acabou? Certo, agora volta para aquela merda de nave e fala para ele que eu não preciso do perdão dele. E que é para deixar eu e minha família em paz!
— Sua família?
— O meu irmão, o garanhão de tanga, é o marido dela.
— Ele vai derrotar todos vocês e deixar esse livre de vocês.
— PARA!!! Por que…? Você quer tanto nos transformar em vilões? — Gritou May, deixando todos em choque.
— O papai foi a pessoa que matou a Yuu. Ele tentou me matar. Além de uma coisa simples: você já tirou a máscara de um Soldado Genoma? Bem, todos eles têm o meu rosto. Para o seu papai, eu sou só uma arma que saiu do controle dele.
— Você está errado, minha filha. — Diz a Rainha Yuka, entrando na casa pela porta dos fundos, enquanto Yuki desce as escadas junto de Art.
— O seu pai não é um monstro. Como vocês três, ele é apenas uma marionete.
— Duas mulheres de poder ao mesmo tempo.
— Você já notou que eu e você temos olhos azuis? Seguindo essa lógica, o Rey também deveria ter olhos dessa cor, como ele sempre teve.
— Até ser obrigado a se tornar o imperador depois da minha morte.
— Isso não tem nada a ver! Deve ser algum efeito…
— Kay, pare de ser cabeça-dura e nos ouça.
— Yuki, você está do lado delas?
— Eu nunca pretendi matar o seu pai. Kay, eu sei que você e a Yuu sofreram muito, mas eu posso confirmar: o pai de vocês não tem o controle do próprio corpo há muito tempo.
— Está bem… Eu vou dar um voto de confiança. Mas só por causa do Yuki. Mas, de qualquer forma, eu não aceito o acordo. Porque eu tenho certeza de que meu marido é forte o suficiente para derrotar todos os 10 Generais.
— Você esqueceu que é um de nós? E pelo que parece, a irmã Yuu também. Você conseguiu trazer a tia Yuka de volta… — Os olhos de Say começam a brilhar em vermelho — Com certeza você iria trazer sua irmã de volta. — Todos estranham a mudança da garota, com sua irmã tentando tocá-la, mas recebendo um golpe que com certeza a lançaria em direção à parede, destruindo-a. Mas Yuki a salva, parando o tempo momentaneamente.
— Está aí o prego no caixão.
Os olhos da garota voltam ao normal, e ela fica confusa, correndo para o lado de fora da casa. — Eu… Preciso ficar sozinha um pouco. — Voando para longe sem que ninguém veja para onde ela foi. Isso faz sua cópia começar a chorar.
— Você está bem? — A garota abraça seu cunhado, que oferece seu ombro amigo.
— O que será que está controlando elas?
— O Conselho dos Anciãos. Para eles, tudo o que está acontecendo aqui é um grande desperdício de tempo, dinheiro e recursos. Se é alguém que você precisa odiar, esses são eles.
— O Conselho…
— Espera aí, onde é que foi parar a Say? — Perguntou Aya ao acordar.
Está anoitecendo, e a gêmea gentil ainda está na casa, com a garotinha de cabelos cinzentos fazendo companhia para ela. Enquanto Yuki faz seus treinos físicos diários.
— Segura! — Gritou o jovem, fingindo lançar algo para assustar as garotas, dando um susto em sua irmã. Enquanto a princesa nem mesmo reage. — Uau, isso que é saber se defender. Say, você quer dormir aqui em casa?
— Como assim?
— Você e a Aya parecem ter se tornado amigas. Sem contar, que eu queria conversar um pouco com você.

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